ELETIVA: CURSO EFAP - AVA INOVA - 2019 EDUCAÇÃO EM SP

Resumo das suas tentativas anteriores

Tentativa Estado Notas / 20,00 Nota / 100,00 Revisão

1 Finalizada

Enviada(s) terça, 3 Dez 2019, 01:25

13,00 em 20,00 ---- 65,00 em 100,00 Revisão

2 Finalizada

Enviada(s) terça, 3 Dez 2019, 03:06

16,00 em 20,00 ----- 80,00 em 100,00 Revisão

A sua nota final neste questionário é 80,00/100,00.

Não são permitidas outras tentativas

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A sua nota final neste questionário é 80,00/100,00.

Não são permitidas outras tentativas

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Página principal Início Notas Formação Aprofundada – Eletivas – 1ª Edição/2019 Relatório do usuário

Item de nota Nota Intervalo Porcentagem Avaliação

CategoriaFormação Aprofundada – Eletivas – 1ª Edição/2019

EnqueteTermo de ciência 100,00 0–100 100,00 %

CategoriaAtividades

Questionário6.2. Questões objetivas 80,00 0–100 80,00 %

Nota calculadaAtividades total

Média das notas. Incluir notas vazias.

S (80,00 %) 0–100 80,00 %

CategoriaFrequência

Nota calculadaFrequência das atividades 100 0–100 100 %

___________________

Cursos que estou cursando

Nome do curso

Nota

Formação Aprofundada – Eletivas – 1ª Edição/2019 -

Formação Aprofundada – Projeto de Vida – 1ª Edição/2019 -

Formação Aprofundada – Tecnologia e Inovação – 1ª Edição/2019 -

Percurso - Valorização da Vida: Considerações sobre o Suicídio -

_____________________________

Jose João Bosco Pereira

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Cursos inscritos

Formação Aprofundada – Eletivas – 1ª Edição/2019

Formação Aprofundada – Projeto de Vida – 1ª Edição/2019

Formação Aprofundada – Tecnologia e Inovação – 1ª Edição/2019

Percurso - Direitos Autorais

Percurso - Gestão da heterogeneidade na sala de aula

Percurso - Tecnologias Institucionais

Percurso - Valorização da Vida: Considerações sobre o Suicídio

Percurso - Apoio às aprendizagens: uma abordagem interdisciplinar

Percurso - Apoio às Aprendizagens: Sequências Didáticas de Matemática

Percurso - Currículo em Foco: Matemática – EF

Percurso - Currículo em Foco: Matemática – EM

Percurso - SPdoc: Sistema de gestão documental

Percurso - Gestão do Patrimônio Escolar

Percurso - Conselho de Escola, APM e Grêmio Estudantil

Percurso - Gestão financeira da escola

Percurso - Gestão de Sala de Aula

Percurso - Autoavaliação institucional

Percurso - Pauta Formativa: Saeb

Papéis

Estudante

Grupo

Turma 196

Miscelânea

Perfil completo

Meus certificados

Mensagens do fórum

Discussões do fórum

Relatórios

Sessões do navegador

Visão geral das notas

Nota

Atividade de login

Último acesso ao curso

segunda, 2 Dez 2019, 23:26 (agora)

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/user/view.php?id=94649&course=127

________________

Pesquisa de Opinião

Formação Aprofundada: Eletivas – 1ª Edição/2019

BLOCO 8 – DADOS COMPLEMENTARES

Question Title

* 8.1. O módulo do curso que apresenta conteúdos que mais contribuirão para minhas práticas em sala de aula é o:

Módulo 1 – Diretrizes e Criação.

Módulo 2 – Prática.

Módulo 3 – Mão na Massa.

Módulo 4 – Avaliação e Monitoramento.

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No que se refere ao componente Eletivas, ele se origina com base nos desejos, necessidades e projeto de vida dos estudantes, mapeados a partir de sondagens de caráter diagnóstico realizadas no início de cada ano letivo.

Já durante todo o seu desenvolvimento, as Eletivas demandam um acompanhamento sistemático do trabalho via avaliação formativa, por meio de diferentes instrumentos: observação, registros, portfólios, autoavaliação, dentre outros, propiciando ao professor aferir o resultado de todas as ações realizadas durante a Eletiva, e sumarizar, qualitativamente, o que o estudante aprendeu ou não aprendeu, por meio de conceitos e não de notas.

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PARA AS ELETIVAS:

PARCERIAS E CONTATO COM A COMUNIDADE.

__________

Segundo Ristoff (1995), a avaliação deve ser espelho e lâmpada, não apenas espelho. Espera-se que ela não reflita apenas a realidade enquanto espelho, mas também que possa iluminar essa realidade revelando sombras, relações e atribuindo significados.

No âmbito do Inova Educação, é preciso considerar as três funções que a avaliação educacional pode assumir de acordo com os propósitos educativos de cada componente. Agora, veja como a avaliação está relacionada ao componente:

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ESCUTATÓRIA

O que é, o que é?

Nascem do projeto de vida dos estudantes.

São fruto daquilo que os professores podem e se interessam em fazer.

São fruto das demandas da comunidade.

Desenvolvem competências contidas na BNCC e no Currículo Paulista.

___

Essa Eletiva vai...

Encaminhar projetos?

Resolver incertezas?

Explorar potencialidades?

Desenvolver competências?

Ampliar conhecimentos?

______________

Acompanhar a aprendizagem e o desenvolvimento

dos estudantes

O professor deve:

• Observar o estudante enquanto ele/ela realiza as a0vidades.

• Analisar os produtos parciais criados em a0vidades

individuais ou em grupo.

• Promover a autoanálise e a autoavaliação do estudante.

• Discu0r com outros professores comportamentos e produções dos estudantes.

Exemplo real

https://drive.google.com/file/d/1do_0u3o7PJVgZDPJxyN-TTVRKjZJkPpK/view

Como é o processo de criação e escolha das eletivas?

1. Varal dos sonhos: os professores analisam e discutem os elementos

dos projetos de vida dos alunos para mo0var a oferta das ele0vas.

2. Cada professor propõe uma ou mais opções de ele0va,

criando-as do zero, u0lizando uma proposta já criada

por outro colega ou disponibilizada na Plataforma Currículo+.

3. A equipe gestora da escola analisa e valida as propostas de ele0va

com base em sua conexão com o Currículo Paulista e os projetos de vida dos alunos.

Como é o processo de criação e escolha das eletivas?

4. Feirão de ele/vas: momento para os professores apresentarem

suas ele0vas aos alunos, despertando sua curiosidade e seu interesse.

5. Os alunos refletem e discutem entre si e com a equipe escolar

sobre as opções e como elas impactam seu projeto de vida

e escolhem qual ele0va cursar.

6. Ao final do semestre, a equipe escolar avalia o sucesso

de cada ele0va ofertada e como aprimorar o processo.

O que consta na ementa de uma eletiva?

• Por que essa ele0va é imperdível.

• Como essa ele0va se relaciona com a cidadania, a con0nuidade

dos estudos e o mundo do trabalho.

• Quais habilidades e conhecimentos do Currículo Paulista

serão desenvolvidos.

• Quais os espaços e os recursos didá0cos u0lizados.

• Quais a0vidades serão realizadas em cada aula.

• Qual o projeto para a Culminância.

__________

LINGUAGEM ESPECÍFICA DO MÉTODO CIENTÍFICO

Exemplo de desenvolvimento cognitivo e socioemocional

• Nesta ele0va, o estudante exercita e desenvolve sua curiosidade

intelectual enquanto aprende novos conhecimentos (cogni0vo)

ao realizar a0vidades como:

– Experimentar hipóteses trabalhando com tenta0va e erro,

para demonstrar a sua tese.

– Trabalhar o conhecimento em diversas áreas para conectar

o obje0vo estudado com o mundo co0diano e propor soluções para questões

relevantes

_____________

TEMA E OPÇÕES DA ELETIVA: O QUE VOU TRABALHAR, DEPOIS A METODOLOGIA E A ÁREA DO CONHECIMENTO.

O ALUNO TEM A SUA AUTONOMIA NA TEMÁTICA.

O ALUNO PODE IR À FEIRA CIENTÍFICA E CULTURAL. TER PRÊMIOS.

O nível de detalhe a que cada Plano de Eletiva pode chegar depende apenas do seu autor! Quanto mais claro, criativo e coeso, melhor!

Em uma Eletiva que pretende aproximar o ambiente escolar dos procedimentos acadêmicos de pesquisa, conteúdos referentes à metodologia científica, a planos de pesquisa, análise de dados experimentais e confecção de relatórios científicos, os elementos do plano estão bastante afinados com a proposta feita.

A coerência garante não só uma proposta eficiente como também permite que os estudantes compreendam a intenção e o percurso que deverá ser seguido no curso da Eletiva.

____________

Como elaborar um Plano de Eletivas

2.1.7. Cardápio de Eletivas

As Eletivas já acontecem nas escolas do Programa Ensino Integral há alguns anos. Existem muitos exemplos de sucesso que mobilizaram e impactaram positivamente toda a comunidade escolar. Assista ao vídeo a seguir em que Bruna Waitman, assessora de Educação Integral, da SEDUC-SP, apresenta o Cardápio de Eletivas.

Versão para impressão

Como você viu, o cardápio é composto por Eletivas que foram elaboradas por instituições parceiras, como universidades, com temas de interesse dos professores e dos estudantes mapeados em pesquisa.

O Cardápio de Eletivas será disponibilizado no Portal do Inova até o final de 2019.

https://inova.educacao.sp.gov.br/eletivas/

__________

Fakes newes; cardápios de ... notícias e comentários éticos.

Varal dos projetos e sonhos da vida ... selecionar um deles...

Buscar parceria e técnicos.

Culminância : convidar os pais e amigos à feira cultural na escola e associação comercial e do bairro.

https://inova.educacao.sp.gov.br/eletivas/

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Agenda

1. Como funciona na prá0ca?

2. O que as ele0vas devem possibilitar ao aluno?

3. Como é o processo de criação e escolha das ele0vas?

4. O que consta na ementa de uma ele0va?

5. O que é a culminância de ele0vas?

6. Por que a culminância das ele0vas é importante?

7. Exemplos de ele0va e de culminância

__________________

8. Exemplo de desenvolvimento cogni0vo e socioemocional.

9. Acompanhar a aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes.

10. Exemplo real

11. Passo a passo para a implementação.

12. Dúvidas.

13. Preparação para a formação e a implementação.

Como funciona na prática?

• Dois tempos de 45 minutos por semana.

• Um professor por ele0va.

• A ele0va dura um semestre e a cada semestre os estudantes

escolhem a ele0va do semestre seguinte.

• As ele0vas são oferecidas no mesmo momento

da semana para possibilitar reenturmação.

Como funciona na prática?

• A reenturmação pode misturar estudantes de anos diferentes,

mas só dentro de sua faixa:

– 6º e 7º ano;

– 8º e 9º ano;

– 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio.

Como funciona na prática?

• Devem ser estabelecidos e comunicados os critérios para composição

das turmas caso haja mais interessados do que o limite es0pulado.

Ex.: análise de carta/vídeo de intenções/sorteio.

• Podem ser realizadas em sala de aula ou em outros

espaços dentro e fora da escola.

• 8 horas de formação em juventudes + 22 horas de formação básica específica para

professores interessados em ministrar ele0vas + 30 horas de formação aprofundada

específica

O que as eletivas devem possibilitar ao aluno

1. Exercitar suas escolhas para aprimorar a autonomia e o protagonismo.

2. Par0cipar da construção do currículo escolar.

3. Realizar a0vidades relacionadas ao seu Projeto de Vida.

4. Ampliar, diversificar e/ou aprofundar conteúdos e habilidades

de um ou mais componentes curriculares do Currículo Paulista.

5. Desenvolver competências específicas para a con0nuidade dos estudos.

6. Aproximar a teoria da prá0ca u0lizando o que foi aprendido

para construir algo concreto (Culminância).

Como é o processo de criação e escolha das eletivas?

1. Varal dos sonhos: os professores analisam e discutem os elementos

dos projetos de vida dos alunos para mo0var a oferta das ele0vas.

2. Cada professor propõe uma ou mais opções de ele0va,

criando-as do zero, u0lizando uma proposta já criada

por outro colega ou disponibilizada na Plataforma Currículo+.

3. A equipe gestora da escola analisa e valida as propostas de ele0va

com base em sua conexão com o Currículo Paulista e os projetos de vida dos alunos.

Como é o processo de criação e escolha das eletivas?

4. Feirão de ele/vas: momento para os professores apresentarem

suas ele0vas aos alunos, despertando sua curiosidade e seu interesse.

5. Os alunos refletem e discutem entre si e com a equipe escolar

sobre as opções e como elas impactam seu projeto de vida

e escolhem qual ele0va cursar.

