MUNDO SOMBRIO - Capítulo 1 - Prólogo
Como aqui não deu para por em Itálico e negrito, toda vez que aparecer o nome de um personagem seguido de um dois pontos indica uma fala de seu pensamento.
LINK DA ABERTURA DA SÉRIE
http://br.youtube.com/watch?v=hlksDB8A-yo
Capítulo 1 - Prólogo
A “Guerra das energias” havia terminado. Houve inúmeras mortes, e uma grande onda de sofrimento e tristeza. Milhares de pessoas morreram em uma guerra do bem contra o mal, que terminou com a derrota das forças malignas. Mas o peso de tantas pessoas mortas fez parecer que o bem saiu derrotado daquela guerra. E tudo isso foi causado por um ser que espalhou o terror e o caos no mundo. Um imperador chamado Raizen.
O único objetivo de Raizen era transformar o mundo num lugar tenebroso. Onde todas as criaturas do mal vivam na energia maligna, que eles mesmos emanavam. Para isso precisaria da destruição total da energia benigna, a energia do bem, começando por destruir a massa de seres vivos que representa essa energia. Em seu caminho na destruição do bem, ele ganhou mais dois aliados: Akiros e Hinaro.
Durante a “Guerra das energias” como ficou conhecida, surgiu dois personagens importantes para o seu desfecho.
Loeb, o rei de Seylor. Durante a invasão dos cavaleiros negros em Seylor, Loeb travou uma corajosa batalha contra a criatura Akiros. Ele o conseguiu vencer. Restavam apenas Raizen e Hinaro a serem destruídos.
Zaikon era o mago mais forte daquela época. Sem dúvida, seus poderes foram essenciais para o fim da guerra. O poder de Raizen era inimaginável. Era impossível acabar com ele. Zaikon sabia que não teria chance de vencê-lo. Então, ele usou seu último recurso. Usando quase todos os seus poderes e sua força, ele usou o cristal aprisionamento, que tinha como finalidade aprisionar seres. Usando esse cristal, ele conseguiu aprisionar Raizen. No entanto, isso custou sua vida.
Hinaro havia desaparecido misteriosamente no decorrer da guerra. Não se sabe até hoje, se ele está vivo em algum lugar, ou se está morto.
Os seres malignos foram derrotados. As pessoas podiam voltar para as suas vidas. Quando todos achavam que tudo voltava ao normal, algo estranho aconteceu.
Em Fredok, o reino onde é o lar da energia benigna, a espada que foi usada pelo rei Arcon perdeu o brilho. Era uma característica de sua espada, brilhar. Isso aconteceu porque... Arcon foi assassinado. Mirela, a rainha do lugar pegou a espada e pediu ajuda ao oráculo. Ela queria saber o que fazer com a espada. O Oráculo a mandou selar a espada em Seylor por causa de uma profecia. Algo que o Oráculo previu após a guerra.
A espada teria novamente um dono: o escolhido.
“Montanhas de Seylor”. Foi o que o oráculo disse a Mirela.
A espada deveria ser selada nas montanhas de Seylor. Lá, Mirela foi recebida por Loeb, que levou a espada até as montanhas. A espada foi selada em um lugar secreto, e junto com ela, a profecia se espalhou por todo o mundo.
Ela mencionava que uma nova guerra se aproximava, e que o escolhido lutaria contra um imperador sombrio. As pessoas ficaram apavoradas com a possibilidade de uma nova guerra. Apesar de isso acontecer só nos próximos anos.
Agora, seis anos se passaram, e uma nova guerra pode estar prestes a acontecer.
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O homem de cabelo lilás que balançavam por causa do vento, terminou de contar a história. O garoto que estava ao seu lado, usando uma capa marrom cobrindo todo o seu corpo que também sacudia como os cabelos do outro homem o olhou e disse:
_ Mas Melvin, muitas pessoas dizem que isso é uma farsa criada pelo oráculo para assustar e causar pânicos nas pessoas. Foi por isso que esse oráculo isolou-se do mundo. Você realmente acredita nessa profecia? Acho que essa guerra já acabou faz tempo.
