Nexônia

Era uma vez um lugar chamado Nexônia.

O sol da manhã filtrava-se suavemente através das janelas da sala de aula, criando padrões de luz e sombra sobre as carteiras escolares. O ambiente estava impregnado com o aroma do café que a Sra. Nyla Linnea, a professora de Geografia, havia preparado para acompanhar o início da aula. Os alunos estavam animados e sussurravam entre si, enquanto a mestra arrumava os papéis em sua mesa.

O som da sirene da escola, um triiim continuo e alto, marcou o início da aula, e os alunos se acomodaram em seus lugares. A Sra. Linnea levantou-se com um sorriso, segurando um conjunto de papéis. Seus alunos Draven Jovan, Ellara Ember, Isla Raelyn, Ivy Nerys, Khaled Valyn, Luken Kaell e Mariya Khlara, estavam em seus lugares, ansiosos para a tarefa do dia.

— Bom dia! Como combinado, na aula de hoje cada um de vocês apresentará um aspecto diferente de um lugar chamado Nexônia. Draven, por favor, comece sua explanação — anunciou a Sra. Linnea.

Draven se levantou e foi até a frente da sala, com seu nervosismo encoberto por um sorriso tímido. Trazia em uma das mãos a bandeira nacional, com seu fundo azul profundo representando o oceano, com ondas simples e estilizada em branco no centro e um Sol dourada acima da onda para simbolizar a esperança.

— Bom dia! Vou falar sobre a geografia da Nexônia. Este arquipélago, localizado no continente Ostralis e rodeado pelo Oceano Ethernus. Com uma área similar à de Tuvalu na Oceania, a população total da Nexônia não chega a dez mil habitantes, sendo predominantemente da raça etherniana. A língua oficial é o Nexorês e a moeda é o Nexor (Nx).

A população nativa é chamada de nexoniano(a) e os não-binários, nexoniane. Nexenna, a capital, é conhecida por suas montanhas imponentes e florestas densas, enquanto Naxssiira possui vastas planícies e lagos cristalinos. Neetrniia é famosa por suas cavernas subterrâneas e formações rochosas únicas. Niccaadia é uma ilha com climas variados, que vão de desertos áridos a áreas tropicais exuberantes. Por fim, Nelliana é uma ilha com vastas regiões de tundras. Todas essas ilhas estão interconectadas por uma rede de correntes marítimas que facilita o transporte e o comércio entre elas — explicou Draven, apontando para um mapa detalhado que trouxera.

— Achei o mapa de Draven incrível — sussurrou Isla para Ivy.

— Sim, e a explicação dele foi ótima — disse Ivy, sussurrando de volta.

— Excelente apresentação, Draven. Agora, ouviremos sobre a capital da Nexônia. Isla, você pode nos contar sobre Nexenna City? — pediu a Sra. Linnea.

Isla caminhou com passos firmes até a lousa, segurando algumas folhas de papel.

— Olá, pessoal! Falarei sobre Nexenna City, a capital da Nexônia, que é a única cidade da ilha de Nexenna. A cidade é dividida em três distritos: Silver Coast (onde estamos agora), Coral Bay e Mystic Springs. O que mais me impressiona em Nexenna City é como sua arquitetura integra o moderno com a natureza. Muitas construções possuem jardins suspensos e feitos de materiais reciclados — disse Isla, sorrindo, enquanto mostrava algumas imagens ilustrativas.

— Isla, como é a vida na cidade? As pessoas têm uma rotina diferente por causa dessa integração com a natureza? — perguntou Khaled, com um tom curioso e atento.

— Boa pergunta, Khaled! Sim, a vida em Nexenna City é muito centrada em atividades ao ar livre. As pessoas fazem suas compras em mercados abertos e participam de eventos culturais em praças públicas — respondeu Isla.

— Li que as pessoas têm um grande respeito pelas tradições, enquanto utilizam recursos modernos no cotidiano. Como a inovação se encaixa nas práticas culturais sem desviar do respeito pelas tradições? — questionou Mariya.

— É verdade, Mariya. Eles celebram eventos tradicionais utilizando recursos modernos, como projeções holográficas de danças antigas e performances ao vivo — respondeu Isla, com firmeza.

À medida que a manhã avançava, a sala ia ficando mais silenciosa, com os alunos imersos nas explicações de seus colegas.

