TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: APROFUNDAMENTO (NA EDUCAÇÃO ESTADUAL) projeto EFAP AVA 2019
“Cartilha de Segurança para Internet”.
https://cartilha.cert.br/
Navegar é preciso, arriscar-se não!
Abaixo você encontra links para cada um dos capítulos do Livro da Cartilha. Este livro também está disponível nos formatos PDF e ePub.
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Depois de terem consultado o material, os professores Amanda e João problematizaram o fato de que a mesma empresa que supostamente ajudaria a ser seguro na internet – a Google – usa nossos dados.
Eles desenvolveram a atividade “Segurança de dados” aos estudantes. Veja:
Segurança dos dados
Quando nos cadastramos e utilizamos sites e plataformas de empresas de tecnologia ou quando nos cadastramos em algum serviço fazendo uso de nossa conta do Facebook ou Google, somos levados a termos e políticas de privacidade,
isto é, a um contrato que garante, ou deveria garantir, nossa clareza sobre o que estará disponível para nosso uso e o que será feito dos nossos dados. Porém, podemos afirmar que a natureza do contrato de aceite dos termos de uso dos
sites e plataformas que usamos, em geral:
é unilateral;
cede em medida variável o uso dos nossos dados privados;
não explicita como as empresas podem fazer uso desses dados.
Por isso, antes de se cadastrar ou permitir que algum site compartilhe seus dados, leia a sua política de privacidade e analise se concorda ou não. Saiba mais sobre como se proteger na rede lendo a “Cartilha de Segurança para Internet”.
Você, na certa, faz ou já fez uso dos serviços do Google (como Gmail, Youtube e Google Maps), Facebook, Whatsapp, Instagram, Twitter e outros, alimentando os sites e as plataformas com seus dados privados, buscas, localização,
gostos, opiniões etc.
Você costuma ler os termos dispostos no contrato e nas abas de segurança antes de efetuar o cadastro? Se sua resposta for sim, fica claro para você o que exatamente será feito com seus dados nessas plataformas?
Leia os trechos de contratos de algumas plataformas sociais e, em seguida, responda à questão.
Os Termos de Serviço do Google, no item “Seu conteúdo em nossos serviços”, diz que analisa o seu conteúdo, inclusive seu e-mail, para
fornecer produtos relevantes para você, o que inclui resultados de pesquisa customizados, propagandas personalizadas, detecção de spam e malware.
I. Isso significa que o Google possui estrutura automatizada para tornar visíveis para você produtos que sejam relativos às pesquisas e conteúdos que você envia e recebe, bem como para saber quais propagandas interessarão mais a você
e a quais spams e malwares você está exposto.
A Política de Dados do Facebook, no item “Como operamos e transferimos dados como parte de nossos serviços globais?”, diz que a empresa compartilha suas
informações de forma global, internamente no próprio Facebook e externamente com os parceiros da empresa e com outros usuários com quem você se conecta.
II. Isso significa que o Facebook pode compartilhar globalmente conteúdos que você distribui pela plataforma, porém fica claro que seus dados privados e o que os algoritmos rastrearem sobre seus gostos ficam restritos às empresas do
Facebook e não são utilizados por parceiros da companhia.
A Política de Privacidade do Twitter, no item “1.2 Informações Públicas”, diz que fornece suas informações públicas diretamente no Twitter e, além disso, também
disponibiliza essas informações para sites, aplicativos e outras pessoas.
III. Isso significa que a empresa pode, com algumas tecnologias, disponibilizar suas informações públicas para empresas e pessoas externas, permitindo que, por exemplo, uma postagem sua apareça em uma lista de um site jornalístico
que analisa o que algumas pessoas disseram no Twitter sobre determinado assunto.
Podemos afirmar que:
A sua resposta :
As afirmações I e III são verdadeiras.
Retorno:
Feedback correto: Isso mesmo! As afirmações I e III são verdadeiras! Apenas a afirmação II é falsa, pois o trecho contratual dá a entender que nossos dados pessoais e o que mais os algoritmos conseguirem rastrear sobre nós não só estão disponíveis às empresas do Facebook como também aos parceiros da companhia e a quem nos conectamos.
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Para começar o projeto na prática, João e Amanda decidem propor uma atividade para:
diagnosticar o que os estudantes já pensam sobre o uso de seus dados pelas grandes empresas de tecnologia;
abrir caminho para uma reflexão inicial crítica a respeito do nosso direito à privacidade.
Agora, veja com atenção as duas atividades a seguir, que podem ou não ter sido realizadas.
I. Os professores dividem a turma em pequenos grupos e propõem a leitura da notícia que fala sobre a decisão do jornal Folha de S. Paulo de não atualizar mais sua página no Facebook devido às interferências dos algoritmos na relação com o público.
Em seguida, convidam os estudantes a debater em pequenos grupos sobre as seguintes questões:
Qual acusação fica explícita no comunicado oficial da Folha de S. Paulo em relação ao Facebook? O que vocês acham da decisão de parar de atualizar a página oficial do jornal na rede?
De que maneira o fato da rede social não conseguir, de acordo com a Folha, identificar o que é jornalismo profissional e o que não é interfere na vida do leitor-cidadão?