6. Ao final do semestre, a equipe escolar avalia o sucesso

de cada ele0va ofertada e como aprimorar o processo

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Ao longo deste curso, faremos relações dos conteúdos com o Currículo Paulista já homologado para os Anos Finais do Ensino Fundamental da nossa rede e a BNCC, documento que norteia a atual construção do Currículo Paulista para o Ensino Médio.

A cultura corporal do movimento desenvolve a formação do senso musical, buscando possibilitar ao indivíduo condições para que ele compreenda a música e a execute em forma de dança, colocando em prática a consciência e expressão corporal em suas diversas manifestações, estendendo para além da composição coreográfica – até a arte visual cenográfica e figurinística em sua linguagem artística.”

A dança e consciência corporal promovem o entendimento das linguagens artísticas, bem como o entendimento anatômico corporal para a composição coreográfica, para melhorar a desenvoltura do educando em diversas áreas de expressões do cotidiano.” [...]

Devido à grande procura por parte dos estudantes dessa forma de manifestação artística, ferramentas básicas se fazem necessárias dando-lhes conhecimentos básicos sobre: anatomia humana, capacidades físicas e motoras, consciência corporal, musicalidade e ritmo, e expressão corporal contemporânea; e ajudando na compreensão e utilização da linguagem corporal do movimento, visando proporcionar vivências que podem corroborar com o projeto de vida dos estudantes, bem como promover uma imersão social e cognitiva dentro do âmbito escolar e familiar.”

SUGESTÕES:

Direção com a formação do grêmio:

apoio ao professor e aluno: material da Eletiva

Pesquisa no Youtube: eco e socio turismo na descrição matemática e contexto linguístico histórico dos haitianos.

Trabalho, casa, alimentação... o mundo adulto. Como dar conta?

MONTANDO O NEGÓCIO: O MUNDO DO TRABALHO... PROJETO DE VIDA

SUPORTES E MÁQUINAS

CULINÁRIA DE CHOCOLITO

PVC DE IRRIGAÇÃO

SABONETE LÍQUIDO PERFUMADO

CASA SOLAR ROTATIVA

BOLHAR DE HOTEL

Cantos no cordel e o sertanejo de raízes

Eletiva “Empreendedorismo social: do lucro à transformação social”, construa uma breve e coerente justificativa à proposta feita.

Leia, a seguir, a ementa da Eletiva e elabore uma justificativa que poderia estar conectada a ela, sem deixar de explorar as possibilidades ligadas ao Projeto de Vida.

Dia da culminância: caderno de receitas, livro de poesia, oficina de relaxamento e aferição do índice de massa corporal (IMC).

Exemplo de justificativa da Eletiva "Nem tudo que reluz é ouro": o Brasil sofreu um aumento de 61% de propagadores de fake news

Sucata,

Xadrez

Robótico

Empreendedorismo

Teatro

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OUTROS EXEMPLOS

A Eletiva foi oferecida na Escola Cel. Pedro Arbues, da Diretoria de Ensino Leste 5, e tem como finalidade desenvolver as habilidades que integram os quatro pilares da cultura hip hop, trabalhar a reflexão dos valores humanos e, assim, formar jovens mais engajados e criativos. As atividades teórico-práticas serão desenvolvidas por meio da utilização da linguagem verbal, corporal e gráfica, para que os estudantes possam se expressar e comunicar ideias, com base na interpretação e na fruição da produção cultural e contemporânea do hip hop, relacionando os interesses de seus respectivos projetos de vida.

Hip Hop: O Grito

A Eletiva foi oferecida na Escola Cel. Pedro Arbues, da Diretoria de Ensino Leste 5, e tem como finalidade desenvolver as habilidades que integram os quatro pilares da cultura hip hop, trabalhar a reflexão dos valores...

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O processo de criação de uma Eletiva

1.1.5. Como você criaria sua Eletiva?

Agora que vimos os exemplos de como uma Eletiva pode impactar a vida de um estudante e ainda articular as competências a serem desenvolvidas ao longo da trajetória escolar de maneira interdisciplinar, vamos entender como algumas outras experiências compartilhadas podem ajudar você em seu processo de criação de uma Eletiva.

Afinal, como criar uma Eletiva interessante e atraente para os estudantes, que amplie seus caminhos, inspire paixões, contribua para seus projetos de vida e ainda colabore com a comunidade?

Para apoiar esse processo e não deixar de considerar alguns detalhes importantes, assista aos vídeos a seguir com os professores, os estudantes e a equipe gestora que já tiveram contato com as Eletivas.

A fala dos professores

A fala dos estudantes

Equipe gestora

O processo de criação de uma Eletiva

1.1.5. Como você criaria sua Eletiva?

Agora que vimos os exemplos de como uma Eletiva pode impactar a vida de um estudante e ainda articular as competências a serem desenvolvidas ao longo da trajetória escolar de maneira interdisciplinar, vamos entender como algumas outras experiências compartilhadas podem ajudar você em seu processo de criação de uma Eletiva.

Afinal, como criar uma Eletiva interessante e atraente para os estudantes, que amplie seus caminhos, inspire paixões, contribua para seus projetos de vida e ainda colabore com a comunidade?

Para apoiar esse processo e não deixar de considerar alguns detalhes importantes, assista aos vídeos a seguir com os professores, os estudantes e a equipe gestora que já tiveram contato com as Eletivas.

A fala dos professores

A fala dos estudantes

O processo de criação de uma Eletiva

1.1.5. Como você criaria sua Eletiva?

Agora que vimos os exemplos de como uma Eletiva pode impactar a vida de um estudante e ainda articular as competências a serem desenvolvidas ao longo da trajetória escolar de maneira interdisciplinar, vamos entender como algumas outras experiências compartilhadas podem ajudar você em seu processo de criação de uma Eletiva.

Afinal, como criar uma Eletiva interessante e atraente para os estudantes, que amplie seus caminhos, inspire paixões, contribua para seus projetos de vida e ainda colabore com a comunidade?

Para apoiar esse processo e não deixar de considerar alguns detalhes importantes, assista aos vídeos a seguir com os professores, os estudantes e a equipe gestora que já tiveram contato com as Eletivas.

A fala dos professores

A fala dos estudantes

O processo de criação de uma Eletiva

1.1.5. Como você criaria sua Eletiva?

Agora que vimos os exemplos de como uma Eletiva pode impactar a vida de um estudante e ainda articular as competências a serem desenvolvidas ao longo da trajetória escolar de maneira interdisciplinar, vamos entender como algumas outras experiências compartilhadas podem ajudar você em seu processo de criação de uma Eletiva.

Afinal, como criar uma Eletiva interessante e atraente para os estudantes, que amplie seus caminhos, inspire paixões, contribua para seus projetos de vida e ainda colabore com a comunidade?

Para apoiar esse processo e não deixar de considerar alguns detalhes importantes, assista aos vídeos a seguir com os professores, os estudantes e a equipe gestora que já tiveram contato com as Eletivas.

A fala dos professores

A fala dos estudantes

Equipe gestora

Veja o que as professoras Kátia Lobato (E. E. Pedro Arbues) e Sabrina Neves (E. E. Professora Elisabeth Steagall Pirtousched) contam do processo de criação e os fatores que compuseram a formulação das Eletivas.

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‹›

As experiências trazidas por esses profissionais são fundamentais para que possamos compreender que as Eletivas são estratégicas para o projeto de vida e para o desenvolvimento do protagonismo dos nossos estudantes! Essas experiências exitosas nos inspiram e nos ensinam a enfrentar dificuldades e problemas!

É fundamental perceber como as professoras Sabrina e Kátia relatam experiências de interdisciplinaridade e como elas são ricas tanto para abarcar interesses dos estudantes como para ressignificar a prática pedagógica.

Nos relatos, também podemos observar a importância de se construir um processo de ensino-aprendizagem com ampla participação dos estudantes e como esse engajamento torna o processo mais rico, diverso e significativo. Um processo de ensino-aprendizagem marcado por questões contemporâneas que são caras aos adolescentes e jovens.

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Equipe gestora

Assista ao vídeo com a estudante Luiza de Souza, do 1º ano do Ensino Médio da E.E Cel. Pedro Arbues, para entender melhor como a Eletiva proposta atendeu aos seus projetos de vida e o que a motivou cursá-la.

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O elemento a destacar nos vídeos é o compromisso que estudantes e professoras têm com a culminância. Podemos notar que cada experiência relatada tem seu processo particular de levar os estudantes a aprender e a criar produtos diferentes para o dia da culminância: caderno de receitas, livro de poesia, oficina de relaxamento e aferição do índice de massa corporal (IMC).

Agora que você assistiu aos vídeos, confira a ementa da Eletiva O grito, mencionada pela professora Kátia e pela estudante Luiza.

Hip Hop: O Grito

A Eletiva foi oferecida na Escola Cel. Pedro Arbues, da Diretoria de Ensino Leste 5, e tem como finalidade desenvolver as habilidades que integram os quatro pilares da cultura hip hop, trabalhar a reflexão dos valores...

Leia mais

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Equipe gestora

A equipe gestora tem um papel fundamental no sucesso das Eletivas!

Enquanto professores fazem sua pesquisa com os estudantes e a comunidade, os gestores buscam viabilizar uma série de condições para o desenvolvimento das Eletivas na escola. Entre suas muitas atividades estão a motivação dos estudantes, o apoio aos professores, a disponibilização de espaço e a definição de horários.

Para entender melhor o trabalho de gestão, assista ao vídeo com a diretora Érica Marson, da E. E. Lauro Gomes de Almeida.

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O relato da diretora Érica Marson nos oferece uma visão ampla da função da equipe gestora para a realização das Eletivas nas escolas. Vale ressaltar o quanto a equipe de gestão promove encontros com os estudantes, seja por meio do grêmio escolar, seja individualmente, para ajudá-los na divulgação e na escolha das Eletivas. E, ainda, como orientam os professores a recompor seus encaminhamentos para a apresentação das Eletivas, a fim de que estas se tornem possíveis para o entendimento dos estudantes.

A escola poderá definir se a culminância acontecerá em um ou mais dias. Uma possibilidade é que se dê mais de um dia para que os estudantes de outras turmas possam conhecer as criações de seus colegas. É importante sempre divulgar para toda comunidade escolar as datas, horários e locais de culminância. Além de considerar as habilidades contidas no Currículo Paulista, as Eletivas devem partir do Projeto de Vida dos estudantes. Este não é um espaço para realizar recuperação ou reforço.

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Veja o que as professoras Kátia Lobato (E. E. Pedro Arbues) e Sabrina Neves (E. E. Professora Elisabeth Steagall Pirtousched) contam do processo de criação e os fatores que compuseram a formulação das Eletivas.

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‹›

As experiências trazidas por esses profissionais são fundamentais para que possamos compreender que as Eletivas são estratégicas para o projeto de vida e para o desenvolvimento do protagonismo dos nossos estudantes! Essas experiências exitosas nos inspiram e nos ensinam a enfrentar dificuldades e problemas!

É fundamental perceber como as professoras Sabrina e Kátia relatam experiências de interdisciplinaridade e como elas são ricas tanto para abarcar interesses dos estudantes como para ressignificar a prática pedagógica.

Nos relatos, também podemos observar a importância de se construir um processo de ensino-aprendizagem com ampla participação dos estudantes e como esse engajamento torna o processo mais rico, diverso e significativo. Um processo de ensino-aprendizagem marcado por questões contemporâneas que são caras aos adolescentes e jovens.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=1899&pageid=1299&startlastseen=yes

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Planejamento

O trabalho com Eletivas já tem uma história na rede desde 2012. É devido a essas experiências acumuladas que hoje conhecemos exemplos de criatividade, de protagonismo, de busca de solução de problemas e ainda exemplos de Planos de Eletiva que chamam a atenção pela clareza, coerência e sensibilidade.

Para o planejamento de uma Eletiva, é necessário considerar alguns elementos que compõem o plano completo. Vamos conhecê-los?

Elementos do Plano de Eletiva

Ementa

Uma vez escolhido o tema da Eletiva, é necessário buscar defini-la de modo claro e coerente por meio da elaboração de um Plano de Eletiva, cujo primeiro elemento é a ementa.

Na sua origem, a palavra "ementa" vem do latim ementum, que significa "pensamento”, “ideia". Ou seja, trata-se de um texto que expõe uma reflexão e, portanto, uma consideração a partir de um problema e seus encaminhamentos.

A ementa nada mais é do que um breve resumo sobre O QUE é a Eletiva, sem detalhes, e o que irá ocorrer nela.

Neste momento, não se preocupe em explorar POR QUE ou COMO essa Eletiva vai acontecer.

A ementa é o primeiro contato que o estudante vai ter com a Eletiva. Assim, ela precisa ser clara e atraente.

Título

Não menos importante do que a ementa, o título dado à Eletiva tem muito valor. Se a ementa resume o trabalho que será feito, o título é a síntese da ementa: uma frase ou uma palavra que carrega o sentido de tudo o que será trabalhado.