Melvin olhava a paisagem montanhosa a sua frente e disse suas últimas palavras antes de ir embora.
_ Quer saber o que eu acho?... É apenas o início!
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Começava o entardecer. A luz do sol batia na copa das árvores, fazendo os poucos raios luminosos baterem no solo. A luz batia no rosto de Melvin, que ia em direção a Seylor. Um rapaz de 23 anos com olhos azuis escuros e cabelos lisos na cor lilás que ia até um pouco acima dos ombros. Assim que saiu da floresta e viu o enorme campo de grama a sua frente, e mais ao fundo a muralha que protege o reino de Seylor, percebeu que sua viagem estava chegando ao fim.
_ Estou quase lá _ disse já aliviado.
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Em Seylor, Billy treinava no centro de treinamento para soldados. Ele tem 19 anos, possui cabelos arrepiados na cor verde. A arena de combate era pequena e ficava do lado de fora da instalação. Billy e seu amigo Martin treinavam usando espadas de madeira. O som da madeira se chocando no treino era contínuo.
Martin além de um amigo era o companheiro de Billy nas horas de treino. Ele é o sub-líder do grupo dos guerreiros de Seylor. Assim como Billy, mudando apenas as cores, ele usa uma camisa escura com um colete begi, e calça escura com um cinto marrom.
Billy começou uma sessão de golpes que era defendido por Martin. Ele, por sua vez, começou a recuar com os ataques de Billy, e pouco atrás dele estava o final da arena.
Billy: Se eu conseguir empurra-lo mais um pouco ele cairá da arena e finalmente poderei ganhar.
Martin: Ele está tentando me empurrar para fora da arena.
_ Acha que ficarei recuando até cair da arena. _disse Martin.
Billy continuou fazendo Martin recuar até chegar ao final da arena.
_Falta pouco. _ disse Billy ao ver Martin a poucos passos de cair.
Martin: Nem sonhando Billy.
Martin usou toda a força de seu braço direito contra a espada de Billy, o fazendo perder a espada. _Essa não _disse Billy logo após perder sua espada e vendo a espada de Martin vindo até seu peito. Ele fechou os olhos.
_ Abra os olhos, Billy_ disse Martin.
Ele abriu os olhos e viu a espada parada há poucos milímetros de seu peito.
_ Você usou muita força no braço enquanto me empurrava para fora da arena, e quando chegou ao final ficou quase sem nenhuma força. _ disse Martin.
_ Mas eu quase consegui jogá-lo para fora. _ disse Billy
_ Não existe arena no campo de batalha, Billy. Terá que matar seu inimigo se quiser continuar vivendo.
_ Eu sei disso.
_ Sabe? Mais parece não se preparar adequadamente pra esse momento.
_ É claro que me preparo. Eu me esforço.
_ Se esforçaria mais, se não ficasse por aí pegando as mulheres solteiras do reino. Mas se eu não me engano a última que você pegou era casada, não é?
_ Olha, isso não é da sua conta.
_ Bem, eu tenho outros trabalhos a fazer. Tenha um bom dia_ disse se afastando de Billy.
_ Sem graça, tira essa marra toda só por que está próximo de ser um líder.
Martin parou de andar e disse:
_ Talvez. _ ficou sem dizer nada por algum tempo_ Até amanhã, Billy.
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Em uma área florestal de Seylor, Steve atirava flechas contra o alvo de madeira pregado na árvore. Ele é um arqueiro de Seylor. Tem 25 anos, possui olhos castanhos, e longos cabelos lilás escuro. Possui uma trança que prende o cabelo. Usa uma camisa bege com detalhes cinza escuro na borda. Usa uma calça verde escuro com um cinto marrom. E uma bolsa de couro preso na costa para colocar as flechas.
