Memorando de um Coração Juvenil Part. I
Hoje parei para escrever sobre a energia caótica romantizada pelos poetas. Aquele desequilíbrio absurdo ritmado e metrificado em canções e sempre explícito nas artes. Eu falo da vida!!!
Me assusta o engano de que temos algum controle sobre a realidade... viver me assusta, a vida sem cerimônias todos os dias me diz: "É apenas um instante". Não sei se existe uma razão ou se é apenas a condição de estar vivo experimentar ora um peso, ora a leveza da responsabilidade que é ter a saúde de sentir inflar os pulmões... e... continuar vivendo!
Talvez sejam as paixões de um coração juvenil que fizeram crescer em meu peito uma pressa...
Apressado em obter respostas sobre a "obviedade" do não-obvio que é a VIDA.
Se muitos filósofos, literatos e poetas reclamaram a insuficiência da língua, eu, que do ponto de vista do prestígio reflexivo poético já instituído, sou apenas um amador, não poderia deixar de afirmar que sobre a vida também me faltam palavras...!