O título deve ser mais objetivo e dar conta de identificar a proposta. Ele pode ainda ser definido por uma metáfora socialmente compartilhada ou mesmo por expressões amplamente reconhecidas.

Veja alguns exemplos de títulos de Eletivas já desenvolvidas na rede:

Conteudo dentro de um card

Me leva que eu vou!

A Eletiva da E.E. Manoel Grandini Casquel, da DE de Santo André, trabalha o turismo explorando conceitos matemáticos, geográficos e sociológicos.

Conteudo dentro de um card

Se vira nos 18

A Eletiva da E.E. Major Juvenal Alvim, da DE de Bragança Paulista, trabalha temas relacionados aos desafios da maior idade, como mundo do trabalho, vestibulares e atividades rotineiras (cuidar da casa e da própria saúde, por exemplo), que podem representar desafios na vida do “novo adulto”.

Conteudo dentro de um card

Play na história

A Eletiva da E.E. Nicota Soares, da DE de Itapeva, foi sugerida no Varal dos Sonhos. Nessa Eletiva, os estudantes entram em contato, por meio de música de países anglófonos, com fatos históricos, conhecimentos geográficos e processos de reflexão e autoconhecimento; mergulhando ainda na Língua Inglesa.

Professor

Neste elemento, é necessário apontar o nome do professor responsável pela Eletiva.

Justificativa

Embasa a relevância da Eletiva para a vida do estudante e como ela dialoga com diversas áreas do conhecimento.

A primeira justificativa que sustenta a Eletiva é a sua relação com o projeto de vida dos estudantes. É essencial que esteja conectada diretamente aos estudantes, seja pelos seus anseios, seja pelas suas necessidades, apoiando seus projetos de vida. No entanto, a proposta de uma Eletiva também se justifica pelo próprio objeto a ser tratado – afinal o estudante se interessa por áreas do conhecimento e situações-problema, elementos que também devem ser levados em conta.

Veja, como exemplo, a Eletiva “Linguagens artísticas contemporâneas”, proposta pelos professores Thiago da Silva Xavier e Kelly Caroline da Silva Godoi, que aborda dança e consciência corporal.

Para construir a justificativa, os autores escreveram:

1º trecho: Objeto de estudo e pesquisa

2º trecho: Considerações sobre o objeto escolhido

3º trecho: Conteúdo escolhido

A dança e consciência corporal promovem o entendimento das linguagens artísticas, bem como o entendimento anatômico corporal para a composição coreográfica, para melhorar a desenvoltura do educando em diversas áreas de expressões do cotidiano.” [...]

Logo de início, os autores dedicam-se a tratar de seu objeto de estudo e pesquisa: a dança e a consciência corporal, desenvolvendo suas dimensões teóricas e práticas, afirmando sua relação com outras linguagens e suas implicações na vida dos estudantes.

Objetivos

Indica aquilo que se pretende alcançar com o desenvolvimento da Eletiva.

A Eletiva que vamos estudar neste módulo tem como título “Empreendedorismo Social: do lucro à transformação social”. As professoras que a elaboraram tiveram como foco atender ao projeto de vida dos estudantes que expressavam o desejo de ser empresários (mas que também pretendiam trabalhar com impacto social). Assim, elas traçaram como objetivo da Eletiva os seguintes pontos:

Disseminar a cultura empreendedora;

Instigar comportamentos empreendedores, para que jovens possam agir de forma orientada na busca de resultados para sua vida;

Encorajar novas identificações de oportunidades e iniciativa, criatividade, comunicação persuasiva, negociação, busca de informação, resolução de problemas, definições de metas e planejamento de acordo com o projeto de vida de cada estudante;

Potencializar a competência leitora e escritora, a lógico-matemática e o projeto de vida;

Desenvolver ações solidárias que promovam a transformação social.

Habilidades desenvolvidas

Na BNCC, as competências socioemocionais estão presentes em todas as 10 competências gerais.

E as habilidades podem ser encontradas no Currículo Paulista.

É importante que a Eletiva se proponha a trabalhar no desenvolvimento de, no máximo, três habilidades principais. Esta é uma forma de garantir que ela tenha foco. Além disso, é essencial que seja possível acompanhar os estudantes considerando aquilo que devem desenvolver ao longo do semestre. No módulo 4 deste curso, falaremos mais sobre estratégias de acompanhamento.

Agora, veja o exemplo:

Uma Eletiva que tem como título “Educação Financeira”, voltada para o 8º e o 9º ano do Ensino Fundamental busca desenvolver as seguintes habilidades do Currículo Paulista:

Conteudo dentro de um card

EF09MA05

Resolver e elaborar situações-problema que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a determinação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.

Conteudo dentro de um card

EF08GE26

Analisar a dinâmica populacional e relacionar com as transformações tecnológicas, indicadores de qualidade de vida e nível de desenvolvimento socioeconômico e ambiental, de países distintos, em diferentes regiões do mundo.

Conteudo dentro de um card

EF09MA04

Resolver e elaborar situações-problema com números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações.

Na BNCC, as competências socioemocionais estão presentes em todas as 10 competências gerais. Dessa forma, aquelas a serem desenvolvidas na Eletiva de Educação Financeira são:

Competência 1: Conhecimento

Competência 6: Trabalho e Projeto de Vida

Competência 10: Responsabilidade e Cidadania

Eixos temáticos

Investigação Científica

Neste eixo, os estudantes participam da realização de uma pesquisa científica, compreendida como procedimento privilegiado e integrador de áreas e componentes curriculares. O processo pressupõe a identificação de uma dúvida, questão ou problema; o levantamento, formulação e teste de hipóteses; a seleção de informações e de fontes confiáveis; a interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas; a identificação de como utilizar os conhecimentos gerados para solucionar problemas diversos; e a comunicação de conclusões com a utilização de diferentes linguagens.

Processos Criativos

Neste eixo, os estudantes participam da realização de projetos criativos, por meio da utilização e integração de diferentes linguagens, manifestações sensoriais, vivências artísticas, culturais, midiáticas e científicas aplicadas. O processo pressupõe a identificação e o aprofundamento de um tema ou problema, que orientará a posterior elaboração, apresentação e difusão de uma ação, produto, protótipo, modelo ou solução criativa, tais como obras e espetáculos artísticos e culturais, campanhas e peças de comunicação, programas, aplicativos, jogos, robôs, circuitos, entre outros produtos analógicos e digitais.

Mediação e Intervenção Sociocultural

Neste eixo, privilegia-se o envolvimento dos estudantes em campos de atuação da vida pública, por meio do seu engajamento em projetos de mobilização e intervenção sociocultural e ambiental que os levem a promover transformações positivas na comunidade. O processo pressupõe o diagnóstico da realidade sobre a qual se pretende atuar, incluindo a busca de dados oficiais e a escuta da comunidade local; a ampliação de conhecimentos sobre o problema a ser enfrentado; o planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental que responda às necessidades e interesses do contexto; a superação de situações de estranheza, resistência, conflitos interculturais, dentre outros possíveis obstáculos, com necessários ajustes de rota.

Empreendedorismo

Neste eixo, os estudantes são estimulados a criar empreendimentos pessoais ou produtivos articulados com seus projetos de vida, que fortaleçam a sua atuação como protagonistas da sua própria trajetória. Para tanto, busca desenvolver autonomia, foco e determinação para que consigam planejar e conquistar objetivos pessoais ou criar empreendimentos voltados à geração de renda via oferta de produtos e serviços, com ou sem uso de tecnologias. O processo pressupõe a identificação de potenciais, desafios, interesses e aspirações pessoais; a análise do contexto externo, inclusive em relação ao mundo do trabalho; a elaboração de um projeto pessoal ou produtivo; a realização de ações-piloto para testagem e aprimoramento do projeto elaborado; o desenvolvimento ou aprimoramento do projeto de vida dos estudantes.

Conteúdo programático

Temas a ser abordados ao longo do semestre.

Procedimentos metodológicos

Indicação dos procedimentos metodológicos que serão utilizados para alcançar seu objetivo com a Eletiva. O professor tem liberdade metodológica para desenvolver a Eletiva. A sugestão é que aposte em metodologias ativas que estimulem o protagonismo e a autoria do estudante.

Veja o que a professora Lilian Bacich falou sobre metodologias ativas no curso básico de Tecnologia do Inova!

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Recursos didáticos

Materiais, instrumentos, espaços, equipamentos e suportes essenciais para a realização da Eletiva.

Culminância

Indicação de como será o momento em que os estudantes compartilharão o resultado concreto de seu trabalho na Eletiva com o restante da comunidade escolar.

No Módulo 1, você conheceu a Eletiva de hip hop “O Grito”. Nela, a turma optou por organizar um momento especial, para que todos autografassem e distribuíssem o livro produzido durante a Eletiva. Perceba que se trata de um momento aberto à comunidade, que celebra as conquistas do semestre e ainda apresenta o trabalho desenvolvido.

Avaliação

Estratégias para acompanhar e monitorar o desenvolvimento do estudante.

Atenção!

Esse tema será trabalhado de forma mais detalhada no módulo 4 deste curso.

Referências

Links para textos, vídeos e outros conteúdos que embasam a criação da Eletiva.

Cronograma semestral

Detalhamento dos temas e das metodologias a ser usadas aula a aula.

O que acha de ter um instrumento para ajudar a elaborar o seu Plano de Eletiva?

Instrumento: modelo de Plano de Eletiva

Agora que você conheceu detalhadamente todos os elementos que compõem o plano de Eletiva, vamos praticar.

Mão na massa!

A partir da ementa da Eletiva “Empreendedorismo social: do lucro à transformação social”, construa uma breve e coerente justificativa à proposta feita.

Leia, a seguir, a ementa da Eletiva e elabore uma justificativa que poderia estar conectada a ela, sem deixar de explorar as possibilidades ligadas ao Projeto de Vida.

O empreendedorismo inspira muita gente em todo o mundo, há muito tempo. A partir dessa motivação, as pessoas colocam ideias em prática e criam seus próprios negócios, superando desafios, gerando empregos e transformando suas vidas e de outros.

Na esteira de evolução desse processo, surgiu de uns anos para cá o empreendedorismo social. Nesse caso, o empreendedor faz uma opção de colocar a responsabilidade social como ponto central no desenvolvimento dos seus negócios. Eles continuam sustentáveis e lucrativos, com a característica de gerar impactos positivos para a comunidade em que estão localizados.

Depois de fazer sua reflexão, clique em Comentários para ler como as autoras elaboraram a justificativa.

Comentários

“Você é movido a desafios? Gosta de novas experiências? Gostaria de ser responsável por ações que podem mudar o mundo? Se respondeu "sim" para qualquer uma das perguntas, pode ser que o empreendedorismo social seja um caminho interessante para você!

Em linhas gerais, o empreendedor social é responsável por desenvolver produtos e serviços que gerem lucro e ainda melhorem a qualidade de vida das pessoas.

Essa Eletiva proporcionará, aos jovens empreendedores, não só a possibilidade de criação de projetos solidários, mas os fará pensar em Projetos de Vida que envolvam ações sociais, tornando-se solidários, autônomos e competentes em suas vidas.”

É bastante clara a coerência entre a ementa e a justificativa: ambas se apoiam nas mesmas ideias, como a ‘arte de empreender’, o empreendedorismo social, vantagens sociais e materiais e ainda a formação de um cidadão solidário e competente. Aquele estudante que se interessar pela proposta de eletiva apresentada na ementa encontrará sua explicação correspondente na justificativa.

Neste caso, soma-se a essa relação coerente entre as partes, a referência feita pelas autoras a Projeto de Vida, justificativa primeira para qualquer proposta de Eletiva.

Atentas à cultura empreendedora e às ações sociais, as professoras Camila Nogueira e Lídia Caxa ofereceram essa Eletiva no primeiro semestre de 2018, na E.E. Jardim Buscardi, da DE de Matão.

Atenção!

No Programa Ensino Integral, há dois professores responsáveis por cada Eletiva. Nas escolas regulares, haverá um professor responsável por cada Eletiva. Isso não quer dizer que uma dupla ou até um grupo de professores não possam desenvolver em conjunto as propostas, garantindo, inclusive, uma visão mais interdisciplinar.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2241&pageid=1677

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Como elaborar um Plano de Eletivas

2.1.3. Eletiva: Empreendedorismo social: do lucro à transformação social

A justificativa dessa Eletiva foi escrita da seguinte forma:

1º trecho: Provocação

2º trecho: Conciliação

3º trecho: Objetivos de aprendizagem

Você é movido a desafios? Gosta de novas experiências? Gostaria de ser responsável por ações que podem mudar o mundo? Se respondeu "sim" para qualquer uma das perguntas, pode ser que o empreendedorismo social seja um caminho interessante para você!