Steve mirou sua última flecha e atirou bem no alvo. Próximos ao alvo estavam algumas flechas que ele havia atirado anteriormente.
_ Acho que já basta por hoje.
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Há alguns metros do portão de Seylor, Melvin observou que vários soldados saiam da cidade.
_ O que é aquilo?_ perguntou Melvin.
Ao se aproximar do grupo pode perceber o que era. Eram soldados formando duas filas com seis. Entre as duas filas estava alguém vestindo uma roupa vermelha. Era o rei de Seylor, Loeb. Melvin, não se dava muito bem com Loeb, e se falavam pouco. Ele o acha uma pessoa muito fria para ser um rei. Melvin passou ao lado da fila que protegia o rei. Enquanto passava ele manteve o olhar fixo ao rei. E por um segundo, Loeb o correspondeu com um olhar frio. Alguns segundos depois, Melvin parou e olhou para trás.
Melvin: Até hoje não consigo entender o olhar de Loeb. Apesar de ser rei, sinto no olhar dele um enorme ódio por todos. Ainda não consigo entender como alguém como ele conseguiu se tornar rei deste lugar.
Logo após, passou pelo portão e entrou no reino de Seylor.
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Sarah observava o pôr-do-sol da parte mais alta do castelo. Uma mulher de 21 anos. Tem olhos castanhos e cabelos lisos castanhos. Usa uma armadura rosa na parte do peito, além de ombreiras e caneleiras. Possui uma roupa e calça vermelha e ma capa lilás. O castelo de Seylor dava direto para o mar.
Antigamente ela e sua mãe ficavam nesse lugar olhando para a paisagem. Enquanto ela olhava distraída para o pôr-do-sol, Nicolai aproximou-se.
Nicolai tinha cabelos loiros claros. Usava uma armadura branca com alguns toques azuis e amarelos igual à cor do cabelo, e ainda usava uma capa vermelha. Nicolai é o líder da tropa guerreira de Seylor e um homem em que todos depositam confiança.
_ Sarah, seu pai acaba de sair do reino. _ disse atrás dela, enquanto Sarah olhava o pôr-do-sol.
_ Nicolai, você sabe pra onde ele foi? _ perguntou Sarah, ainda olhando para frente.
_ Ele disse tratar-se de assuntos pessoais.
_ Assuntos pessoais? _ disse, virando o rosto para Nicolai.
Sarah: O que meu pai está fazendo?
Ela pensou um pouco por mais alguns instantes e voltou a olhar para o pôr-do-sol.
_ Tudo bem, Nicolai. Já pode ir.
_ Com licença _ disse Nicolai saindo.
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Melvin andava pelo meio da rua olhando o movimento dela. Pessoas de um lado para o outro. Melvin observava cada uma delas.
Melvin: Será mesmo que o escolhido aparecerá em Seylor? Ele pode ser qualquer uma dessas pessoas. Olho pra essas pessoas, e me pergunto quando esse tal escolhido vai aparecer.
Melvin entrou em prédio horizontalmente longo de dois andares a sua direita. Entrou em uma pequena sala com algumas cadeiras e um balcão. Ele foi até lá, e pediu um quarto. Logo após subiu as escadas se dirigindo para o segundo andar. Enquanto andava pelo corredor, sentia uma sensação de reconhecimento.
Melvin: Ano após ano, é sempre a mesma coisa. Continuo subindo essas mesmas escadas.
Melvin entrou no quarto 17.
Melvin: Continuo entrando no mesmo quarto.
Os raios solares alaranjados e rosados entravam pela janela junto com uma brisa que balançava a cortina da janela. Melvin colocou sua sacola no chão e logo após deitou-se na cama.
Melvin: Não vejo a hora de dar fim a essa busca.
CONTINUA........
PRÓXIMO CAPÍTULO : O FIM DO ENTARDECER