II. Os professores apresentam uma reportagem de 2018 sobre o escândalo de vazamento de dados de usuários no Facebook:
Em seguida, convidam os estudantes a debater sobre as seguintes questões:
Vocês souberam do vazamento de dados na época? Qual a relevância dessa informação para a sociedade ao ponto de o CEO do Facebook ter tido de prestar esclarecimentos no Congresso dos EUA?
Poderíamos considerar que o vazamento de dados de milhares de usuários para a consultora Cambridge Analytica é um problema para a democracia? Por quê? Do que essa consultora é acusada?
Por fim, selecione a opção correta:
A sua resposta :
Ambas as atividades estão alinhadas aos dois objetivos específicos dos professores.
Retorno:
Feedback correto: Isso mesmo! As duas atividades estão alinhadas aos objetivos específicos iniciais dos professores uma vez que partem, respectivamente, da decisão de um veículo da imprensa de interromper as atualizações da página oficial dada a falta de visibilidade do conteúdo e de um escândalo de uso indiscriminado de nossos dados por uma consultora acusada de produzir fake news, interferindo na percepção de 87 milhões de usuários do Facebook sobre fatos noticiosos. As questões propostas pelos professores também são, em ambas as atividades, diretamente ligadas ao diagnóstico prévio do conhecimento dos estudantes e dos impactos do que ocorreu no âmbito democrático.
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/continue.php
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"Afinal, o uso indiscriminado e pouco transparente dos nossos dados pode, entre outras coisas, prejudicar um dos pilares da democracia: o nosso direito à privacidade e o nosso controle sobre nossa própria identidade." CEO do Google no Congresso nos Estados Unidos, em 2018
Google monitora e seleciona o que você vê, mas porque você deixa.
CEO do Google
Assista ao vídeo Por que proteção de dados pessoais importa? com uma palestra do fundador do Data Privacy Brasil, o Prof. Dr. Bruno Bioni.
Seja incrível na Internet – Ajudando as crianças a se tornarem exploradores seguros e confiantes do mundo on-line
Atenção!
No material consultado pelos professores, vídeo (em inglês). Para assisti-lo, clique no botão Assistir vídeo. Caso não tenha domínio do idioma, acione a legenda no canto inferior direito, clicando no ícone .
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"Meme é um dos gêneros digitais mais compartilhados em redes sociais e em aplicativos de mensagem.
"Um compartilhamento não é mera repetição: para compartilhar algo, de saída, você deve ter tido uma apreciação, uma leitura positiva (ou negativa) do conteúdo do post. Se colocar um comentário, seja no caput, seja no comments, explicita-se a apreciação de valor (positiva ou negativa).
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"Nessa primeira reflexão, provavelmente você mencionou que:
Continuaria a dar aulas oralmente baseadas em ilustrações e em textos escritos/impressos e usando a lousa e o giz.
Que no século XXI seriam necessárias as tecnologias digitais, como internet/conexão, laptop/notebook e smartphones/celulares em sala de aula.
Hoje, as informações, a arte, e o entretenimento circulam principalmente por meio de tecnologias digitais conectadas, que incluem em si todas as outras mídias e linguagens.
Segundo KENSKI (2012, p. 21),
A evolução tecnológica não se restringe apenas aos novos usos de determinados equipamentos e produtos. Ela altera comportamentos. A ampliação e a banalização do uso de determinada tecnologia impõem-se à cultura existente e transformam não apenas o comportamento individual, mas o de todo o grupo social”.
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Acesso e segurança no uso de TDIC
Para começar a compreender as questões de acesso e segurança, veja o infográfico a seguir, que mostra uma síntese dos resultados de uma pesquisa realizada pela TIC Domicílios, em 2017.
1. ...a produção e distribuição de conteúdo autoral na internet cai para bem menos da metade dos usuários (37%), enquanto 73% compartilham conteúdos produzidos por outras pessoas.
2. 40% dos pré-escolares (Educação Infantil) e dos analfabetos acessam e usam redes sociais/aplicativos de mensagens.
os percentuais caem quase pela metade – mesmo em regiões urbanas e nas classes C, D e E –, quando se trata de busca de informação e de download de conteúdo (games, música).
3 ...apenas no compartilhamento de conteúdo de terceiros
4. os percentuais permanecem entre 60% e 70% em média.
5. a realização de atividades escolares alcança um percentual entre 40% e 60% em média. Ele é alto se comparado a outros usos produtivos, ou seja, a escola tem tido seu papel.
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2255&pageid=1713
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A tecnologia sempre fez parte da vida humana desde a pré-história. O ser humano sempre buscou maneiras de ultrapassar obstáculos e, assim, foi desenvolvendo diversos instrumentos para sanar suas necessidades. Podemos citar como exemplo a descoberta do fogo, a invenção da roda, das máquinas a vapor, até chegar ao uso das tecnologias digitais como ferramentas que auxiliam no progresso, no desenvolvimento e na participação social”. (SEDUC-SP, Diretriz Curricular de Tecnologia e Inovação).
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É possível qualificar como Tecnologias (e mídias) da Informação e Comunicação (TIC) quaisquer tecnologias – tanto a indústria fotográfica, fonográfica e cinematográfica, elétrica ou eletrônica, como o rádio e a TV, elétricos ou eletrônicos e a imprensa mecânica, elétrica ou eletrônica, e as tecnologias digitais. Assim, TIC é um termo bastante abrangente.
