O Casamento Forçado
O dia mal começou e Jackqueline já estava irritada. Por que ela teria que ir para o reino do Norte para um pedido de casamento? Ou melhor, ser pedida em casamento, não poderia ser em sua casa?
Ela bufou pela quinta vez dentro daquela carruagem ao olhar para a janela e avistar apenas mais e mais mata a fora.
-Sabe que bufar não vai mudar nada né?-diz meu irmão sentando a minha frente lendo um livro que nem fiz questão de saber o título.
-Eu sei, mas estamos aqui sentados nessa carruagem a quatro horas, sem pausas, e eu estou ficando entediada.-cruzo os braços olhando pela janela novamente.
-Certo.-ele fecha o livro o colocando de lado.-Pode conversar comigo se quiser pra passar o tempo.
-Apenas não entendi do por que tenho que fazer isso.-deixo meu olhos tomarem um ar cansado.
-Nem eu maninha, mas temos que aceitar isso, e olha pelo lado bom, pelo oque eu vi nas fichas deles, eles são muito bonitos e parecem ser legais.-ele diz segurando os papéis que continham as informações dos irmãos Lament.
Apenas revirou os olhos com seu comentário voltando com minha expressão emburrada.
-Voce leu não leu?-me pergunta curioso, e quase acusatório.
-Claro, a rainha me mataria se eu não o fizesse, e ainda me obrigou a decorar cada coisa.-digo me afundando no assento ainda de braços cruzados.
-Entao vamos ver mesmo se decorou.-ele passa algumas folhas parecendo ler cada informação e para em uma.-Qual o hobby preferido do príncipe Luccas?
-Tomar chá no jardim enquanto come tortas de frutas vermelhas, com excessão do morango por que ele é alérgico.-respondo sem pensar duas vezes.
-Muito bem.
A Partir daí veio um joguinho de perguntas e respostas sobre os príncipes do Norte, e Jackqueline estava achando as perguntas fáceis demais, afinal ela passou três dias e três noites decorando aquilo com precisão.
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Mais duas horas se passaram e eles finalmente chegaram no reino do Norte, e Jackqueline teria que admitir, que quando lhe disseram que este reino era o mais lindo de todos, eles não estavam mentindo.
A cada segundo novas "paisagens" se mostravam do reino, pessoas alegres cantando e dançando na praça, barraquinhas de doces pelas ruas, crianças brincando e rindo, e a quantidade de petúnias que continha em todo o castelo? Nem se fala, eram tantas, colocadas em pontos estratégicos para ficarem bonitas aos olhos de qualquer um.
Seus olhos brilhavam com tanta beleza, mas o brilho foi se apagando ao entrar nos muros do castelo, foi onde o ar ficou mais tenso para si, foi quando a realidade a bateu.
Ela estava naquele reino para ser escolhida como noiva de um dos príncipes, não para se divertir por completo, e se tudo for de acordo com o plano, elas viveria naquele reino, sem tempo algum para se aventurar pelas ruas da cidadezinha.
A carruagem parou, e seu transe também, a porta do veículo se abriu por um dos guardas do reino, e ela viu seu irmãos sair primeiro, para logo depois estender a mão para irmã.
Jack aceitou a ajuda de bom grado e após descer ela pode ver com mais clareza o castelo, e só de olhar por fora já dava pra ver que ele era enorme.
-Princesa Jackqueline Minnert Jullyns Forth Lanket, e Príncipe Argus Minnert Jullyns Forth Lanket, bem vindos ao reino do Norte.-fala o Grão-Duque fazendo um reverência exagerada.-Vossas majestades e vossas alteza os esperam na sala de jantar.-diz seguindo caminho com os irmãos o seguindo.
A caminhada até a sala de jantar foi recheada com comentários ( por parte do Grão Duque) sobre a estrutura do reino, que estava deixando os irmãos Minnert entediados, mas ao chegar nas grandes portas da sala de jantar eles agradeceram a qualquer Deus que os ouvissem.
