Sete passos contra o suicídio: setembro amarelo

"Para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, religiosa ou religioso. Muitas vezes somos tentados a pensar que a santidade esteja reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se afastar das ocupações comuns, para dedicar muito tempo à oração. Não é assim. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. És uma consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Estás casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo fez com a Igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido em autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais.

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA

GAUDETE ET EXSULTATE

Papa Francisco

https://www.acn.org.br/palavra-viva/

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Sete passos contra o suicídio: setembro amarelo

J B PEREIRA

Sugiro conhecer o artigo Prevenção ao suicídio em:

"Frei Rinaldo Stecanela: Setembro Amarelo – Prevenção ao suicídio

Esse é um assunto delicado, cheio de tabus, que divide a opinião quanto aos critérios de juízo."

https://www.rs21.com.br/noticias/frei-rinaldo-stecanela-setembro-amarelo-prevencao-ao-suicidio/

Às vezes, escutamos palavras de desânimo, contudo, ouvir amiúde de alguém com crise e atitudes autodestrutivas é alerta. Precisa de uma boa intervenção. É preocupante se ouve da pessoa que "vai se matar: a dor é insuportável, a vida sem sentido, não vale a pena viver..."

Hoje você ajuda o outro. Amanhá, alguém o ajudará...

Peça o Dom de Deus para todos. Ore por todos e acima de tudo, de joelho... Implore a Deus por seus lares, amigos e conhecidos... Por um mundo de compreensão e paciência.

Se for pessoa que não crê em Deus, descubra em que acredita... Que valores norteiam a vida dela. Sempre há um valor que nos dá suporte ...

Com palavras de coragem e sensibilidade, ouça e diga o que se deve a quem precisa de você. A palavra ainda tem poder para quem sabe ouvir e dizer o sentido para o que busca algum sentido.

Vejamos sete passos possíveis de atender ao suicida:

1. SABER OUVIR:

Jamais moralismo, Olho no olho, coração para coração: com atenção!

Coloque-se no lugar do outro. Palavras positivas de interação.

- Eu te entendo. Sua dor é demais. Vamos dividir juntos essa dor. Dois é mais que um.

"Clamei ao Senhor: Javé me ouviu no tempo da tribulação..."

2. ELOBORAR COM O OUTRO SUA DOR E SOFRÊNCIA.

"Para Deus nada é impossível."

"Tudo posso em Jesus que me fortalece..."

" Meu auxílio vem do Senhor, que fez o Céu e a Terra."

(salmista implora a Fortaleza do Alto)

3. TRATAMENTO ESPECÍFICO E URGENTE:

DISPOSTO A ACOMPANHAR E AJUDAR O OUTRO EM TRATAMENTO DE URGÊNCIA.

O segredo do relacionamento é acompanhar e estar do lado do que necessita.

Isso implica tempo, dedicação, paciência, dinheiro...

O tratamento e terapias evoluíram. Novos remédios surgiram.

A atenção especializada e familiar pode fazer sentido quando o sentido é aos poucos descoberto de quem dele mais necessita. Mas, nem sempre, quem precisa busca e entende essa emergência.

Então, vigiar, monitorar, atenção redobrada e atuação eficiente fazem toda diferença.

4. TERAPIAS DE AJUDA: Inserir o necessita com sua ajuda em literatura e terapias de apoio coletivo: grupos de ajuda, disque 188.

5. MEMÓRIA E HISTÓRIA ORAL E RESPOSTA AOS CONFLITOS DILACERANTES.

Sentimento de perda do sentido radical da vida, choro, emoções gritantes, distanciamento ofuscante do convívio social e familiar, fugas em solidão, repetição de frases de baixa autoestima, desvalorização de si, rememoração de fatos e traumas negativos ("areia movediça") são uns dos indícios a partir dos quais se pode buscar a razão dessa lógica negativista comportamental e suas causas. Trabalhar com nova versão dos fatos é relevante.

Então, diga ao suicida:

" -Sei de que sofre e a sua vida tem sido dura e ruim, contudo há algo mais que podemos deslocar novo olhar e dar um distanciamento para melhor entender sua dor..."

