O Segredo do Castelo Capítulos 6 ao 10
Capítulo VI - O Início da Procura
Amanheceu chovendo no Vilarejo Negro, levantei da cama, me troquei, lavei o rosto, abri a porta e desci para tomar café, pois o cheiro já estava no ar e era por sinal muito bom, cheguei no salão de refeições e lá estava um verdadeiro café medieval com café forte e muito leite fresco e também queijo e com um pão muito saboroso, tomei calmamente o café e ficava olhando a chuva caindo lá fora, estava bastante forte e com um vento muito barulhento e com um som de uivos, continuei a tomar café e o vento já parara, levantei da mesa, pois já havia acabado de tomar o café e fui em direção das vidraças do salão que também dava para a praça principal do vilarejo e fiquei observando a chuva que ainda caia mas já bem mais fraca.
Subi as escadas e voltei para o meu quarto, deitei na cama e fiquei observando a chuva que apertara novamente, mas por volta das onze horas da manhã a chuva parou e mais do que rapidamente Raymond se levantou e se vestiu apropriadamente para uma expedição de caça ao tesouro, pegou uma sacola de couro e guardou dentro dela algumas velas, fósforos para acendê-las e é claro o caderno de anotações do mordomo do Sr. MacGregor, o então meu falecido bisavô Hawking Amory.
Saiu do quarto, desceu as escadas e foi em direção ao balcão da hospedaria e falou ao hospedeiro:
- Vou sair para conhecer os arredores do Vilarejo e só volto mais tarde.
- Está bem Sr. Raymond. - respondeu o hospedeiro.
Raymond saiu da hospedaria pela porta principal que dava de frente para a praça e depois de sair foi em direção do correio da cidade, abriu a porta e foi em direção do balcão, pegou a sacola de couro e a colocou sobre o balcão, a abriu e retirou uma folha de papel e começou a escrever a seguinte carta :
“Querido neto Parker Grimm Amory, estou no Vilarejo Negro, na Escócia e estou na hospedaria do vilarejo, estou mandando esta carta para lhe dizer que meu irmão achou pistas do tesouro do seu tataravó Hawking Amory o mordomo do Sr. MacGregor, o que tinha uma fortuna em ouro que só ele e o mordomo conheciam e me chamou para ajudá-lo mas infelizmente quando eu cheguei ele havia morrido picado por um escorpião e como eu já estou um pouco velho eu estou pedindo a você que venha para cá para me ajudar na procura do tesouro, já vou estar procurando quando receber esta carta, por isso venha logo.”, virou a carta e escreveu o destinatário, que era :
“Para Parker Grimm Amory, Itália, Bolonha, Rua das Flores 13” e entregou ao balconista do local e disse:
- Mande esta carta o mais rápido que você puder. O.K.
- Sim Sr. ! - respondeu o balconista.
Então Raymond pegou a sacola e a colocou de novo no ombro e saiu do correio e foi em direção ao cemitério e quando chegou o portão estava fechado e ele começou a chamar o porteiro do cemitério para abrir o portão, depois de muita insistência o porteiro apareceu e abriu o portão, e ele exclamou:
- O Sr. novamente aqui !
- É estou de volta para homenageá-lo novamente com algumas palavras de conforto. - respondeu Raymond.
Raymond após responder ao porteiro entrou no cemitério e logo foi em direção do túmulo do mordomo, mas percebeu que o porteiro ainda o olhava e começou a fazer algumas rezas para ver se ele o deixava em paz, e depois de alguns instantes o porteiro voltou para a guarita e Raymond então mais do que depressa empurrou a lápide para trás e esperou que a cobertura do túmulo se levantasse e a escada apareceu.
Raymond não agüentava de alegria, abriu a sacola e pegou os fósforos que haviam nela para poder acender o archote que estava caído no degrau da escada, pegou-o e o acendeu, começou então a descer a escada e quando chegou ao final da escada, ele fechou o túmulo com a alavanca que Stephen mexera e levara a picada do escorpião, só que desta vez Raymond enfiou a mão com uma grossa luva de couro, que impedia qualquer picada de inseto, girou-a e o túmulo se fechou.
Raymond começou a andar pelo túnel que tinha um cheiro podre no ar, e que o cheiro era tão forte que ele amarrou um lenço no nariz para ver se “filtrava” um pouco o mal cheiro do ar. Ele andou durante alguns minutos e então chegou ao portão que Stephen havia encontrado, aproximou o archote e viu que o ferrolho estava marcado com arranhados provocados pela pedra que Stephen havia batido e que não conseguira abri-lo.
Raymond pegou o archote e o aproximou mais ainda do portão só que dessa vez ele o aproximou mais das bordas do portão para ver porque ele não abria, e encontrou o porquê, a terra havia estufado e prendia toda a volta do portão e com isso não dava para abri-lo, então Raymond começou a procurar um pedaço de madeira rígida o suficiente para ele poder “raspar” a terra que prendia o portão, achou um pedaço de madeira e voltou ao portão, fincou o archote no chão bem próximo dele e do portão e começou a cavocar em volta dele e quando ele acabou de cavocar Raymond começou a empurrá-lo e para sua surpresa ele foi ao chão, a umidade havia comido as dobradiças e as pontas dos ferrolhos e com isso bastava empurrá-lo para abri-lo.
Após vencido o obstáculo do portão Raymond prosseguiu, neste trecho o ar era mais úmido e em alguns pedaços pingava água do teto e o cheiro do ar era cada vez mais “estragado”.
Raymond continuou caminhando mais alguns minutos quando na sua frente apareceu outro portão só que desta vez ele estava fixado em pedras e era de madeira, o portão estava todo cheio de limbo e para continuar a passar pelo túnel Raymond teria que abri-lo, mas ele pensou “Com o que vou abrir este portão, ele deve ter um palmo de espessura, somente com uma talhadeira e um martelo de ferreiro é que vou conseguir abri-lo.
Raymond decidiu então voltar para o vilarejo e ir pedir na ferraria do vilarejo estas ferramentas emprestadas, ele saiu do túnel e foi até a ferraria e perguntou ao ferreiro:
- Você teria por acaso um martelo e uma talhadeira para me emprestar ?
- Teria sim. Mas porquê? - perguntou o ferreiro.
- É que sou colecionador de pedras e achei muito bonitas algumas pedras desta cidade e resolvi levar um pedaço delas para a minha coleção. - respondeu Raymond.
- Está bem. - concordou.
- Mas traga-me de volta pois estas ferramentas custaram muito para mim ouviu Sr. !! - falou o ferreiro.
- Assim que eu terminar eu trarei pessoalmente de volta para o senhor - respondeu Raymond.
Raymond saiu da ferraria e voltou ao cemitério que por sorte o porteiro esquecera o portão aberto depois que saí e com isso foi mais fácil entrar novamente no túnel.
Chegando ao grande portão de madeira Raymond tirou da sacola que levava o martelo e a talhadeira e começou a bater na porta e que para sua surpresa não demorou muito para transpassá-la pois a madeira estava totalmente podre, e quando o buraco já estava de um tamanho regular ele pegou o archote e iluminou a parte atrás do portão e encontrou archotes nas paredes e então falou:
- Devo estar chegando nas masmorras do castelo.