— Muito bem, Isla. Ivy, você pode compartilhar informações sobre a população e a sociedade da Nexônia? — solicitou a Sra. Linnea, com um tom encorajador.

Ivy se levantou com um gráfico em mãos e caminhou até a frente da sala com passos firmes, refletindo a confiança na apresentação.

— Claro que sim! O país é liderado há mais de meio século pela matriarca Ayla Kôrona, que, juntamente com o Conselho Tribal de Anciãos, exerce a direção da República. Os nexonianos têm uma expectativa de vida média de 115 anos e exibem uma variedade de características físicas. Isso inclui uma pele que varia do bronzeado escuro ao negro, uma estatura média a alta, cabelos escuros e uma variedade de cores nos olhos, como castanho-escuro, verde e azul. O país tem uma educação da alta qualidade. Noventa e nove por cento da população tem formação universitária, e 95% dos adultos falam pelo menos quatro idiomas. A sociedade é muito diversificada e equilibrada, com uma distribuição de gênero em que um terço da população se identificando como masculino, um terço como feminino e o restante como não-binário — respondeu Ivy, mostrando gráficos sobre os temas abordados.

— E como eles mantêm esse nível de educação tão alto? — perguntou Mariya, após erguer a mão.

— O sistema educacional é muito rigoroso. Desde cedo, as crianças são incentivadas a explorar diferentes áreas do conhecimento que vão além da Matemática e da Filosofia, e há uma forte ênfase na aprendizagem contínua e na inovação — respondeu Ivy.

— Interessante! Como eles combinam as tradições tribais com uma educação tão avançada? Qual é a base da culinária nexoniana? — perguntou Luken, franzindo a testa.

— Boas perguntas, Luken — observou Sra. Linnea.

— A educação sobre valores culturais e éticos recebe grande destaque, ajudando a preservar a conexão com suas raízes enquanto progridem social e economicamente — respondeu Ivy, demonstrando convicção. — A culinária é baseada em frutos do mar frescos, algas, raízes e frutas tropicais, com pratos típicos como Nexocake e Sopa Eterna. As refeições são momentos de celebração familiar e comunhão, frequentemente acompanhadas de histórias e cantos tradicionais.

— Muito bem, Ivy. Agora, Mariya, vamos explorar a economia e a cultura da Nexônia — pediu a Sra. Linnea, com um sorriso.

Mariya se levantou e caminhou até a frente da sala com determinação.

— Sim, professora! A economia da Nexônia é bem diversificada. O país exporta tecnologias avançadas, explora recursos naturais de forma sustentável e promove eventos culturais que ressaltam a fusão de tradições tribais e inovação tecnológica, como a arte que mistura esculturas tradicionais com murais holográficos — respondeu Mariya.

— Li sobre o Festival da Deusa Ethernis. Pode nos contar mais sobre isso? — perguntou Khaled, animado.

— Com certeza, Khaled! O Festival da Deusa de Ethernis é uma grande celebração da conexão da tecnologia com a natureza. Durante o festival, há eventos ao ar livre, performances artísticas e rituais que reforçam o respeito pelo meio ambiente. É uma das maiores festas da Nexônia — respondeu Mariya, com excitação.

— E como é a participação da população nesse festival? — perguntou Luken, curioso.

— A participação é massiva. Quase todos os habitantes se envolvem — respondeu Mariya.

Sra. Linnea sorriu para si mesma, vendo o brilho de curiosidade nos olhos dos alunos. Momentos como aquele a lembravam do porquê amava ensinar.

— Ótimo trabalho, Mariya. Khaled, você pode agora compartilhar informações sobre a vida cotidiana na Nexônia? — pediu a Sra. Linnea, serena.

Khaled se levantou, deixando transparecer sua emoção em cada movimento.

— Claro que posso, professora! A vida cotidiana na Nexônia é marcada pela integração de tecnologia e sustentabilidade. Há veículos movidos a energia solar, e pontes submarinas de vidro reforçado. A comunicação é igualmente avançada, com a rede global WebEterna acessível através dos NexPads, dispositivos que combinam holografia e realidade aumentada . A inovação está presente em todos os aspectos, desde a arquitetura até a educação e o transporte — pontuou Khaled.

— Qual é o exporte preferido da população? — perguntou a Sra. Linnea.

