Fingindo calor de um abraço

A lua bonita todinha de prata

Suavemente banhando a cascata

Que cai de mansinho lá no pé da serra

Do meu lindo torrão abençoado

Um lençol de um clarão azulado

Que se estende por toda a terra.

Solitaria bem lá no alto do céu

Pintura sublime de um abil pincél

Que faz esse poeta humilde sonhar

A noite caminha rumo a madrugada

E a distancia cruel da mulher amada

O peito soluça e canto pra não chorar.

Uma paisagem singela, porem bonita

Imensa saudade insana e infinita

Da flor que mora lá no cantinho do mapa

E a minha viola tão fria em meus braços

Fingindi ser o calor de um meigo abraço

Enquanto uma lagrima morna dos olhos escapa.

Se ao menos eu conseguisse dormir

E sonhando ao teu encontro ir

Seria um alivio a esta alma aflita

A minha saudade é terrivel é enorme

Mas graças a DEUS em paz ela dorme

E dormindo eu a imagino ainda mais bonita,

E daqui a pouco vai ser um novo dia

E outra vez uma nova e sigela poesia

Pra prestigiar aquela flor ,a linda mulher

Eu oro pela sua vida enquanto componho

Apesar de calada que ela entende eu suponho

E que DEUS a abençoe onde ela estiver.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 26/05/2008
Código do texto: T1005461
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.