Retirou o archote e alargou o buraco para poder passar melhor o corpo, ou seja ele perfurou todo o meio do portão deixando apenas uma borda do portão em volta do túnel, pegou o archote e passou pela porta, acendeu o primeiro archote que encontrou e logo mais adiante havia outro e outro e outro e quando de repente apareceu uma escada de pedra toda esverdeada e coberta com limbo e ele exclamou:
- Cheguei no castelo Stephen! Nós conseguimos chegar no castelo!!!!
Raymond após exclamar de alegria começou a subir as escadas e quando chegou no final havia um pequeno mecanismo de abertura, Raymond o puxou e a grande porta de madeira de abriu e que dava para o interior de um grande quarto, passou pela porta secreta e colocou sua sacola na abertura para a porta não fechar até que Raymond achasse o mecanismo para abri-la de dentro do quarto, então ele pegou o archote e acendeu os que haviam nas paredes do quarto e viu que havia uma cama bem arrumada e bastante empoeirada, havia também uma cômoda de madeira com algumas gavetas e um quadro do Sr. MacGregor e também tinha uma grande porta de madeira, esta estava visivelmente em boas condições e demoraria para ser aberta.
Raymond então sentou-se numa cadeira que havia ali e descansou um pouco, pegou um candelabro que estava em cima da cômoda e o colocou na abertura da porta secreta e retirou a sacola e tirou de dentro dela a talhadeira e o martelo e foi em direção a porta para tentar abri-la e para sua surpresa ela estava trancada, o que dificultaria mais ainda a sua abertura, Raymond começou então a cavocar em volta da fechadura para poder tirá-la só que a madeira estava bem dura e Raymond começou a cansar rapidamente, mas mesmo assim ele continuou.
Depois de duas horas cavocando a porta Raymond conseguiu remover a fechadura e abrir a porta e recebeu na sua cara uma lufada de vento gelado o que o assustou e o fez cair ao chão exclamando:
- Meu Deus o que é isso!!!!
Raymond recobrando-se do susto pegou o archote da parede e saiu no corredor e olhou na porta para ver o nome da pessoa que ficava naquele quarto e para seu espanto era o quarto de William MacGregor, outro filho do Sr. MacGregor que havia morrido nas cruzadas, após ler o nome na porta Raymond voltou para dentro do quarto e pegou sua sacola que trouxera consigo e saiu do quarto, foi acendendo os achortes que encontrava pelo caminho, achou uma escadaria no final do corredor e a desceu até chegar no salão principal do castelo, foi aí que ele viu que já estava começando a anoitecer e resolver voltar para o vilarejo, Raymond subiu as escadas, entrou no quarto e desceu as escadas até o túnel e voltou ao cemitério, fechou o túmulo e quando ele virou-se para ir embora deu de cara com o porteiro que perguntou:
- Onde o Sr. estava? Eu o procurei por todo o cemitério!
- Eu fiquei dando umas voltas por aqui! - respondeu.
- Está na hora do Sr. ir! Eu vou fechar o cemitério agora Sr. ! - falou o porteiro.
- Está bem! - falou Raymond.
E Raymond saiu do cemitério e retornou a hospedaria, abriu a porta e o hospedeiro perguntou:
- Gostou do lugar Sr. Raymond?
- Sim, é um belo lugar! - respondeu.
- O jantar será servido daqui a pouco Sr. Raymond - disse o hospedeiro.
- Obrigado. Só vou me trocar e me lavar que já desço para comer. Esta bem! - respondeu Raymond.
Raymond então subiu as escadas e foi para o quarto, tirou as roupas sujas de terra e colocou outras limpas, lavou o rosto e deitou-se um pouco na cama e logo começou a sentir o delicioso cheiro de comida, levantou-se da cama e se dirigiu para o salão das refeições e se empanturrou com a comida que estava deliciosamente divina, depois de acabar de jantar ele voltou ao quarto e falou já deitado na cama :
- Amanhã começa o grande dia.!
Adormeceu.
Capítulo VII - As Mensagens Misteriosas
Raymond acordou com os belos raios de sol tocando sua face, se levantou, lavou o rosto, e colocou novamente a roupa de caça ao tesouro, mas primeiro é claro, parou para tomar o delicioso café da hospedaria e o cheiro de hoje estava melhor ainda do que os dos outros dias, tomou-o sossegadamente e depois levantou-se da mesa e foi em direção a porta principal da hospedaria e saiu.
Parou numa floricultura para comprar algumas flores para poder despistar melhor o porteiro do cemitério, chegando ao portão do cemitério, por sua surpresa o porteiro já havia aberto o cemitério e o comprimentou:
- Bom dia Sr.
- Bom dia. - respondeu Raymond.
- O Sr. gostava mesmo dele não é mesmo? - perguntou o porteiro.
- Porque a pergunta? - respondeu Raymond.
- Bem, porque o Sr. veio com flores hoje, é sinal de que o Sr. gostava muito dele. - respondeu o porteiro.
- Ah !!! As flores ! Mas é claro, ele era o meu irmão mais querido. - respondeu aliviado Raymond.
- Então até mais tarde. - falou o porteiro.
- Tchau. -falou Raymond.
Chegando perto do túmulo do mordomo, Raymond olhou em volta para ver se ninguém o observava, não encontrando ninguém foi logo empurrando a lápide e o túmulo se abriu, desceu as escadas e logo acendeu um fósforo para acender o archote que deixara na escada, fechou o túmulo e prosseguiu dentro do túnel, atravessou o portão de ferro caído e logo já estava no portão de madeira, atravessou-o e continuou a andar, chegou nas escadas e começou a ascender os archotes que lá haviam, chegou a passagem secreta e foi logo puxando a alavanca para abri-la, empurrou a porta, entrou e pegou uma cadeira para segurar a porta e depois se sentou na cama e pegou o diário de dentro da sacola e leu novamente a mensagem:
- “Quando entrasse no castelo por uma passagem secreta deve-se procurar por inscrições nas pedras dos diversos quartos, corredores, salão e as masmorras para achar o local do tesouro”.
- Inscrições nas pedras ?!? - falou Raymond.
Raymond mais do que depressa acendeu todos os archotes do quarto o que o tornou bem iluminado, e dava para enxergar muito bem as paredes, mas como as paredes estavam um pouco sujas ele preferiu pegar um archote e ficar com ele na mão como se fosse um lampião para poder procurar as inscrições.
Raymond começou a vasculhar as paredes e cada uma das pedras, foi olhando uma a uma quando na penúltima parede atrás de uma cômoda de madeira ele achou uma pedra marcada, e mais do que rapidamente ele aproximou o archote da pedra e verificou que a pedra havia sido tirada e recolocada, arrastou ainda mais o móvel e pegou a sua sacola de couro para poder pegar a talhadeira e o martelo que ele ainda não havia devolvido ao ferreiro, começou a martelar e alguns tempo depois a pedra estava solta e com muita ansiedade ele tirou a pedra e a deixou cair no chão, revelando um esconderijo na parede de pedra, aproximou o archote do buraco e encontrou um pedaço de papel com algumas palavras escritas e diziam o seguinte:
- “Vá para o nascer do sol, onde se dá para vê-lo perfeitamente e melhor ainda, de frente!.
- Merda!!! Outra frase enigmática !?! - exclamou Raymond.