Note que a justificativa foi iniciada como uma provocação aos estudantes leitores. Ela evoca habilidades socioemocionais fundamentais, como organização, autogestão e foco para os estudantes lidarem com cenários complexos e superar desafios. Além disso, afirma uma postura ativa diante do mundo, como consta na competência 10 da BNCC (BRASIL, 2018, p. 10), ao destacar a importância de “decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.”

Viu só? A justificativa responde a vários aspectos:

Referências da BNCC

Questões socioemocionais

Interesses da comunidade

Sonhos dos estudantes

Em poucas linhas, as autoras apresentam uma justificativa fundamentada nas competências da BNCC: Trabalho e Projeto de Vida, e Responsabilidade e Cidadania. Trata-se, portanto, de um bom exemplo que pode lhe auxiliar ao elaborar a justificativa de alguma Eletiva.

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Eletiva: Empreendedorismo social e mundo do trabalho

O tema empreendedorismo, por si só, já nos leva a refletir sobre a aproximação dos estudantes ao mundo do trabalho em um contexto em que essa relação nem sempre é fácil. As autoras, na elaboração do Plano de Eletiva, fizeram considerações sobre a comunidade escolar e afirmaram:

A maioria dos alunos não é da comunidade do entorno da escola, sendo provenientes dos diferentes bairros do município de Matão, Dobrada e zona rural. São de condição socioeconômica diversificada, mas caracterizam-se mais por uma população de renda média/baixa. A maioria dos pais possui o Ensino Médio completo, e alguns com formação Superior trabalham, em sua grande maioria, em indústria e comércio.”

Nesse contexto, o empreendedorismo pode ter um impacto grande na construção do Projeto de Vida e encorajar os alunos a fazer suas escolhas e dar os primeiros passos de uma vida profissional. Essa aproximação dos estudantes ao mundo do trabalho também é prevista na BNCC que afirma a importância deste em ‘apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho’ (BRASIL, 2018, p. 9).”

Para apoiar esse processo, assista ao vídeo com a professora Camila Nogueira, e veja o que ela tem a dizer sobre a Eletiva e a aproximação dos estudantes do Ensino Médio com o Projeto de Vida e o mundo do trabalho.

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Como elaborar um Plano de Eletivas

2.1.5. Eletiva: Empreendedorismo social e a articulação de componentes curriculares

Eletivas e progressão curricular

As Eletivas estão conectadas ao projeto de vida dos estudantes, mas você não pode esquecer que elas também estão inseridas no contexto escolar, dialogando com todos os componentes curriculares.

É a partir de situações-problema que diferentes áreas do conhecimento se aproximam: assim Matemática e Língua Portuguesa, Biologia e Filosofia, Geografia e Sociologia podem dialogar. É estabelecido um contato investigativo que mobiliza, em cada uma das áreas, uma habilidade específica. Veja como isso fica explícito na organização das habilidades previstas no Plano de Eletiva, voltado para o Ensino Médio, cujas habilidades correspondem ao currículo do Estado de São Paulo:

Matemática

Construir e interpretar tabelas e gráficos de frequência a partir de dados.

Fazer cálculos e interpretar medidas e tendências centrais de uma distribuição de dados:

média;

mediana;

moda.

Analisar e interpretar índices estatísticos de diferentes tipos.

Resolver problemas simples envolvendo a ideia de probabilidade (porcentagem que representa possibilidades de ocorrência).

Língua Portuguesa

Organizar os episódios principais de uma narrativa em uma sequência lógica.

Estabelecer relações entre imagens, gráficos, tabelas e o corpo do texto.

Identificar o uso adequado da concordância nominal ou verbal, com base na correlação entre definição e exemplo.

Identificar a proposta defendida pelo autor em um texto, considerando a tese apresentada e a argumentação construída.

Identificar a tese de um texto argumentativo com base na argumentação construída pelo autor.

Geografia

Descrever a organização econômica contemporânea como um fenômeno de escala mundial, responsável por reduzir a escala local a uma mera variável do sistema.

Identificar elementos representativos das diferentes fases da industrialização brasileira.

Interpretar fatores que permitam explicar o impacto das novas tecnologias no processo de desterritorialização da produção industrial e agrícola.

Relacionar sociedade e natureza, reconhecendo suas interações na organização do espaço brasileiro, em diferentes contextos histórico-geográficos.

Filosofia

Relacionar a ideia de felicidade a uma ética solidária.

Sociologia

Estabelecer uma reflexão crítica acerca da importância do sonho e da esperança como motivadores da ação transformadora da realidade social.

Essa aproximação é muito importante na medida em que associa os componentes curriculares já existentes aos novos, como Projeto de Vida, Eletivas e Tecnologia e Inovação.

Você notou como as autoras se atentaram à progressão curricular cuidando para dialogar com as habilidades apresentadas na BNCC?

É possível, então, relacionar, por exemplo, a habilidade de construir e interpretar tabelas e analisar e interpretar índices estatísticos como habilidades da BNCC (BRASIL, 2018, p. 505 e 533) que propõem:

Conteudo dentro de um card

Interpretar taxas e índices (EM13MAT104)

Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica, tais como índice de desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros, investigando os processos de cálculo desses números.

Conteudo dentro de um card

Analisar tabelas e gráficos divulgados por diferentes meios de comunicação (EM13MAT102)

Analisar gráficos e métodos de amostragem de pesquisas estatísticas apresentadas em relatórios divulgados por diferentes meios de comunicação, identificando, quando for o caso, inadequações que possam induzir a erros de interpretação, como escalas e amostras não apropriadas.

Conteudo dentro de um card

Analisar visões de mundo, argumentos e posicionamentos (EM13LP05)

Quando tratam da Língua Portuguesa e pretendem identificar as propostas e teses em textos argumentativos, os posicionamentos assumidos, os movimentos argumentativos e os argumentos utilizados para sustentá-los, para avaliar sua força e eficácia, e posicionar-se diante da questão discutida e/ou dos argumentos utilizados, recorrendo aos mecanismos linguísticos necessários.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2241&pageid=1683

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Como elaborar um Plano de Eletivas

2.1.6. Eletiva: Rumo ao Prêmio Nobel

As Eletivas dialogam com os estudantes e com a comunidade, articulam componentes curriculares e se relacionam ao projeto de vida dos estudantes.

Convidamos você para refletir sobre como devemos elaborar um Plano de Eletiva com coesão. O plano que vai conduzir esse exercício é o da Eletiva “Rumo ao Prêmio Nobel: uma introdução à pesquisa científica”, elaborado pelos professores Rafael Assenso e Etelvina Colares, da E.E. Alexandre Von Humboldt.

A seguir, baixe o plano e leia com bastante atenção! Fique atento e observe a coerência entre os elementos.

Plano de Eletiva “Rumo ao Prêmio Nobel”

Concluiu a leitura? Apesar de os autores terem elaborado o Plano da Eletiva em um instrumento antigo (modelo de arquivo), é evidente o cuidado com eles abordaram cada uma das etapas do plano. Trata-se de um plano completo!

Agora, assista ao vídeo com uma das professoras que redigiu esse plano, Etelvina Colares, no qual ela conta sobre os desafios em se criar uma Eletiva, aponta dicas sobre esse processo e ainda indica elementos imprescindíveis à elaboração do plano.

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Saiba mais

Para conhecer melhor o projeto desenvolvido na Eletiva “Rumo ao Prêmio Nobel”, leia:

Aluna de Escola Pública inventa monitor cardíaco para sonâmbulos.

Hora de refletir!

A partir da formulação da Eletiva “Rumo ao Prêmio Nobel: uma introdução à pesquisa científica”, reflita sobre esse título.

Na sua avaliação, o título está coerente com a proposta? Você daria outro título a essa Eletiva garantindo a sua coerência com a proposta elaborada? Se você considerar os conteúdos listados pelos professores, é evidente a coerência com a proposta descrita na ementa, não acha?

Na sua opinião, a coerência se revela entre a justificativa e a ementa apresentada? Qual outra formulação você daria à justificativa dessa Eletiva a fim de garantir sua coerência? Se for necessário, escreva uma justificativa adequada ao Plano de Eletiva "Rumo ao Prêmio Nobel: uma introdução à pesquisa científica”.

Sabendo que a Ementa é o primeiro contato que o estudante tem com uma Eletiva, como você escreveria esta parte do Plano da Eletiva para aproximar ainda mais a linguagem do universo dos adolescentes e jovens da sua escola?

Agora que você concluiu essa reflexão, clique em Comentários para ler algumas contribuições.

Comentários

O nível de detalhe a que cada Plano de Eletiva pode chegar depende apenas do seu autor! Quanto mais claro, criativo e coeso, melhor!

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Gestão escolar

Considerando os aspectos referentes à elaboração de planos de Eletivas, é importante esclarecer que:

O Inova Educação significa para as escolas e a vida escolar a introdução de três novos componentes curriculares: Projeto de Vida, Eletivas e Tecnologia e Inovação.

Eletivas é um componente que permite aprofundar temas relacionados ao projeto de vida dos estudantes e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de forma interdisciplinar.

Trata-se de uma novidade na rotina escolar que, para melhor funcionar, deve mobilizar não só estudantes e professores, como também a equipe de gestão escolar.

Todos aqueles que participam do trabalho pedagógico devem compreender o funcionamento das Eletivas na rotina da escola. Veja a seguir algumas ações que precisam ser adotadas pelos profissionais da equipe de gestão para incentivar e viabilizar esse trabalho.

1

Entrar em sintonia com a organização em torno dos Projetos de Vida dos estudantes e das Eletivas que deles decorrem, conversando com os estudantes, escutando suas dúvidas e dificuldades em fazer escolhas e identificando suas preferências e suas potencialidades.

2

Auxiliar os professores autores das Eletivas apoiando-os nas suas escolhas e propostas.

3

Ajudar na escuta e na comunicação das demandas vindas dos estudantes para melhor organizar os momentos de socialização de ideias e sonhos, assim como estimular a participação e o envolvimento de todos na elaboração das Eletivas.

4

Validar os planos e definir com os professores as indicações das Eletivas mais alinhadas ao Projeto de Vida dos estudantes, ao Currículo Paulista, à Base Nacional Comum Curricular e às metas da escola.

5

Apresentar para os estudantes, juntamente com os professores, o objetivo e a estrutura das Eletivas e apoiar a divulgação.

6

Viabilizar espaços e horários, se necessário, para atender às necessidades dos professores.

7

Garantir que haja troca entre os professores em momentos de ATPC sobre as Eletivas.

8

Acompanhar o desenvolvimento e a aplicação das atividades propostas no Plano da Eletiva.

9

Proporcionar as condições para a realização das culminâncias, abrindo espaço para a comunidade e para os demais estudantes conhecerem a produção dos estudantes.

10

Avaliar as Eletivas considerando os seus objetivos.

Assista a seguir ao depoimento do diretor Osmar Francisco de Carvalho, da E.E. Prof. Milton da Silva Rodrigues. Ele fala sobre o processo de implantação das Eletivas na escola onde trabalha e sobre como a equipe gestora atuou de maneira determinante para viabilizar as Eletivas.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2347&pageid=1797

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Como desenvolver um plano de Eletiva

3.1.5. Plano para a culminância

O professor e a equipe escolar devem trabalhar unidos para que o estudante chegue até a culminância. Conheça as etapas e o detalhamento de cada ação necessária para que a escola obtenha bons resultados junto aos estudantes. Navegue pelas abas!

Planejamento inicial

As primeiras etapas para a elaboração das Eletivas e dos tempos que o professor possui para essas aulas, são:

Apresentação do calendário

Apresentação do calendário por parte da equipe gestora para o professor.

O professor monta o seu cronograma de trabalho na Eletiva tendo como base o calendário escolar.

Realização do Acolhimento

Tem início na primeira semana de aula, em dia estabelecido em calendário. Esta atividade é fundamental na construção das Eletivas.

O professor, por meio dos resultados do Acolhimento, vai conhecer os projetos de vida e os temas de interesse de seus estudantes.

____

Consolidação do Relatório do Acolhimento

toda a equipe escolar, nas duas primeiras semanas letivas, consolida o Relatório do Acolhimento, identificando prioridades que podem ser atendidas pelas Eletivas. É necessário definir quem será o responsável por sistematizar o relatório e compartilhar com os demais profissionais da escola. Uma sugestão é que o professor-coordenador faça isso.

Importante!

Caso as Eletivas já tenham ocorrido em outros semestres, é importante levar em consideração a avaliação que os estudantes fizeram em anos anteriores para poder criar propostas que se alinhem com essas vivências.

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Construção do plano da Eletiva

AConsiderando as etapas anteriores, o professor constrói o plano da Eletiva de maneira a ampliar, enriquecer e diversificar o currículo, e o apresenta para a equipe gestora.

