Compreender o texto na vida do docente e do corpo discente. J B Pereira

J B Pereira

"Para o conhecedor, sabedor, um pingo é letra." O acesso ao saber implica o sabor de quem gosta do que sabe e pode ou deve saber. A competência interpretativa tem vários princípios ou pressupostos. A diferença está de pessoa para pessoa, pois ninguém domina tudo nem todas as áreas do conhecimento. A consciência de muitos caminhos para a logística do conhecer. Daí, estamos no cruzamos de várias ciências como a exegese, a hermenêutica, a heurística, filologia, gramáticas, linguísticas etc. Contemporaneamente, os desafios da neurolinguística, análise do discurso, etc. Para decidir os efeitos de sentido, caminhos novos e métodos vêm incrementar a prática compreensiva ou interpretativa de textos e sua conexão com a oralidade e o ensino de segunda língua estrangeira. O texto como tessitura nos remetem à aventuras de intertextualidades, leituras assíncronas e sincronias... Kristeva propôs os dialogismos, Bakhtin quis contextos intertextuais e, contra a alienação, a crítica ideológica. Pois todo texto ou discurso é ideológico e político, jamais de ingenuidade e neutralidade. O texto não é desencarnado de seu fazer histórico ou sua história de, dentro da qual se constitui como prática ideologicamente configurada ou cultural.

Mikhail Mikhailovich Bakhtin foi um filósofo e pensador russo, teórico da cultura europeia e das artes. Wikipédia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mikhail_Bakhtin

Peço desculpas, apresento meu apreço, também sou professora de Português e repito: não entendi sua postagem.

Malu Ribeiro

Trata-se de sugestões ou programa em língua portuguesa em síntese ou o essencial para o professor em termo de formação acadêmica e uma visão geral ou panorâmica sobre pontos ou aspectos da Língua portuguesa em temáticas basilares.

J B Pereira

São reflexões pontuais ou sínteses de leituras complexos, agora que tentei simplificar, sem perder sua essência pedagógica e voltada às transformações da língua portuguesa ao longo do tempo. O poema de Olavo Bilac sobre língua portuguesa evidência os processos históricos de hidridismos e miscigenação culturais como idiossincrasias das formatações da Língua Portuguesa seja em gramática, seja linguística na maneira como recebemos a Língua Portuguesa na sala de aula com todas as influências modernas e regionalismos.

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Jose João Bosco Pereira

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O ensino das línguas portuguesa e as estrangeiras estão dentro de condições e momentos da Educação estaduais. Vejamos que as tendências pedagógicas vão mudando na história da educação: tradicional, tecnicista, escola nova, libertaria/libertadora crítico social dos conteúdos, correntes atuais de assistencialismos e imposição mercadológica etc. Atualmente, as escolas podem ter laboratórios, mas há massificação do básico a ensinar, desmotivação generalizada dos professores e alunos. Pouca e baixa remuneração dos profissionais, despreparado das faculdades e formação ruim. Alunos sem perspectiva de futuro e emprego, que perguntam : " - Por que estudar? Outro questionamento está sobre objetivos e metodologias da escola e que tipo aluno temos, hoje? A aprovação e recuperação continua e paralela são mediadas por novos interesses da política externa educacional. E o número de alunos atende às estatística, ao contrário da qualidade na formação do aluno. Os pais "alienaram" seus filhos à escola. O celular nos "roubou " os alunos. Então, viramos zumbis da escola. O celular pode ser direcionado às pesquisas. É bom dar os passos na iniciação científica do aluno. Muitos são copistas. Há outros que só entendem em letras de forma. E há os analfabetos mesmos ou com síndromes ou estudantes especiais. A escola não tem psicólogo, nem assistente social. Escola alimenta, acolhe, direciona para o mercado de trabalho. Não é mais conteudista, é pós crítica social dos conteúdos. É o corredor assistencialista do Estado. Tem algumas vantagens: eletivas, Projeto de Vida, protagonismo juvenil, práticas experimentais, Orientação de Estudo etc. +++ Procuro trabalhar tópicos gramaticais, produção textual, figuras de linguagem, sigo as apostilas ou módulos do Estado SP: Currículo em Ação, Livro didático adotado ou escolhido pelos professores etc. Marco a vida dos alunos pela elegância, respeito e exemplo de vida. " Conquista abelhas com favo de mel do que o barril de fel" (minha mãe Mercês me diz desde criança).