- Mas espere ?!?!? - falou Raymond.
- O sol nasce no leste!! Então devo ir para a ala leste do castelo!!!!!! - pensou Raymond.
Depois de ter refletido sobre o nascer do sol Raymond colocou a mensagem dentro da sacola e tratou também de pegar o martelo e a talhadeira, pegou o archote e saiu do quarto e pelo caminho ele foi acendendo os archotes que encontrava, desceu as escadas, atravessou o salão que estava todo iluminado pelo raios de sol que vinham de fora, e foi em direção a ala leste, subiu as escadas, e chegou num corredor e tratou logo de acender os archotes que tinham lá, quando de repente ele sentiu uma brisa e disse:
- Nossa !!!! Que vento frio !!! - exclamou.
Pegou então o archote que estava em sua mão e o colocou na sua frente para ver da onde estava soprando o vento, e ele percebeu que era da terceira porta do corredor, ao chegar perto ele notou que a porta estava entreaberta e dava para ver a luz do dia, e bem devagar ele abriu a porta e se assustou.
- Meu deus !!! Cadê o chão desse aposento ?? - perguntou-se.
E nesse instante ele olhou para baixo e viu um esqueleto atravessado de estacas, ele estava no chão no meio de pedras que deviam pela sua forma ser de uma ameia e falou:
- Coitado, devia ser um caçado de tesouro como eu e acabou despencando lá para baixo.
Raymond então fechou a porta e foi em direção dos outros quartos e se perguntou:
- Qual dos quartos será agora, o primeiro é o do mordomo e o segundo é o escritório do Sr. MacGregor, e pelo que eu conheço meu irmão falava que MacGregor não gostava muito de sol e com isso o quarto que devia dar para ver bem o por-do-sol só poderia ser o do mordomo ! - raciocinou Raymond.
Depois disso foi diretamente para o quarto do mordomo que já estava aberto e entrou, acendeu os archotes que haviam ali e não necessitava de todos pois o luz do dia era bastante intensa naquele quarto, e começou imediatamente a vasculhar as paredes exaustivamente e quando estava na última parede, já bem perto do chão ele encontrou uma pedra com as características da anterior e começou imediatamente a cavocar em volta da pedra, tirou e colocou o archote em sua frente, havia outro pedaço de papel e continha as seguintes palavras:
- “Que pena ele já se foi, a visão é muito bonita daqui, fica bem de frente para ele.”
- Outro enigma !!!!! - exclamou.
- O que seria isso ?? - pensou.
Raymond começou então a analisar a frase euforicamente e depois de meia hora de pensamentos ele conseguiu descobrir o local, e disse:
- É o lugar onde o sol se pões, isto é, no oeste, então devo ir para a ala oeste do castelo !?!?!?! - exclamou.
E ele foi, mas o salão já não estava mais tanto iluminado e ele logo deduziu que daqui a pouco ele deveria ir embora pois já estava escurecendo, ao chegar na escadaria da ala oeste, Raymond subiu-as e chegou também em um corredor só que desta vez menor do que o da ala leste e somente com duas portas, a segunda porta estava aberta e a primeira não, e se perguntou:
- De novo tem duas portas !!!! Como vou saber a certa ?
Para descobrir Raymond entrou no segundo quarto e foi até a janela esperou o sol baixar um pouco, e quando ele se aproximou do horizonte não dava para ver nada, então mais do que depressa ele saiu do quarto e foi para o primeiro, mas a porta estava fechada e ele começou a empurrá-la com muita força e conseguiu abri-la, era um quarto idêntico ao outro e devia ser também dos empregados do castelo e para confirmar olhou pela janela e viu o belo por-do-sol e com o quarto confirmado, começou imediatamente a vasculhar as paredes, demorou um tempo e ele não encontrou a pedra marcada e exclamou:
- Não é possível !!!!! Onde está a maldita pedra !?!?!?!.
- Velho maldito você foi MacGregor, onde ela está ????!!! - berrou.
Raymond se acalmou e recomeçou a procurá-la e para a sua surpresa a encontrou na primeira parede só que desta vez ela estava perto do teto, pegou o martelo e cavocou até soltá-la e derrubá-la no chão e retirou outro pedaço de papel e nele havia escrito o seguinte:
- “A maior água é aquela lá e com isso é fácil de controlar quem a utilizava.”
- Ahhh !!! Pelo menos uma fácil, só pode ser o escritório do Sr. MacGregor que fica na ala leste. - falou Raymond.
Raymond dirigiu-se para a ala leste e já estava bem escuro no salão o que o obrigou a acender quase todos os archotes que lá haviam, subiu as escadas e foi diretamente para o segundo quarto que era o escritório do Sr. MacGregor e olhou pela janela e falou:
- “A maior água” Estava escrito, mas o que poderia ser. “Controlar era fácil” ?!?!?!?
- Mas é claro só pode ser o poço de água principal e que daqui de cima parece bem grande !!
Com o quarto confirmado, Raymond começou a vasculhar a parede e a achou na segunda, tirou-a e pegou o papel que havia lá dentro e o leu:
- “Vá ao lugar destinado a devoção.”
- Mas essa também é fácil !!! É a capela do castelo que fica na ala sul !!!!!
Raymond notou que já escurecera e preferiu sair do castelo e voltar ao Vilarejo.
Ao chegar no vilarejo, entrou na hospedaria e pediu ao hospedeiro que levasse ao quarto dele uma bacia com água limpa e que também pegasse suas roupas para lavá-las.
Chegando em seu quarto, Raymond tirou a roupa toda suja e deu para a camareira da hospedaria, se lavou e deitou-se.
Capítulo VIII - O Desastre
Raymond acordou bem disposto, pois sonhara a noite toda que havia encontrado o tesouro, levantou-se e colocou uma roupa mais simples e foi em direção do hospedeiro e perguntou:
- A minha roupa que eu dei para lavar ontem, já está pronta?
- Vou ver com a camareira. - respondeu o hospedeiro.
- Está bem. - falou Raymond.
Demorou um pouco e a camareira entrou pela porta de serviço do saguão e me entregou a roupa já bem lavada e bem seca, agradeci e voltei ao quarto para me trocar, troquei-me, peguei a sacola de couro e abri para colocar o martelo e a talhadeira, pois as havia tirado para limpá-las e para minha surpresa o diário do mordomo não estava lá.
- Sumiu o diário !?!?!?!?!?!? - berrou Raymond.
- Onde ele estará ?!?!?!?!?!? - falou já com um pouco mais de calma.
Raymond começou a revirar o quarto para tentar achar o diário, e que não obteve sucesso.
- Será que eu pus no bolso da calça????? - perguntou-se.
- Vou falar com a camareira !!! - falou Raymond.
Desceu as escadas e pediu ao hospedeiro que chamasse a camareira novamente, e ele perguntou:
- O que houve Sr. Raymond, ela não lavou corretamente a sua roupa ????.
- Não, é porque eu acho que deixei um livro de bolso na roupa e o não encontrei no quarto e por isso eu quero falar com ela. - respondeu Raymond.
O hospedeiro foi chamá-la rapidamente e depois de uns instantes ela apareceu e perguntei:
- Srta. você não encontrou nenhum pequeno livro no bolso de minha calça quando a lavou????
