Cajuru, MG, Terra do Padre Miguel - Sequência II - J B Pereira: orgulho de ser Cajuru, cajuruense, sim, Senhor!

Por favor, consulte a Biografia abaixo:

PEREIRA, José João Bosco. Momentos poéticos. Divinópolis, MG: Sefor, 2006. 64 p. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6549153>. Acesso em: 26/04/2023.

Conheça, por gentileza, o Hino a São Miguel do Cajuru, MG, feito por J B Pereira

https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/6613973

Conheça os diários I e II (escritos entre 1969 e 1990) de Sebastião Pereira, Nhozinho da Rola, Dona Maria Luíza de Jesus, ambos enterrados em Cajuru, MG. Ele é o Proto-Historiador de Cajuru.

Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7426631>. Acesso em: 27/04/2023.

Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7477557>. Acesso em: 27/04/2023.

Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7345337>. Acesso em: 27/04/2023.

Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7485751>. Acesso em: 27/04/2023.

Conheça a História do camponês que virou Odontólogo: Sebastião Pereira, dentista enterrado em Cajuru, MG

PEREIRA, José João Bosco. “Sebastião Pereira: o Camponês que virou odontólogo”. In: Divinópolis, MG. Anthocrônica, 2009, p. 29-31. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/6070263

Também, leia, adquira e conheça a linda Vida e Milagres no livro de Marcelo Ávila: Padre Miguel do Cajuru, santo oculto no interior de Minas, Editora Apascentar2021. 130 p. O livro objetivo e de leitura fluente com 6 partes e epílogo.

Veja e ouça o vídeo Conheça Padre Miguel do Cajuru | Com a Palavra - TV Evangelizar

Sobre a Vida de Padre Miguel na entrevista a Marcelo Ávila em: https://www.youtube.com/watch?v=Ka4KES_SDEg

A identidade e a alteridade no Ser do Interior no Cajuru pós-moderno, religioso e lindamente campesino

J B Pereira - professor e escritor

Filho de Sebastião Pereira ou Nhozinho da Dona Rola (Maria Luíza de Jesus), ambos de Cajuru, MG.

17/07/2023

Mineiro em Jaguariúna, SP.

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Conheci o padre Miguel com 8 a 10 anos de idade, algumas vezes. Visita a ele com meu Pai Sebastião Pereira na casa dele e familiares. Outra oportunidade foi o almoço, com familiares, mesa cheia de gente, clero, para receber Dom Delfim Ribeiro Guedes de São João Del-Rei, MG, na Festa de São Miguel em Cajuru, MG. No Diário de Cajuru, meu Pai descreve esse almoço especial, tem assinatura do Bispo Dom Delfim, Padre Miguel e outros padres etc.

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Hino de S. Miguel do Cajuru

https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/6613973

Hino de São Miguel do Cajuru

Letra de J B Pereira em 27/10/2007.

Cajuru, raízes do meu passado,

há Igreja ao Anjo São Miguel Guerreiro,

dos Barões, nome herdado.

Salve Vila e Povo altaneiro!

Estribilho:

Salve, Terra mais linda, Padre Miguel.

De manhã, o sol brilha-nos Jesus!

Salve seus devotos, ó São Miguel,

de noite, ampare-nos com sua luz!

Cantemos hoje nossas tradições.

Há, pois, milagres de Padre Miguel,

Consolando a dor dos corações,

Mirremos, serenos, a fé no Céu.

(Estribilho)

Não morra os sonhos de nossa gente:

o futuro, paz, amor que queremos.

E louvemos a Trindade Clemente

pelos bons, ilustres filhos que temos.

(Estribilho)

Amemos o verde destas boas Terras!

Agradecemos a Deus cada grão

e nossas conquistas, longe das Serras,

honrando as famílias deste Torrão!

(Estribilho)

Nestes dias de sol e de chuva sejam

invocados para sempre os Santos:

Jesus, Maria, José reinam; estejam

abençoando a Vila e nossos Cantos.

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Obs.: Comentários alusivos ao hino acima em minha pesquisa:

Cajuru: Boca da mata para os índios ("caha": mata; "Yuru": Boca) em João Dornas Filho;

Os Barões do Cajuru: aparecem registros deles em 20;07/1889, nobres da corte de D. Pedro II; João Gualberto de Carvalho foi o primeiro barão de Cajuru (1797-21/02/1969), juiz de paz do distrito e tenente coronel da guarda nacional do Turvo.

São Miguel - o arraial - foi freguesia e capela desde 07/08/1833.

A devoção ao anjo vem desde o século XVIII: segundo alguns, tudo começou na Fazenda do Engenho de São Miguel - dois fazendeiros se encontraram no mesmo local, onde construíram a capela e aí surgiu o arraial.

Ver esses dados em Google, internet.

J B Pereira

Enviado por J B Pereira em 21/01/2012

Código do texto: T3452760

Classificação de conteúdo: seguro

https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/3452760

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Divulgando Cajuru, Minas Gerais

ÁVILA, Marcelo. Padre Miguel do Cajuru: um santo escondido no interior de Minas. Editora Apascentar, 2021. 130 p.

