NOVA PROPOSTA PEDAGÓGICA à Escola Estadual “Prof. Hélio Penteado de Castro”

"Antes de serem especialistas do saber, devem saber ouvir e entender os sonhos dos seus pupilos." Rubem Alves.

"A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente." Arthur Schopenhauer

"E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja." João 17:26

Minha contribuição: Prof. José João Bosco Pereira – Piracicaba, SP, 07/06/2021.

Atualmente, neste ano pandêmico (o segundo depois de 2020), temos nossa nova diretora Flávia Modolo, que assumiu em dez. de 2018.

A mesma com sua Vice-Diretora Sandra Gonçalves Ferreira, fizeram significativa reforma com pintura na escola, além de inauguração da Escola Integral de ensino híbrido. Para tal, implementaram as novas instalações de rede de informatização em sala de aula, com TV, com computador em armários em cada sala, com lousa digital, ventiladores novos, lousas novas nos corredores etc.

Melhorou a parte verde ou externa com nova quadra, pinturas nos bancos para aulas abaixo das árvores etc.

A mesma diretora nos pediu participação na nova proposta pedagógica de nossa escola.

1. Quem somos e qual nossa missão?

Hoje percebemos que somos e nossa missão está em continuidade à missa de outros no passado. Claro, com muitas e diferentes atuações, porque a escola atual se modificou ao longo dos séculos com novas pedagogias e contextos desafiantes.

Comecemos a ver quem foi o nosso patrono.

Para pensar quem somos podemos dar uma noção de quem foi o nosso patrono Hélio Penteado de Castro.

Homenagem a ele feita por J B Pereira

https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/6137874

2. Que escola sonhamos ser?

Rubem Alves tem textos belíssimos sobre a Escola que sonhamos ser. Para ele, o que importa é a alegria de aprender, o encanto dos saberes que fluem das emoções, não obstantes tanta desafios e descasos para com a escola pública. O fascínio pela escola começa quanto temos claro o público-alvo, as metas, os métodos democráticas e heterogêneas e emancipatórias que se traduzem na prática do aprendente como cidadão do mundo e aberto a si e aos outros.

A metamorfose do ser acontece todos os dias quando se há atenção e respeito. A elegância e a dedicação, diálogo e compromisso responsável por cada pessoa na escola. Essa deve ser o fulcro do sentido grego da educação: “ex + ducere” = conduzir o que há de melhor em cada um de nós para os outros. É a educação a manifestação do ser em processo de gente com e no meio dos outros, diferentes de si. Cabe a Educação democrática, gratuita, de qualidade engendrar coração, mente, espírito e culturas no contexto local e nos desafios globais.

O sábio Sócrates nos assevera que ao se conhecer o homem se abre a si e aos outros como processo coletivo inevitável de construção da ágora e da democracia, da imortalidade do ser. Ou seja, a educação nos faz eternos à medida que nos auto-revelamos e nos tornamos: ser-com-os-outros e ser-para-além-da-morte-de-si.

Para os filósofos, a axiologia ou ciência ética da crítica dos valores morais contém em si uma hierarquia de axiomas como a vida, a consciência, a linguagem, a corporeidade, a afetividade, a sociabilidade, o ser político no mundo ou a historicidade do ser como ser em processo educativo e socialmente incompleto do nascer à morte.

Somos o que pensamos e fazemos. “Oidos” e “poesis”: ideias ou ideologias que nós controlamos ou que nos controlam. E a arte de viver e fazer acontecer as coisas e mudar o que se pode (o real) ou desejamos modificar (o ideal ou utopia). Essas duas vertentes epistemológicas são axiais no processo de humanização dos cidadãos como ser da polis ou da cidade, mesmo que esteja no campo. Daí votamos e podemos ser escolhidos ou eleitos ou votados.