- Não Sr., somente encontrei muita sujeira! - respondeu a camareira.
- Está bem. - falou Raymond.
A camareira voltou a entrar na ala de serviço e Raymond nervosamente subiu as escadas murmurando:
- Onde ele estará, se cair em outras mãos eu vou acabar perdendo o tesouro!!!!
Ao chegar no quarto Raymond o revirou de ponta cabeça, mas não o encontrou, já mais calmo, pegou a sacola de couro e colocou as velas, os fósforos e o martelo e a talhadeira e decidiu ir tomar o café que por sua vez estava muito bom como sempre.
Após terminar o café fui novamente ao cemitério e por minha sorte o porteiro não estava lá, e como o muro era bem baixo, deu para pulá-lo e fui em direção a entrada secreta, entrei e fechei a entrada.
Acendi o archote que havia deixado no dia anterior e fui andando no túnel até chegar no castelo e mais precisamente no quarto do Sr. William, Raymond resolveu então percorrer o caminho que fizera no dia anterior para ver se o diário não havia caído da sua sacola enquanto perambulava pelo castelo, e como ainda se lembrava dos locais Raymond foi em um por um até que ele o achou caído no chão do escritório do Sr. MacGregor e começou a berrar de alegria :
- Eu achei !!!!! Pensei que o havia perdido, mas não o perdi!!!!!!
Após ter vibrado com o achado Raymond foi para a capela onde ele acharia a próxima pista, ao chegar na ala sul ele entrou na capela, ela era muito bonita, havia muita luz do sol entrando pelas suas janelas e mais do que depressa começou a vasculhar as paredes e a encontrou bem atrás do altar, a retirou e leu o bilhete:
-“O último lugar do mordomo.”
- O último lugar seria na Inglaterra, mas não poderia ser, teria que ser aqui ???!?!??! - pensou Raymond.
Raymond ainda não havia conseguido decifrar a mensagem e então olhou para cruz e começou a pensar na palavra devoção, e que normalmente de usa para Deus e para os ...
- Mortos ???!?!?!??!??! .- exclamou.
- O cemitério, ele fica na direção da ala oeste !!! - falou Raymond.
Raymond saiu rapidamente da capela e foi em direção da ala oeste novamente, subiu as escadas e foi direto para a segunda porta que já estava aberta quando ele entrou no castelo, e para se certificar ele olhou pela janela e viu claramente o cemitério e principalmente o túmulo do mordomo, começou a vasculhar as paredes e depois de algum tempo a achou, lá estava ela na terceira parede, a cavocou e a retirou, pegou o bilhete que lá havia e começou a lê-lo:
- “O lugar mais bonito do castelo e que tem também muitos trocadores.”
- Muitos trocadores, lugar mais bonito, só pode ser o quarto da Sra. Loiuse MacGregor e ele fica na ala sul !!!! - falou Raymond.
Raymond saiu rapidamente do quarto dos empregados, desceu a escada e foi em direção da ala sul, o sol ainda brilhava forte e iluminava todo o salão, chegou à escadaria da ala sul e começou a subi-la, foi em direção do segundo quarto, que era da Sra. Louise, e entrou, começou a vasculhar as paredes e a achou na última parede, bem perto da porta, a cavocou e a retirou, pegou o bilhete que havia dentro e o leu:
- “Dá para ver todo o local que não tem fundo.”
- Só pode ser o Lago Ness !!!!! - exclamou.
- O lago fica ao norte, então o quarto que dá para vê-lo deve estar localizado na ala norte ?!?!? - falou.
Raymond saiu do quarto de Louise, desceu as escadas, atravessou novamente o salão e ao chegar à ala norte subiu as escadas e entrou no primeiro quarto que já estava aberto, e olhou pela janela, dava para ver perfeitamente o lago, então começou a procurá-la, achou e a retirou, não havia o bilhete e Raymond berrou:
- Mas não é possível !!!!! Já olhei todas as paredes do quarto e só achei essa pedra que havia sido mexida!!!!
Raymond nervosamente começou a martelar e quebrar os móveis que haviam lá, já que era um quarto de hóspede, e para sua surpresa, após ter “massacrado” um pobre gaveteiro ele encontrou uma pedra que não havia sido totalmente enfiada na parede, isto é, tinha ficado um dedo para fora, e mais do que depressa Raymond pegou o martelo e a talhadeira e começou a tirá-la e lá estava o oitavo bilhete:
- “O quarto que tem duas camas de solteiro e um grande móvel de madeira bem escurecida.”
- Só pode ser outro quarto de hóspedes e como há um aqui nesta ala deve haver outro ??!?!? - falou Raymond.
Então Raymond saiu do primeiro quarto e foi em direção do segundo era do Sr. MacGregor, foi ao quarto quarto e viu que era do coletor de impostos do Sr. MacGregor e acabou sobrando o terceiro, pois não havia nenhuma inscrição na porta, mas para sua infelicidade a porta estava fechada.
- Merda !?!?!?!? - berrou.
- Porque tinha que estar fechada ?!?!???!? - berrou novamente.
- Só para me atrasar, acontece isso, mas que droga !!!!!!!!!! - exclamou.
Raymond começou a chutar e a empurrar a porta, mas ela nem se mexia, começou a ficar cansado e irritado, parou um pouco e foi para o salão que era mais fresco.
Chegando no salão Raymond notou que o sol começava a perder um pouco do seu brilho e falou:
- Nossa já devo estar no meio da tarde e daqui a pouco começa a escurecer, preciso voltar lá e tentar abrir aquela porta !!!!
E para a sua surpresa, dentro do salão havia um armadura, e que estava segurando em suas mãos um belo e grande machado de aço.
- Vou pegar este machado e meter naquela porta de maldita ?!??!? - exclamou.
Raymond foi em direção da armadura e lhe arrancou o machado de suas mãos, o que fez com que ela caísse no chão e se desmantelasse.
- É fica aí mesmo sua armadura inútil !!!!! - retrucou.
Raymond subiu novamente as escadas e ao chegar em frente da porta enfiou com prazer o machado na porta.
- Abra !!!!! Maldita porta ???!??!???! - berrou.
Continuou a dar machadadas, até que na vigésima machadada a porta veio abaixo.
- Finalmente !!!! Porta desgraçada ?!??!?!? Você me cansou demais !!!!!! Maldita ???!??!?!? - gritou.
Raymond foi ao chão de tanto cansaço, ficou caído no chão por um tempo até que se levantou e entrou no quarto, já bem escurecido, pois o sol já estava quase se pondo.
Começou a vasculhar as paredes e a achou logo na segunda parede, mas só que ela estava na parte de cima, que obrigou Raymond a arrastar o móvel de madeira escurecida que havia naquele quarto de hóspedes, subiu em cima e começou a martela-lá, retirou a pedra e furiosamente à atirou no chão.
- Pedra maldita não podia estar num lugar mais alto ?!???!?!?!?!? - esbravejou Raymond.
Peguei o bilhete e comecei a lê-lo:
- “Procure pela grande montanha, dá para velas perfeitamente daqui, e ainda mais dá para vê-las sentado.”
- Bom nesta ala só sobrou o quarto do MacGregor, pois o do coletor de impostos dava para o lado oposto e as grandes montanhas ficavam do lado esquerdo do lago.