Excelente obra acima de Marcelo Ávila sobre Padre Miguel do Cajuru, objetiva e fluente com leitura instigante, fundamentada em dados, documentação e fotos ou imagens. Amei! Realmente, Padre Miguel de Andrade Leite, de Cajuru, MG, merece toda essa consideração, literatura, propósitos ou relatos de milagres e dados biográficos pela envergadura de sua personalidade e bondade. Além de ter amor aos camponeses, manteve-se fiel à Igreja Católica Apostólica Romana até o fim de sua vida terrena. Aponto nele o sacrifício, renúncia, obediência e as virtudes heroicas. Vida de intensa oração e humildade contagiantes. Viva entre nós testemunhos dessa linhagem como a de Marcelo Ávila, a quem parabenizo de coração. Conheci o Padre Miguel com meus 10 a 12 anos de idade graças ao meu Pai Sebastião Pereira, Nhozinho da Rola, do Cajuru, Proto-Historiador do Cajuru, meu pai foi grande amigo e admirador incontestável de Padre Miguel em vida, por isso escreveu bem sobre Pe. Miguel em seus diários da História de Cajuru entre 1969 a 1990.

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Fui presenteado com o livro de Marcelo Ávila por José Trindade, de Piedade, MG, que visitou Cajuru, MG.

Agradecido por ter meu pai Sebastião Pereira, Nhozinho da Dona Rola, dentista enterrado aí.

Ter vivido boa parte de minha vida em férias no Cajuru, MG, com Vovó Rola e Tio Bezico, com Tio Geraldo e primos, Zeluca e Maria e filhos, participado de missas no Chaves etc.

Ser catequista na praça e na Casa de Chiquinho para as crianças do Cajuru, MG.

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GUARANI, Jerá. Tornar-se selvagem. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 14, pp. 12 - 19, 2020.

Ao ler o livro acima, logo me lembrei do Povo de Cajuru, no sentido de que tem uma cultura própria. Diferente do povo da cidade. E que pode e deve manter o tipo de cultura, festas, alegria, religião, amizades, futebol, Casa do Padre, Devoção ao São Miguel, ao Padre Miguel, Conservar linda e manter a Igreja de São Miguel do Cajuru, manter escolas, lutar e trabalhar por ter colégios, farmácias, já tem padaria, tantas lojas podem vir, mas que não percam a identidade de serem com orgulho do Cajuru, Terra do Padre Miguel, de tantos bons e exemplares cajuruenses. Vejam que o estudo é necessário, meu pai Sebastião Pereira estudou. Marcelo Ávila estudos, tantos desta comunidade de fé e respeito, também, estudaram. Os filhos e as filhas de voces, seus netos e suas netas podem estudar e ajudar o Cajuru melhorar, sem deixar de ser o lugar gostoso de se viver e morar. Creio que o Padre Miguel, se fosse vivo, falaria assim com todos vocês. Lutem para beatificação do Padre Miguel, Servo de Deus. Parte boa, laticínios, boas vendas ou bares, comida mineira saborosa, doces e salgados deliciosos, os produtos da Terra do Cajuru, o sorriso de nossa Gente, as Festas e Leilões, Futebol e Amizades sinceras tudo fica se tiver fé e respeito, caridade e perdão. Somos um povo católico Romano, fiéis ao nossos padres e bispo. O Padre Miguel nos dá chances de ver ontem, o hoje e o amanhã. Somos lindos e nossa Terra é Maravilhosa, única no Planeta. Tenhamos orgulho. Temos cajuruenses pelo Brasil todo e o mundo inteiro. É povo bom e inteligente! Vamos valorizar a fé o Turismo da Fé como espaços culturais e práticas religiosas que projetem o Cajuru na região toda, em Minas e no Brasil. E a fama do Cajuru já chega no Exterior. Que tal?

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São Miguel do Cajuru - Minas Gerais Dados do site

FONTE: https://www.facebook.com/smcajuru/?locale=pt_BR

🙏 Em 08 de junho de 1760, a primitiva capela de São Miguel Arcanjo, no Distrito de São Miguel do Cajuru, foi abençoada pelo Revmo. Pe. Francisco Xavier da Costa Fialho, o primeiro capelão do local. Portanto, oficialmente, hoje completam-se 263 anos de bênçãos do Arcanjo São Miguel aos devotos cajuruenses!

➡️ Saiba mais sobre o distrito são-joanense de São Miguel do Cajuru em:

https://patriamineira.com.br/.../Estrondoso-brado-em...