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Jose João Bosco Pereira

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A língua portuguesa é código vital da comunicação pessoal (idiodeto) e coletiva, histórica e nacional (idioma), cuja presença em solo pátrio vai se me ficando e aclimatando aos falantes, sofrendo interferências sazonais, hibridismos, suavidade de prosódia, flexibilidades regionais (jargões, gírias, arcaísmos, tempestivas cristalizações, oralidades criativas de provérbios, ditos populares, ainda os insistentes regionalismos ou variantes linguísticas etc.). Tais incursões ou influências modificadores da língua portuguesa são interessantes peculiaridades ou idiossincrasias ou digitais identitárias nos linguajares e expressões consagradas nas literaturas e nossas tendências em poemas e prosa. Basta citar que houve criações literárias próprias como as Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Mario de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Carolina de Jesus, dentre outros e outras. Cabe-nos contextualizar tais registros e retomar cuidadosamente os contextos de sua origem e funcionalidade, sentir e aquilatar sua intencionalidade criativa, destacar sua imaginação transformadora, social, crítica, étnica, de gênero linguístico, de investidas regionalidade etc. O conto Burrinho Pedrês, Menina de Lá e Augusto Matraga, de G. Rosa, me Marcaram. Peço sua atenção e reverência às linguagens e sua circulação entre nós. Também a você, sei que a Língua Portuguesa teve seu toque especialíssimo, emotivo, circunstancial, sedutor ou faceiro. Numa palavra, presença ou Epifania inesquecível, mágica, sensibilizadora, humanizante, de inclinação e sucesso em gesto e silêncio únicos, transcendentais, apoteóticos, de ritmo mexicano em revelação de aí e de outros no espelho da linguagem como instante purificador, consolador, iluminador. Êxodo, êxtase, exegético, ético ou axiológico, axial. A língua como código de comunicabilidade e memória coletiva é joia rara, relicário das gerações. Nossa identidade multicultural, uma das pedras de toque irredutíveis. O ser tem sua gestação, evolução e imaginação - casa, útero, descanso e entretenimento na Língua Portuguesa. Na História, "Nossa Pátria é Nossa língua."

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Vamos ver as motivações dos candidatos aos cursos de Letras. A maioria faz sem conhecer. Outros desejam ser professor. Ainda outros serem pesquisadores e aspiram ao mestrado e carreira acadêmica nas Universidades. Há caso específicos de poucos, talvez, desejarem ser portas ou escritores. Aí, vem a utopia a mover o projeto de vida. Contudo, nem todos se encanto com Letra, por ser estudos teóricos muito específicos. Alguns dizem chatos tais estudos. Outros, faltam infraestrutura. Outros, porém, se decepcionam, "meu talento está morrendo". Coorientar esse último calouro ou estudante? As oportunidades são únicas em cada momento da formação. E cada candidato tem reações diferentes das aulas. Muitos trazem em si diversas noções de língua e seus usos, influências de anos anteriores, sua capacidade de aprender e pesquisar etc. O perfil dos candidatos varia conforme as opções assumidas ao longo do curso de Letras. Há quem abandona, mas muitos perseveram. O espaço tem sido paradoxal, mais contraditório ainda ao se inserir em níveis de magistério e de atuar em casa Estado do Brasil. Os professores e as disciplinas e o desempenho ou coragem de cada candidato forja inicialmente o incipiente, sonhador e curioso perfil, capaz a concursos e à carreira. A universidade é o espaço inicial incompleto e propício à largada inicial. A formação do Professor e sua resiliência são para a vida toda. Ser. Professor e ser herói a cada escolha e aprendizado lento, complexo, em que cada colega, até os alunos, acrescem valores e experiência a nossas vidas. Há alguns educadores que nos marcaram algum momento, no entanto jamais esquecemos os que nos aceitaram e colaboram conosco. Estas são levados na sagrada memória.

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A língua portuguesa tem vivo e histórico legado, que se atualiza. Veja bem os ditos, os provérbios, que nos remetem à sabedoria popular. Narrativas orais se inserem na longa Tradição das culturas. A língua como códico linguístico aclima o poder das linguagens como instituições tão antigas quanto as pinturas rupestres e a eco comunicação dos primeiros homens a milhares de anos em rituais que ainda nos instigam pela sua significação. Ponderar entre a oralidade e a invenção e o registro da escrita é o desafio das ciências da linguagem e suas tendências e estudos da neurociência. "A paciência tudo alcança..." e "Devagar se vai ao longe...": ambos nos convocam a percepção de ritmos da natureza, das culturas e do olhar atento sobre a vida e seus valores em tempos de "a pressa é inimiga da perfeição" e "quem tem pressa come cru". Assim, neste momento histórico de impaciência, ansiedades, medos, angústias, querer que todos tenham as mesmas opiniões ou reduzam os outros a sua cosmovisão é " chover no molhado" e " procurar chifre em cavalo". Serenidade e sabedoria rimam!

