Fingindo calor de um abraço
A lua bonita todinha de prata
Suavemente banhando a cascata
Que cai de mansinho lá no pé da serra
Do meu lindo torrão abençoado
Um lençol de um clarão azulado
Que se estende por toda a terra.
Solitaria bem lá no alto do céu
Pintura sublime de um abil pincél
Que faz esse poeta humilde sonhar
A noite caminha rumo a madrugada
E a distancia cruel da mulher amada
O peito soluça e canto pra não chorar.
Uma paisagem singela, porem bonita
Imensa saudade insana e infinita
Da flor que mora lá no cantinho do mapa
E a minha viola tão fria em meus braços
Fingindi ser o calor de um meigo abraço
Enquanto uma lagrima morna dos olhos escapa.
Se ao menos eu conseguisse dormir
E sonhando ao teu encontro ir
Seria um alivio a esta alma aflita
A minha saudade é terrivel é enorme
Mas graças a DEUS em paz ela dorme
E dormindo eu a imagino ainda mais bonita,
E daqui a pouco vai ser um novo dia
E outra vez uma nova e sigela poesia
Pra prestigiar aquela flor ,a linda mulher
Eu oro pela sua vida enquanto componho
Apesar de calada que ela entende eu suponho
E que DEUS a abençoe onde ela estiver.