ALGUNS ESTUDOS BARROQUIZANTES

(OU “ESTRONDOSO BRADO”) ACERCA DO ANTIGO

ARRAIAL DE SÃO MIGUEL DO CAJURU

AUTOR: José Antônio de Ávila Sacramento

FONTE: https://patriamineira.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Estrondoso-brado-em-favor-do-antigo-arraial-de-Sao-Miguel-do-Cajuru.pdf?fbclid=IwAR0-CXtKm68LgL2gtLalpDPmhTyDUeaKTBl4dJJ2-30DAdTRuFhZ-Q_PsS0

LEITURA COMPLEMENTAR

A leitura abaixo nos faz pensar em contextualizar, amar e defender as culturas campesinas como fez o Padre Miguel em vida.

O próprio Jesus nos mostrou estar atento às culturas agropastoris de seu tempo ao contar as parábolas para as multidões e aos apóstolos dele.

E como mestre das parábolas puxar sabedoria e poesia, prudência e denúncia aos que queriam seguir Jesus de Nazaré.

Lucas 8:5-15

https://www.biblegateway.com/passage/?search=Lucas%208%3A5-15&version=NVI-PT

5 “O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.

6 Parte dela caiu sobre pedras e, quando germinou, as plantas secaram, porque não havia umidade.

7 Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram com ela e sufocaram as plantas.

8 Outra ainda caiu em boa terra. Cresceu e deu boa colheita, a cem por um...”

Também São Paulo fez abordagens sobre a ecologia e o Reino de Deus em Romanos 8,19-27;

https://www.bibliaon.com/versiculo/romanos_8_19-27/

"19 - A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.

20Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança

21de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.

22Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.

23E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.

Pois nessa esperança fomos salvos. Mas esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo?

25Mas, se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente.

26Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

27E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus."

SUGESTÃO DE LEITURA I

A Interpretação das Culturas eBook Kindle

por Clifford Geertz (Autor)

"Clifford Geertz é um dos mais originais e estimulantes antropólogos de sua geração e o mais destacado proponente do movimento intelectual para revigorar o estudo da cultura como sistema simbólico.

A Interpretação das Culturas – em reimpressão atual, com o novo acordo ortográfico – garantiu para o seu autor o Sorokin Prize da American Sociological Association em 1974. O livro consubstancia as concepções geertzianas sobre o que é cultura, o papel que desempenha na vida social e como deve ser adequadamente estudada, em uma tentativa de esclarecimento sistemático do próprio conceito cultural em suas relações com o comportamento real de indivíduos e grupos."

https://www.amazon.com.br/Interpreta%C3%A7%C3%A3o-das-Culturas-Clifford-Geertz-ebook/dp/B073DL7H3J

LEITURA SUGERIDA II

GUARANI, Jerá. Tornar-se selvagem. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 14, pp. 12 - 19, 2020.

https://piseagrama.org/artigos/tornar-se-selvagem/

Para mim, ao ler a resenha cujo título me deixou instigado com certo estranhamento, logo lembrei Cajuru. A cultura local, a maneira de viver e os seus hábitos, a alimentação, as quitandas, o gado e o leite, as festividades de São Miguel, o memorial ou Casa do Padre Miguel... Pensei como esse distrito é bem peculiar e pictórico, amo seu jeito de ser. E que a cultura camponesa e rural é tão útil, boa, sólida, ecológica e humana! E por isso nada inferior da vida da cidade. Estudar para ser melhor e não apenas ter. Há muitas formas de vencer. O estudo pode facilitar se souber valorizar e utilizar para o bem comum. O estudo e títulos não são medalhas que se coloca no peito e sai por aí cantando marra. É servir e ser bom, é tornar o mundo melhor pela profissão escolhida. Mas, há muitos que não tem estudos e são tão bons quanto aos que têm. O que importa é humanizarmos nossas relacionamentos, nossas casas, igrejas, ruas, cidades, o mundo melhor e mais fraterno, menos violento e ególatra ou egoísta, mais fraternal e ecológico. Pessoas, verde, animais e natureza respeitados e juntos. Deus quer isso: "Viu Deus que tudo era bom..."

LEITURA SUGERIDA III

BÍBLIA

Gênesis 1, 30-31

"…30Também dou a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a todos os répteis da terra, e a todas as criaturas em que há fôlego de vida, todos os vegetais existentes, como mantimento e sustento!” E assim aconteceu. 31Então Deus contemplou toda a sua criação, e eis que tudo era muito bom. Houve, assim, a tarde e a manhã: esse foi o sexto dia."

Eclesiastes 3, 11

"Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também colocou no coração do homem o desejo profundo pela eternidade; contudo, o ser humano não consegue perceber completamente o que Deus realizou."

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GUARANI, Jerá. Tornar-se selvagem. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 14, pp. 12 - 19, 2020.

https://piseagrama.org/artigos/tornar-se-selvagem/

AUTORAS

Jerá Guarani

Pedagoga, foi professora e diretora da Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó. É agricultora e liderança Guarani Mbya da Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo, onde também realiza projetos culturais e documentários.

Carolina Caycedo

Artista colombiana nascida em Londres, integra o Los Angeles Tenants Union e o Movimento Social Rios Vivos Colômbia. Participou de residências e exposições em Berlim, Boston, Los Angeles, Chicago e Brasil.

carolinacaycedo.com

TEXTO DAS AUTORAS ACIMA

"Será que, se eu fizesse antropologia, eu conseguiria explicar para o meu povo por que o Juruá faz isso? Mas, enfim, não podemos perder a esperança. Temos que lutar – estamos lutando há 500 anos.