Quando acrescentamos o D de TDIC, tudo muda, pois o D (de digital) em TDIC não é indiferente e delimita um subconjunto das TIC. Quando tudo se transforma em números, criados e manuseados por programadores por meio da computação, ao invés de sinais elétricos ou eletrônicos, muda-se a criação de conteúdo, por meio dos softwares, que se torna mais acessível; muda-se a recepção do conteúdo, que se torna variável e segmentada por grupos de interesse e preferências; a cultura participativa se instala.
Ao invés da difusão de um para muitos, como na cultura de massa, passamos a ter a cultura participativa, a cultura da convergência, de qualquer um para seus pares, que compartilham as mesmas opiniões, gostos e preferências estéticas (cultura de fãs, JENKINS, 2006). Isso cria muito mais ativismo na rede mundial de computadores e, ao mesmo tempo, muito mais riscos, que irão acarretar certos cuidados e a necessidade de uma postura ética por parte dos usuários.
JENKINS, H. Fans, Bloggers, and Gamers: Exploring Participatory Culture. New York: NYU Press, 2006.
A Competência Geral 5 da BNCC, ressaltada pelo Currículo Paulista, coloca como meta levar os estudantes a:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal coletiva. (BRASIL, 2018, p. 9, ênfase adicionada)".
No entanto, uma nova mentalidade ou uma nova ética rege as produções criativas na Web 2.0.
Em que essa nova ética muda a ética tal qual costumamos nos referir a ela, pelo menos em relação à autoria das produções?
Lankshear e Knobel (2007, p. 11) comparam traços do que denominam mentalidade 1.0 e 2.0, correspondendo à Web 1.0 e 2.0. Veja:
Mentalidade industrial (1.0): físico-material/analógica
O conhecimento especializado está localizado em pessoas e instituições.
O mundo tem centro e periferia; sua organização é hierárquica.
Ferramentas de produção.
O indivíduo é a unidade de produção, competência e inteligência.
Espaço e tempo encapsulados e segmentados para propósitos específicos.
Ordem textual estável; gêneros e modalidades bem delimitados.
Mentalidade pós-industrial (2.0): não material/digital
O conhecimento especializado está distribuído em fontes diversas interconectadas.
O mundo é descentrado; sua organização é em rede.
Ferramentas de mediação e de relacionamento.
Coletivos como unidades de produção, competência e inteligência.
Espaço e tempo são abertos, fluidos e contínuos.
Textos em transformação; gêneros e modalidades em novas hibridizações.
Assim, a propriedade do conhecimento e das produções culturais (do autor e do editor) fica relativizada. O ponto em que seu trabalho terminou, pelo menos no momento, pode ser o ponto e o material de partida do outro. Isso, é claro, afeta, redefine ou destrói a autoria como fonte de poder, como é típico da cultura remix.
A Fan-Fic é um ótimo exemplo disso. Jovens espalhados por todas as partes do mundo dedicam tempo para, coletivamente, continuar escrevendo capítulos novos para obras que gostam, como Harry Potter ou Star Wars. Em algum momento, até os próprios escritores desses livros já comentaram em redes sociais, como Twitter, sobre as criações dos múltiplos autores. Chama a atenção a motivação desses jovens, que não produzem para serem remunerados, mas por estarem profundamente conectados com as histórias e com os grupos com os quais trabalham no projeto. Em geral, esses coletivos se conhecem apenas digitalmente.
Criatividade na disseminação de conteúdo. Blog O Conhecimento, Humantech, 20 set. 2012. Disponível em: https://www.oconhecimento.com.br/cultura-remix-criatividade-na-disseminacao-de-conteudo. Acesso em: 12 set. 2019.
Ao sermos capazes de nos apropriar de algo, devemos considerar sua implementação, que pode ocorrer em diferentes formatos e linguagens. O material a ser apropriado em termos de citação cultural é considerado diante de possibilidades que vislumbram sua incorporação em todos os tipos de formas composicionais e sistemas semióticos: videoclipe, trailer, propaganda etc. Nesse processo, leva-se em conta a passagem de um sistema de valores a outro (NAVAS, 2017, p. 5, ênfase adicionada).
Exemplo: Um estudante pode transpor aquilo que chamar a sua atenção em uma música para uma imagem a ser compartilhada em seu Facebook. É importante que ele entenda que não se trata de copiar a música, mas destacar e ressignificar um ou mais elementos que têm relevância para ele. Pode ser um verso, uma palavra, um trecho todo, a melodia etc.
Refere-se a como o autor-criador/editor deve emoldurar o sampling ou a citação cultural no próprio discurso, segundo intenções de transmissão, reinterpretação e reacentuação do discurso alheio. Segundo Eduardo Navas, dentre as inúmeras opções, pode-se apresentar o objetos ampleado como algo original ou algo derivado. Para ele, as decisões de contextualização desempenham papel importante em diferentes contextos culturais e podem definir se algo é ou não um remix e o tipo de remix que será criado.
Exemplo: O professor convida o estudante a anotar em um papel aquilo que ele entende que agregou ao ponto de partida. A ideia é que pense o que de sua experiência, ponto de vista e criatividade adicionou à imagem criada.
CUIDADOS
Segundo GROSZ (1996), a colaboração:
a). Implica
No diálogo e debate de pontos de vista.
b). Resulta
Da busca ativa pela superação de posições unilaterais/centralizadoras.
