Líns a aventureira (Parte I)

Em uma época remota a princesa Líns vivia trancafiada em seu castelo, cansada dos seus afazeres, querendo um dia de aventuras, para que seu sangue corresse em suas veias e pulsasse como nunca, queria ver as flores silvestres na floresta, de lá só sentia ventos.

Sentia a brisa, ela era uma princesa, não tão princesa! Em que não era feliz nos seus afazeres reais, que agradara mais a família, do que a si própria, queria viver, sem se preocupar com as exigências de grande exagero, por causa da hierarquia, ela não tinha mais aquele brilho no olhar, tudo que era feito, somente em razão da realeza, o medo às vezes lhe dominava por querer estar em lugar em que podia fazer os seus maiores anseios, suas vontades, sem ser discriminada , só queria ver as flores, ver o mar, se sentir parte do jardim.

Se culpava pelo destino que ela mesma construira, no qual não tinha coragem suficiente para dominar o seu eu, porque ser assim? Porque as mulheres não conseguem fazer suas vontades? Será egoísmo querer viver intensamente? Perguntas frequentes que dominavam o seu ser, a fazia esquecer de quem ela era, a sua essencia!

Depois de rodopiar diversas vezes em sua mente o pensamento da fulga, em um anoitecer, em que o céu parece adivinhar os seus planos, o luar resplandeceu a floresta....

Saritaa
Enviado por Saritaa em 30/07/2020
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