As portas se abriram e os deram a visão de uma grande mesa que estavam sentados nela o rei e sua esposa na ponta, as princesas da mais velha até a mais nova nas laterais e quase que na metade da mesa os príncipes Lance e Luccas ( vulgo pretendentes de Jack).
-Vossas majestades, e vossas alteza.- faz uma reverência exagerada mais uma vez.-Lhes apresento Jackqueline Minnert Jullyns.
-Por favor, peço que só fale o primeiro e o segundo sobrenome por favor.-diz a garota não querendo ter que escutar o longo nome novamente em tão pouco tempo.
-Como desejar vossa alteza.-fala o grão duque.-E seu acompanhante, o príncipe Argus Minnert Jullyns.-termina a apresentação voltando a sua posição com postura impecável.
O rei logo se levanta e diz:
-Sejam bem vindos, sou o rei Marcus Lament Wattermon Klogryts Sylkers, espero que gostem de sua estadia aqui, e também que possam se acostumar com nossa rotina.-ele diz com um sorriso no rosto que parecia ser bem falso.-Esta é minha esposa Luna.- aponta para a mulher que oferece um doce sorriso.-Bem meus filhos e filhas eu acho que podem se apresentar sozinhos mais tarde.- ele diz voltando a se sentar.
-É um prazer conhecê-los vossas majestades.-Argus fala fazendo um leve reverência seguido de sua irmã.
-Oh por favor, sente-se, se não a comida vai esfriar.-oferece a rainha ainda com um sorriso doce no rosto.
Jackqueline e seu irmão então se sentam à mesa e põem comida em seus pratos comendo com tamanha classe, tanta que acabou assustando os filhos dos reis.
-Oh, não sabia que o povo do Leste comiam com tanta classe.- diz uma das irmãs do meio rindo de leve junto de suas irmãs.
-Não entendi vossa alteza?-digo confusa e apertando com mais força meu garfo.
-Ouvi dizer que o povo do Leste eram selvagens e não sabiam se comportar corretamente.-responde a irmã mais velha comendo um pedaço de carne branca.
Jack se irritou um pouco mais segurando com mais força a faca de metal que segurava, seu irmão vendo isso decidiu intervir.
-Posso assegurar que os boatos estão errados vossa alteza real.-assegura Argus sorrindo simpático.-E também posso dizer que tivemos a devida educação.
-Vamos ver então.-sussurra uma das princesas, mas Jack escuta e solta os talheres com um pouco de brutalidade sobre a mesa chamando a atenção de alguns. E respirando fundo ela diz com um sorriso forçado
-Me perdoem, mas a viajem foi longa, e estou um pouco cansada, por isso irei me retirar.-se levanta ainda sorrindo.-Contudo o jantar estava ótimo vossa majestade.- diz se virando para a rainha que sorri quase como um pedido de desculpas.
Então Jack sai da sala de jantar.
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Depois de alguns minutos ela conseguiu achar o quarto que estava hospedada (com a guia de alguns empregados claro). Ela entrou no quarto fechando a porta e foi até a cama, afundando seu rosto no travesseiro ela gritou com toda a raiva que sentia.
Segundos depois ela se levanta e ainda de um lado para o outro.
-Quem elas acham que são? Só por que são princesas não quer dizer que ela tem que ser tão mesquinhas assim. Argh que raiva!-exclama irritada.
Ela então decidi ir tomar um banho para depois poder tentar dormir.
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Horas depois, ela acorda com alguém batendo na porta do quarto. E ela se levantou ainda desnorteada, e foi abrir a porta, quando abriu viu duas crianças gêmeas.
-Boa noite princesa.-as duas falam entrando no quarto de Jack sem perguntar.
-Boa noite?-diz fechando a porta novamente.
-A gente veio contar.- um deles começou sentando na cama.
-Que o seu cavalo já está.-continuou parando logo depois mexendo nas coisas da penteadeira.
-No estábulo.-completa o outro.
