Marcas.

E de repente, marcas. Por todo o meu corpo.

Mesmo com eles gritando as mesmas merdas de sempre, eu sempre seguirei com essas marcas.

Malditas marcas, que me mostram todo santo dia o quão fraca eu fui, o quão fraca eu sou.

Benditas marcas, que me provam todo santo dia pelo o quê eu preciso lutar e porquê eu posso melhorar cada vez mais e mais.

E é desse jeito que eu sigo a minha vida, nesse rumo de gritos internos e confusão por toda parte, me fazendo sentir um vazio inexplicável que me corrói dia após dia, noite após noite, momento após momento.

Pois cada palavra falada, cada expressão vista, cada momento dolorido que não foi corrompido, está aqui, marcadas em mim e carregadas no DNA de cada uma dessas marcas, e elas não sairão tão cedo de mim.