A equipe gestora da escola vai analisar e fazer o alinhamento das indicações das Eletivas para que atendam da melhor forma ao Currículo Paulista, à Base Nacional Comum Curricular, às metas da escola (Projeto Político Pedagógico) e aos interesses dos estudantes levantados no Acolhimento em seus respectivos projetos de vida.

Vale destacar que aqueles professores que preferirem usar propostas já organizadas podem contar com as opções contidas no Cardápio de Eletivas.

Importante!

Nesse momento, é fundamental o diálogo do professor com a equipe gestora, pois ela terá a visão geral de todo o quadro de opções que o estudante terá no semestre. É necessário que essa gama de opções seja diversificada, de modo a oferecer opções para vários grupos de estudantes.

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Validação do plano da Eletiva

As primeiras etapas para a elaboração das Eletivas e dos tempos que o professor possui para essas aulas são:

O professor constrói o plano completo da Eletiva e começa a etapa de divulgá-la para os estudantes.

Antes do início das aulas

As aulas das Eletivas planejadas pelos professores começam na quarta semana do ano letivo, e o Feirão de Eletivas ocorre na terceira semana.

Nas primeiras duas semanas, os professores explicam aos estudantes como funcionam as Eletivas e já iniciam a conversa com os líderes de turma para, junto à equipe gestora, apoiá-los nessa mobilização.

E se houver mais estudantes interessados em uma das opções disponíveis?

Critério de seleção!

Os estudantes precisam saber quais serão os elementos considerados para definir quem fará parte da turma naquele semestre. Peça que todos façam cartas de intenção, vídeos, um pequeno projeto etc. Não é aconselhável fazer essa escolha considerando a nota dos estudantes. É recomendado envolver os estudantes líderes de turma na construção desses critérios.

Dica!

No primeiro semestre, como trata-se de um componente novo para a escola, sugerimos que conversem sobre todas as etapas que envolvem a Eletiva. No portal do Inova, temos uma seção de perguntas e respostas que pode apoiar o professor e a equipe gestora nessas semanas de explicações e esclarecimentos sobre o componente.

___

O Feirão das Eletivas

O Feirão das Eletivas acontece na terceira semana de aula, em um ou mais dias estipulados pela equipe gestora no calendário escolar. Durante o Feirão, os estudantes terão acesso às ementas das Eletivas que serão ofertadas na escola durante o semestre.

Ao longo do Feirão, os estudantes vão selecionar, a partir dos critérios acordados entre os líderes de turma e a equipe gestora, as Eletivas de sua preferência.

A escola tem liberdade de escolher a melhor organização para o Feirão das Eletivas, como, por exemplo:

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Apresentação conjunta

Os professores apresentam sua Eletiva para os estudantes, que, após as apresentações, indicam suas escolhas. Para esse formato, o Feirão pode ser realizado no pátio ou no teatro.

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Apresentação individual

Cada professor vai até as salas para apresentar sua Eletiva aos estudantes, que, após as apresentações, indicam suas escolhas, ou o professor organiza uma sala de aula para receber os estudantes e apresentar sua Eletiva.

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Inscrição e seleção

A equipe gestora e os líderes de turma deverão definir as estratégias de inscrição e seleção dos estudantes nas Eletivas.

Veja dois exemplos de estratégia:

Lista de preferências

Os estudantes são orientados a elencar três opções de Eletivas de sua preferência.

Entrevista

Os professores se organizam nas salas ou em outro ambiente que julgarem adequado e recebem os estudantes interessados em cursar sua Eletiva. Durante essa entrevista, o professor explica para o estudante como será desenvolvida a Eletiva e o estudante aproveita a oportunidade para tirar dúvidas. Ao final, caso o estudante continue interessado na Eletiva, o professor o inscreve na turma.

Este método é interessante, pois alinha as expectativas tanto do professor quanto do estudante.

Atenção!

Algumas Eletivas podem despertar o interesse de um número maior de estudantes do que a capacidade da turma. Neste caso, a equipe e os líderes de turma devem definir e divulgar quais serão os critérios aplicados para a seleção.

Durante o processo de divulgação das Eletivas, é importante que o professor deixe clara a proposta de aprendizagem da Eletiva para uma escolha consciente, alinhada ao projeto de vida do estudante.

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As aulas

Deverão acontecer de forma a contemplar as habilidades e competências selecionadas pelo professor para atender ao projeto de vida dos estudantes e ao currículo com acompanhamento sistemático. Também é fundamental que foquem no desenvolvimento de até três competências gerais da BNCC.

Esse processo resultará num produto que será apresentado na culminância.

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Culminância

Ao final do semestre, os estudantes devem apresentar a toda comunidade escolar o produto do processo de aprendizagem vivenciado na Eletiva.

A culminância pode acontecer em um ou mais dias. Deve ser amplamente divulgada para todos da escola e para a comunidade escolar. Os estudantes devem se envolver nesse processo.

Esse é um dia que deve, de forma criativa, apresentar as criações para todos os interessados! Por isso, não se trata apenas de contar o que foi feito. É uma etapa de publicação, de colocar a criação no mundo. Pode ter formato de mostra, apresentação, exposição etc. É ainda essencial que permita a participação de estudantes de outras turmas da escola. Este, inclusive, é um jeito de estimulá-los a se interessar por aquela Eletiva para os próximos semestres.

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As aulas das Eletivas planejadas pelos professores começam na quarta semana do ano letivo, e o Feirão de Eletivas ocorre na terceira semana.

Nas primeiras duas semanas, os professores explicam aos estudantes como funcionam as Eletivas e já iniciam a conversa com os líderes de turma para, junto à equipe gestora, apoiá-los nessa mobilização.

E se houver mais estudantes interessados em uma das opções disponíveis?

Critério de seleção!

Os estudantes precisam saber quais serão os elementos considerados para definir quem fará parte da turma naquele semestre. Peça que todos façam cartas de intenção, vídeos, um pequeno projeto etc. Não é aconselhável fazer essa escolha considerando a nota dos estudantes. É recomendado envolver os estudantes líderes de turma na construção desses critérios.

Dica!

No primeiro semestre, como trata-se de um componente novo para a escola, sugerimos que conversem sobre todas as etapas que envolvem a Eletiva. No portal do Inova, temos uma seção de perguntas e respostas que pode apoiar o professor e a equipe gestora nessas semanas de explicações e esclarecimentos sobre o componente.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2347&pageid=1799

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videoconferência de 4 de novembro de 2019,

http://midias.escoladeformacao.sp.gov.br/ava/inova/vc/001_R58176_04_11_2019.mp4

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AVALIAÇÃO

Abertura do módulo

Olá educador! Seja bem-vindo ao módulo 4.

O Inova Educação tem como principais objetivos tornar a escola mais conectada com as aspirações e as atuais necessidades dos adolescentes e jovens e desenvolver a educação integral de estudantes pelo trabalho intencional de competências voltadas para o século 21.

A fim de atender a essas expectativas, os componentes curriculares Tecnologia e Inovação, Projeto de Vida e Eletivas contemplam conteúdos e estratégias de aprendizagem específicos, que visam a contribuir com o desenvolvimento dos estudantes em quatro dimensões: pessoal, profissional, acadêmica e cidadã. Nesse contexto, faz-se necessário repensar as concepções e os princípios avaliativos, tendo em vista que a avaliação educacional é peça-chave no acompanhamento dos processos de aprendizagem.

O módulo Avaliação é comum aos três componentes. Apesar de tratar da mesma temática, ele traz algumas especificidades em avaliação para cada um deles. Portanto, estude e realize as atividades com bastante atenção.

Organização e objetivos de aprendizagem

Para desenvolver melhor esses conceitos e objetivos, o módulo está organizado em três grandes temas:

Avaliando no século 21 e os desafios do Inova;

Funções da avaliação e suas características;

Resultados e devolutivas em avaliação.

O que esperamos que você alcance neste módulo

Refletir sobre a avaliação educacional, no contexto do mundo contemporâneo.

Ampliar e aprofundar conhecimentos acerca das formas de avaliação e suas características.

Discutir a relação entre avaliação educacional e trabalho pedagógico no âmbito do Inova Educação.

Apresentar as principais tendências, resultados e desafios da avaliação educacional da atualidade.

Proporcionar um espaço de reflexão sobre a avaliação como aliada do professor na promoção das aprendizagens dos estudantes.

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A educação e as competências para o século 21

Desde sua gênese, a educação tem objetivos, funções, compromissos sociais relacionados ao contexto político, econômico, científico e cultural. O ato de educar é um processo permanente na história das sociedades e certamente não é o mesmo em todos os tempos e lugares, pois se vincula ao projeto de cidadania e de sociedade que se quer ver emergir e transformar. Assim, a educação e a sociedade exercem forte influência uma sobre a outra.

O Inova Educação situa sua proposta na aprendizagem integral do estudante, no contexto do século 21, e estabelece, de forma inovadora, práticas de aprendizagem mais dinâmicas, contextualizadas com a vida prática, com foco nas competências cognitivas e socioemocionais, promovendo o desenvolvimento de habilidades valiosas para o futuro.

Diante dessas habilidades que apontam para a complexidade do sujeito do século 21, a avaliação deve considerar as demandas da vida atual: o enfrentamento de problemas, o relacionamento com o outro, o protagonismo juvenil, o mundo do trabalho em situações contextualizadas da vida real, dentre outras. Sob essa perspectiva, o instrumento avaliativo deve ter características que promovam, de modo mais efetivo, a mensuração das capacidades do estudante em todos esses aspectos. A avaliação também precisa ser contextualizada e desafiadora para ele.

Em busca de desenvolver o sujeito integral, com todas as suas complexidades, o Currículo Paulista, apoiado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), propõe o desenvolvimento de dez competências para o século 21.

Clique nos itens a seguir para conhecer mais sobre cada uma das 10 competências:

Conteudo dentro de um card

1

Conhecimento

Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar com a sociedade democrática. […]

Conteudo dentro de um card

2

Pensamento crítico, científico e criativo

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. […]

Conteudo dentro de um card

3

Repertório cultural

Valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais para fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. […]

Conteudo dentro de um card

4

Comunicação

Utilizar diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. […]

Conteudo dentro de um card

5

Cultura digital

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. […]

Conteudo dentro de um card

6

Trabalho e projeto de vida

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências para entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida. […]

Conteudo dentro de um card

7

Argumentação

Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, com posicionamento ético. […]

Conteudo dentro de um card

8

Autoconhecimento e autocuidado

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional para compreender-se na diversidade humana e reconhecer suas emoções e as dos outros. […]

Conteudo dentro de um card

9

Empatia e cooperação

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação para respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais. […]

Conteudo dentro de um card

10

Responsabilidade e cidadania

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação para tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Ao longo da Educação Básica, cabe assegurar aos estudantes o desenvolvimento das 10 competências gerais que articulam e mobilizam competências cognitivas, socioemocionais e princípios éticos, estéticos e políticos. Nesse sentido,

“(...) é importante reforçar que, sendo as competências cognitivas e socioemocionais indissociáveis, sua mobilização também ocorre simultaneamente, fato que deve ser intencionalmente explorado a fim de garantir o perfil do estudante previsto nas competências gerais”.

(Currículo Paulista, 2019, p. 32).

Essa concepção pedagógica busca superar a divisão e hierarquização entre o desenvolvimento cognitivo e o socioemocional. Dessa forma, em sintonia com o Currículo Paulista, cabe apresentar um entendimento sobre as competências socioemocionais e do papel da escola em potencializar o desenvolvimento pleno dos estudantes.

Esse desenvolvimento pode ser apoiado pelo trabalho na escola de forma intencional, explícita, focada, ativa e sequencial, de modo articulado e integrado ao currículo, numa visão sistêmica das ações escolares e do desenvolvimento humano.

No componente curricular Projeto de Vida, será realizada uma metodologia de desenvolvimento e acompanhamento das competências socioemocionais, concebida como processo de avaliação formativa. Essa metodologia é fundamentada no diálogo entre professor e estudante, no autoconhecimento, no estabelecimento de objetivos e na tomada de decisão sobre quem se é e quem se quer ser. Cabe ressaltar que o Projeto de Vida deve ser um articulador do projeto pedagógico de educação integral das escolas, com papel de potencializar e irradiar o desenvolvimento intencional de competências socioemocionais articulado ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

Para conhecer as competências socioemocionais a serem desenvolvidas intencionalmente nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio e conhecer evidências científicas sobre os impactos positivos desse desenvolvimento na vida dos estudantes, clique aqui.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2991&pageid=3023

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https://avaefape.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/845815/mod_lesson/page_contents/3023/inova_aprofundamento_m4_competencias_EF_EM_v6.pdf

Competências Socioemocionais a serem desenvolvidas intencionalmente nos Anos Finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio

Existem diferentes taxonomias e modelos organizativos que agrupam competências socioemocionais. A Organização para a Cooperação e o

Desenvolvimento Econômico (OCDE) trabalha com um modelo fundamentado na Psicologia que agrupa habilidades socioemocionais em cinco

grandes grupos, comuns à experiência humana, identificados e validados cientificamente por meio de experiências práticas em diversos

contextos, localidades e culturas. Como você já viu na formação básica, os novos componentes buscam desenvolver o estudante de forma

plena e optou por organizar o olhar para a socioemocionais considerando cinco macrocompetências: abertura ao novo, amabilidade,

autogestão, engajamento com os outros e resiliência emocional. As cinco macrocompetências podem ser desdobradas em 17 competências

socioemocionais: determinação, foco, organização, persistência, responsabilidade, empatia, respeito, confiança, tolerância ao estresse,

autoconfiança, tolerância à frustração, iniciativa social, assertividade, entusiasmo, curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse

artístico.