Rubem Alves escreveu, ao estilo utópico e como visionário, sua obra na Editora virtual Amazon:

A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. Escola da Ponte - um único espaço partilhado por todos (...). A lição social, todos partilhamos de um mesmo mundo. Pequenos e grandes são companheiros numa mesma aventura. Todos se ajudam. Não há competição. Há cooperação. Ao ritmo da vida, os saberes da vida não seguem programas. São as crianças que estabelecem os mecanismos para lidar com aqueles que se recusam a obedecer às regras. Pois o espaço da escola tem de ser como o espaço do jogo, para ser divertido e fazer sentido, tem de ter regras. A vida social depende de que cada um abra mão da sua vontade, naquilo em que ela se choca com a vontade coletiva. E assim vão as crianças aprendendo as regras da convivência democrática...” FONTE: https://www.amazon.com.br/Escola-Sempre-Imaginar-Pudesse-Existir/dp/8530806263

Em meu e-book O Desafio Da Escola Democratica Na Era Das Novas Tecnologias , aprofundei das necessidades da interação da educação com as novas tecnologias. E percebi que o processo exige múltiplos olhares e hoje se contempla equipes de especialistas e profissionais sobre estas competências e habilidades.

Hoje, mais do que nunca, a necessidade de apropriar-se de várias ciências como a psicopedagogia, a Antropologia da Educação, a Psicologia comportamental, a Neurociência, dentre outras, podem possibilitar pontos de vistas instigantes como fatores de negociação, tensão, contradição e sucesso na Gestão Escolar. Desse universo, é que a imagem da escola tem um de seus construtos mais sólidos e consolidados. Embora passe a escola por muitas crises, pelo fato mesmo de estar inserida em uma sociedade dividida em classes e sistemas desiguais econômica e socialmente, a escola não é uma casa à deriva nos sistemas. Sua administração e gestão dependem de algumas condições especificas internas à infraestruturação da escola, das demandas da sociedade globalizada, das pressões do mercado, do uso inteligente das novas tecnologias e de bibliotecas virtuais, das políticas públicas de educação, da formação e valorização do corpo docente, do perfil heterogêneo do alunato, da inclusão de outros atores, dos recursos humanos, da reformulação da segurança escolar e da arquitetura escolar nos centros urbanos, bairros e zona rural, dos projetos sociopedagógicos, dentre outros parceiros da sociedade civil. FONTE: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6554174

3. Quem são nossos professores e funcionários?

São parceiros indispensáveis de uma rede que se constrói e se altera a cada mês e ano. Renova-se em talentos a dar sentido às lacunas. São corpos cheios de vida, emoção, cognição. Gente capaz de gostar e vivenciar rumos e projetos em transformação. Anelos de processos criativos na passagem da vida à criação, da busca à educação integral do ser e estar no mundo.

As capacitações e trocas de experiência são como costuras nas colchas de retalhes diferentes perfazendo tecidos lindos e diferenciados ao longo do caminho da educação.

Todos são relevantes e a conexão se faz pelo respeito, diálogo que se tornam corresponsabilidades e se materializam no trabalho em equipes.

4. Como é a nossa comunidade?

Faz parte do currículo vivamente fluente e, ocultamente latente, como gentes que nos dão pistas do modo de ser e de suas idiossincrasias (peculiaridades de cada pessoa) e costumes, culturas e linguagens, corpos e demandas.

O contato se estabelece pela ternura e vigor com a Direção e Vice-Direção, coordenadoria pedagógica, os projetos escolares, necessidades dos alunos e das solicitações contextualizadas dos educadores no processo de formação dos estudantes, eventualidades e festividades, campanhas educativas etc. Há ainda os fortes, novos momentos das matérias da Escola Integral com formato híbrido em construção: neste ano de 2021, em sua primeira edição ou lançamento de Escola integral.

Neste momento se associam criativamente, o lúdico das Eletivas e outras matérias afins como Tecnologias, OE etc., mais o conteúdo programático curricular do Ensino Fundamental ou Ensino Médio do Estado de São Paulo em nossa Escola Integral.

Cada seguimento terá seu perfil e performance conforme sua formação, contratação, alcance didático-pedagógico na educação. Assim, há a harmonia e o respeito das diferenças e não indiferenças na unidade, que não exclui diversidade e negocia as adversidades pontuais e canaliza as discussões para o bem da comunidade e do alunato aprender e se integrar ao novos e desafiantes formatos dos novos tempos em que vivemos.

5. Quais são nossos projetos?

São muitos e necessários projetos. Alguns a cada ano vão se transformando em outros e se aglutinando para novas expectativas e demandas da vida, da família, do mercado. Outros são de ordem vital para a formação crítico-social cidadã no diálogo dos paradoxos do mundo social e afetivo dos estudantes. Elegemos o combate à exploração sexual, o bullying, aprofundar sexualidade de modo educativo, ecologia sustentável, empreendedorismo, protagonismo juvenil, etc. A revisão dos projetos se dá no início do ano letivo com o planejamento pedagógico da escola ou outros momentos, que a escola escolher como necessários como agenciamento estratégico educacional.