Eu sei um pouco sobre São Paulo por meio dos estudos dos próprios Juruá e de alguns relatos dos mais velhos da aldeia. Sei que aqui e ssxistiam braços de água. Mas o Juruá veio e colocou cimento em cima deles. Canalizou os rios lindos que poderiam estar aí, hoje, para os Juruá beberem, tomarem banho, nadarem. Mas os Juruá querem cimentar tudo, cobrir tudo com cimento, e agora não têm água. A água foi destruída. E tenho a impressão de que ainda vamos enfrentar situações piores daqui em adiante.

Mas o povo dos Juruá, por sua vez, faz coisas absolutamente incompreensíveis e maldosas contra seres que não podem se defender, como, por exemplo, o contrabando do marfim, que vem de um bicho tão lindo, tão gigante, que é o elefante. O elefante, às vezes, é deixado no chão, agonizando, sangrando, porque teve uma parte de seu corpo tirada para esse mundo maluco do consumo, do acúmulo de riqueza.

E não tivemos que desmatar áreas imensas, botar fogo no mato ou matar os bichos de forma covarde. A passos pequenos conseguimos fazer tudo.

Por trás da ideia de trabalhar cada vez mais a autonomia e a soberania alimentar guarani, há o objetivo de manter este povo forte. Porque a comida transgênica que vem da cidade não deixa as pessoas fortes de verdade. A comida guarani tradicional alimenta o corpo e alimenta o espírito também. Isso significa que as pessoas ficam fortes para continuar lutando. Para defender a natureza, o nosso modo de ser guarani, temos que estar fisicamente fortes, espiritualmente fortes.

Eu passei por muitas dificuldades e desisti da escola três vezes, mas tive uma professora que foi muito especial na minha vida. Ela foi até a aldeia atrás de mim e me levou de volta para a escola. Ela foi uma peça muito importante no meu contato com o mundo dos Juruá.

Mais tarde, entrei no curso de pedagogia, mas só terminei o curso para fortalecer meu discurso na aldeia de que, sim, podíamos também aprender a cultura do Juruá. A cultura juruá também tem coisas boas e bonitas. Algumas delas são muito sofisticadas, como o conhecimento da medicina ...

Na aldeia, desenvolvo o discurso de que a nossa cultura também é importante, de que ela não é inferior a nenhuma outra cultura, de que ela também tem que continuar sendo valorizada. Um dos argumentos que uso para estimular o trabalho de fortalecimento cultural e, principalmente, de defesa da natureza é falar que podemos nos encantar com a cultura juruá, mas há também o risco de nos perdermos. Se não respeitarmos as regras que nos foram colocadas desde que nascemos, não vamos ter coisas boas. Temos que lembrar os ensinamentos da generosidade: se a natureza dá a água, se a natureza dá o remédio, se a natureza dá o alimento, então o mínimo que podemos fazer, tendo ou não alguma crença, é respeitá-la.

A vida na aldeia passou a fazer mais sentido para mim à medida que eu observava a vida na cidade. A correria, o fato de que as pessoas não dividiam o que tinham com os outros, o fato de tudo ser muito individual, de os Juruá não se conhecerem na rua, se esbarrarem e não darem “boa tarde” nem “bom dia”. Ninguém estava nem aí para ninguém, havia pessoas dormindo na rua e ninguém ligava para isto.

E quando eu retornava para a aldeia, era tudo diferente. Todas aquelas coisas que, para mim, batiam como muito fortes e erradas, não existiam na aldeia. Inevitavelmente começaram as comparações: na aldeia, por exemplo, as pessoas mais velhas são muito respeitadas, são sagradas para todo mundo, e na cidade simplesmente não é assim.

Nos meus anos iniciais como professora, errei muito – como professora e como Guarani que entrou nessa vida sem entender direito o que era isso. Depois, por muitos anos, fiz muitas coisas boas junto com meus colegas. Sobretudo refletimos muito sobre o que se ensina, para que se ensina, o que buscamos, que tipo de alunos queremos formar. E hoje há professores na aldeia Tenondé Porã bem conscientes dessas questões, fazendo um excelente trabalho, apesar de ainda termos muito para caminhar.

Saí da escola para me dedicar ao trabalho de política da aldeia, como liderança, e também para fortalecer o trabalho da roça, para mostrar para as pessoas que podemos seguir um estudo de Juruá, aprender bastante coisa, e depois fortalecer e viver na nossa cultura. Eu queria mostrar para o meu povo que podemos aprender a cultura do outro para nos defender melhor, para entender melhor o outro, e que podemos estudar a cultura deste outro sem perder ou deixar de valorizar a nossa.