Seria o resultado do diálogo e de negociações estabelecidas entre o autor-criador/editor e a cultura em que o objeto será introduzido. Segundo Eduardo Navas (2017, p. 5), a legitimação tem lugar vital para o remix e, de certa forma, define se ele será considerado uma obra legítima/criativa ou plágio.
Exemplo: O professor pode promover discussões, a partir das peças criadas pelos estudantes, sobre o que é plágio e o que é de fato autoria. Em duplas, os estudantes podem analisar suas criações a partir desse exercício. Juntos, eles podem debater porque compartilhariam ou não a criação do colega.
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2255&pageid=1717
Dessa forma, os jovens são instigados a ganhar e espalhar conhecimento, com base em seus campos de interesse (GEE, 2005).
Exemplos
Participando ativamente na comunidade Anime Music Vídeos (AMV), os jovens podem desenvolver e divulgar conhecimentos especializados em uma ou mais áreas de design e/ou em edição de vídeo de animação japonesa. Podem, entre muitas outras coisas, aprender/ensinar técnicas de manipulação e edição de arquivos de áudio e vídeo em fóruns de discussão. Ao mesmo tempo, os participantes são incentivados e capacitados a adquirir um conhecimento mais amplo (menos especializado), voltado aos funcionamentos do próprio portal (GEE, 2005).
Experiências como essas são indicativas de como os jovens apostam cada vez mais na aprendizagem entre pares e on-line.
Aprendizagem interativa é aquela em que “as pessoas determinam o que elas precisam saber baseando-se em suas participações em atividades em que essas necessidades surgem e em consulta a especialistas conhecedores; em que eles aprendem na ordem que lhes cabe, em um ritmo confortável e em tempo para usarem o que aprenderam”. (LEMKE, 2010, p. 469).
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reflexão
atividade
Roteiro: Atividade remix
A(s) prática(s) de mixar e remixar são amplas e, de alguma forma, fazem parte
de toda produção cultural mundial, já que nenhuma obra surge do nada e, de
certa maneira, todas derivam de alguma outra já existente. Podemos,
portanto, encontrar exemplos de remixes na literatura, música, vídeos, artes
plásticas etc., os quais apresentam características próprias conforme a esfera
artística e cultural em que circulam.
(Diretriz Curricular do Componente de Tecnologia e Inovação)
Acompanhe a seguir, um exemplo de como o tema remix será trabalhado no Caderno
do Estudante do 1º bimestre.
1. Faça alguns questionamentos, aos estudantes, para iniciar a aula: Vocês já
devem ter percebido o quanto este componente pode ser divertido e o quanto
de tecnologia e inovação podemos usar para resolver problemas, certo?
2. Diga aos estudantes que a aula será direcionada para criar memes para
algumas canções.
3. Explique aos estudantes que meme é uma imagem, vídeo, GIF que trata de
algum tema com humor e se espalha pela Internet.
4. Pergunte para eles: Você gosta de RAP? Samba? Rock? Sertanejo? MPB? Qual
o seu ritmo ou estilo musical favorito?
5. Organize a sala em grupos e juntos façam a seleção de algumas canções das
quais são fãs. Em seguida, escolham uma música com a qual vão trabalhar.
6. Explique aos estudantes que o meme elaborado precisa relacionar a música
escolhida, ao gosto musical e a alguma das questões tecnológicas:
➔ Redes Sociais;
➔ Youtubers;
➔ Compartilhamentos;
➔ Fake News;
➔ Games;
➔ Meios de comunicação.
7. Oriente os estudantes a conversar sobre esses pontos com os colegas e sanar
as dúvidas com você, antes de realizar a atividade.
8. Diga que para essa atividade, eles terão 25 minutos.
9. Ressalte aos estudantes que para o sucesso do desafio, o trabalho em equipe
e a colaboração são as chaves!
10. Diga que ao terminar o tempo, os grupos irão apresentar para sala o produto
evidenciando a possibilidade de transformação que ocorre por esse
procedimento sensacional: a remixagem.
Ao término das apresentações insira as principais ideias do aprendizado de hoje.
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Veja o Music Vídeo – Trabalho de curso reinterpretando Chapéuzinho Vermelho, de Tomas Nilsson, e reflita:
Por que esse music vídeo pode ser considerado um remix, a partir dos princípios definidos por Navas?
Após concluir sua reflexão, clique em Comentários para ler as contribuições sobre essa reflexão.
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OBJETIVO
Desenvolver os estudantes para atuarem como autores de projetos significativos com base no que desenvolverem no componente.
É isso aí! Estamos falando de ampliar seus repertórios para que, de maneira criativa, tirem do papel seus Projetos de Vida e outras ideias relacionadas a ele.
Estimular que os estudantes entendam na teoria o que é esse mundo permeado por tecnologia em que vivemos ou que cheguem todos a uma mesma resposta.
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DESAFIOS
Para começar, este módulo vai tratar do eixo Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Iniciaremos com uma reflexão sobre as TDIC para, em seguida, discutir os seguintes aspectos:
Acesso e segurança no uso de TDIC.
Questões morais e éticas nas redes sociais e de mídia.
Propriedade intelectual e criatividade na Web 2.0 e 3.0.
Compartilhamento e colaboração.
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2255
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No módulo anterior, você viu que a TDIC “reforça o caráter digital de dispositivos tecnológicos conectados à internet” (ALMEIDA, 2019). O foco deste módulo, portanto, será: o que as TDIC propiciam na era global atual e nas posturas éticas e morais que seu uso implica – dois aspectos importantes para o desenvolvimento dos nossos estudantes.