Raymond saiu do quarto de hóspedes e foi em direção ao quarto de MacGregor e para sua surpresa a porta também estava fechada.
- Maldito velho até a sua porta também está fechada ???!?!??!??!? - esbravejou.
Raymond pegou o machado e o arremessou contra a porta, e a violência do impacto foi tão grande que o cabo do machado quebrou.
- Merda !!! Merda !!!! Merda !!!! Três vezes merda ?!??!??!? Porta maldita ??!??!??!
Raymond furioso começou a chutá-la e empurrá-la e depois de muito esforço ela abriu.
- Finalmente !!! Porta vagabunda ??!?!?!?! - esbravejou.
Entrou no quarto e foi logo vasculhando as paredes, era um quarto bem grande, com uma cama grande e um grande roupeiro, tirou os móveis do caminho para procurar melhor e não obteve sucesso.
- Mas que velho maldito ?!?!?!?!
- Onde está a pedra que preciso tirá-la ?!?!?!?! - esbravejou.
Raymond estava ficando cansado, pois a porta do quarto de MacGregor lhe tinha exaurido as forças, descansou um pouco e recomeçou a procura mais calmamente, vasculhou a primeira parede e não encontrou nada, vasculhou a segunda e também não encontrou a bendita pedra.
- Onde está você ?????? - brincou.
Continuou vasculhando a terceira parede e para sua surpresa ela estava bem no canto junto ao chão, pegou o martelo e a talhadeira e começou a cavocá-la, a pedra não queria sair.
- Pedra filha da puta ?!?!?! Você não nasceu aí ??!?!?!?!
- Velho desgraçado!!! Só tinha que ter um quarto desgraçado ?!?!?!? - esbravejou.
Raymond continuou a marretá-la e então finalmente ela saiu.
- Vagabunda !!!! Já estava na hora de você sair daí !!!???!??! - berrou.
Tirei a pedra e peguei o bilhete.
- “O filho que abandonou o castelo.”
- Pelo menos uma fácil ?!?!?!?!
- É o quarto do Conde Stuart, aquele que morreu tentando atravessar o lago, e o quarto dele fica na ala sul !! - falou.
Raymond saiu do quarto de MacGregor e desceu as escadas, ao chegar no salão notou que já havia anoitecido, e então achou melhor retornar ao vilarejo.
Foi para o quarto de William, entrou na passagem secreta, desceu as escadas, atravessou o túnel e chegou a saída, já no cemitério. Raymond puxou a alavanca e para a sua surpresa a tampa do túmulo não abria, a alavanca estava emperrada.
- Mas não é possível !!!!!
Raymond então acalmou-se e puxou novamente a alavanca e o túmulo abriu, apagou o archote e saiu, fechou-o e saiu do cemitério.
Ao chegar na hospedaria, pediu ao hospedeiro que esquentasse um pouco de água e levasse ao seu quarto, pois as suas mãos e pés não agüentavam de dor de tanto ficar batendo e empurrando as portas do castelo.
- Toc-Toc - É a camareira Sr. Raymond.
- Pode entrar Srta. ! - respondeu.
- Onde eu coloco Sr. - perguntou.
- Pode ser aqui no chão perto da cama mesmo !!! - respondeu Raymond.
-Muito obrigado Srta. ! - falou para a camareira.
- De nada Sr. - respondeu.
Raymond retirou as botas que vestia e colocou os pés na bacia de água quente, o que fez com que aliviasse a dor nos pés e nos tornozelos, depois colocou as mãos e elas melhoraram um pouco e pensou:
- Devo estar próximo do tesouro ! E esse meu neto que não chega !??!? Preciso de um jovem para me ajudar com a procura !??!?!?
Retirou as mãos da bacia, enxugou-as, trocou de roupa e deitou-se na cama.
Capítulo IX - A Chegada
Itália.
Bolonha.
Rua das Flores, 13.
Neste mesmo instante chega um carro e estaciona em frente da casa, desce um jovem aparentando uns vinte e oito anos, abre o portão e bate na porta, a empregada atende:
- Oh, é o Sr. Parker Amory ! Entre !!
- Onde está o meu avô ? - perguntou.
- Quando cheguei ele já não estava aqui e encontrei esta carta em cima da mesa, que é para você. - respondeu a empregada.
A empregada então lhe dá a carta e ele começa a lê-la imediatamente :
- “Querido neto, saí à negócios, assinado seu querido avô Raymond.”
- Negócios, Hein !! Fazia tempo que ele não fazia nada ! - falou Parker.
Parker guardou a carta em seu bolso e foi em direção à cozinho e a chamou a empregada:
- Sophia ?!?!?
- Sim Sr. O que deseja ? - perguntou.
- Você poderia fazer aquele almoço delicioso, que só você consegue fazer ?!?!?!?!? - perguntou Parker.
- Mas é claro Sr. ! - respondeu Sophia.
- Estarei esperando na sala de visitas e quando ficar pronto me chame, por favor !!! - falou Parker.
O carrilhão da sala bateu meio-dia e Sophia chamou-me para almoçar, comi muito bem, levantei da mesa e fui para a sala de estar novamente, peguei o jornal da manhã e comecei a lê-lo quando tocou a campainha.
- Trimmm ! Trimmm ! Trimmm !
- Sophia ! A campainha !!! - exclamou Parker.
- Já estou indo Sr.!!!!!! - respondeu
- Trimmm ! Trimmm !
- Mas que pessoa apressada !??!?!? - exclamou Sophia - já se aproximando da porta.
- Trim.. - abriu a porta e ele falou:
- Sou o carteiro !!
- Mas porque a pressa na campainha Sr. carteiro !!! - perguntou Sophia.
- É que normalmente o porta se abre já no terceiro toque minha senhora !!! - disse o carteiro.
- Eu tenho esta carta para o Sr. Parker . - falou.
Neste instante Parker ouviu o seu nome e foi imediatamente à porta da casa e perguntou:
- Tem certeza Sr. ???
- É claro, e ainda foi mandada pelo próprio Sr. Raymond. !! - respondeu o carteiro.
- Sr. Raymond !!!!! - exclamou Parker.
- É ! É dele mesmo !! - falou o carteiro.
- Deixe-me ver então !!?!?!? - falou.
O carteiro então lhe entregou a carta e saiu.
- Até a próxima entrega ! - disse o carteiro.
- Até ! - respondeu Sophia.
Parker começou a olhar mais atentamente a carta e notou que o local do remetente era estranho e exclamou:
- Escócia ??!?!?!?
- O que ele está fazendo lá ?!?!!? . exclamou.
- Abra a carta Sr. Parker e veja porque ele está lá ! - disse Sophia.
- Vou abri-la no escritório ! Se alguém aparecer aqui e quiser falar com meu avô me chame ! - falou Parker.
- Sim Sr. - respondeu Sophia.