Outra questão que pesou para mim é que o sistema de escolarização como um todo, no mundo todo, é muito falido. Isso é especialmente grave no Brasil. É absolutamente vergonhoso o sistema da educação que se coloca na grade curricular para os educandos. E se eu digo que a educação do povo Juruá é falida, então imagina a educação para o povo Guarani? As escolas, estaduais e municipais, que estão dentro das aldeias guarani de todo o Estado de São Paulo entraram nessas aldeias sem preparação, sem que fossem pensadas as consequências disto. Como as aldeias não estavam preparadas, naturalmente não havia nenhum plano político-pedagógico.

Hoje ainda temos escolas com mais de 20 anos que não têm um plano político-pedagógico. Isso significa que essas escolas têm uma parte muito grande do seu funcionamento pedagógico focada em estudos de fora – elas não têm uma educação diferenciada para os povos indígenas.

E para piorar, as pessoas nas aldeias colocam na cabeça que a escola é o futuro. Com isso, muitas vezes, crianças e jovens deixam de aprender sua cultura tradicional porque estão indo para a escola. Se a escola é o futuro, se a escola vai garantir um futuro, então por que aprender e fazer outras coisas? Esse modo de pensar é um grande risco. A escola não pode ser pensada assim. Quando o aluno termina o ensino médio, ele não vai ter um emprego garantido na aldeia.

Não precisamos aderir a essa ideia insana de que temos que estudar como malucos para arrumar um emprego e trabalhar a vida inteira para, só depois, à beira da morte, percebermos que não aproveitamos nada. Temos que saber que podemos aprender outra cultura, mas que depois podemos usar o conhecimento de outras formas, para fortalecer nossa cultura e para mostrar aos nossos jovens que é possível sobreviver e viver bem sem ter salário na aldeia. Saber que podemos ir para a mata, que podemos aprender de novo as coisas da natureza com os mais velhos, e que está tudo bem.

Se temos contato com a cultura dos Juruá há quinhentos anos, isto é a demonstração de que, de fato, o Juruá poderia se tornar selvagem, continuar vivendo e ter um pouco mais de respeito com o planeta Terra. Não há palavras para descrever o quanto nosso planeta é magnífico, mas acho que ainda não entenderam isto direito.

(...)

Costumo ir bastante para o mundo dos Juruá, mas tento trazer o mínimo possível, para a aldeia, das coisas de lá que não são boas. As coisas boas trago também, mas elas costumam chegar por si mesmas, por meio da TV e do mundo atual tecnológico, principalmente. O que faço ali, então, é peneirar o que vem para dentro e conversar com as pessoas sobre isto. Até onde você aceita isso? Até onde você tem que ter isso também? Tento diminuir o conflito do que chega com a dinâmica tradicional guarani de ter só o suficiente para uma vida tranquila e saudável.

(...)

Talvez um dia o Juruá perceba que é importante apoiar a questão indígena não porque somos bonitinhos, coloridinhos ou porque usamos peninhas e temos criancinhas pintadinhas, mas por uma questão de sobrevivência de todas e todos. Podem acusar os indígenas de tudo quanto é tipo de coisa, mas os povos indígenas são as únicas pessoas aqui no Brasil que respeitam a natureza de fato. Basta digitar no Google “territórios indígenas no Brasil” para visualizar, rapidamente, os territórios indígenas, sempre verdes, no meio do mato, sem áreas descampadas, sem áreas queimadas, apesar do que diz o governo atual, que os indígenas cansaram de ficar olhando para as estrelas.

Gosto de chamar mais pessoas para serem selvagens. O nosso planeta, do jeito que está, está sofrendo muito, está chorando, está gritando, e, por estarmos integrados com ele, vamos ter que começar a viver, a ver, a saber e a ter que enfrentar muitas coisas negativas também. (...) faço fogo no chão, cozinho, durmo e acordo com a cantoria dos passarinhos, e tudo isto é tão simples, mas é tão bonito, tão lindo, tão importante."

PISEAGRAMA.ORG

ISSN 2179-4421

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DA OBRA DE J B PEREIRA

1. Bíblia de Jerusalém. École Biblique de Jérusalem. Paulus Editora 1981. Revisão: 2002. Disponível síntese e ponderações em: <https://www.amazon.com.br/B%C3%ADblia-Jerusal%C3%A9m-Paulus-Editora/dp/8534919771>. Acesso em: 26/04/2023.

2. CANFIELD, Jack et al. Histórias para aquecer o Coração. 50 histórias de vida, amor e sabedoria. Rio de Janeiro: Sextante, 2001, 190 p.

3. FANTOZZI, Aldo. O pequeno gigante. Domingos Sávio. 2ª série escolar. Vol. 2. Leituras católicas de Dom Bosco. ED.B., 1952. 168 p.

4. GRÜN, Anselm. Convivendo com o mal... monaquismo antigo. Ed. Vozes. 2ª edição. 286 p.

5. HANHN, Scott. Razões para Crer. Como entender, explicar e defender a Fé Católica. Lorena, SP: Editora Cléofas, 2019. 222 p.