A tecnologia sempre fez parte da vida humana desde a pré-história. O ser humano sempre buscou maneiras de ultrapassar obstáculos e, assim, foi desenvolvendo diversos instrumentos para sanar suas necessidades. Podemos citar como exemplo a descoberta do fogo, a invenção da roda, das máquinas a vapor, até chegar ao uso das tecnologias digitais como ferramentas que auxiliam no progresso, no desenvolvimento e na participação social”. (SEDUC-SP, Diretriz Curricular de Tecnologia e Inovação).
Você já notou que algumas pessoas usam o termo “Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)” e outras “Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC)”?
Esses termos são sinônimos?
Se você sempre acreditou que sim, está enganado. A resposta é não. Conheça as diferenças!
TIC
Leia mais
TDIC
Leia mais
E como será que os avanços na tecnologia afetaram o ensino e a aprendizagem ao longo do tempo? Antes de partir para a primeira reflexão deste módulo, assista à animação de The History of Technology in Education.
Hora de refletir!
Você acabou de ver um pouco da história da tecnologia na educação! Retome os conceitos estudados até aqui e reflita sobre: hoje, quais tecnologias seriam necessárias para configurar um ensino-aprendizagem adequado ao século XXI e o porquê. Em seguida, acesse a Comunidade Virtual de Aprendizagem do M2 - Reflexão 1 e publique sua reflexão.
Lembra da enquete que você respondeu antes de iniciar este módulo? Os resultados dela podem subsidiar a sua reflexão e discussão. Clique aqui para ver os resultados.
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=2255&pageid=1709
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Re: Na prática
por Jose João Bosco Pereira - quarta, 27 Nov 2019, 21:16
Penso que fez uma interessante questão. Quero contribuir: "Nutrição aplicada aos alimentos para as crianças..." constituiu projeto A dama ou O Dominó dos alimentos. Depois, os alunos os associou em games. A disciplina era dos cursos profissionalizantes do ETEC " Prof. Fernando Febeliano da Costa em J B Pereira em 22/04/2013. Associamos o útil da tecnologia ao virtual no campo da pedagogia de projetos. Foram cartas ou desenhos em jogos para na frente o desenho das frutas e outros alimentos, por trás as orientações nutricionais específicas. Espero que tenha gostado! Saiba mais em: O JOGO DE DAMA APLICADO AO VALOR E UTILIDADE DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NO DIA A DIA
NOME DO PROJETO: O JOGO DE DAMA APLICADO AO VALOR E UTILIDADE DOS ALIMENTOS... ___
EDUCAÇÃO ALIMENTAR ATRAVÉS DE JOGOS LÚDICOS ___
Categoria 6 - Segurança e Saúde: https://www.recantodasletras.com.br/juvenil/4252999
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Veja o exemplo do projeto:
Acendimento remoto de lâmpada
Apresentação do problema
Desafio
Objetivo
Competências desenvolvidas
Habilidades trabalhadas
Conteúdos curriculares envolvidos
Há pessoas que têm problemas graves de mobilidade e nem sempre os ambientes internos de uma casa dispõem de acessibilidade para um cadeirante, por exemplo. Sem falar naquelas pessoas cuja deficiência motora não permite sequer o uso de cadeira de rodas. Conversamos a esse respeito e concluímos que algumas ações mínimas podem ajudar no conforto dessas pessoas e até que elas desenvolvam alguma autonomia.
Agora que você leu a proposta do projeto, veja o passo a passo dele.
Passo 1: Entendendo o cenário e o problema
Apresentação do contexto e da condição das pessoas com deficiência (PcDs) e discussão sobre o repertório que cada uma tem nesse tema, até para que desenvolvam alguma autonomia.
‹›
Assista a seguir ao vídeo com o relato do professor Sidney Fenólio, que orientou e mediou as atividades do projeto com os estudantes.
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=1887&pageid=1259
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Criação, criativa, criar
A criação da inovação na prática pedagógica se concretiza mediante ações criativas das pessoas que dela participam apresentando características que evidenciam algum grau de diferenciação daquilo que fazem usualmente para resolver um problema ou desenvolver um projeto.
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=1887&pageid=1257
A cada semana, os estudantes mudam de lugar na sala. Olhar para o mesmo espaço a partir de um ponto de vista diferente estimula a criação de novas soluções para problemas antigos.
O toque do sinal é o mesmo faz anos na escola. Aquele som gera pouco engajamento dos estudantes e não contribui para um clima agradável na unidade escolar. Os estudantes, assim, decidem que é hora de mudar esse cenário e levantam, por meio de uma pesquisa on-line, as músicas preferidas dos colegas. Eles conseguem sincronizar um aplicativo de música com o som da escola e, a cada semana, uma turma escolhe uma música para marcar o intervalo das aulas.
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Na sala de leitura pode haver títulos mais disputados, aqueles preferidos da turma. Os estudantes podem, assim, se organizar coletivamente para criar um aplicativo que indique com quem aqueles livros estão e quando serão devolvidos para organizar os tempos em que cada um pode fazer sua leitura.
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Pense sobre essa questão e em seguida clique no botão “comentários” para ler nossas contribuições.