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Letras, letrado(a), letramento. Tais termos nos remetem aos primeiros desafios da escola, educação e participação cidadã. Abordarmos alguns básicos conceitos de leitor que implica escritor em potencial. Ler é amplia nossa visão (epistêmica, emotiva vá, logística, lógica e profissional) de mundo e de nós mesmos com os outros. Há o pré-leitor que gagueja o ato de ler o texto simples. O leitor iniciante com avanço precário e busca melhorar. O leitor ativo, cuja fluência é-lhe meritória no esforço corajoso de "inter + legere in texto pra scriptura". Essa performance vai aprofundando até aos graus do escritor comum, amador e o profissional. Exigem-se anos para perfilar o bom leitor e o flexível escritor. A gestão de aprendizagem forja ou engendrar perfis com variados processos de apropriações dos sistemas de escritas e domínio de números e matemáticas e suas formas especificamente culturais, estéticas e éticas ( a serviços de pessoas, grupos e ideologias). A escola faz longa preparação, demorado envolvimento, didática e sondagens para agrupamentos escolares e pessoas se mostram mais ou menos aptas aos domingos da letralidade, do letramento e das apropriações de vantagens e acessos aos saberes, profissões, cargos e poderes nas distintas carreiras e Universidades e titulações. Da janela do livro ou do notebook, domina-se ou não o mundo. Ninguém avança o projeto de vida sem as capacidade leitora e escritora nas sociedades letradas. " Vim cumprir a Torah e os profetas".

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Os homens da escrita implicam atitude de leitura constante e aprofundada. As culturas ocidentais e mesmo as orientais se debruçaram nos códices da escrita. Os monges e iniciados vivenciaram o pertencimento a grupos de segredos e místicas. A escrita marcou a origem da história escrita como o foto e a roda inauguraram as invenções e a historia das culturas orais e ágrafas. Pertencer a história é reinventar as memórias sejam orais, sejam escritas. Com Saussure, mergulhado em leitmotiv da filologia e latim, seus alunos o perenizaram nas lições das primeiras páginas de seus cadernos de anotações. Destes compuseram Curso Geral de Linguística (1916). Claro, o movimento se eclode com e junto do Formalismo Russo e os aquitantes ou personagens das histórias orais agora escritas pelos russos. A rapsódia se faz carne escrita! A longa e frutuosa herança estruturalista penetrou vários saberes das culturas e personalidades como Freud, Nietzsche, Marx, Lacan etc. A gerativa gramática foi um ramo adicional a conduzir filiados da árvore como DNA das constitutividades linguísticas oracionais e frásica como um achado.... Mas, nem todos concordaram pois o "Éden da língua" ainda permanecera perdido como elo entre nós e os ancestrais, daí a arqueologia antropolinguística, etnolinguística, sociolinguísticas com apelos didáticos se enveredarem nas pesquisa, estudo e conservação de línguas nativas e indígenas no mundo todo, em especial nos Estados Unidos da América. Com o tempo, o que é sólido desmancha no ar... Marx avizinha-se às demandas e questionamentos pós-modernos de novas postulações de investigabilidade linguísticas e filológicas e pós-estruturalistas, pós-fenomenologia, pós-marxistas ou neomarxistas como os Estudos culturais. Houve o grupo de Frankfurt como Adorno, Walter Benjamin, Levinas etc. com análise sobre a perda da aura da tradição dos poetas e novos tempos da reprodutibilidade industrial e cultura de massa. Os viéses pelos quais a linguísticas e seus recursos e autores e metodologias variaram 'plus"mente ou com rica (a)diversidade filosófica e no estudos das línguas e ou segunda língua... Derrida e outros assumiram com Delleuze e mais outros ainda uma dissecação da língua em Pharmacia de Platão em busca da "Difference" e motivos filosóficos e existenciais para repensar as dinâmicas entre língua, linguagem e cultura. Coube a muitos retomarem em novas sínteses. Só para citar um que me é caro: Stuart Hall etc. Essa rica herança de que nos resenhamos já faz parte de um longo e complexo legado a que nos instiga a novas buscas de efeitos de sentido e estudos dos discursos e seus contextos e uso e circularidade com e nos gêneros textuais a interagirem na sociedade hodierna. Vieram atuais análises de discursos de vertentes francesa e norte-americana, que ainda nos são contemporâneas, embora nos remetam aos anos 1960, com desdobramentos em mestrados e doutorados na USP, Unicamp, UFSCar, UFMG etc.

Com tal resenha particular, presenteio aos meus colegas deste frutuoso grupo de reflexões da língua nossa de cada dia e dos nossos arquivos da história da Língua Portuguesa.

