O Homem que Conhecia o Infinito - Filme completo. GÊNIO DA MATEMÁTICA. INDIANO
Srinivasa Ramanujan
Srinivāsa Aiyangār Rāmānujan, foi um matemático indiano. Sem formação acadêmica, realizou contribuições substanciais nas áreas da análise matemática, teoria dos números, séries infinitas, frações continuadas, etc. Wikipedia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Srinivasa_Ramanujan
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Nasceu em Erode, pequena localidade a 400 km a sudoeste de Madras (hoje Chennai), Tamil Nadu , na Índia, em 1887. Sua mãe era filha de um brâmane.
Aos cinco anos foi para a escola e impressionou a todos por sua excecional inteligência, pois parecia já saber tudo o que era ensinado. Ganhou uma bolsa para o liceu de Kumbakonam, onde despertou admiração nos colegas e mestres. Na adolescência começou a estudar sozinho séries aritméticas e séries geométricas e com 15 anos pôde achar soluções de polinômios de terceiro e quarto grau.
Nessa idade, seus colegas conseguiram que a biblioteca lhe emprestasse um livro que foi essencial para o seu desenvolvimento e brilhantismo matemático. Tratava-se de "Synopsis of Elementary Results on Pure Mathematics", obra do autor George Shoobridge Carr (professor da Universidade de Cambridge). O livro apresentava cerca de 6.000 teoremas e fórmulas com poucas demonstrações, o que influenciou a maneira de Ramanujan interpretar a matemática. Demonstrou todas as fórmulas e teoremas, esgotou a geometria, passou a se dedicar à álgebra.
Aos 16 anos fracassou nos exames - por seu inglês ter sido considerado insuficiente e por apenas estudar matemática - e perdeu a bolsa de estudos. Continuou os seus estudos de matemática de forma autodidata, sem livro ou outras fontes documentais. Passou a conhecer tudo sobre essa ciência no seu estado da arte de 1880 e ultrapassou os trabalhos do Prof. G. Shoobridge Carr. Estudando e trabalhando sozinho, recriou tudo o que já fora feito em matemática e ultrapassou todo o esforço da civilização nesse campo.
Depois de uma vida com privações e trabalho solitário, Ramanujam casou em 1909. A noiva chamava-se Janaki (Janakiammal) e tinha nove anos de idade (na época eram normais os casamentos arranjados pela família) mas ela só foi viver com o marido em 1912. Ainda em 1910, Ramanujam desenvolveu uma hidrocele testicular e precisava de ser operado. A família não tinha dinheiro para pagar a cirurgia, mas um médico local fez a cirurgia sem nada cobrar.
Procurou trabalho e foi-lhe recomendado procurar um procurador de impostos que era um amador com muito interesse em matemática, Ramachandra Rao. Este ofereceu-lhe uma pensão, sem lhe exigir que trabalhasse, o que Ramanujan recusou por orgulho. Conseguiu por fim, por interferência de conhecidos, um modesto emprego de contador no porto de Madras (hoje Chennai).
Ramanujan começou a frequentar uma universidade local (na Índia) como ouvinte. Os professores, percebendo suas qualidades, aconselharam-no a enviar os resultados dos seus trabalhos matemáticos, 120 teoremas demonstrados de geometria, para o grande matemático inglês Godfrey Harold Hardy. Impressionado com a inteligência do indiano, em 1913, Hardy convidou-o para ir para Cambridge.
Assim, foi para a Inglaterra nesse mesmo ano e em Cambridge trabalhou durante 5 anos, progredindo mais ainda na matemática. Foi agraciado com o ingresso na Royal Society de Ciências e tornou-se professor no Trinity College (Cambridge). Adoeceu com tuberculose em 1919 e voltou à Índia, onde morreu, em Kumbakonam, aos 32 anos. Sua viúva, Janakiammal, viveu em Chennai até à sua morte em 1994.
Ramanujam vivia somente para a matemática e parecia não se interessar por outros assuntos, pouco se preocupava com artes e com literatura. Em Cambridge criara uma pequena biblioteca com informações sobre fenômenos que desafiavam a razão. Em suas descobertas havia os mais abstratos enigmas a respeito das noções de números, em especial sobre os números primos. O Ramanujan Journal, um periódico internacional, foi criado para publicar trabalhos de todas as áreas da matemática influenciadas por ele.[3]
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A Bíblia Morgan é um manuscrito ricamente iluminado, preservado na Biblioteca Pierpont Morgan, em Nova Iorque, sob o número Ms M. 638. É conhecida também por várias outras denominações: Bíblia Maciejowski, Bíblia de Luís IX, Bíblia dos Cruzados e Livro dos Reis.
Índice
1 Histórico
2 Conteúdo
3 O estilo
4 Ver também
5 Notas e referências
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