Machado de Assis, legado da negritude. Zumbi e Dandara: sangue a preço da liberdade na colônia do Brasil.
“Um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos.” (Mt 23,8)
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Mateus 16,
…18 Da mesma maneira Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela. 19 Eu darei a ti as chaves do Reino dos céus; o que ligares na terra haverá sido ligado nos céus, e o que desligares na terra, haverá sido desligado nos céus”. 20 E, então, ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem ser Ele o Cristo. Jesus prediz seu sacrifício
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http://www.focolares.org.br/2016/08/01/um-so-e-vosso-mestre-e-todos-vos-sois-irmaos-mt-238/
‘Para que procurar a verdade, quando ela vive encarnada em Jesus, homem-Deus? Se a verdade nos atrai, deixemos tudo, busquemos Jesus e sigamo-lo’.
Chiara Lubich. Escritos espirituais,
3, São Paulo : Cidade Nova, 1984, p. 112.
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Falecimento: 6 de fevereiro de 1694, Brasil
Nacionalidade: Brasileiro
Cônjuge: Zumbi dos Palmares
Causa da morte: Suicídio
Morte: 6 de fevereiro de 1694; Capitania de Pernambuco, Brasil Colonial
Filhos: Motumbo dos Palmares, Harmódio dos Palmares, Aristogíton dos Palmares
Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial brasileiro. Dandara era uma guerreira negra que dominava técnicas de capoeira e lutava ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas geradas por ataques ao quilombo.
O Quilombo dos Palmares ficava na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, em Alagoas. Resistiu por mais de um século e se tornou um importante símbolo da resistência do africano à escravatura.
https://observatorio3setor.org.br/noticias/dandara-guerreira-que-viveu-no-brasil-e-preferiu-morte-a-escravidao/
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Zumbi, também conhecido como Zumbi dos Palmares, foi um líder quilombola brasileiro, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial. Zumbi nasceu na então Capitania de Pernambuco, em região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no estado de Alagoas. Wikipédia
Nascimento: 1655, União dos Palmares, Alagoas
Falecimento: 20 de novembro de 1695, Quilombo dos Palmares
Nome completo: Francisco Nzumbi
Nacionalidade: Brasileiro
Cônjuge: Dandara dos Palmares (a 1694), Dandara
Filhos: Harmódio dos Palmares, Motumbo dos Palmares, Aristogíton dos Palmares
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zumbi_dos_Palmares
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UM MESTRE NA PERIFERIA DO CAPITALISMO
256 p. (Coleção Espirito Critico)
ISBN 85-7326-177-3
Livraria Duas Cidades Ltda.
Rua Bento Freitas, 158 Centro CEP 01220-000
https://joaocamillopenna.files.wordpress.com/2014/04/schwarz-um-mestre-na-periferia-do-capitalismo.pdf
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O livro “A Influência Africana no Português do Brasil” é relançado pela Fundação Alexandre de Gusmão
Posted on 16 de janeiro de 2013 by assecom
A INFLUÊNCIA AFRICANA NO PORTUGUÊS DO BRASIL
RENATO MENDONÇA
Livro em Português (Brasil)
Coleção: BIBLIOTHECA PEDAGÓGICA BRASILEIRA- SÉRIE V
Editora: COMPANHIA EDITORA NACIONAL, SP
Ano: 1935
Assuntos:
GRAMÁTICA: LINGÜÍSTICA: FILOLOGIA: LÍNGUA PORTUGUESA. ETNOGRAFIA. ÁFRICA, LÍNGUAS AFRICANAS:NEGROS NA LITERATURA. FOLCLORE NEGRO NO BRASIL; NEGROS NO BRASIL; INFLUÊNCIA DA LÍNGUA AFRICANA NO IDIOMA PORTUGUÊS.
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A Fundação Alexandre de Gusmão, instituição pública vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, em parceria com a Fundação Casa do Penedo, comemora o centenário de nascimento do Embaixador Renato Mendonça, com a publicação do ensaio “A Influência Africana no Português do Brasil”. O livro, que teve a sua primeira edição em 1933, faz uma análise aprofundada sobre as interferências das línguas africanas no Brasil, além de discutir o contexto histórico do africano no país e listar algumas palavras de origem africana faladas em território brasileiro.
Segundo o livro, estas expressões que existem no Brasil foram incorporadas, especialmente, pela influência da presença dos negros escravizados no país. O vocabulário tem origem principalmente no quimbundo, pertencente ao grupo banto, que engloba inúmeras línguas e inclui cerca de três mil dialetos falados por diferentes povos espalhados pela África. No contexto da escravidão negra no Brasil, o quimbundo era a língua mais expressada no norte e sul do país. Palavras do cotidiano atual como sambar, xingar, maxixe, umbanda, forró, banguela, cachaça, cachimbo, têm origem na língua africana.
