Castelo flutuante
Poder estar vivo era muito satisfatório, já fazia cinco anos que Daiki Hayato estava preso, quem diria que ele poderia sentir a brisa do outono no jardim de Paratis, o doce cheiro das flores de cerejeira, das camélias flores de pêssego era algo que não tinha como não aproveitar todo aquele cheiro doce, depois de tanto tempo amaldiçoado a ficar petrificado. Ele ainda não sabia quem o havia libertado, mas isso pouco o importava, nem mesmo queria se meter com a Organização que o havia petrificado ele iria apenas aproveitar a vida enquanto podia.
- Você ai deitado nas flores, não vê que está amassando elas?
- O sistema irá respawnar ao poucos qualquer coisa que pertença ao território neutro. Então me deixa curtir a brisa.
- Seu vagabundo, pessoas como você deveriam estar lutando nas cruzadas!
-Lamento, mas acabei de acordar, e como não percebeu, eu não tenho uma espada sua burra.
No começo da conversa ele não tinha vontade de ter olhado para ver quem era, mas pela voz ele sabia que seria uma mulher, quando se lembrou de que o povo que veio antes tinha um estereotipo de que loira é burra, quando olhou para saber se e moça seria loira, pode ver que a garota que falava tinha um cabelo castanho liso com uma franja onde era preso nas laterais por uma presilha em formato de flor de cerejeira rosa. Ela usava uma ombreira de couro de três pontos ligação no obro direito, por baixo a garota usava uma blusa mullet de cor branca onde a parte das costas da blusa era alongada até na parte de trás do joelho, em seus braços as mangas da roupa eram pequenas, entretanto para compensar existiam duas longas faixas que faziam uma ligação criando uma espécime de mangas seu equipamento na cintura era uma saia vermelha com meia calças e sapatos da mesma cor que a blusa em sua cintura estava um coldre com uma rapier de cabo azul bebê. Era evidente que era uma aventureira.
Com um tom de suspiro Daiki disse:
-Linda e corajosa, mas impertinente. Todas as qualidades que me atraem infelizmente, só que dessa vez vou evitar problemas.
Poderia ser engraçado, mas a garota realmente ficou vermelha após ouvir essas duas frases. Poderia ser por ter sido xingada ou por ter sido paquerada.
-C-como pode dizer isso assim? Como se eu fosse ficar abalada para por um elogio de alguém que gasta seu tempo sem fazer nada.
-Fu fu, não é o que seu rosto demonstra.
- Hum, idiota. Vai arrumar um trabalho.
Enquanto via a garota ir embora Daiki pensava como mulher era engraçada, cismava com qualquer assunto, e como nada ficava bom na visão delas. Mas uma coisa que precisava fazer que foi dito, ele precisava conseguir uma arma, se as coisas não mudaram tanto naquela cidade existia um ferreiro de nível confiável. Ao chegar no local pode ver que não havia mudado tanto, a loja era de esquina, assim como as outras casas ela era feita em entalhes de pedra, possuindo janelas quadradas em ouro, além de ter uma porta de madeira com um entalhe do desenho de uma bigorna ao lado de um martelo era algo caro de se fazer, mas aquela pessoa adorava coisas chamativas.
Enquanto olhava a porta se abriu, com um aventureiro saindo.
- Volte sempre, vendo bom e barato! He he.
Daiki pensou aquilo como uma piada
-Barato? Claro, claro.
Ao entrar, por dentro da loja não havia nada de mais, existia um corredor com pilastras de madeira que levava a um balcão. Nele existia um homem, sua aparência não era nada demais, ele era careca, com um cavanhaque seus olhos verdes eram um pouco fechados por causa do sono, vestia uma camisa social (coisa estranha de se ver em um ferreiro por sinal, mas cada um com suas loucuras).
- Ô, um cliente novo, seja bem vindo.
-Olá Yuto, quanto tempo ein.
Ao ouvir a voz, o ferreiro ficou perplexo com a assombração.
- Daiki? Ô meu Deus, eu vou morrer agora.