Parker foi para o escritório, abriu a porta, fechou-a e sentou-se na cadeira, começou a abrir a carta e a leu em voz alta :
- “Querido neto Parker Grimm Amory, estou no Vilarejo Negro, na Escócia e estou na hospedaria do vilarejo, estou mandando esta carta para lhe dizer que meu irmão achou pistas do tesouro do seu tataravó Hawking Amory o mordomo do Sr. MacGregor, o que tinha uma fortuna em ouro que só ele e o mordomo conheciam e me chamou para ajudá-lo mas infelizmente quando eu cheguei ele havia morrido, pois havia sido picado por um escorpião e como eu já estou um pouco velho eu estou pedindo a você que venha para cá para me ajudar na procura do tesouro, já vou estar procurando quando receber esta carta, por isso venha logo.”
- Tesouro !!??! Ouro ??!?!?! - exclamou.
- É o tesouro que o tio Stephen me contava ! Ele conseguiu achá-lo !! Mas que ótimo !!!
Parker guardou a carta em seu bolso, levantou-se da mesa e saiu do escritório, e ao chegar a sala chamou Sophia :
- Sophia !!!
- O que é Sr. ? - perguntou.
- Estou indo também para a Escócia ! Se alguém me procurar aqui diga que fui viajar a negócios ! - falou Parker.
- Direi Sr. ! Não se preocupe ! E Boa Viagem também !?!?! - respondeu Sophia.
- Obrigado ! E até logo !!!
Parker saiu pela porta e entrou rapidamente em seu carro. Ao chegar em casa, estacionou o carro e entrou.
- Querida ! Onde você está ?!? - falou Parker.
- Estou aqui na cozinha querido !?!?!? - respondeu Marrie.
- Tenho uma surpresa para lhe contar ?!??!?! - exclamou Parker.
- O que é querido ??? - perguntou Marrie
- Lembra do meu tio Stephen - falou Parker.
- Mas é claro, ele é tão legal !!! - respondeu.
- Então, é que o irmão dele, o meu avô Raymond foi até lá para pegar o tesouro do ancestral dele, o tio Stephen !!! - exclamou Parker.
- É aquele tesouro que ele contava para você quando era criança e que também contou na última vez que nos encontramos na casa de seu avô ???!?!?! - falou Marrie.
- É ele mesmo, mas quando meu avô chegou lá, ele descobriu que o tio Stephen havia morrido por causa de uma picada de escorpião !???! - falou Parker.
- Mas que horror ! Coitado do Stephen !! - exclamou Marrie.
- É uma pena mesmo ! Mas o meu avô me mandou uma carta pedindo que eu fosse ajudá-lo a achar o tesouro !! E eu vou !!! E melhor ainda vou te levar para celebrarmos nossa Lua de Mel !!!! - falou felicitamente Parker.
- Oh, Parker mas que boa idéia ! Vou adorar o passeio !! - respondeu sorrindo Marrie.
- E quando vamos ? - perguntou Marrie.
- Agora mesmo querida ! Arrume suas malas !! - exclamou Parker.
- É para já !!!! - respondeu Marrie.
Parker e Marrie começaram a fazer as malas e depois de umas duas horas à terminaram, fecharam a casa e foram em direção da praça para tomarem um táxi, ao chegarem na praça entraram num táxi vago e pediram ao motorista:
- Leve-nos até o porto Sr., o mais rápido que puder !
- É para ontem Sr.
O táxi partiu rapidamente e alguns minutos depois eles já estavam no Porto, pagaram o táxi e foram em direção ao guichê de passagens. Ao chegar no guichê Parker pediu ao bilheteiro:
- Gostaria de duas passagens para a Escócia em primeira classe, o mais breve possível Sr. - falou Parker.
- Bem Sr, só tenho para as vinte e três horas de hoje e neste navio só tem vaga na segunda classe, o senhor gostaria mesmo assim ? - perguntou o bilheteiro.
- Mas é claro ! Estou com muita pressa !! - exclamou.
O bilheteiro entregou-lhe as passagens e falou:
- Se o Sr. está mesmo com pressa é melhor se apressar, pois ele vai partir daqui à dez minutos !
- Nossa ! Precisamos nos apressar !! - exclamou Parker.
Rapidamente Parker e Marrie pegaram a passagem e foram para o cais quinze e ao chegar lá o capitão já começara a tirar a rampa de embarque quando Parker se pôs a gritar :
- Esperem ! Esperem !! Nós vamos neste navio !!!
O capitão mandou abaixar a rampa de embarque e eles subiram, entregaram a passagem ao fiscal do navio e eles partiram.
Enquanto isso no Vilarejo Negro.
Amanheceu um belo dia no vilarejo, Raymond abriu os olhos e viu aquele belo nascer do sol pela janela de seu quarto e quando foi levantar-se não conseguiu, e deu um grito:
- Meu Deus ! Como dói !!
Raymond não agüentava as dores nos pés, tornozelos, joelhos e costas e com isso não pode nem se levantar para tomar o delicioso café da manhã, pois o cheiro já penetrava em seu quarto, e como doía muito resolveu ficar deitado mais um pouco para ver se a dor diminuía e pensou:
- Bem que eu gostaria que meu neto estivesse aqui !
De volta ao Oceano Atlântico a bordo do Navio Frederico Gaston, um navio de passageiros, estavam Parker Amory e Marrie Amory à caminho da Escócia e Parker disse :
- Querida conversei com o capitão e já estamos na metade da viagem !
- Ainda bem, pois já fazem três dias que estamos viajando e não agüento mais ver água em minha volta.
Enquanto isso na hospedaria, Raymond não agüentava mais de dor e por sua sorte alguém bateu à porta:
- Toc-Toc
- Sr. Raymond, o senhor está aí ? - perguntou a camareira.
- Estou querida ! Entre e me ajude !! - respondeu Raymond.
- Meu Sr. ! O que aconteceu que o senhor está tão doente !! - exclamou a camareira.
- Não estou doente nada ! É que eu andei demais ontem e meus pés, tornozelos, joelhos e costa estão doendo muito e não consigo me levantar de tanta dor - falou Raymond.
- Gostaria que chamasse um médico Sr. Raymond ???!?! - perguntou a camareira.
- Eu gostaria ! - respondeu Raymond.
De volta ao navio, Parker e Marrie estavam muito felizes com a viagem, pois a paisagem era muito bonita e Marrie falou:
- Oh, Parker o mar é tão bonito e tão calmo e dá vontade de ficar olhando o dia inteiro e estou ansiosa para chegar na Escócia e você ?
- Também estou querida ! - respondeu Parker.
O médico chegou a hospedaria e foi diretamente para o quarto do Sr. Raymond, bateu a porta e perguntou:
- Sr. Raymond ! Posso entrar !! Sou o médico que a camareira foi chamar !!!
- Mas é claro ! A porta está aberta !! Entre !!! -respondeu Raymond.
O médico então adentrou ao quarto e começou a examiná-lo e depois de alguns minutos de exame o médico disse:
- É, as articulações dos seus pés, tornozelos e as dos joelhos estão bem inchadas !.
- Isso não é novidade meu Sr. ! Eu quero alguma coisa para melhorar e diminuir a dor que estou sentindo !! - disse Raymond.
- Para diminuir a dor e o inchaço somente colocando uma bolsa de água quente e muito emplastro, e depois de uns dois dias com esse tratamento o senhor já estará melhor e não poderá fazer muito esforço físico está bem Sr. Raymond ! - falou o médico.
- Está bem ! Mas traga logo a bolsa de água quente e o emplastro pois não agüento mais de tanto que dói ! - respondeu Raymond.