Comentários
Sim, pode! Embora algumas pessoas tenham essa capacidade mais desenvolvida que outras, não se pode esquecer que criatividade é fruto do conhecimento. Sendo assim, quanto mais se conhece determinado assunto, mais conexões se pode fazer entre o objeto de estudo, o contexto em que se pode aplicá-lo e as várias formas de se colocar isso em prática.
Quanto mais ocorre a ampliação do conhecimento, mais se pode ser criativo e, quanto mais criatividade durante as aulas, mais conhecimento pode ser agregado ao trabalho desenvolvido por professores e estudantes.
A criatividade aliada à relação desenvolvida entre currículo e tecnologias pode impulsionar uma integração que leve à inovação pedagógica dentro da escola. Como já dito, inovação pedagógica não se garante apenas com a inserção de recursos tecnológicos nas aulas. A presença desses recursos aliados ao conceito e ao desenvolvimento curricular presentes na rede pública estadual é que torna favorável que essa integração contribua com os propósitos de uma escola com função social clara e transformadora.
Agora, você já sabe por que a palavra "Inovação" foi adicionada ao nome do componente Tecnologia e Inovação.
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Você já ouviu falar em netiqueta? Netiqueta FGV
https://www.youtube.com/watch?v=kYpANxK1BCk&gl=BR
FGV
45,8 mil inscritos
Você já ouviu falar em netiqueta? É uma palavra nova, que nasceu da necessidade de adotarmos determinados padrões de atitude quando interagimos em ambientes virtuais. Por isso, uniram-se as palavras net e etiqueta: netiqueta. Embora a palavra nos faça pensar em regras de comportamento, a natureza da netiqueta vai além disso: ela nos ajuda a criar códigos próprios para os que utilizam a web. Então, a netiqueta é, sim, um conjunto de boas maneiras, mas é também um conjunto de códigos que envolve as ações realizadas on-line. Para que a interação nos ambientes online da FGV alcance excelentes níveis de qualidade e concorra para o enriquecimento de nossas atividades, vale a pena termos nosso próprio conjunto de boas práticas.
Categoria
Educação
https://www.youtube.com/watch?v=kYpANxK1BCk&gl=BR
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"Hora de refletir!
Você leu diferentes autores falando sobre as concepções de currículo. Com base nessa literatura apresentada, faça uma reflexão sobre o que é currículo para você e sobre as concepções com que você mais se identifica. Com base nessas ideias, pontue as razões que você consegue perceber para se incluir Tecnologia e Inovação na matriz curricular. É disso que vamos tratar logo mais, neste módulo!
Em seguida, clique no item Comunidade Virtual de Aprendizagem (no menu lateral do curso), acesse o tópico Reflexão M1, leia, se inspire nas reflexões publicadas pelos colegas e publique seu texto."
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Agora que já falamos sobre a cultura digital e percebemos como a escola tem um papel importante na formação dos cidadãos que vivem em um mundo imerso nela, que tal avançarmos para conversas sobre como o currículo dá conta deste movimento?
Existem diversas concepções de currículo. Todas elas evidenciam intencionalidade e compromisso com o conhecimento e com o ensino voltados à promoção da aprendizagem.
Muitos autores se destacam em estudos sobre o currículo e suas concepções se apresentam com distintas abordagens.
Veja!
Dimensão da cultura
Forquin (2000) destaca a dimensão da cultura como elemento estruturante do currículo escolar, cujo conteúdo engloba conhecimentos, competências, habilidades, valores, crenças e costumes.
Técnica planificada e prática emancipatória
Pacheco (2005) identifica duas concepções de currículo. São elas: técnica planificada e prática emancipatória. A concepção técnica baseia-se na planificação dos conteúdos de ensino estruturado em disciplinas, detalhadas em planos de trabalho pedagógico e em materiais didáticos que guiam o ensino. A concepção prática considera o currículo um projeto decorrente de um plano de ação que engloba intenções, objetivos e conteúdos, aberto à incorporação de saberes da experiência, de valores e relações estabelecidas no contexto em que o currículo se desenvolve.
Projeto político-pedagógico
Gimeno Sacristán (2013) considera elemento central do currículo escolar o projeto político-pedagógico que contempla o que a escola pretende desenvolver conjugado com os documentos oficiais das políticas curriculares emanadas do Estado e com as aspirações da comunidade escolar.
Nesse sentido, o currículo real vai além do conteúdo prescrito em documentos oficiais, livros didáticos, planos e portais educativos e é reconstruído em cada instância em que há a apropriação do documento curricular, até mesmo quando o professor planeja sua ação, considerando o currículo prescrito, o conhecimento sobre a área de ensino, a realidade da escola e as necessidades dos estudantes, bem como no ato pedagógico, quando o professor reflete, tece interpretações e toma decisões.
Comunidade Virtual de Aprendizagem: Reflexão M1
Olá, educador!
Nosso curso está no formato de estudos autônomos, por isso criamos este espaço para que você, junto com seus colegas, compartilhe suas reflexões e experiências, chamado Comunidade Virtual de Aprendizagem, que prioriza a troca de experiências, a aprendizagem colaborativa e o trabalho cooperativo.
Este é um espaço em que você, caso queira, pode compartilhar as suas reflexões e conhecer a de outros colegas. Caso você queira trocar experiências com outros participantes deste curso, fique à vontade para navegar pelas suas postagens e conhecer o que criaram. Saiba que as suas postagens serão vistas por outros cursistas também. Tudo o que for incluído neste fórum é de responsabilidade do seu autor.