Devido à sua maleabilidade e possibilidade de serem desenvolvidas na escola de modo intencional, essas competências foram identificadas como

importantes de serem consideradas e desenvolvidas nas escolas da rede pública estadual de São Paulo, nos Anos Finais do Ensino Fundamental

e Ensino Médio.

Evidências científicas apontam que essas competências podem ser desenvolvidas ao longo da vida. O desenvolvimento humano é complexo e

permanente e as competências socioemocionais são maleáveis e possíveis de serem desenvolvidas em experiências de aprendizagem que

acontecem tanto na escola como além dela.

De acordo com o Estudo Longitudinal Perry, crianças que tiveram as habilidades socioemocionais trabalhadas na primeira infância, quando

adultas têm:

➔ 35% menos chance de serem presas;

➔ 44% mais chance de concluírem o Ensino Médio;

➔ 40% mais chance de melhores salários.

Para saber mais sobre o Estudo Longitudinal Perry, acesse:

https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/institutoayrtonsenna/alfabetizacao360/guia/anexos/instituto-ayrton-senna-estudo-perrypapel-da-escola-para-o-desenvolvimento-socioemocional-Primi-Santos.pdf

Competências socioemocionais a serem desenvolvidas intencionalmente a cada ano

Por meio de um questionário que foi respondido por mais de 100 mil professores da rede do Estado de SP, além da realização de oficinas com

PCNPs e supervisores de todos polos do estado, foram definidas competências socioemocionais a serem focadas em cada um dos anos/séries

dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Sabe-se que escolher algumas para trabalhar a cada momento potencializa a

possibilidade de o estudante desenvolvê-la. A escolha feita pelos representantes da rede foi:

Ano Competências socioemocionais a serem desenvolvidas intencionalmente a cada ano

6º Eu e o outro Empatia, respeito, tolerância ao estresse, autoconfiança, tolerância à frustração e organização.

7º Eu e meus projetos Determinação, organização, foco, persistência, responsabilidade, iniciativa social, curiosidade para

aprender e imaginação criativa.

8º Eu, nós e o mundo Entusiasmo, determinação, organização, foco, persistência, responsabilidade, assertividade,

empatia, iniciativa social e interesse artístico.

9º Eu e meu propósito Entusiasmo, determinação, organização, foco, persistência, responsabilidade, assertividade e

empatia.

Competências socioemocionais a serem desenvolvidas intencionalmente a cada série

Assegurar que todos os estudantes, ao final do Ensino Médio, possuam repertório pessoal-biográfico, científico, cultural e político capaz de

permitir-lhes estruturar seus projetos de vida de forma sustentável em relação à continuidade dos estudos, ao ingresso qualificado no mundo

do trabalho e à orientação para uma vida saudável e feliz, tanto do ponto de vista individual como do ponto de vista comunitário e social. De

forma que, ao se reconhecerem como sujeitos históricos, cuja construção identitária deriva de um processo contínuo de interação e

participação, respondam às demandas sociais, econômicas, culturais e políticas, próprias da vida em sociedade, de modo responsável e ético.

Série Competências socioemocionais a serem desenvolvidas intencionalmente a cada série

1ª Quem eu sou e as escolhas que faço Autoconfiança, iniciativa social, organização, responsabilidade, curiosidade para aprender e empatia.

2ª Quem eu quero ser e as aprendizagens

de que necessito

Tolerância à frustração, entusiasmo, foco, determinação, interesse artístico e respeito.

3ª Meu percurso, conquistas e novos

desafios

Tolerância ao estresse, assertividade, persistência, imaginação criativa e confiança.

É muito importante compreender quais competências serão trabalhadas a cada ano para que o acompanhamento e avaliação

observem o seu desenvolvimento. É sobre isso que falaremos nas próximas etapas deste módulo.

_________________

O papel da escola para o desenvolvimento socioemocional

Daniel Santos e Ricardo Primi

São relativamente escassas as análises de impacto de políticas e programas que

buscam promover o sucesso individual e coletivo através do desenvolvimento de

competências socioemocionais. Por um lado, tais análises de impacto ainda não

despertam interesse suficientemente grande nos psicólogos e, por outro, os

economistas, que tradicionalmente conduzem esse tipo de investigação, apenas

recentemente começaram a valorizar aspectos socioemocionais do desenvolvimento

humano e a tentar entender e dominar os instrumentos de medição elaborados

predominantemente por psicólogos.

Dentre os estudos disponíveis, grande parte está focada em programas de pequena

escala, nos quais é relativamente fácil obter grupos de controle e tratamento

aleatorizados ou que sejam defensavelmente semelhantes em tudo exceto pelo fato

de um deles participar da intervenção. O problema desses estudos é que a

replicabilidade de suas conclusões em programas de larga escala pode ser

questionada e, com esta, a utilidade da análise para fins de políticas públicas.

Apesar da relativa escassez de estudos dedicados a investigar o impacto de

programas educacionais sobre o desenvolvimento socioemocional (quando

comparamos com pesquisas sobre o desenvolvimento cognitivo) a literatura científica

registra vários exemplos de intervenções bem sucedidas nesse campo. A seguir

destacamos a intervenção chamada Estudo Longitudinal Perry:

Intervenções pré-escolares

High Scope/ Perry Preschool Project

Um dos programas mais estudados até hoje é o High Scope/ Perry Preschool Project,

iniciado na cidade de Ypsilanti, Michigan (EUA) em 1962. O programa consistia em

oferecer educação infantil de alta qualidade a um grupo de crianças consideradas em

risco de atraso de desenvolvimento. Como critérios de elegibilidade, as crianças

deveriam apresentar QI abaixo de 85 aos três anos de idade, ter ascendência afroamericana e ser proveniente de família de baixa renda.

Dentre as principais características do programa, destacam-se

(i) um currículo inovador baseado na interatividade das crianças com os

objetos estudados;

(ii) rotina de atividades pré-estabelecida e previsível;

(iii) construção de ambiente propício ao aprendizado;

(iv) controle compartilhado entre adultos e crianças sobre a escolha das

atividades, privilegiando a manifestação dos talentos das últimas e

estimulando sua capacidade de resolução de problemas;

(v) acompanhamento do progresso das crianças através de indicadores de

desenvolvimento; e

(vi) abordagem específica, com procedimento em etapas bem definidas, para a

resolução de situações de conflito.

No total, estima-se que, para cada dólar gasto no programa, foram gerados para a

sociedade pelo menos 16 dólares adicionais, sendo que destes 7 vieram por outros

canais que não o aumento salarial 1

. Como aos 15 anos de idade os grupos de

controle e tratamento já voltavam a apresentar QI semelhante (evidenciando o caráter

temporário dos benefícios cognitivos obtidos), é plausível que a maior parte deste

enorme retorno de 16 para 1 resulte de melhoras em atributos não cognitivos dos

indivíduos.

2

Dentre os principais resultados do Perry Preschool Project, estão:

• 1 ano a mais de escolaridade atingida aos 27 anos de idade;

• Redução de 1,3 anos em média do uso de serviços continuados de educação

especial (destinado a indivíduos com dificuldades de natureza mental, emocional,

fonoaudiológicos e auditivos);

• Menor proporção de filhos sem pais formalmente casados (57% versus 83%);

• Menor incidência de gravidez precoce (0,6 versus 1,2 filho por mulher);

• Menor proporção de eventual encarceramento (28% versus 52%) ;

• Menor proporção de prisões por crime violento (32% versus 48%);

• Maiores salários (cerca de 40% maiores para os tratados).

In http://educacaosec21.org.br/wp-content/uploads/2013/07/desenvolvimentosocioemocional-e-aprendizado-escolar.pdf

______

A educação e as competências para o século 21

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar com a sociedade democrática. […]

2.Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. […]

3. Valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais para fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. […]

4. Utilizar diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. […]

5. CULTURA DIGITAL: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. […]

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências para entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida. […]

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, com posicionamento ético. […]

8. AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADO: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional para compreender-se na diversidade humana e reconhecer suas emoções e as dos outros. […]

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação para respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais. […]

10. RESPONSABILIDADE E CIDADANIA: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação para tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Ao longo da Educação Básica, cabe assegurar aos estudantes o desenvolvimento das 10 competências gerais que articulam e mobilizam competências cognitivas, socioemocionais e princípios éticos, estéticos e políticos. Nesse sentido,

“(...) é importante reforçar que, sendo as competências cognitivas e socioemocionais indissociáveis, sua mobilização também ocorre simultaneamente, fato que deve ser intencionalmente explorado a fim de garantir o perfil do estudante previsto nas competências gerais”.

(Currículo Paulista, 2019, p. 32).

Essa concepção pedagógica busca superar a divisão e hierarquização entre o desenvolvimento cognitivo e o socioemocional. Dessa forma, em sintonia com o Currículo Paulista, cabe apresentar um entendimento sobre as competências socioemocionais e do papel da escola em potencializar o desenvolvimento pleno dos estudantes.

Esse desenvolvimento pode ser apoiado pelo trabalho na escola de forma intencional, explícita, focada, ativa e sequencial, de modo articulado e integrado ao currículo, numa visão sistêmica das ações escolares e do desenvolvimento humano.

No componente curricular Projeto de Vida, será realizada uma metodologia de desenvolvimento e acompanhamento das competências socioemocionais, concebida como processo de avaliação formativa. Essa metodologia é fundamentada no diálogo entre professor e estudante, no autoconhecimento, no estabelecimento de objetivos e na tomada de decisão sobre quem se é e quem se quer ser. Cabe ressaltar que o Projeto de Vida deve ser um articulador do projeto pedagógico de educação integral das escolas, com papel de potencializar e irradiar o desenvolvimento intencional de competências socioemocionais articulado ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

Para conhecer as competências socioemocionais a serem desenvolvidas intencionalmente nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio e conhecer evidências científicas sobre os impactos positivos desse desenvolvimento na vida dos estudantes, clique aqui.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2991&pageid=3023

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A avaliação e os desafios do Inova Educação

O Modelo Pedagógico proposto pelo Inova Educação, em sintonia com as competências gerais da Educação Básica fixadas na BNCC e com os princípios dispostos no Currículo Paulista, reorganiza a Matriz Curricular, tendo como premissa o desenvolvimento integral do estudante: cognitivo, físico, intelectual, cultural e socioemocional.

Os componentes curriculares de Tecnologia e Inovação, Projeto de Vida e Eletivas, como já estudados durante este curso, contemplam conteúdos e estratégias de aprendizagem que visam a capacitar o estudante em quatro dimensões: pessoal, profissional, acadêmica e cidadã, sustentadas pelos quatro pilares propostos pela UNESCO para a educação do século 21:

1 Aprender a conhecer

2 Aprender a fazer

3 Aprender a conviver

4 Aprender a ser

Esses componentes incluem, portanto, atividades educativas cujo objetivo é assegurar maior nível de reflexão, escolha, protagonismo, criatividade e engajamento, promovendo o desenvolvimento de indivíduos para uma sociedade justa, autônoma e ética, que façam escolhas e convivam com as adversidades, para planejar e alcançar seus objetivos presentes e futuros.

Nesse contexto, faz-se necessário repensar as concepções e os princípios avaliativos, tendo em vista que a Avaliação Educacional é peça-chave no acompanhamento dos processos de aprendizagem que devem avançar à medida que são subsidiados por decisões do professor, da equipe gestora e da comunidade (e isso é possível), por meio das reflexões fundamentadas nas avaliações.

É preciso compreender a avaliação como parte do processo educativo. Isso implica avançar no sentido de analisar suas finalidades e funções. Nesse contexto, o professor precisa refletir:

1. O que será feito com os resultados?

2. Quais propostas serão desenvolvidas?

3. O que será realizado conforme o nível de aprendizagem de cada estudante?

Lembre-se!

Ainda não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a totalidade do desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes. Diante disso, faz-se necessário pensar em instrumentos diversos, que possam aferir também de forma plural e múltipla a complexidade do processo de aprender, especialmente em componentes inovadores e integradores do currículo, como as Eletivas, o Projeto de Vida e a Tecnologia e Inovação, que têm por objetivo tornar o conhecimento mais coeso, superando modelos curriculares fragmentados e descontínuos.