— Na verdade, há dois. O primeiro é o Velimaru, uma combinação de natação e corridas em águas abertas, e o segundo, a Xadrez é muito popular entre os nexonianos.

— Eu ainda não entendi um ponto. Não ficou claro para mim a resposta de Isla para Mariya sobre como o avanço tecnológico influencia as interações sociais? — perguntou Isla.

— Excelente pergunta, Isla! A tecnologia na Nexônia facilita a comunicação e o trabalho em equipe, mas sempre mantendo uma forte conexão com a natureza e as raízes culturais. Um exemplo é o uso de ambientes virtuais para reuniões, que recriam paisagens naturais, proporcionando um equilíbrio entre o mundo digital e o ambiente real — explicou Khaled.

— Isso deve criar um equilíbrio interessante entre a vida digital e a real — disse Mariya, impressionada.

A sala, agora iluminada pela luz do final da manhã, parecia refletir a energia e o esforço investidos no projeto.

— Muito bem, Khaled — concluiu a Sra. Linnea, notando a dedicação que cada aluno trouxe para suas apresentações.

Aproximou-se da classe com um sorriso e fez o seguinte anúncio:

— Hoje, temos uma convidada especial para falar sobre o sistema jurídico e as relações diplomáticas da Nexônia. Por favor, recebam a professora de direito da Universidade de Nexenna City, Dra. Cellista Paktrniia.

A professora Cellista entrou na sala com uma pilha de livros nos braços e uma postura descontraída. Ela acenava para os alunos enquanto se dirigia à frente da sala com a ajuda de Ellara, destacada pela Sra. Linnea para acompanhá-la e prestar toda a assistência necessária.

— Boa tarde a todos! — disse ela com um sorriso aberto. — É um prazer estar aqui hoje com vocês na mesma escola onde meu pai, minhas irmãs Cellista e Seraphine e eu estudamos. Agradeço o convite da minha eterna professora, a Dra. Maria Pilar Sanchez, por esta oportunidade.

Os alunos, curiosos — Dra. Maria Pilar Sanchez? —, a observaram com atenção. Ela arrumou os livros na mesa e, com um ar tranquilo, começou a falar de forma clara e envolvente.

— Hoje, vamos falar um pouco sobre como a justiça funciona na Nexônia, um sistema que consegue combinar tradições muito antigas com abordagens modernas e inovadoras.

Enquanto falava, ela gesticulava de maneira natural, tornando o tema complexo fácil de entender.

— O sistema jurídico da Nexônia é único porque se baseia em valores comunitários transmitidos ao longo de gerações. O Conselho Tribal de Anciãos, por exemplo, ainda é responsável por resolver muitas disputas locais, usando a sabedoria acumulada ao longo da vida. A matriarca Ayla Kôrona desempenha um papel crucial na mediação desses conflitos, promovendo o diálogo e buscando um equilíbrio onde a tecnologia complementa, e não substitui, a essência da cultura nexoniana. Entretanto, para crimes mais graves, a Nexônia adotou um modelo de justiça restaurativa , que visa não apenas punir, mas também reintegrar o infrator à sociedade.

Alguns alunos faziam anotações enquanto a professora Cellista explicava com clareza e entusiasmo.

— Outro ponto relevante — disse ela, mostrando um dos gráficos que trouxera — são as relações diplomáticas. A Nexônia mantém relações pacíficas com outras nações de Ethernia, como o Império de Lasoran e a Federação de Zyntar, mas enfrenta tensões com a República Tecnocrática de Varkos devido às suas políticas expansionistas. O país sempre visou manter a paz com seus vizinhos e formou uma rede de acordos que garantem a segurança e o bem-estar da nação.

Ela olhou a sala, percebendo o interesse crescente nos rostos dos alunos.

— O que faz a Nexônia tão especial é que, apesar das pressões externas, internamente há um profundo respeito pelo diálogo e pelas tradições. E essa é uma lição que todos nós podemos levar para o futuro.

Ela sorriu, vendo que sua mensagem havia sido bem recebida. A sala ficou em silêncio por um momento enquanto os alunos ponderavam se fariam perguntas.

