Perdido em meio às ondas.
Às vezes só não é pra ser, mas manter isso fresco na mente toda vez que algo da errado, se torna cansativo. Tentar compreender isso, depois de tudo, depois de todo amor depositado em alguém, após expor todo esse sentimento como se estivesse numa exposição, aquelas de artes, sabe? Pois estava à mostra, e um bom observador veria que aquele amor era algo bem-apessoado, era delicado e que cada traço dizia por si só. Expressava sua fragilidade, mas, também, a vontade de transbordar e mergulhar mais fundo. Mas a pessoa que você apetece, não consegue enxergar isto, não está apto a entender e sentir o que essa arte expressa. E agora? Aquele sentimento, aquele amor exuberante, mas abstrato.
Este deve ser o momento que devemos amar nós mesmo, não é? Neste momento, temos que entender que não precisamos de ninguém para nos sentir preenchidos. É o instante que percebemos que a maré não está tendo altos e baixos. E esse oceano de sentimentos, tão vasto, e ao olhar de outros tão infinito, tão calmo, mas ao mesmo tempo tão agitado. Mas tudo aquilo de mais bonito, que estava presente naquela arte de amar, se encontra perdido em meio às ondas.