[…] a avaliação, no âmbito escolar, deve ser encarada como um recurso pedagógico que permite aos professores, gestores e demais profissionais da educação acompanhar a progressão das aprendizagens, oferecendo subsídios para a análise do próprio processo de ensino. (Currículo Paulista, 2019, p.41).

Saiba mais!

Para saber mais sobre o contexto e os desafios do Inova Educação, acesse os materiais a seguir:

Instituto Ayrton Senna. Educação Integral para o Século 21 .

RUBMAN, Heloisa Beatriz Alice. Os desafios e as preocupações da escola atual. Pro-Posições vol.21 n.1 Campinas, jan./abr. 2010.

SAITO, Cláudia L. N.; WINCHUAR, Marcio J. L. Sujeito e contemporaneidade: relações identitárias. Anais do VIII Seminário de Pesquisa em Ciências Humanas (SEPECH). Londrina: Eduel, 2010.

SÃO PAULO (Estado). Currículo Paulista. São Paulo: SEE, 2019. Acesso em: 1º out. 2019.

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Para LUCKESI (2002), a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem contribuindo na tomada de decisão do professor.

“… a avaliação, no âmbito escolar, deve ser encarada como um recurso pedagógico que permite aos professores, gestores e demais profissionais da educação acompanhar a progressão das aprendizagens, oferecendo subsídios para a análise do próprio processo de ensino.” (Currículo Paulista, 2019, p. 42)

Historicamente, a avaliação escolar tradicional tende a ser classificatória e excludente, exigindo dos estudantes mais esforço quando há notas em jogo. O prazer pelos estudos é substituído por um “passar de ano”, um “se dar bem”. Ficam isolados os debates, as posições e oposições, a circulação de ideias. Prevalece à sala de aula a cópia, a repetição, a singularidade.

__________

AVALIAMOS PARA ENSINAR OU ENSINAMOS PARA AVALIAR?

Formas e características da avaliação

Avaliar é tarefa didática permanente e que busca acompanhar a progressão das aprendizagens. Dessa forma, a avaliação escolar apresenta características diversas e cumpre diferentes funções, como mostra o quadro a seguir.

Quadro síntese – Formas de avaliação e suas características

Características

Formativa

Agora reflita sobre o que a avaliação formativa permite ao professor avaliar:

Conteúdos disciplinares ensinados?

Competências e habilidades?

Produto ou processo?

Lembre-se de fazer o registro de suas reflexões. E não deixe de compartilhá-las com os educadores da escola na qual você atua.

Não por acaso, Cortesão (1993) compara a avaliação formativa com uma “bússola orientadora do processo de ensino-aprendizagem”. E essa “bússola orientadora” norteia as ações pedagógicas e o trabalho do estudante.

Somativa

Agora reflita sobre o que a avaliação somativa permite ao professor avaliar:

Qual sua função?

O que, quando e como avaliar?

Quais informações oferece?

Lembre-se de fazer o registro de suas reflexões. E não deixe de compartilhá-las com os educadores da escola na qual você atua.

É importante salientar que nenhuma avaliação da aprendizagem é inerentemente somativa ou formativa. Tudo depende do seu propósito e uso. É, portanto, a intencionalidade que determina sua classificação. Se um instrumento de avaliação é utilizado pelo professor para auxiliar os estudantes a melhorar suas aprendizagens, então, tecnicamente, é uma avaliação formativa para a aprendizagem. Se, contudo, o instrumento for utilizado para reportar a performance de um estudante, os resultados alcançados assumem uma dimensão somativa.

Diagnóstica

Para saber mais sobre o estudante e sobre o que ele conhece, acolhendo-o em suas diferenças, é preciso ter um olhar atento, de descoberta, que busca responder às seguintes questões:

O que ele sabe sobre o conteúdo que você pretende ensinar?

Quem é esse estudante: o que viveu, o que aprendeu, quais experiências possui?

Como se relaciona com o mundo e com o universo a ser conhecido?

Agora reflita sobre o que a avaliação diagnóstica permite ao professor avaliar:

Qual sua função?

O que, quando e como avaliar?

Quais informações oferece?

Lembre-se de fazer o registro de suas reflexões. E não deixe de compartilhá-las com os educadores da escola na qual você atua.

Período privilegiado de realização

Durante o processo pedagógico-formativo.

Ao final de um processo.

Momento inicial de um processo formativo.

Objetivo(s)

Acompanhar o processo de construção das aprendizagens e oferecer feedback mais imediato.

Sistematizar o que os estudantes aprenderam ao final de um período/processo.

Levantar os conhecimentos prévios dos estudantes, suas dificuldades e pontos fortes.

Função

Propor intervenções; novas abordagens, metodologias.

Oferecer evidências sistematizadas da aprendizagem.

Orientar o planejamento e o replanejamento pedagógico.

Vale lembrar que os tipos de avaliação não são excludentes e podem se somar.

Para começar a refletir sobre isso, observe a imagem a seguir, analisando-a à luz das atuais concepções de avaliação.

Duas setas apontadas para lados opostos. Uma apontada para a esquerda com a escrita: Avaliamos para ensinar ou. A outra apontada para a direita com a escrita: Ensinamos para avaliar?

__________

Essa liberdade, segundo Moran (2013), delineia um novo cenário educacional que deve colocar em evidência

as metodologias ativas de aprendizagem,

propícias ao desenvolvimento da autonomia, do autogerenciamento e da corresponsabilidade do estudante na aquisição do conhecimento.

Ao colocar o estudante como principal ator do processo de ensino e de aprendizagem, as metodologias ativas alteram o papel do professor, que passa a ser o de mediador, pesquisador das aprendizagens, aquele que avalia de forma sistemática a dinâmica da sala de aula para compreender o andamento das atividades e identificar o que pode ser melhorado. O professor tem assim a oportunidade de refletir com seus pares (outros docentes), trocar experiências e obter acesso a diferentes referências.

___________

Para ampliar a discussão, Zabala e Arnau (2010) destacam que avaliar competências exige que o professor possua dados autênticos sobre o nível de aprendizagem de cada estudante em relação à competência em destaque, com uma variedade de instrumentos que atendam às características específicas de cada competência, considerando ainda o contexto em que esta deve ou pode ser realizada. Ou seja, é preciso ter indicadores de desempenho para tomada de decisão.

Dentre os instrumentos e meios variados dos quais falam esses autores, destacam-se a autoavaliação, a observação, a roda de conversa, a entrevista, os diferentes tipos de registro (rubricas, fichas, portfólios, diário de classe, pareceres, entre outros).

Clique nos itens a seguir para saber mais sobre esses instrumentos:

Autoavaliação

Observação

Registros

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Autoavaliação

É instrumento privilegiado para promover a autorregulação do estudante e pode ser aplicado na modalidade escrita e oral, a depender da natureza da autoavaliação: procedimentos, atitudes e conteúdos.

A autoavaliação está a serviço do desenvolvimento da autonomia e da autocrítica e demanda, portanto, a construção de instrumentos capazes de avaliar as aprendizagens atitudinais e os procedimentais dos estudantes ao longo do processo.

Mas, afinal, o que é autorregulação?

Em que medida ela pode ser promovida por meio da autoavaliação?

Autoavaliação

O que permite avaliar?

Quando realizá-la?

Em qual modalidade?

Como definir critérios?

Qual o papel do professor?

Procedimentos

Atitudes

Conteúdos

Ao longo de uma atividade ou ao final de um percurso.

Oral – mais propícia para a autoavaliação de procedimentos e atitudes.

Escrita – mais propícia para aferir conteúdos e procedimentos.

Em parceria com os estudantes.

Ser mediador, promovendo a reflexão e propondo encaminhamentos.

Hora de refletir!

E você, professor, quais experiências tem com a prática da autoavaliação?

Lembre-se de fazer o registro de suas reflexões. E não deixe de compartilhá-las com os educadores da escola na qual você atua.

Observação

Pressupõe o estabelecimento intencional de critérios de observação do estudante, enquanto ele realiza as atividades propostas, seja no desenvolvimento coletivo ou individual, levando em consideração seu engajamento, corresponsabilidade com a aprendizagem, respeito à pluralidade de ideias, entre outros. É por meio dela que o professor pode conhecer melhor seus estudantes, tanto na área cognitiva quanto na afetiva, compreendendo seus avanços e dificuldades, dando uma identidade ao estudante, entendendo o que ele precisa para avançar em seu processo educativo, permitindo intervenções específicas para cada um que possam ajudar na construção de seu conhecimento.

Hora de refletir!

E você, professor, quais experiências tem com a prática da observação?

Lembre-se de fazer o registro de suas reflexões. E não deixe de compartilhá-las com os educadores da escola na qual você atua.

Registros

Registros efetivos e intencionais podem promover um melhor monitoramento do desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem, além de apoiar uma reflexão mais apurada dos objetivos, das estratégias e do resultado alcançado. Como exemplos de utilização desse instrumento, temos os portfólios, o diário de classe, cadernos de registro dos estudantes, pareceres.

O portfólio oferece a oportunidade de observar e analisar seus estudantes individualmente, ao mesmo tempo que a classe como um todo. Isso sem contar com o trabalho de valorização da autoestima, que é feito discretamente, todo o tempo.

Os resultados são, geralmente, bastante positivos do ponto de vista pedagógico, quando o estudante constata ter sido capaz de realizar inúmeras coisas que nem sabia que tinham valor. Aliás, em alguns países, como Canadá e Estados Unidos, o portfólio vem sendo adotado como substituição ao currículo, na busca pelo primeiro emprego.

Hora de refletir!

E você, professor, quais experiências tem com a prática do registro?

De quais instrumentos de avaliação lança mão em sua prática cotidiana?

Lembre-se de fazer o registro de suas reflexões. E não deixe de compartilhá-las com os educadores da escola na qual você atua.

____________

Avaliação

4.1.12. Resultados e devolutivas em avaliação do Inova

As notas de zero a 10 que são utilizadas no fechamento bimestral e final das avaliações dos estudantes nos demais componentes serão substituídas por conceitos do Inova Educação. Assim, esses três componentes não reprovarão, a menos que o estudante não tenha presença suficiente.

A nota também demonstra a verificação das aprendizagens, mas, no caso desses três novos componentes, optou-se por algo que aproximasse a avaliação de habilidades socioemocionais e cognitivas. Por isso os resultados serão expressos por conceitos. Nesse aspecto, um conceito avaliativo pode representar melhor o desenvolvimento das competências na formação do sujeito integral.

Uma discussão com professores da rede contribuiu na definição da proposta de uso dos conceitos: “Engajamento Total”, “Engajamento Satisfatório” e “Engajamento Parcial” para aferir o desenvolvimento dos estudantes nos componentes do Inova Educação. O grau de engajamento pode conferir maior ou menor comprometimento do estudante, cognitivo e emocional, no desenvolvimento das ações e das atividades dos novos componentes curriculares.

Clique nos itens para ver esses conceitos de modo mais sistematizado:

Conteudo dentro de um card

Engajamento Total

Comprometeu-se de forma produtiva e efetiva nas ações e nas atividades desenvolvidas ao longo do bimestre/ semestre/ ano, dedicando-se e apoiando os colegas.

____

Comprometeu-se de forma produtiva e efetiva nas ações e nas atividades desenvolvidas ao longo do bimestre/ semestre/ ano, dedicando-se e apoiando os colegas.

Conteudo dentro de um card

Engajamento Satisfatório

Comprometeu-se em parte nas ações e nas atividades desenvolvidas ao longo do bimestre/ semestre/ ano, dedicando-se e apoiando os colegas.

______

Comprometeu-se em parte nas ações e nas atividades desenvolvidas ao longo do bimestre/ semestre/ ano, dedicando-se e apoiando os colegas.

Conteudo dentro de um card

Engajamento Parcial

Comprometeu-se pouco nas ações e nas atividades desenvolvidas ao longo do bimestre/semestre/ano, com apoio dos colegas.

Comprometeu-se pouco nas ações e nas atividades desenvolvidas ao longo do bimestre/semestre/ano, com apoio dos colegas.

Os sistemas da SED foram ajustados para inclusão do conceito para cada estudante por bimestre. Ele será incluído em seu histórico e boletim escolar. Haverá uma formação específica sobre uso dos sistemas contemplando esses ajustes.

O “erro”

Para aprofundar esse tema, reflita:

Qual o papel do erro e do acerto?

Erro e acerto são parte do processo de aquisição do conhecimento, ou o erro é algo a ser evitado e o acerto a ser perseguido como um fim em si mesmo?