A Sra. Linnea tomou a palavra, quebrando o silêncio:

— Muito obrigada, professora Cellista, por compartilhar sua experiência. Foi uma verdadeira aula de cidadania e história. Seu pai e suas irmãs, meus ex-alunos nos tempos em que era eu conhecida pelo meu nome de batismo, Maria Pilar Sanchez, devem sentir muito orgulho de você.

Os alunos começaram a aplaudir, primeiro de forma tímida, depois com mais exaltação, reconhecendo a importância do que haviam acabado de ouvir.

A professora Cellista acenou em agradecimento, recolheu seus materiais e, antes de sair, deixou uma mensagem final:

— Lembrem-se: tanto o sistema de justiça quanto as relações internacionais são construídos todos os dias por pessoas como nós. Cada um de vocês pode, um dia, fazer parte desse processo. Nunca se esqueçam do impacto que suas ações podem ter no mundo. Vocês são o futuro.

Em um gesto final de carinho pelos alunos, ela distribuiu exemplares de seu livro mais recente. Após a última saudação, despediu-se da turma e, acompanhada por Ellara, seguiu para a porta de saída da sala em sua cadeira de rodas, deixando um rastro de inspiração.

A Sra. Linnea retomou a palavra.

— Muito bem, turma. Acho que isso nos deu muito o que pensar. Proponho continuarmos com nossas atividades, mas reflitam um pouco sobre o que acabamos de ouvir. Ellara, querida. Você poderia nos contar como as ilhas da República Tribal da Nexenna foram nomeadas? — solicitou a Sra. Linnea ainda emocionada.

— Sim, senhora. As ilhas receberam esses nomes em homenagem às antigas deusas da mitologia da Nexônia, cada uma representando um aspecto único da natureza e da vida.

— Nexenna é a ilha principal. Qual é a história por trás do nome? — perguntou Isla.

— Nexenna é nomeada em homenagem à deusa das montanhas e florestas, conhecida por sua força e proteção. Ela era vista como a guardiã dos povos das terras altas — respondeu Ellara.

— E sobre Naxssiira? Por que é conhecida por suas planícies e lagos? — questionou Ivy.

— Naxssiira leva o nome da deusa das águas tranquilas e da fertilidade. Ela abençoava as águas e trazia abundância para aqueles que viviam ao seu redor — respondeu Ellara.

— O que você pode nos contar sobre Neetrniia? — perguntou Khaled.

— Neetrniia é uma homenagem à deusa dos mistérios. Suas cavernas e formações rochosas representam sua sabedoria e o poder sobre o desconhecido — disse Ellara.

— Por que Nelliana é conhecida por suas regiões geladas? — indagou Luken.

— Nelliana carrega o nome da deusa dos ventos gélidos e da resistência. Seu sopro frio era um desafio para os antigos, testando a perseverança dos habitantes — explicou Ellara.

— E Niccaadia? O que a torna tão única? — perguntou Mariya.

— Niccaadia reflete a deusa da transformação e adaptação. Seus climas variados simbolizam sua capacidade de mudar a paisagem e trazer vida até mesmo às regiões mais inóspitas — completou Ellara.

— O que dizer sobre a religião da Nexônia? — quis saber Draven.

— Não há uma religião oficial no país; no entanto, o Ethernismo é a crença predominante na ilha. Esta fé enfatiza a tolerância religiosa, o respeito pelas tradições tribais e a harmonia com a natureza — respondeu Ellara, antes de se voltar para sua carteira.

— Ellara, Isla, Ivy, Mariya, Draven, Khaled e Luken. Vocês fizeram um trabalho excepcional apresentando as maravilhas da Nexônia. Antes de terminarmos, eu gostaria de fazer uma última pergunta: A quem pertence esse país maravilhoso chamado Nexônia? — provocou a Sra. Linnea.

Os alunos se levantaram com um brilho de alegria nos olhos e um sorriso de orgulho nos lábios.

— A nós nexonianas e nexonianos, professora! — responderam todos os alunos em uma só voz.

— Excelente resposta! Parabéns a todos pelo trabalho e pela dedicação. A Nexônia é uma parte de vocês agora, e vocês são parte da Nexônia. Ótimo trabalho! — finalizou a Sra. Linnea, se despedindo.

