O misterioso flautista de Hamelin
Uma outra versão em versos, do antigo conto infantil, dos irmãos Grimm.
Aqui não há modificação de conteúdo, apenas conto em versos, o mesmo episódio.
Hamelin estava insfestada
Por ratos de toda cor
Era tanta a rataida
Como num filme de horror.
Tinha ratos na cozinha,
Tinha ratos no banheiro,
Em toda casa vizinha
Só se ouvia o berreiro.
O povo apavorado
Soube de um certo flautista
E lhe mandou um recado:
“A Hamelin faça uma visita.”
Ninguém mais tinha sossego
Era uma calamidade
Que o flautista viu sem medo
Na maior tranquilidade.
O flautista misterioso
Exigiu um pagamento
Que o povo pressuroso
Garantiu em juramento.
Ele empunhou sua flauta
Tirada de um embornal
E tocava sem a pauta
Uma música especial.
Os ratos foram seguindo
O flautista até o mar
E todos foram sumindo
Entre as ondas a se afogar.
Depois do trabalho feito
O flautista foi cobrar
O que era de direito
Mas ninguém quis lhe pagar
Revoltado ele tocou
Uma linda melodia
Que a meninada escutou
E dançando o seguia.
O burgo de Hamelin
Perdeu as suas crianças
Ninguém sabe o seu fim
Ficou a triste lembrança.
Quem não cumpre o prometido
Faz um trato com o diabo
Depois chora arrependido
Pelo problema enfrentado.
(Hull de La Fuente)
A bonita interação do querido mestre e poeta Jacó Filho.
23/01/2020 11:43 - Jacó Filho
Essa quebra de contrato,
Custou mais que o valor,
Que o flautista cobrou,
Pra acabar com os ratos...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...