O erro assume uma posição de destaque, torna-se objeto de estudo, pois revela o caminho percorrido pelo estudante na busca por resultados assertivos. Adota-se, sob essa perspectiva, uma concepção de aprendizagem que põe em evidência a tentativa e o erro como aspectos intrínsecos à aprendizagem, procedimentos mentais dos quais os estudantes lançam mão na aquisição do conhecimento. Adquirem, portanto, dupla função: para o professor, revelam as estratégias do aprendiz com relação ao objetivo de aprendizagem almejado, permitindo a reflexão sobre o fazer pedagógico; para o estudante, apontam a adequação ou a inadequação dos procedimentos adotados na realização de uma atividade, e a necessidade de reorganizar/repensar novas estratégias. Dessa forma, por meio da avaliação contínua, formativa, tanto estudantes como professores tornam-se sujeitos ativos na aquisição de seus próprios conhecimentos.

Portanto, pensar em Resultados e Devolutivas em Avaliação exige ter elementos para avaliar a qualidade do erro (AQUINO, 1997) dos estudantes, quando ocorrer, e aprimorar aquilo que eles demonstrarem ter adquirido. Claro, você deve estar se perguntando, mas que “erro”, se estarei, por exemplo, com o desafio de desenvolver competências socioemocionais? É possível avaliá-las?

Para responder a essa pergunta, nesse momento, retomamos um dos principais aspectos do curso: cada estudante é único. Assim, cada um tem mais ou tem menos desenvolvidas algumas habilidades que poderão ser potencializadas através das ações docentes.

_____________

Instrumento de observação

O roteiro a seguir é uma sugestão de possíveis observações a serem feitas durante as aulas. Você pode utilizar esse (ou outro) instrumento com os estudantes aos poucos, durante algumas semanas, antes de chegar a alguma conclusão sobre os resultados que cada um tiver obtido. Também perceberá que as habilidades avaliadas incluem tanto o desenvolvimento cognitivo quanto o socioemocional.

Observe se os estudantes:

São questionadores;

Tiram dúvidas com o professor;

Ajudam colegas com dificuldade;

Trazem novas ideias às discussões;

Respeitam os turnos de fala;

Se concentram nas atividades, ainda que longas;

Preocupam-se com a organização dos materiais e pertences;

Colaboram para manter um clima agradável na turma;

Demonstram ser líderes positivos;

Conseguem lidar com situações de conflito;

Evidenciam estar focados em seu projeto de vida.

Após analisar o roteiro, você acha que poderia adaptar algo assim para acompanhar os estudantes? Acredita que os itens destacados são pertinentes?

Agora, assista ao vídeo com as coordenadoras pedagógicas Cida Nemet e Angela de Andrade Pozzo, da E.E. Deputado Raul Pilla, que falam sobre avaliação, instrumentos, devolutiva e o papel do professor e do coordenador pedagógico nesse processo de avaliação.

Versão para impressão

As propostas de “pedagogia ativa”, centradas no estudante para que ele seja o protagonista e corresponsável pela aprendizagem, podem contribuir para o viés avaliativo necessário a esses três componentes. Você coletará uma série de indicadores ao imergir o estudante em experiências, em pares ou pequenos grupos, para que testem suas hipóteses, observem os fatos ligados a elas e então retomem as primeiras ideias para confirmá-las ou refutá-las.

Com os dados em mãos, você perceberá se o caminho adotado pelos estudantes é possível. Poderá estimular a reflexão para que escolham novas maneiras de solucionar determinados problemas, levando em consideração o antes, o durante e o depois.

Refletindo mais um pouco sobre a pergunta centrada nesse jovem do século 21, você já deve ter percebido que o “erro” se distancia do considerado “certo e errado” tradicional. O erro deve ser entendido como um processo que está entre o ponto de partida e aquele a que se pretende chegar, mediado por você com uso de feedback.

Papéis do feedback

Para que essa prática de devolutiva seja eficaz e efetiva, é preciso considerar alguns aspectos que colocam em evidência as competências cognitivas e socioemocionais:

O que o estudante já sabe para que possa avançar?

O que ele ainda precisa aprender, no que se refere a habilidades, atitudes e valores?

Qual atividade proposta foi desafiadora e possível para que ele avançasse?

Como foram a participação, o engajamento e a colaboração do estudante no desenvolvimento das atividades?

Em que o estudante pode se aprofundar?

Qual o papel dele na organização de seus estudos, ou seja, o que ele pode (e deve) fazer para desenvolver as competências e as habilidades fragilizadas?

De posse dos resultados, quais seriam as estratégias ideais para estimular ou potencializar os saberes de cada um?

Diálogo professor & estudante

Diálogo estudante & estudante

Diálogo professor & professor(es)

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Papéis do feedback

Para que essa prática de devolutiva seja eficaz e efetiva, é preciso considerar alguns aspectos que colocam em evidência as competências cognitivas e socioemocionais:

O que o estudante já sabe para que possa avançar?

O que ele ainda precisa aprender, no que se refere a habilidades, atitudes e valores?

Qual atividade proposta foi desafiadora e possível para que ele avançasse?

Como foram a participação, o engajamento e a colaboração do estudante no desenvolvimento das atividades?

Em que o estudante pode se aprofundar?

Qual o papel dele na organização de seus estudos, ou seja, o que ele pode (e deve) fazer para desenvolver as competências e as habilidades fragilizadas?

De posse dos resultados, quais seriam as estratégias ideais para estimular ou potencializar os saberes de cada um?

Diálogo professor & estudante

É importante situar que esses questionamentos podem não somente nortear o feedback avaliativo, o diálogo professor e estudante, mas também a organização de situações didáticas futuras que atendam às necessidades formativas dos estudantes, pois podem dar suporte à reflexão sobre as ações pedagógicas.

Atenção!

As estratégias de devolutiva que forem adotadas devem ocorrer durante as situações de aprendizagem e ser contínuas, ou não terão caráter formativo.

Diálogo estudante & estudante

Outro papel do feedback pode ser encontrado nos momentos de interação estudante & estudante. A literatura trata do assunto com o termo avaliação reguladora. Veja a tabela a seguir para aprofundar a discussão. A sugestão é que os estudantes se autoavaliem, assinalando a coluna que melhor representa o quanto ele concorda com cada afirmação:

Enquanto estudante, eu:

Sempre

Quase sempre

Raramente

Venho preparado para as aulas

Permaneço comprometido com os meus objetivos

Encontro soluções para desafios

Respeito os sentimentos dos meus colegas

Sou motivado a aprender

Faço perguntas para tirar as dúvidas

Mantenho a calma quando criticado

Minhas próximas atitudes de melhoria:

Após fazer os apontamentos na tabela, o estudante analisa seus pontos de melhoria, em que mais se destacou, e descreve nas observações o que ele precisa fazer para se desenvolver ainda mais. Com isso, regula a sua aprendizagem. Ele é corresponsável por refletir e agir sobre as suas habilidades em melhoria. Já o professor é o corresponsável por estimular, por meio de atividades pedagógicas, o aperfeiçoamento dos pontos de melhoria dos estudantes. E os colegas? Eles também têm um papel! Nos materiais de apoio dos componentes, estão disponíveis atividades como esta, em que os estudantes conversam sobre o que acabaram de refletir. Eles podem ouvir conselhos, dicas e até fazer combinados de acompanhamento com outros.

Na tabela a seguir, veja uma proposta de autoavaliação para atividades coletivas. Aqui estão em jogo algumas habilidades necessárias para esses jovens. Ao promover reflexões como essas, você estará contribuindo para o desenvolvimento deles:

Durante as atividades em grupo, eu:

Sempre

Quase sempre

Raramente

Respeito as ideias dos colegas

Defendo meus pontos de vista com respeito

Demonstro disposição para realizar as atividades

Coopero com o grupo durante as atividades

Foco nas atividades sem distrações

Contribuo com novas ideias

Atendo aos prazos estabelecidos

Incentivo e ajudo os colegas do grupo a participar das atividades

Minhas próximas atitudes de melhoria:

Como você já viu, é importante estimular o estudante a refletir sobre seus pontos de melhoria para que ele possa aprender o esperado para seu percurso formativo e, também, se questionar para que reveja alguma prática sua que possa ser repensada, sempre para melhor, ainda que já pareça o suficiente.

Saiba mais

Fontes de referência para saber mais sobre avaliação formativa reguladora:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1999.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.

ZABALA, Antoni. A Avaliação. In: ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

Diálogo professor & professor(es)

Os últimos apontamentos sobre o uso dos resultados estão na relação professor & professor(es), o que nos leva diretamente à ATPC. Você poderá se questionar ou levar isso para a discussão com outros colegas, já que ambos estarão utilizando diferentes maneiras de garantir a efetiva aprendizagem dos estudantes.

Os professores focados em um objetivo comum discutem e compartilham o que fazem para avaliar seu percurso ou para contribuir com o crescimento do grupo.

Será que o instrumento que escolhi é o ideal? Como poderei registrar as observações durante a dinâmica da aula? Qual a melhor maneira de abordar determinado grupo de estudantes que não se interessou ainda pelas atividades propostas? Alguém conseguiu atingir esse grupo menos participativo? Como?

Observe a seguir uma sugestão de instrumento para refletir sobre sua prática:

Instrumentos utilizados

Estudantes por aula

Frequência de uso

Observações (o que preciso rever ou compartilhar?

Dia

Semana

Mês

Observação

Individual

Coletiva

Autoavaliação (fichas ou formulários)

Memorial

Portfólio

Diário de Classe

Feedback

Estudantes por aula

Frequência de uso

Observações (o que preciso rever ou compartilhar?

Dia

Semana

Mês

Estudo dos resultados dos alunos

Devolutiva Oral

Individual

Coletiva

Devolutiva por escrito (relatórios, anotações etc.)

É importante utilizar um instrumento simples, mas com informações que possam traduzir sua prática em prol das aprendizagens dos estudantes. Perceba que há um caráter formativo no roteiro, pois, durante o processo, você toma decisões para potencializar suas ações ou elabora novas, tendo em vista o sucesso do objetivo almejado no início do percurso.

As reuniões de ATPC serão outro espaço privilegiado de formação continuada na escola. As trocas de experiências podem favorecer o crescimento profissional de todos, pois em cada escola, os desafios são únicos. Nóvoa (1995) reforça nossos argumentos de que a formação se dá pela experimentação, pela inovação, pelo ensaio de novas formas de trabalho pedagógico e por uma reflexão crítica sobre a sua utilização.

Sendo assim, leve para a discussão com seus colegas os registros e as reflexões que mereçam aprofundamento: o pensar-fazer. Ainda mais, estimule seus colegas a fazer a mesma coisa: sejam investigadores e valorizem o processo permanente da formação.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2991&pageid=3031

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Agradecemos por responder ao questionário.

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Saiba mais

https://pt.research.net/survey-thanks/?sm=bru8ZGe25mMGxYDkL1vS3NyM20NvFKKYbXNS_2Fw4pqBIW7YwueRJIgjBuf7WfCIAqM1Jfmu5sHZFo_2B0JAm3J3fnNe4a2g4EDp7RT_2B4sXfi5U_3D

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Questões objetivas

Parabéns por seu empenho e dedicação até o momento!

Esta é a última etapa do curso: Questões objetivas.

Para realizar esta atividade, você terá apenas duas oportunidades para responder à avaliação.

Reveja suas anotações, os pontos principais do conteúdo e, apenas depois que estiver preparado(a), inicie o questionário.

Para aprovação e certificação no curso, você deve acertar, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do total das questões.

Boa sorte!

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Para verificar seu desempenho clique no menu superior em seu Nome e selecione a opção “Notas”. Se suas notas não estiverem registradas as atividades devem ser enviadas novamente dentro do período disposto em Cronograma.

O envio da atividade não será aceito fora dos prazos estabelecidos em Regulamento. Fique atento!

Fim do conteúdo

Tentativas permitidas: 2

O questionário será fechado em segunda, 16 Dez 2019, 23:59

Método de avaliação: Nota mais alta

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Referências

AQUINO, J. G. Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 18 out. 2019.

CORTESÃO, L. Avaliação formativa – que desafios? Lisboa: Edições Asa, 1993.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1999.

LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Coord.). Os professores e a sua formação. 2. ed. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1995. p. 13-33.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Tradução de Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artmed Sul, 1999.

RISTOFF, D. Avaliação institucional: pensando princípios. In: BALZAN, N. C.; SOBRINHO, J. D. Avaliação institucional: teorias e experiências. São Paulo: Cortez, 1995.

SÃO PAULO (ESTADO). Currículo Paulista. São Paulo: SEE-SP, 2019. Disponível em: http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Portals/84/docs/pdf/curriculo_paulista_26_07_2019.pdf. Acesso em: 16 set. 2019.

ZABALA, A.; ARNAU, L. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 180-181.

https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=1899&pageid=1299&startlastseen=yes
Enviado por J B Pereira em 02/12/2019
Reeditado em 03/12/2019
Código do texto: T6809344
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