NO ALVO
As mãos de Deus encheram-se de fumaça e o céu escureceu às sete horas da manhã. Minha mente sussurra: você não verá as luzes da cidade, você não irá à festa das seis da tarde.
Fotos e interação entre pessoas. Apertos de mãos e abraços. Então, as luzes foram apagadas, o mundo ficou pequeno como um grão de mostarda.
Flecha certeira, no alvo, no peito. Vacilou os joelhos trementes. Pássaro com asas decepadas, o peixe foi lançado para fora do aquário. No fim é o fim.
Eu perdôo você, eu perdôo você, eu perdôo você.