6. Quem são nossos parceiros?

Quase nada se faz sem a partilha e adesão de parceiros a favor da escola e os eventos de intensa demanda em várias áreas da educação escolar ou da gestão e administração e aquisição de recursos e presença de nossos parceiros.

Eles nos possibilitam abrir frentes de ações e projetos valiosos, ações educativas, campanhas e encaminhamento ao emprego e espaços de formação de liderança entre os estudantes e professores, seja em cursos, seja em capacitações e promoções.

7. Sugestões primordiais para a educação.

a). Fortalecer projetos de leitores e espaço nas salas de leitura (obras literárias ou paraliterárias) e mesmo na sala de aula com planos de escritores e formadores de opinião;

b). Possibilitar ou visibilizar acesso ao mundo digital com recursos e monitores ou técnicos em informática para executar projetos e alavancar projetos escolares de melhor qualidade;

c). Aproveitar de modo criativo e constante a área verde da escola para novas aulas e atividades lúdicas ou momentos diferenciados;

d). Compartilhar experiências exitosas para promover melhor sugestões nos futuros projetos escolares e/ou partilhar com os professores o que pode ser de alcance ao MMR;

e). Evidenciar talentos dos estudantes e premiá-los, se e quando possível, para o bem da escola e da comunidade em projetos de valor específico e inventivo, criativo e útil ou prático ou de ordem acadêmico-científica;

f). Articular o Grêmio como forma de canalizar o talento dos estudantes e conhecer os motivos de problemas, dificuldades, disciplinas que precisam de maior atenção e solução estratégicas que vierem à tona;

g). O espaço da pedagogia, às vezes, constituir o momento de palestras extras como psicologia etc.

h). Constituir mutirões ou emergências coletivas pedagógicas como ensino da tabuada, matemática, testes de português e matemática ou simulados etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Homenagem ao Professor Hélio Penteado de Castro

by J B Pereira

https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/6137874

2. PROJETO DE PREVENÇÃO CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA COMUNIDADE “BALBO” DE PIRACICABA, SP.

Autor: J B Pereira, COLUMBIA, EDUCAÇÃO ESTADUAL e PROJETO LIBERTA

Formato: pdf

Tamanho: 601 KB

Ano: 2019

Enviado por: J B Pereira

Enviado em: 28/02/2020

https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/6876747

3. O Desafio Da Escola Democratica Na Era Das Novas Tecnologias (Paperback): £29.00

Autor: Publisher: Novas Edicoes Academicas ISBN: 9783639684681

Formato: rtf

Tamanho: 48 KB

Ano: 2013

Enviado por: J B Pereira

Enviado em: 18/01/2019

https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/655417

PROJETO DE AMPLIAÇÃO DA TEMÁTICA DO BULLYING: ORIENTAÇÃO SOBRE O CUTTING E SUÍCIDIO

J B Pereira – professor Português – 24/05/2021.

Projeto aos meus queridos amigos da Nossa Escola Integral:

Escola Estadual “Prof. Hélio Penteado de Castro”

Prezada Diretora Escola Flávia Modolo e sua Vices-Diretoras Sandra G. Ferreira e Márcia (Noturno), Coordenadores pedagógicos e professores.

“O mal-estar na civilização é uma penetrante investigação sobre as origens da infelicidade, sobre o conflito entre indivíduo e sociedade e suas diferentes configurações na vida civilizada.” Resumo de O mal-estar na civilização (1930-1936)

https://www.recantodasletras.com.br/juvenil/7262999

ATIVIDADE: ARTIGO DE OPINIÃO:

Vídeo: A minha opinião tem valor 45 min

Tenha uma leitura crítica do vídeo acima. Veja se O VÍDEO é ético, meramente comercial, tem valor social ou não?

Por que se produz vídeos assim?

Para que e para quem é realizado?

Reveja os conhecimentos sobre o que é e como fazer o artigo de opinião?

https://www.recantodasletras.com.br/redacoes/7258473

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 07/06/2021
Reeditado em 07/06/2021
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