6. JUNIOR, Messias Alves Trindade. Legado: Acróstico - Da Fábrica à vida musical. Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7036445 e https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7035108>. Acesso em: 26/04/2023.

7. KEMPS, Tomás De. et al. Imitação de Cristo. Principis. 224 p.

8. LEGIO MARIAE. Manual oficial. 7ª ed. Senatus Rio de Janeiro/ São Paulo. Texto original Dublin Ireland. Escolas salesianas. Reimprimatur 1967. 361 p.

9. LEMOV, Doug. Aula nota 10. - 2.0 - 62 técnicas de gestão de sala de aula. Lemann/ Elos/Fagv Ebape/Penso. 2ª ed. Porto Alegre, 2018. 392 p.

10. LILOTE, F. Convertidos do século XX. Agir. 1960. 224 p.

11. LUCADO, Max. Você: a ideia mais fantástica de Deus. Rio de Janeiro: Ed. Thomas Nelson Brasil. 4ª reimpressão. 2007, 187 p.

12. LUSTOSA, Mons. Vicente. Anthologia de Pregadores brasileiros. Tomo primeiro. H. Garnier – Rio de Janeiro/ Paris, 1902. 365 p.

13. PAPA FRANCISCO. O perdão: 100 textos para meditação. Vozes, 2016. 122 p.

14. PADRE LÉO. Na trilha da cura. Canção Nova, 2002. 95 p.

15. PESSOA, Fernando. Obra poética. Vol. Único. Aguilar, 1976. 842 p.

16. PEREIRA, José João Bosco. Sebastião Bemfica Milagre: um lírico da modernidade em Divinópolis, MG. 2011. Dissertação (Mestrado em Letras). São João Del-Rei: PROMEL/UFSJ, 2011.

17. PEREIRA, José João Bosco. Diálogo Intertextual entre a Pulsão Lírica de Edgar Allan Poe e Sebastião Bemfica Milagre. Maria Ângela de Araújo Resende (Doutora e orientadora). Data de aprovação: 15/07/2011 Disponível em: <file:///C:/Users/joao%20bosco/Downloads/4-4-PB.pdfGláuks>. v. 11 n. 2 (2011) 269-288. Acesso em: 29/04/2023.

18. PEREIRA, José João Bosco. ALGUMAS EFEMÉRIDES ALUSIVAS A CAJURU, hoje Arcângelo, São Miguel do Cajuru, MG, na obra: História de São Vicente de Minas (1737-2000), autor Antônio Alves de Lima, Juiz de Fora: 2010, 418 p. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7485751>. Acesso em: 27/04/2023.

Fig. 50 - Este é o livro em que escrevi ALGUMAS EFEMÉRIDES ALUSIVAS A CAJURU, hoje Arcângelo, São Miguel do Cajuru, MG, na obra: História de São Vicente de Minas (1737-2000), autor Antônio Alves de Lima, Juiz de Fora: 2010, 418

19. PEREIRA, José João Bosco. SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por “Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (“in memoriam! ”), transcrito o seu Diário, por seu filho José João Bosco Pereira, autor de Cajuru, Terra de Padre Miguel (2021 a). Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7426631>. Acesso em: 27/04/2023.

20. PEREIRA, José João Bosco. O DIÁRIO DE SEBASTIÃO PEREIRA, conhecido por ‘Nhozinho da Dona Rola de Cajuru”, MG (” in memoriam!”) – Parte II: 2022. 20 de março. Sinopse. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7477557>. Acesso em: 27/04/2023.

21. PEREIRA, José João Bosco. CAJURU, TERRA DE PADRE MIGUEL ANDRADE LEITE e OUTROS CAJURUSENSES. Sinopse. Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-generos-diversos/7345337>. Acesso em: 27/04/2023.

22. PEREIRA, José João Bosco. Momentos poéticos. Divinópolis, MG: Sefor, 2006. 64 p. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6549153>. Acesso em: 26/04/2023.

23. PEREIRA, José João Bosco. Sebastião Bemfica Milagre: Dissertação de mestrado. São João del-Rei, MG. Promel/UFSJ. 2011.

24. PEREIRA, José João Bosco. “Sentidos à deriva... (p. 62); “Por falar em pássaros” (p. 68). Momentos poéticos. Divinópolis, MG: Sefor, 2006. 64 p.

25. PEREIRA, José João Bosco. O descaso do Verde: SOS no Bra ‘z’ il . In: Poesia Livre 2021. Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2021. 546 p.

26. PEREIRA, José João Bosco. Leitura de “Eu te amo, meu Filho! “In: Poesia Livre 2022. Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2022. p. 229-230. Declamação. ATPCG, reunião pedagógica – para os professores da E. E. “Prof. Hélio Penteado de Castro”.

27. PEREIRA, José João Bosco. “Aurora: mira bem a sofrência “; “Ouça sinais e a brisa...”. In: Ditos e Feitos. 2020, p. 141-143.