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" Quando a noite declina, Deus resplandece nos corações." Análise sintática: primeira oração é Adverbial Temporal em relação a segunda, que, por sua vez, é a oração principal. São duas orações porque há pelo menos um verbo em ambas: declina e resplandece. Os fatos elucidados pelos verbos apontam uma dependência ou subordinação. / A conjunção "quando" designa a temporalidade cujo suporte factual emerge na segunda oração: há tal ser (Deus qual Luz) que resplandece no centro da vida (coração). A sutil antítese desvelada situa o suceder de noite e luz. / Blaise Pascal advoga a tese segundo a qual "o coração tem mais razões que a razão ousa ter." Esta impostação filosófica surge no séc. XVII em Port-Royal, na França, com Plaise Pascal. Logo, nosso projeto de vida busca seu equilíbrio entre escolhas, as quais harmonizem coração e inteligência, emoção e lógica, sensações e raciocínios, interioridade e objetividade, psicologia e ciências.

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Gramática vem do Latim grammar. Aristoteles conseguiu nos legar a maior parte das classificações gramaticais. Por exemplo: substantivos, verbos, termos da sintaxe como sujeito, predicado e as orações. No grego, o uso da gramática surgiu para necessidade de compartilhar a língua grega entre os jovens, pois muitos havia se esquecido de alguma regras da escrita. Ao longo da Idade Média, os mosteiros se dedicavam a compilar e endossar as gramáticas, ao lado da oratória e a poética. Com o tempo, agregaram-se peculiaridades como: gênero, número e grau etc. Também as partes foram se construíram: fonologia, morfologia, sintaxe e estilística. Para concurso, é útil ver o edital se há a referência às gramáticas. Recomendo Cegalla, Ernani Terra etc. --- Atualmente, a gramática divide espaço com os estudos linguísticos. A relevância dos tópicos gramaticais dependem da contextualização de palavras, frases, orações e outros enunciados. Há estudos de usos dos termos quanto ao seu lugar discursivo, semântico, midiático e inter-gênero textual e literário. A palavra

forja a cultura, que adota e gera palavras. O homem é ser comunicativo e emotivo, portanto, inerente ao seu saber e seu viver, suas culturas e linguagens o mergulham na vida de na memória: da, com, para, pela, na e à palavra. Por isso, o Divino se fez Humano, pois " O Verbo ou Logos se fez carne ou corpo se fez carne ou corpo e habitou na nossa tenda e na nossa história..." Antes, no meio e depois da Linguagem... Parafraseando João 1,14.

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O artigo O papel feminino, na história da arte modernas, evidencia de um lado o difícil reconhecimento das nossas musas pintoras jovens em 1922. Estudos da época evidenciam nelas a criatividade e ousadia de intelectuais capazes de mobilizar público-alvo, além de conquistar patrocínio para suas exposições inéditas. A socióloga Ana Paula C. Simioni do IEB-USP fez o estudo ou a pesquisa sobre Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Regina Gomide Graz, ao evidenciar suas diferenças e semelhanças na obra: Mulheres modernistas: Estratégias de consagração na arte brasileira (2022). Dentre os resultados interessantes de mérito dessas escritoras, evidenciou a luta constante contra o ego masculinista e patriarcal, que as incomodavam em sua trajetória artística. Fica evidente os processos históricos de desigualdades de gênero, hoje novo para contextualizar os estudos da história da arte, segundo a opinião de Christina Queiroz, articulista nesta matéria ou temática; O Papel feminino na Revista Pesquisa FAPESP, de janeiro 2022. Não só no Brasil, há o empecilho e não escolha de obras das duas primeiras pintoras acima citadas em Museu de Arte de NY, que nem sequer quis adquirir as obras dela na coleção de arte moderna latino-americana, segundo a pesquisa de Simioni. Para Maria de Lourdes Penteado, o modernismo brasileiro teve sua repercussão sob a égide do triunfo da modernidade (tarde, segundo Silviano Santiago e outros teóricos). O consenso geral é que a modernidade é eivada ambiguidades entre o novo e o velho, entre o progresso e o conservador em relação às mulheres. Ou seja, ainda há vieses de discursos tradicionais da feminilidade e subordinacionismo. As mulheres são deixadas em segundo plano ou rejeitadas, artistica e profissionalmente, por seus maridos e parceiros. Nos séculos XIX e XX, as escritoras e artistas tiveram embargos e exclusão de sua presença e obras na cultura brasileira. A obra de Anita entre 1915-1916, traça pinturas de perfis masculinos e homens negros do Brasil: estudos do e sobre o homem. Isso as levava a se organizarem com associações e vanguardas ou bandeiras de emancipação, votar, divorciar, autonomia feminina e outros direitos de ser diferente, de andar na moda, escrever e participação política e ideológica, aos poucos, com idealismos e utopias libertatórias em imprensa delas ou com seus próprios recursos. Tais questões estão em artigos e livros da Companhia das Letras (2022) como o Papel de escritoras mulheres no contexto histórico da Semana de Arte Moderna (1922).

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 14/02/2022
Reeditado em 14/02/2022
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