Sobre o autor
Nascido em 23 de dezembro de 1912, o diplomata e bacharel em Ciências e Letras, Renato Mendonça, é autor também de obras consagradas, como “Um diplomata na Corte da Inglaterra”, de 1942, “O português do Brasil: origens, evoluções, tendências”, de 1936, “História da política exterior do Brasil”, de 1942, e “Fronteira em marcha”, de 1956.
Ficha Técnica do livro
Título: Influência Africana no Português do Brasil, A
Autor: Renato Mendonça
Editor: FUNAG
Assunto: 1.Língua portuguesa. 2. África. 3. Etnografia. 4. Linguística. 5. Escravidão no Brasil.6. Fonética e morfologia. 7. Folclore. 8. Literatura. I. Título. II. Fundação Alexandre de Gusmão.
Ano de edição: 2012
Número de edição: 1
Número de páginas: 200
ISBN: 978-85-7631-399-1
http://www.unilab.edu.br/noticias/2013/01/16/o-livro-a-influencia-africana-no-portugues-do-brasil-e-relancado-pela-fundacao-alexandre-gusmao/
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Seus Trinta Melhores Contos
Machado de Assis
2011 - Nova Fronteira.
https://www.estantevirtual.com.br/livros/machado-de-assis/seus-trinta-melhores-contos/3709189440
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Joaquim Maria Machado de Assis quase dispensa apresentações, pois é considerado o maior nome da literatura brasileira. Além de seus tão conhecidos romances, publicou contos, poemas, peças de teatro e foi pioneiro como cronista. Publicou em inúmeros jornais e foi o fundador da Academia Brasileira de Letras, juntamente com escritor José Veríssimo. Machado de Assis foi eleito presidente da instituição, ocupando este cargo até sua morte. Escreveu mais de 50 obras, mas está para sempre imortalizado por causa das obras Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899) e O Alienista (1882). Vale relembrar que até pouco tempo atrás, era representado como um homem branco em determinadas propagandas.
João da Cruz e Sousa, também conhecido como Dante Negro ou Cisne Negro, foi o único poeta de pura raça negra, não tinha nada de mestiço, segundo Antonio Candido (grande estudioso da literatura brasileira e sociólogo). Era filho de escravos alforriados, mas recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o marechal Guilherme Xavier de Sousa – de quem adotou o nome de família, Sousa. Aprendeu línguas como francês, latim e grego. Além disso, aprendeu Matemática e Ciências Naturais. Seus poemas simbolistas são marcados pela musicalidade, pelo individualismo, pelo espiritualismo e pela obsessão pela cor branca. Publicou os livros Broquéis (1893); Missal (1893) Tropos e Fantasias (1885), com Virgílio Várzea; postumamente foram publicados Últimos Sonetos (1905); Evocações (1898); Faróis (1900); Outras evocações (1961); O livro Derradeiro (1961) e Dispersos (1961).
https://homoliteratus.com/10-escritores-brasileiros-negros/
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O poema abaixo nos mostra a exploração e a humilhação impostas ao africano e seus descendentes.
A canção do africano
Castro Alves
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão …
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar…
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
“Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
“O sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
“Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar …
“Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro”.
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
……………………….
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
ALVES, Castro. Os escravos. São Paulo: Martins, 1972.
Análise de Laurindo Stefanelli – 12 de outubro/2013 - em:
https://conversadeportugues.com.br/2013/10/cancao-do-africano/
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Poetas/Brasil/Negros
https://www.google.com/search?q=poetas+negros+do+brasil&oq=poetas+negros+do+brasil&aqs=chrome..69i57.7304j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8
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10 Escritores Brasileiros Negros
Por Estela Santos -novembro 20, 201545654
https://homoliteratus.com/10-escritores-brasileiros-negros/
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Carolina Maria de Jesus, moradora da antiga favela do Canindé, em São Paulo, é conhecida por relatos em seu diário, que registravam o cotidiano miserável de uma mulher negra, pobre, mãe, escritora e favelada. Foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, encarregado certa vez de escrever uma matéria sobre uma favela que vinha se expandindo próxima à beira do Rio Tietê, no bairro do Canindé; em meio a todo rebuliço da favela, Dantas conheceu Carolina e percebeu que ela tinha muito a dizer. Seu principal livro é Quarto de Despejo (1960), no qual há relatos de seu diário. Também publicou Casa de Alvenaria (1961); Pedaços de Fome (1963); Provérbios (1963); postumamente foram publicados Diário de Bitita (1982); Meu Estranho Diário (1996); entre outros.
https://homoliteratus.com/10-escritores-brasileiros-negros/
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REDAÇÃO
https://conversadeportugues.com.br/2013/10/cancao-do-africano/
[Produção textual] O que são operadores argumentativos?
[Produção textual] 6 mitos sobre a redação do ENEM
https://conversadeportugues.com.br/2014/10/mitos-sobre-redacao-enem/
[Videoaula] Redação argumentativa
[Produção textual] Como fazer uma boa dissertação – parte 2