28. PEREIRA, José João Bosco. “Sebastião Pereira: o Camponês que virou odontólogo”. In: Divinópolis, MG. Anthocrônica, 2009, p. 29-31.

29. PEREIRA, José João Bosco. “Revisitando a Poética de Sebastião Milagre”. In: Antologia 2009. p. 94-96.

30. PEREIRA, José João Bosco. Antologia ADL – As melhores crônicas da ADL. 2000, p. 67-68.

31. PEREIRA, José João Bosco. “Milagres existem... Era um sonho”. In: Antologia Poética do Recanto das Letras, vol. 2. São Paulo: 2019, p. 138.

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35. PEREIRA, José João Bosco. A Tormenta Existencial. 03/07/07. São Paulo: Recanto das Letras. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6554776>. Acesso em: 26/04/2023.

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43. SALES, (Doutor e Santo) Francisco de. Filoteia. Introdução à vida devota. Vozes, 2021. 514 p.

44. WALSCH, Neale Donald. Conversando com Deus. 5ª ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2022. 334 p.

45. ZONTA, Milton, SDS. Jordan: um jovem sob o fogo do Espírito (Santo). 2ª ed. Salvatorianos, 2016. 208 p.

SEGUNDA BIBLIOGRAFIA – lida e aproveitada em minha obra: Sugestão de leituras

DA OBRA DE J B PEREIRA

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BRANDÃO, J. de S. Teatro grego: Tragédia e comédia. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1990.

CEVASCO, Maria Elisa; SIQUEIRA, V. L. Rumos da literatura inglesa. 5. ed. São Paulo: Ática, 1999.

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DANZINGER, M. K.; JOHNSON, Wendell Stacy. Introdução ao estudo crítico da literatura. São Paulo: EDUSP/CULTRIX, 1974. p. 131-165.

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COVIZZI, Lenira Marques. O insólito em Guimarães Rosa e Borges. São Paulo: Editora Ática, 1978.

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HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Tradução Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago, 1988.

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NITRINI, Sandra. Conceitos fundamentais. Literatura comparada. São Paulo: Edusp, 2000.

ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

STEINER, G. O que é literatura comparada? Nenhuma paixão desperdiçada. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2001.

_______________ ”””””________________

Meus e-livros em Recanto das Letras: nome artístico J B Pereira

Estatística dos livros em Recanto das Letras: 47 e-livros no Recanto das Letras e Total de leituras: 841

 https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php?pag=1

 https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php?pag=2

 https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php?pag=3

Sebastião Milagre (1923-1992) e Adélia Prado (13/12/1935): JOSÉ JOÃO BOSCO PEREIRA- POEMA Nº 7 - CARRO DE BOI 2017. J B Pereira - E-livros › Poesias 31/07/21

INTRODUÇÃO DA NOVENA OU DO TERÇO AO ESPÍRITO SANTO com ajuda de Maria Santíssima, esposa do Espírito Santo - E-livros 30/07/21

Poesia Livre - apud RAMOS, Isaac A.(Org) Poesia livre 2021. Pernambuco: Vivara. 2021, 545 p. p. 277

PINTURAS OBRAS DA PROFESSORA LIBETE - PIRACICABA SP em 2020 -

E-livros 21/07/21

TRATADO ESPECIAL À MÃE DE DEUS em 01/01/2021 & CONFRATERNIZAÇÃO DOS POVOS E DIA DA PAZ - E-livros 01/01/21

TRATADO PEQUENO EM HONRA E LOUVOR A SÃO JOSÉ: POÉTICO, ORACIONAL E DA PIEDADE POPULAR CATÓLICA - E-livros › Diversos 30/12/20

PEQUENO TRATADO SOBRE OS ANJOS - J B Pereira - 25/12/2020. 25/12/20

Livros da infância (1960-1970): Tempos bons, tabuada e Circo de sílabas: aprendi a ler. E-livros 22/10/20

Pregação de meu Pároco Pe. Milton Modesto, Jaguariúna, SP. 04/10/20. 12/10/20

DIVINO PAI ETERNO EM TRINDADE GOIÁS 2020 - ORIGEM E ATUALIDADE - E-livros 14/09/20

ORAÇÃO PARA PEDIR GRAÇAS AO PADRE MIGUEL DE ANDRADE LEITE e Cajuru: fotos e fatos - E-livros › Diversos 05/09/20

Chadwick Boseman : ícone da negritude em Pantera Negra. Eterna gratidão e homenagem inesquecível - E-livros › Diversos 31/08/2020

Agostinho Filho & Mônica Mãe (ambos africanos de Hipona - antiga cidade do século IV ). E-livros 27/08/20

PROSA POÉTICA LAUDATÓRIA SEM FIM E GRATIDÃO. Mariologia na Eclesiologia e Escatologia católicas - E-livros 25/08/20

Canonização da Fundadora Madre Cecília - E-livros 22/08/20

MINI TRATADO DA DIVINDADE DE JESUS & A SANTÍSSIMA TRINDADE - 19/08/20

Messias Alves Trindade Júnior - da Fábrica à vida musical. Legado Acróstico –

E-livros 15/08/20

Delvechio - Família em São João del-Rei,MG em 14 de agosto de 2020. E-livros 14/08/20

