OPUS 52 - Sem Nome
É como o vento que sopra em um dia feliz
Mudando o tempo, tirando o seu calor.
Os ares são levados pela brisa
Mas as marcas nem as tempestades conseguem apagar
Quando sonhamos algo, ali está o novo.
Quase podemos pegar e sentir,
O instante foi de boa fortuna,
Pois pelo sonho começo a agir.
Pode o vento varrer todas as coisas?
Limpar as trevas do ar que aqui respiro?
No sonho uma brisa bate em minha face
Na realidade eu voei pelo vento
Conhecendo o tempo, posso até profetizar.
É obvio prever o futuro com tanta claridade
Basta observar o que a maldade humana faz.