- Agora vire-se para eu poder examinar as suas costas ! - falou o médico.
Raymond virou-se na cama e subiu a camisa e o médico começou a examiná-la.
- Bem, as suas costas está bem e só vai precisar de um pouco de emplastro e só. - falou o médico.
- Ainda bem ! - respondeu Raymond.
- Bom Sr. Raymond é isso, coloque a bolsa de água quente em cima dos pontos que doem e depois passe muito emplastro nessas regiões e fique de repouso por no mínimo dois dias e lembre-se não faça nenhum esforço físico depois desses dois dias, senão a dor vai voltar e pode ficar pior ! - falou o médico.
O médico abriu a porta e foi embora, ao chegar no saguão deu as instruções para a camareira e o dono da hospedaria a incumbiu de ajudá-lo no tratamento do Sr. Raymond, ou seja, levando para ele a bolsa de água quente e o emplastro. Raymond começou o tratamento na tarde do mesmo dia e depois foi dormir.
Enquanto isso, no navio.
- Atenção passageiros que estão no convés ! Por favor entrem em suas cabines pois estava vindo uma tempestade e não é seguro ficar no tombadilho e daqui a dois dias estaremos na Escócia ! Boa Noite e Boa Viagem ! - falou o capitão no megafone.
- Vamos entrar querida ! - disse Parker.
- Vamos ! - respondeu Marrie.
Eles entraram no corredor principal e foram em direção a sua cabine, entraram, ficaram conversando um pouco e depois foram dormir.
Amanheceu, o capitão batia as portas para acordar todo mundo para o café da manhã, acordaram, se trocaram e foram para o salão das refeições, ao chegarem lá havia muita comida e o cheiro estava tão bom que dava vontade de comer tudo, começamos a tomar o café e o capitão falou:
- Ainda chove, mas não tão forte quanto ontem a noite, mas mesmo assim peço que não subam ao convés pois ele está escorregadio e vocês podem se machucar e aproveitando também para dizer que amanhã cedo estaremos na Escócia !
- Você ouviu querido ! - falou Marrie.
- Mas é claro, daqui a pouco estaremos pisando em terra firme e poderei encontrar o meu avô ! - respondeu Parker.
Parker e Marrie terminaram o café e foram para o salão, ficaram um pouco lá e repararam que a chuva havia parado e resolveram subir ao convés para respirar o ar puro do mar, subiram as escadas que davam para o convés e ao chegar lá o céu estava totalmente azul e sem nenhuma nuvem por perto e o calor do sol já batia em nossos rostos e começava a esquentar.
De volta a Hospedaria, Raymond já começara a sentir melhoras, pois as suas dores já estavam bem menores e já dava para andar até o salão de refeições para tomar aquele sempre e delicioso café da manhã que era servido lá, sentou-se a mesa e começou a comer e quando acabou retornou ao seu quarto para aplicar mais emplastro e continuar a colocar a bolsa de água quente.
Já passava da hora do almoço quando o capitão disse ao megafone :
- Estou me desculpando pela demora do almoço, pois tivemos um problema na cozinha e que demorou a ser sanado, mas ele já vai ser servido daqui a alguns minutos e Bom Almoço para todos !
O almoço ficou pronto e o sino tocou, Parker e Marrie foram para o salão e comeram até não agüentarem mais, saíram do salão e retornaram a cabine, onde resolveram dormir um pouco, acordaram quando já era noite e o sino acabara de tocar, avisando que o jantar estava servido, então Marrie e Parker, mais do que depressa se trocaram e foram diretamente ao salão, jantaram, ficaram conversando durante um tempo e depois resolveram ir para o convés para poderem admirar o belo luar que estava fazendo lá fora. Ficaram durante um bom tempo do lado de fora da cabine, e quando começaram a sentir sono o capitão disse :
- Amanhã atracaremos na Escócia ! Boa Noite e Bom final de viagem !.
- Amanhã é o grande dia ! - falou Parker.
- É mesmo ! - disse Marrie.
Amanheceu na Hospedaria e Raymond já estava sem dor nenhuma e agradeceu a camareira por ter arranjado um médico tão bom, lavou o rosto na bacia que havia em cima da cômoda e foi logo tomar o café, tomou-o e desceu para o saguão onde ficou sentado lá durante toda a manhã e ficou pensando se o seu neto havia recebido a carta e que ele precisaria que ele chegasse logo para poder continuar a procurar o tesouro.
O navio atracara na Escócia e os passageiros começaram a descer, Marrie e Parker desceram e foram até o guichê do porto para pedir uma informação, ao chegar lá Parker perguntou a o bilheteiro:
- O senhor poderia me informar aonde eu posso tomar um táxi para o Vilarejo Negro ?
- Para essa região eu desconheço Sr., mas pergunte aqueles cocheiros que estão naquela praça que eles devem-lhe informar melhor . - respondeu o bilheteiro.
- Está bem e muito obrigado ! - agradeceu Parker.
Parker e Marrie forma em direção a praça, e ao chegarem lá Parker perguntou:
- Alguém de vocês vai para o Vilarejo Negro ?
- Eu vou Sr. ! - respondeu um dos cocheiros.
- Então vamos ! - falou Parker já chamando o cocheiro.
Parker e o cocheiro embarcaram na carruagem a bagagem que trouxeram e ele perguntou:
- Quanto tempo demora até lá Sr. cocheiro ?
- Umas três horas Sr. ! - respondeu.
- Está ótimo ! - falou Parker.
Parker e Marrie subiram na carruagem e partiram, depois de passadas as três horas de viagem começou a aparecer a uns quinhentos metros a frente um cidade e o cocheiro falou:
- Lá está o Vilarejo Negro Sr !
- Mas que bom ! - falou Marrie.
Começaram a se aproximar da cidade, entraram e param na praça da cidade, desceram da carruagem e Parker pagou o cocheiro, pegaram as malas e foram em direção da hospedaria, entraram no saguão e forma em direção do balcão e Parker perguntou:
- Bom Dia ! Eu gostaria de saber se o meu avô o Sr. Raymond Amory está hospedado aqui ?
- Ele está sim ! - respondeu o hospedeiro.
- Poderia chamá-lo por favor ! - pediu Parker.
- Não preciso chamá-lo, ele está ali sentado ! - disse o hospedeiro.
Parker virou rapidamente e viu o avô sentado e dormindo com o jornal nas mãos como ele sempre fazia na Itália, Parker se aproximou em silêncio para não acordá-lo, ao chegar perto dele Parker o chamou:
- Sr. poderia fazer o favor de emprestar o jornal para eu lê-lo ?
- Mas é claro ! Pegue-o !! Eu já o li !!! - respondeu Raymond.
Ao levantar a cabeça para ver quem havia pedido o jornal Raymond encheu-se de alegria e gritou:
- Parker ! Você chegou !
- E também tenho uma surpresa vovô ! - disse Parker.
- E qual é a surpresa menino ?!?!? - perguntou euforicamente Raymond.
- Eu trouxe a Marrie comigo ! - respondeu Parker.
- É mesmo ! Onde ela está !! - exclamou Raymond.
- Atrás de você vovô ! - respondeu Parker.
Raymond virou as costas e a viu.
- Oi ! Raymond ! - falou Marrie.