Amamentar é um ato de contemplação da gestante ... Santa Marta: amiga e discípula de Cristo. E-livros › Diversos 05/08/20

Agostinho Filho & Mônica Mãe (ambos africanos de Hipona - antiga cidade do século IV ). E-livros 27/08/20

PROSA POÉTICA LAUDATÓRIA SEM FIM E GRATIDÃO. Mariologia na Eclesiologia e Escatologia católicas - E-livros 25/08/20

Canonização da Fundadora Madre Cecília - E-livros 22/08/20

MINI TRATADO DA DIVINDADE DE JESUS & A SANTÍSSIMA TRINDADE - E-livros 19/08/20

A foto do Papa com o dedo na boca pedindo silencio se deve ao fato de pedir que os fiéis guardassem - E-livros 17/08/20

burro. A moral do - Frei Bernardino Leers RESENHA - E-livros 16/08/20

livros 15/08/20

Delvechio - Familia em São João del-Rei,MG em 14 de agosto de 2020. E-livros 14/08/20

Amamentar é um ato de contemplação da gestante ... Santa Marta: amiga e discípula de Cristo. E-livros › Diversos 05/08/20

A TORMENTA EXISTENCIAL - J B Pereira – 03/07/07 - E-livros 19/01/19

O Desafio Da Escola Democratica Na Era Das Novas Tecnologias (Paperback) - E-livros 18/01/19

SEBASTIÃO BEMFICA MILAGRE E MOACYR SCLIAR: O VESTÍGIO DA PARÁBOLA NAS HISTÓRIAS DE MÃE - E-livros 17/01/19

Tropeiros e Arrieiros da América Latina. J B Pereira e Daniel A.L Universidade da Colômbia

E-livros 15/01/19

MOMENTOS POÉTICOS - J B PEREIRA - 2006 - Divinópolis, MG. 64 p. Poemas e sonetos. Ref. bibliográfica - E-livros 12/01/19

DO PSEUDÔNIMO AO ORIENTALISMO: UM ROTEIRO REPRESENTATIVO NAS NARRATIVAS DE MALBA TAHAN - E-livros 11/01/19

Pequeno Tratado sobre o Paráclito à luz do Catecismo da Igreja Católica Romana. J B PEREIRA - E-livros 21/03/22

BIBLIOGRAFIA DE J B PEREIRA

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7. Momentos poéticos. Divinópolis, MG: Sefor, 2006. 64 p. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6549153>. Acesso em: 26/04/2023.

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14. “Milagres existem... Era um sonho”. In: Antologia Poética do Recanto das Letras, vol. 2. São Paulo: 2019, p. 138.

15. “Telhado de vidro” – poema. In: Poesia livre 2013 (p. 164-165). Paraíba: Vivara Editora Nacional, 2013.

16. “Belina Longatti Faccion: exemplo de cidadania participativa e educação...”. In: Novas Edições Acadêmicas (no Brasil), 2023. e-book.

17. “Como ensinar na era da Globalização? Como educar no contexto da globalização? Novas Edições Acadêmicas (2014-07-21). In: Novas Edições Acadêmicas. (no Brasil), 2014. e-book. ISBN-13: 978-3-639-68468-1 ISBN-10: 3639684680 EAN: 9783639684681. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6554174>. Acesso em: 26/04/2023.

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20. A ERA DAS NOVAS TECNOLOGIAS: O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NOS MOVIMENTOS POPULARES NO BRASIL DE 2013. Disponível em: < https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6556241>. Acesso em: 27/04/2023.

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Minha obra é produção intelectual e de sentido, melhor ainda se tem a recepção do leitor (pró-)ativo, nosso segundo coautor no circuito das culturas e das reflexões...

De 1982 a 1987, estava no Seminário em Juiz de Fora, fiz a filosofia e a teologia como seminarista. Em 1988, deixei o seminário e comecei a trabalhar no Cartório, depois nas Vozes e livraria do Sr. Salvatore, ambos trabalhos no centro de Juiz de Fora.

Meu casamento foi, inclusive, nesta igreja, em 1996, com Maria do Carmo Trindade Pereira, filha de Sr. Messias Alves da Trindade Júnior, barítono da Sinfônica, funcionário da têxtil aposentado (falecido antes do casamento) e Léa Delvechio Trindade, ambos moravam na Rua Visconde de Araxá, bairro Fábricas, São João del-Rei. Quem oficializou o matrimônio foi o Padre Gregório Batista, salesiano, com a presença de minha mãe (meu pai, faleceu em 1991), padrinhos e familiares.

Minha esposa tem sido a melhor esposa do mundo. Claro, a única! E o que sou graças ao esforço total dela ao meu lado e a educadora de meu filho. Sua administração e orientação são excelentes e sabe ...

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 17/07/2023
Reeditado em 17/07/2023
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