-Sério? A Aphrodithe já está aqui?- pergunto feliz dando leves pulinhos.
-Sim, ela chegou a duas horas.-diz o sentado na cama.-Por sinal o nome dele é Laurence.-aponta para o irmão que se olhava no espelho.
-E o dele é Lucilius.-diz o outro.
-Prazer, me chamo Jackqueline.-me apresento sentando na minha cama e bocejando.
-Ele disse que achava você muito bonita.-Lucilius aponta para Laurence.
-Oh, eu agradeço Laurence -digo dando um sorriso de leve.
-Espera.-começa Laurence.- Você conseguiu.
-Nos diferenciar?-continua frase.
-Sim, e da pra saber por conta que os olhos de Lucilius são mais escuros, e o sotaque do Laurence puxa mais o lado do Norte e o do Lu, vem mais do Oeste.-explico vendo as duas crianças ficarem impressionadas.
-Uau, muita gente.
-Não consegue fazer isso.
-Nem mesmo.
-Nosso pai.-termina me deixando um pouco curiosa.
-Quem é o pai de vocês?- pergunto cobrindo minhas pernas com o cobertor.
-Lance.-os dois dizem juntos, me deixando surpresa.
-O príncipe Lance já teve filhos?-eprgunto assustada, então era por isso que os reis estavam querendo que ele se casasse logo?
-Somos adotados.-Laurence diz deitando ao lado esquerdo de Jack e Lucilius no lado direito.
-Nao era para os dois estarem dormindo no quarto de vocês?-pergunto ao ver as duas crianças se aconchegando nas cobertas.
-Tivemos um pesadelo.-Lucilius fala se cobrindo.
-E o papai está ocupado pra dormir com a gente.-Completa Laurence abraçando a cintura da mulher.
-E nossas tias não se importam com a gente.-termina Lucilius fechando os olhos.
Ao ver que as duas crianças já estavam a beira do sono, Jack apenas apaga a única vela acesa e se aconchega abraçando os dois meninos e dormindo.
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O sol passava pelas finas cortinas brancas que se remexiam pelo vento vindo lá de fora, a claridade então alcançou os olhos da mulher dormindo a fazendo abrir os olhos lentamente, e se sentando na cama se espreguiçando.
Mas para o último processo as sentis duas coisas grudadas no seu corpo, ao olhar para os lados viu os dois garotos dormindo agarrados a si.
Ela sorriu ao ver os pequenos dormindo tranquilamente, mas ela infelizmente lembrou que não tinha todo o tempo do mundo, ela iria levantar quando ouviu batidas na porta e uma empregada entrando.
-Bom dia princesa Jackqueline.-a empregada iria dizer mais alguma coisa, mas ela então parou e viu que os filhos de Lance estavam ali.-O que esses garotos estão fazendo aqui?
-Eles disseram que tiveram um pesadelo, e que o pai deles estava ocupado demais pra colocar eles pra dormir, então eles vieram pra cá pra me avisarem que minha égua chegou.-para de falar por um momento para respirar.-Mas depois eles simplesmente subiram na cama e dormiram.-termina de explicar e se levanta cuidadosamente.
-Oh, mas eles tem uma aula daqui a 30 minutos, e não podem faltar.-ela avisa para indo para o banheiro preparar a banheira. Eu apenas concordo e me viro para as crianças dormindo.
Me aproximo mais delas e remexo as duas delicadamente.
-Eu, eu, tá na hora de acordar.-digo e vejo os dois acordarem aos poucos e se sentarem na cama.-Vamos logo, por que vocês tem uma aula daqui.-falo mas logo olho para o relógio.-28 minutos.
Os gêmeos apenas se levantam desejando um breve bom dia e saindo do quarto ainda meio sonolentos.
-Senhora, o seu banho já está pronto.-a serva diz se curvando brevemente.
-Ora, me chame apenas de Jack!-exclamo sorrindo.