Futuramente, as criações podem ser usadas para novas formações e mapeamento de boas práticas no componente Tecnologia e Inovação.
As postagens não são obrigatórias e não serão consideradas para a aprovação do cursista nesta formação.
As orientações das atividades que podem ser incluídas constam em cada módulo. O fórum sempre aparecerá no menu à esquerda e poderá ser acessado a qualquer momento.
Para responder ao tópico da discussão deste fórum, clique no título da discussão e depois em "Responder".
Fique atento à comanda de discussão. Aproveite esta oportunidade e participe!
Antes de iniciar suas postagens, assista a este vídeo que trata de boas maneiras em ambientes virtuais.
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Turma 924
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JUREMA GUIMARÃES DE OLIVEIRA
Qua, 6 Nov 2019, 16:24
Qua, 23 Out 2019, 19:46
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1.3. Comunidade Virtual de Aprendizagem: Na prática ►
Você já ouviu falar em netiqueta? Netiqueta FGV
https://www.youtube.com/watch?v=kYpANxK1BCk&gl=BR
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"Segundo Vieira (2005), na contemporaneidade, as práticas culturais são perpassadas por diferentes tecnologias, sobretudo, as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), o que torna relevante compreender os conceitos de tecnologia e técnica.
Conteúdo dentro de um card
Tecnologia
Tecnologia é entendida como um campo da ciência que toma a técnica como objeto de conhecimento e de teorização.
Quando o professor propõe para a turma uma discussão sobre o que está por trás da criação de, por exemplo, um aplicativo que identifica equipamentos de saúde do seu bairro, desde a concepção até a forma como foi implementada, estamos falando de tecnologia.
Conteúdo dentro de um card/ Técnica
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TECNOLOGIA É:
Tecnologia é entendida como um campo da ciência que toma a técnica como objeto de conhecimento e de teorização.
Quando o professor propõe para a turma uma discussão sobre o que está por trás da criação de, por exemplo, um aplicativo que identifica equipamentos de saúde do seu bairro, desde a concepção até a forma como foi implementada, estamos falando de tecnologia.
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TÉCNICA É:
É uma ação humana criativa e intencional inserida na cultura.
Quando um estudante cria um aplicativo para identificar equipamentos de saúde de sua cidade, ele está usando uma técnica.
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É uma ação humana criativa e intencional inserida na cultura.
Quando um estudante cria um aplicativo para identificar equipamentos de saúde de sua cidade, ele está usando uma técnica."
"Telas, mídias e tecnologias digitais são instrumentos da cultura, linguagens de comunicação e expressão do pensamento, mediadoras da experiência e da aprendizagem em distintos espaços de convivência."
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Na prática, viver e conviver na cultura digital requerem:
Apropriação crítica das linguagens, mídias e tecnologias com a compreensão sobre seus modos de interação e produção.
Exemplo
A atribuição e a negociação de significados pessoais e sociais.
Exemplo
A inclusão digital entendida como acesso e uso de recursos tecnológicos.
Exemplo
Essa apropriação crítica se relaciona com a conscientização dos valores, direitos e deveres inerentes à convivência na sociedade democrática.
Outros exemplos de práticas que trabalham esses pontos de forma combinada são:
Discutir em sala de aula a importância de não se esconder atrás de um perfil falso na hora de criar conteúdo.
Conversar com estudantes sobre como é necessário cuidar de nossa reputação nos mundos on-line e off-line.
Debater sobre como combater o cyberbullying.
A cultura digital encontra-se em constante mudança e recriação, associa múltiplas culturas, provoca a reconfiguração de conhecimentos, relações, espaços e fluxos, oferece ganhos, oportunidades, riscos e desafios, gera mudanças nas relações sociais, no trabalho, na produção da ciência, nos modos de aprender e se relacionar. Nesse complexo e fervilhante caldo de culturas, evidencia-se o entrelaçado entre ciência e cultura, espaço físico e virtual, processos e produtos, gerando mudanças substanciais, que perpassam todas as instâncias da educação, a prática pedagógica e o currículo.
Veja a seguir um cenário comum nas salas de aula atuais.
[Sala de aula com alguns estudantes distraídos, outros conversando enquanto o professor escreve em uma lousa que já está quase cheia].
[Foco no professor com a feição séria. Ele pergunta aos estudantes se eles já copiaram a lição e diz que eles têm só mais um minuto e que depois disso, vai apagar a lousa].
[Estudantes com celulares nas mãos, fotografando a lousa. Um diz “Vou tirar uma foto... Click! tá copiado!” outro estudante explana “Eba!”. Do outro lado da sala de aula, outro estudante fala: “Boa!”. Na sequência, outros estudantes dizem: “Manda pra mim?”, “Compartilha no grupo?”].
Crianças, jovens e adolescentes constituem os grupos mais engajados e participativos da cultura digital em razão de seu intenso envolvimento em redes sociais como Facebook, WhatsApp, Instagram, Twitter, entre outras, que induzem ao compartilhamento imediato de informações verdadeiras ou falsas, respostas a um clique, distintos modos de se expressar e de expor a si mesmo e ao outro sem análises críticas.
Tudo isso coloca a escola diante de novos desafios e demanda um posicionamento do professor e das políticas públicas.
Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz elementos importantes sobre a cultura digital. Esse tema foi bastante discutido na formação básica sobre esse componente, lembra?
A tecnologia na BNCC.
Dica!
Que tal se aprofundar na compreensão dos elementos da cultura digital contemplados na BNCC?
Você pode, por exemplo, analisar a relação entre a competência 5 da BNCC e a cultura digital.
Consulte a matéria BNCC traz cultura digital para sala de aula, publicada na Revista Nova Escola.
Fazer essa mesma análise em relação ao Currículo Paulista também será de grande importância para ampliar seus conhecimentos.
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"Aprofundamento: Tecnologia e Inovação.
"No curso de Formação Básica, você teve a oportunidade de refletir sobre os desafios da escola no mundo contemporâneo, relacionados aos temas das adolescências e juventudes; conhecer o componente curricular de tecnologia e recursos digitais que potencializam o ensino e a aprendizagem de forma inovadora, e compreender o quanto é significativo o uso da tecnologia no dia a dia dos estudantes.
Durante esse trajeto, você, como educador, vem observando que um novo jeito de ver, sentir e cuidar dos adolescentes e jovens pede, consequentemente, um novo jeito de fazer escola. Todas as inovações, apresentadas no curso básico e neste curso de aprofundamento, buscam promover mudanças significativas nas práticas pedagógicas em que o estudante, como centro do processo educativo, é compreendido como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso.
Sobre o curso
Com carga horária de 30 horas, o curso Aprofundamento: Tecnologia e Inovação está estruturado em cinco módulos:
Módulo 1: Currículo, tecnologia e cultura digital
Módulo 2: Tecnologias digitais de informação e comunicação
Módulo 3: Letramento digital
Módulo 4: Pensamento computacional
Módulo 5: Avaliação e monitoramento
Assim como no curso básico, as questões objetivas avaliativas serão disponibilizadas ao final dos cinco módulos.
No entanto, você encontrará no decorrer do conteúdo propostas de reflexão, atividades mão na massa com participação em Comunidades Virtuais de Aprendizagem de discussão não mediadas e não avaliativas, além de exercícios. Essas propostas não serão considerados para aprovação do cursista, mas são de suma importância para a compreensão desse novo componente.
Dica
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Aprofundar o conhecimento sobre os conceitos de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e inovação e sobre os eixos de organização do componente, vislumbrando formas de trabalho.
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Uma forma diferente de pensar e conviver
1.1.1 Abertura: estudantes e professores
Olá, educador! Seja bem-vindo ao módulo 1!
A tecnologia está em tudo ao nosso redor. É difícil nos lembrarmos da última vez que consultamos um mapa impresso ou que escrevemos uma carta para alguém e a enviamos pelo correio. A tecnologia permeia a forma como nos comunicamos, nos organizamos, trabalhamos e estudamos. E isso não tem a ver apenas com os dispositivos tecnológicos em si. Muito mais do que isso: trata-se de uma forma diferente de pensar e conviver. Estamos falando da cultura digital! É disso que trataremos neste primeiro módulo. Discutiremos como preparar nossos estudantes para criar nesse cenário.
Nas próximas páginas, você encontrará conteúdos sobre:
Cultura, cultura digital e tecnologia.
Currículo, integração entre currículo e tecnologia e suas inter-relações em diferentes componentes curriculares.
Inovação pedagógica e criatividade.
Para a compreensão desses conceitos, você navegará por práticas e exemplos, além de mergulhar no universo da criatividade e de caminhos sustentáveis que nos conduzem a inovação.
Antes de entrarmos nesse assunto, no entanto, que tal ver o que a assessora de Tecnologias da Seduc Débora Garofalo tem a dizer sobre os níveis de adoção de tecnologia nas escolas? Sabemos que essa é uma questão que preocupa bastante os educadores.
Esse tema já foi abordado na Formação Básica de Tecnologia. Se quiser relembrar, baixe o arquivo a seguir.
Nível de adoção de tecnologia
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Como você viu no vídeo, a partir do próximo ano as escolas contarão com formações para utilizar a ferramenta de Nível de Adoção de Tecnologia para identificar em que estágio se encontram. Independentemente disso, passarão a receber suporte para o componente Tecnologia e Inovação ao longo do próximo ano. Vale ressaltar que ele foi desenvolvido para estar em todas as escolas desde já!
O material de apoio, com Caderno do Professor e do Estudante, traz propostas de atividades a ser realizadas de forma “plugada” e “desplugada”. Sendo assim, a partir de fevereiro de 2020 todos estarão preparados para começar os trabalhos.
Vamos lá?!
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O termo Tecnologia Digital de Informação e Comunicação (TDIC) reforça o caráter digital de dispositivos tecnológicos (tablet, computador, IPad, telefone celular etc.) conectados à internet, cujas propriedades constitutivas propiciam múltiplas conexões em redes distribuídas, comunicação multidirecional, produção de conhecimento, criação e publicação de informações, participação e colaboração, abarcando as mídias e múltiplas modalidades de linguagem veiculadas (oral, escrita, imagética, hipermídia...) (ALMEIDA, 2019)."
Vale lembrar que a cultura digital não se constitui apenas pelo uso das TDIC, tampouco caracteriza determinada comunidade ou grupo social (ALMEIDA; VALENTE, 2011).
A imagem a seguir representa uma linha de evolução tecnológica."
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