- Minha querida ! Você também veio !! - exclamou Raymond.
- E também tenho um presente para o senhor ! - disse Marrie.
- O que é ? - perguntou Raymond.
- Vou ter um bisneto para o Sr. ! - respondeu Marrie.
- Mas que surpresa fantástica Marrie ! E está de quanto tempo ? - perguntou Raymond.
- Já está no sétimo mês ! - respondeu Marrie.
- Bem vamos procurar um quarto para vocês, vamos até o balcão ! - falou Raymond.
Ao chegar no balcão Raymond pediu um quarto para eles e por sorte havia um do lado do de Raymond, pegaram as malas e subiram, abriram a porta do quarto e entraram, havia uma cama de casal bem grande e arrumada, um guarda-roupa de tamanho mediano e é claro uma cômoda embaixo do espelho, e Parker perguntou:
- Vovô, e o tesouro ? O senhor já o descobriu ?
- Ainda não e estive muito machucado e por isso seria bom começarmos a procurá-lo somente amanhã de manhã, está bem ! - respondeu Raymond.
- Está bem ? - responderam Parker e Marrie.
Almoçaram juntos e depois decidiram descansar um pouco, jantaram, conversaram um pouco e foram dormir, pois amanhã era o grande dia.
Capítulo X - A Porta
O dia amanheceu no vilarejo negro, Raymond acordou já bem disposto, se trocou e foi para o salão para tomar o café mais gosotoso que já havia tomado. Enquanto isso no outro quarto Parker e Marrie ainda estavam acordando, levantaram e se trocaram, abriram a porta e desceram até o salão, onde encontraram Raymond comendo mais um pedaço de pão.
Parker e Marrie se aproximaram da mesa onde estavam os diversos tipos de pães e manteigas e é claro, o delicioso café, fizeram o prato como queriam e foram sentar junto ao Raymond, sentaram na mesa e Parker perguntou:
- Raymond e o tesouro ?
- Fique quieto ! Não podemos falar aqui !! - murmurou Raymond.
- Aonde então ? - perguntou Parker.
- Eu falo depois que terminarmos o café, está bem !! - falou Raymond.
Raymond levantou-se novamente para pegar mais café e o delicioso pão, e ao chegar à mesa, Parker e Marrie também levantaram-se e pegaram mais café também, ficaram ainda mais um pouco e saíram do salão, desceram as escadas e foram em direção do saguão, saíram e foram em direção ao cemitério. Ao chegar lá, Raymond pediu que abrisse o portão para ele e seu neto e esposa pudessem entrar também.
Depois de atravessarem o portão Raymond levou-os até o túmulo da passagem secreta e falou:
- Aqui é um lugar seguro para falarmos do tesouro !
- Teria que ser, pois lugar pior não tinha para nos contar ! - retrucou Parker.
- Bom, vamos começar, vocês estão vendo este túmlo não !?! - falou Raymond.
- Sim, estamos !? - responderam Parker e Marrie.
Raymond tornou a olhar em volta para ver se não havia ninguém e falou:
- Este túmulo é a entrada secreta para o castelo, e ele vai dar exatamente dentro do quarto que estava sempre fechado, e que pertencia ao filho mais velho de MacGregor que havia morrido nas cruzadas, e com isso foi-se possível entrar no castelo !
- Mas como o Sr. descobriu que era aqui a entrada do castelo ?!? - perguntou raymond.
- Não fui eu que descobri, mas sim Stephen, o meu irmão, e ele descobriu porque no túmulo está escrito Hawking Amory ! - respondeu Raymond.
- Mas o mordomo não havia morrido no castelo ??! - perguntou surpreso Parker.
- Não, ele morreu na Inglaterra e o meu irmão acabou achando o livro de anotações em alguma biblioteca pela Inglaterra e para a sua surpresa ele pertencia a Hawking e com isso ele não poderia estar enterrado aqui e quando Stephen foi observar melhor o túmulo e ao apoiar-se na lápide a tampa do túmulo revelou a entrada secreta para o castelo !?!?!? - respondeu Raymond.
- E o Sr., já achou o tesouro ?!??! - perguntou Parker.
- Estou próximo, faltam apenas três lugares para ir investigar, poderia faltar menos, mas na última vez que fui ao castelo eu acabei me machucando muito e que acabei ficando uns três dias de “molho” no quarto da hospedaria, e no último dia quando vocês chegaram, eu ainda sentia algumas dores nos tornozelos e nos joelhos, mas agora estou cem por cento e acabei mandando a carta para você porque eu precisava de alguém mais novo e com mais vitalidade do que eu! - respondeu raymond.
- Vamos entrar então !!!! - falou Marrie.
- Você não Marrie ! - exclamou Parker.
- Porque não ? - perguntou Marrie.
- Você está levando meu bisneto aí dentro e não quero que nada aconteça à você e nem ao bebê, lá dentro é muito perigoso e eu mesmo já me machuquei ! - falou Raymond.
- É melhor você ficar na hospedaria querida, é mais seguro e você precisa de repouso, lembre-se que o médico falou de não ficar andando muito ! - enmendou Parker.
- Está bem, ficarei na hospedaria até vocês voltarem, mas não demorem ! - concordou Marrie.
Raymond e Parker voltram a hospedaria e voltaram para o quarto, Raymond colocou novamente a sua roupa de caça ao tesouro e que estava bem lavada e cheirosa, pegou a sua sacola de couro e colocou o diário, o martelo e a talhadeira, e é claro os fósforos, senão eles não iriam enchergar nada dentro da passagem e em algumas partes do castelo, enquanto isso Parker também colocara uma roupa apropriada para a situação em que iria se envolver, após os dois estarem prontos, ambos se despediram de Marrie foram logo descendo as escadas e ao chegar ao saguão Raymond foi em direção do hospedeiro e pediu-lhe que a camareira fosse no quarto do Sr. Parker Amory de vez em quando para ver se a Srta. Marrie está bem e se ela precisa de alguma coisa, pois o médico falou para ela não ficar andando muito, se não poderia afetar o desenvolvimento do bebê, pois ele é o meu bisneto !
- Está bem ! Chamarei-a agora e direi à ela neste instante ?!?!?- respondeu o hospedeiro.
Raymond e Parker saíram da hospedaria e foram para o cemitério, entraram, andaram até a entrada da passagem secreta, e Raymond a abriu, mandou Parker descer na fente e logo em seguida ele desceu também, abriu a sacola de couro e pegou um fósforo, o acendou e o aproximou do archote que havia lá, acendendo-o, fechou-se a entrada e prosseguiram túnel adentro até chegarem no castelo onde Raymond abriu a porta, passou e logo em seguida Parker, Raymond foi pegar a cadeira para segurar a porta e gritou:
- Segure a porta Parker !!!?!
- Blam !
- Como vamos sair daqui agora ! - exclamou Raymond.
- O senhor poderia ter avisado para eu segurar a porta não !!!?! - berrou Parker.
- Bom, depois cuidamos disso, vamos para o quarto do Conde Stuart que fica na ala sul ! - falou Raymond.
Raymond e Parker desceram as escadas e atravessaram o salão, subiram as escadas da ala sul e foram para o quarto do Conde Stuart, que era o quarto quarto daquele pequeno hall que havia naquela área.