-Se assim desejar.-ela sorriu e me ajudou a tirar minhas roupas e a entrar na banheira.- A propósito me chamo Annye.-a serva diz pegando uma esponja e começa a esfregar os braços de Jack com ela.
-É um prazer Annye.
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Minutos se passaram e Jack já estava pronta vestindo um vestido simples e saia do seu quarto indo andar para conhecer cada canto do castelo.
Depois de andar muito e ver vários quadros, vasos e muitas portas pelos corredores, ela chegou em uma varanda aberta que dava visão para um grande jardim do castelo.
Jack ficou maravilhada pela bela visão daquelas flores, e desejou ir pessoalmente ver, mas não sabia como chegar lá em baixo. Porém ela teve uma ideia.
Jackqueline olhou para baixo e depois para as paredes ao lado da varanda do lado de fora, e viu algumas vinhas grossas. Ela olhou ao redor para ver se tinha alguém olhando, mas ao não ver ninguém, ela levantou a saia do vestido e saiu da varanda se segurando nas vinhas para descer.
Ela descia pelas paredes com destreza, sempre checando para ver se tinha alguém olhando. Mas teve um momento em que ela pisou em falso a fazendo escorregar e cair, ela fechou os olhos esperando o impacto, mas só sentiu cair em cima de alguém.
Ao abrir os olhos ela viu que estava deitada em cima da barriga de alguém, Jack olhou para cima e viu que era o príncipe Lance. A princesa arregalou os olhos e se levantou sentindo uma pequena pontada de dor no corpo, mas ignorou e tentou ajudar o príncipe.
-Oh, príncipe Lance, você está bem?- perguntou se agachando e ajudando o homem a se sentar.
-Se eu estivesse bem eu não estaria sentindo dor.-ele respondeu se levantando lentamente pela dor.
-Me desculpe, mas eu acabei escorregando.-digo arrependida e de cabeça baixa envergonhada.
-E o que diabos você estava fazendo?- Lance questiona massageando as costas e fazendo uma expressão de dor.
-Estava descendo para o jardim, mas como eu não sabia o caminho, desci pelas vinhas nas paredes.-explica ajudando a tirar a terra da roupa dele.
-Você é maluca ou algo assim? Quem em sã consciência faz isso garota?-fala em um tom meio irritado.
-Desculpe.-diz novamente fazendo uma reverência e saindo de perto dele e indo para um banco perto de uma fonte.
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Semanas se passaram desde essa interação deles dois, e ela ainda não havia escolhido ninguém.
-Maninha, você tem que escolher logo com qual dos dois você vai se casar.-Argus dizia sentado na beirada da cama vendo Jack ir de um lado pro outro.
-Mas como eu vou escolher?- pergunta sem parar de andar de um lado pro outro.
-Vejamos.- Argus pega um caderninho de anotação, e uma pena com tinta.-Me diga os pontos bons e ruins dos dois e aí veremos quem você escolhe.-Ele sugere e Jack apenas concorda se sentando na frente dele.
-Vejamos, oque você achou do Adryan?-pergunta pronto para anotar qualquer coisa.
-Ele foi bem simpático e gentil. -ela responde prontamente vendo o irmão anotar aquilo.-Mas oque me irritou foi que ele sempre quer fazer algumas coisa, e depois que acabamos uma ele queria outra coisa pra fazer.-explica se exaltando um pouco.-Mas mesmo assim ele daria um bom amigo.
-Ou seja, o Adryan seria um péssimo marido e um bom amigo?-pergunta e Jack assente com a cabeça.-E quanto a Lance?-Argus diz com a ponta da pena no papel, mas Jack fica apenas em silêncio.-E quanto a Lance Jack?
-Eu, não sei.-ela diz suspirando.
-Não entendi.- Argus diz com a sombrancelha arqueada.
-Nao sei, ele não fala comigo, e sempre parece me ignorar, mas nas duas vezes que nos falamos foi normal, ele me tratou normalmente sem nenhuma intenção de aproximação.-explica se sentando em uma cadeira.