No outro dia, ao se aproximar de sua carteira, Draven notou uma discussão animada no canto da sala conhecido como a Esquina Confuciana. Era nesse cantinho, com uma parede coberta de pôsteres científicos e uma ampla janela voltada para o jardim, que os alunos mais curiosos se reuniam para debater temas científicos. Draven cumprimentou os colegas e se encostou em uma das carteiras, apoiando as mãos para trás e cruzando as pernas, indicando que estava pronto para ouvir atentamente. Sua presença não passou despercebida, e os demais abriram espaço para ele entrar na conversa.

— Vamos direcionar nossa discussão para a República Tecnocrática de Varkos. Luken, você mencionou haver tensões com Varkos. Alguém gostaria de aprofundar esse tema ou apresentar diferentes pontos de vista? — perguntou Draven, com expectativas.

— Posso começar. A República Tecnocrática de Varkos tem políticas expansionistas que são uma fonte de tensão com a Nexônia. Eles buscam ampliar sua influência tecnológica e econômica, o que frequentemente coloca Varkos em conflito com outras nações, incluindo a Nexônia — disse Luken, erguendo a mão. Seu rosto mostrava uma combinação de seriedade e determinação ao abordar o tema.

— Li um pouco sobre Varkos. Embora tenham uma abordagem agressiva, eles também são conhecidos por seus avanços tecnológicos e contribuições para a ciência e a inovação. Não seria justo dizer que Varkos também tem pontos positivos? — questionou Khaled, com um olhar curioso e pensativo. Isla sorriu, satisfeita com a atenção de Khaled.

— É verdade, Khaled. Varkos é líder em várias áreas tecnológicas e científicas. No entanto, seu método de expansão e controle pode ser visto como um problema, especialmente se tentam forçar suas políticas sobre outros países — respondeu Mariya, com uma expressão de concentração e um leve franzir de testa.

— E como isso afeta a vida cotidiana em Varkos? Eles têm uma forma de governo muito diferente, certo? — perguntou Isla, com uma pitada de curiosidade e preocupação em sua voz.

— Sim, Isla. A República Tecnocrática de Varkos é governada por uma elite tecnológica que toma decisões com base em dados de eficiência. Eles priorizam a inovação, mas isso pode levar a desigualdades sociais, uma vez que aqueles que não estão no topo da hierarquia tecnológica podem ser negligenciados — respondeu Khaled, com um tom de voz seguro, mas também um olhar de reflexão.

— Então, se eles são tão avançados tecnologicamente, como lidam com a oposição interna ou descontentamento? — perguntou Ivy, seu tom de voz demonstrando uma mistura de ceticismo e preocupação.

— De acordo com algumas fontes, Varkos tem uma abordagem bastante rigorosa para lidar com a oposição. O controle social é mantido por meio de tecnologia de vigilância avançada e uma forte presença militar — respondeu Khaled, com uma expressão grave que refletia a seriedade do tema.

— Isso parece preocupante. Mas, do ponto de vista tecnológico, quais são algumas das contribuições de Varkos que beneficiaram outras nações? — perguntou Draven, visivelmente interessado e inclinando-se para frente, mostrando seu envolvimento na conversa.

— Boa pergunta, Draven. Varkos desenvolveu várias tecnologias que auxiliaram no avanço de comunicações, saúde e energias renováveis. Eles têm um programa de intercâmbio tecnológico onde compartilham alguns de seus avanços com países parceiros, o que pode ser visto como um esforço positivo — respondeu Khaled, com um tom encorajador que refletia seu regozijo por aspectos positivos de Varkos.

— Então, talvez a questão não seja apenas a expansão agressiva, mas como esses avanços tecnológicos são usados e compartilhados — ponderou Mariya, sorrindo e balançando a cabeça em concordância com a análise.

— Exatamente. Enquanto as intenções de Varkos podem ser questionáveis, há uma parte deles que busca o bem-estar global através da inovação. O equilíbrio entre seus métodos e seus avanços é o que torna a situação complexa — concordou Luken, com uma expressão que refletia a profundidade da discussão.

— Excelente discussão, amigos. A questão de Varkos é multifacetada e mostra como diferentes abordagens podem ter impactos variados. Agradeço a todos pelos pontos de vista e pela análise crítica — disse Draven, com um sorriso satisfeito e um olhar de reconhecimento.

Lysandra Verdanis
Enviado por J P Berlin Jr em 29/09/2024
Código do texto: T8162829
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