O silêncio cai sob o quarto enquanto Jack vê seu irmão pensar com a mão no queixo.
-Eu não faço ideia do que falar.-ele diz sério.
-E você acha que eu sei?-pergunto também séria.-Eu preciso sair pra cavalgar ainda hoje.
-Se quer saber, a partir das 23:20, os guardas do portões trocam de turno, oque quer de dizer a próxima dupla demora uns 10 minutos para se posicionarem.-ele diz como quem não quer nada.
-E como você sabe disso?-pergunta curiosa e Argus coloca apenas o dedo indicador sob os lábios sorrindo, fazendo Jack rir baixinho.
Eram exatas 23:19 quando Jack estava escondida atrás de uma coluna apenas esperando para que os guardas trocassem de turno. Quando o relógio bateu 23:20, os guardas saíram de imediato e a mulher apenas correu para o lado de fora indo até o estábulo.
Ao chegar lá ela sorriu ao perceber que o plano deu certo, e entrou no estábulo, procurando por sua égua Aphrodithe. E após alguns segundos ela viu o animal em pé perto do feno.
-Oi garota.-sussurra a princesa chamando a atenção da égua, que ao ver a dono se aproximou e deixou ser tocada no focinho e cabeça.-Como você tá menina?-o animal relinchou com a pergunta.-Eles deram comida pra você né?-pergunta novamente mas desta vez obteve resposta.
-Pode apostar que sim.-fala uma voz masculina atrás dela, e Jackqueline pula de susto achando que era algum assassino de aluguel que sua mãe contratou para a matar, mas ao se virar viu que era apenas Lance.-Desculpe por te assustar.
-Não tem problema.-diz ela respirando fundo.-Mas eu gostaria de estar viva para ver o lindo casamento que eu vou ter.-digo quase como um deboche voltando minha atenção para Aphrodithe .
Eu escuto uma risada nasal, e fico maravilhada pelo som.
-Você realmente não quer se casar né?- ele me pergunta se aproximando, se aproximando? Calma Jack, ele só está se aproximando, nada demais.
-Mais ou menos.-responde indo pegar uma sela.-Eu meio que fui obrigada.-diz colocando a sela em cima da Aphrodithe.
-Seu pai?
-Mãe, na verdade.-corrijo amarrando a sela.
Depois de tudo pronto em Aphrodithe eu a puxei pra fora do estábulo e iria subir nela quando senti algo tocar o meio das minhas costas.
'Ah eu vou morrer'.-Me viro lentamente pra ver quem era e vi que era um cavalo de pelagem branca com manchas marrom me encarando.
-Ahhh.-grito pulando pra trás fazendo Aphrodithe também se assustar e pular pra trás também, e o cavalo pareceu rir.
-Não é educado rir das pessoas Maximus.-ele disse e o cavalo apenas o olhou como se dissesse "mas foi engraçado".
-O cavalo é seu?-a princesa pergunta admirando a beleza do animal.
-Sim, tenho ele desde que ele era filhote.-reponde sorrindo aí ver a admiração da mulher.
-Ele é muito bonito.-diz e estende a mão para tocar o animal que por reflexo se afasta um pouco mas logo depois deixa ser tocado.
Lance olhou a interação impressionado, não era do normal de Maximus se deixar ser tocado por um estranho. Jack estava acariciando a cabeça de Maximus concentrada.
-Isso sim é impressionante.- diz sorrindo e se aproximando ficando atrás da garota.
'Se acalma Jack, ele só está atrás de você, distribuindo o calor dele nas sua costas nada demais.'-ela repetia mentalmente pra si mesma.
-O que é impressionante Lance?
-Maximus deixar alguém tocá-lo. -responde e acaricia o animal.
Segundos depois eles escutando um relincho e ao se virar viram que era apenas Aphrodithe que olhava aquilo com ciúmes. Jack riu pela ação da égua e se aproximou dela.
-Não precisa ficar com ciúmes Dithe.
Continua...