6. SELECIONAR PESSOA FORTE E CAPAZ PARA ACOMPANHAR O SUICIDA.

A incidência de tentativas é comum. É preciso constante proximidade e respeito ao outro e capacidade para intervir em cada caso.

7. SUPORTE EXISTENCIAL E CORAGEM DE CAMINHAR AO LADO DO OUTRO.

Faça sua parte, cartazes, campanhas, palestras, cursos, leituras diversas, ajude com tempo, oração e em dinheiro...

Seja do bem, faça o bem, não fale mal de ninguém, não deseje mal a ninguém, fale com todos e deseje bem a todos, ore por todos.

Pense bem de todos...

Seja prudente ao dizer, pensar, agir...

https://www.acn.org.br/palavra-viva/

E imagina que o outro não se sinta necessitado de ser acompanhado...

Mas, veja que precisa. Sendo momento de evasão e culpabilização, a dor tamanha se acumula e saídas de sentido se escasseiam, o suicida urgentemente exige atenção e presença de pessoas que o podem observar sempre. E como lidar com suas tentativas e a eminência de novo episódio atemoriza aos que o amam e o veem nessa dificuldade.

Não é normal querer-se matar e nem isolar o que tem sentado ou tentou suicídio. Há revesamento da família e estruturação das rotinas de acompanhamento do membro frágil nessas situações de vulnerabilidade.

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Frei Rinaldo Stecanela: Setembro Amarelo – Prevenção ao suicídio

Esse é um assunto delicado, cheio de tabus, que divide a opinião quanto aos critérios de juízo."

https://www.rs21.com.br/noticias/frei-rinaldo-stecanela-setembro-amarelo-prevencao-ao-suicidio/

Deus abençoe sua preciosa vida, com toda a sorte de bênçãos físicas e espirituais. A cada mês, durante todo o ano, temos uma campanha pela saúde que relaciona uma cor a uma doença. A ideia é chamar a nossa atenção para o cuidado da nossa saúde:

- Janeiro – Branco: saúde mental

- Fevereiro – Roxo: Alzheimer, e Laranja: Leucemia

- Março – Lilás: câncer do colo de útero, e Azul Marinho: câncer colorretal

- Abril – Azul: Autismo, e Verde: acidentes de trabalho

- Maio – Roxo: doenças inflamatórias intestinais, e Amarelo: acidente de trânsito

- Junho – Vermelho: doação de sangue

- Julho – Amarelo: hepatites virais

- Agosto – Laranja: Esclerose múltipla, e Dourado: aleitamento materno

- Setembro – Amarelo: prevenção do suicídio; Verde: doação de órgãos, e Vermelho: cuidados com o coração

- Outubro – Rosa: câncer de mama

- Novembro – Azul: câncer de próstata

- Dezembro – Vermelho: prevenção do HIV, e Laranja: câncer de pele

Documentário “Suicídio – Assunto Urgente”

O fato de o suicídio ser um assunto tabu, faz com que muitas pessoas não tenham acesso a informações que poderiam preservar suas vidas. É possível prevenir o suicídio falando do assunto de forma responsável e, sempre que necessário, é de extrema importância buscar ajuda profissional.

Exclusivo no YouTube da Rede Século 21, o objetivo deste documentário é levar informação, proporcionando aos espectadores uma melhor compreensão do assunto através de entrevistas com profissionais da saúde, especialistas e opiniões que possam contribuir para que mais vidas sejam preservadas.

Clique para assistir

O mês de setembro é representado pela cor amarela, pela luta contra o suicídio. Esse é um assunto delicado, cheio de tabus, que divide a opinião quanto aos critérios de juízo. No Brasil, muitas atividades são promovidas para chamar a atenção dessa realidade, como caminhadas, palestras, panfletagens, balões amarelos, iluminação de monumentos e prédios em grandes cidades.

Há dados comprovados de 30 suicídios por dia no Brasil. Por isso a necessidade de informações para as famílias, bem como o acompanhamento médico e psicológico de potenciais suicidas. Ainda de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos se as pessoas prestassem atenção aos sinais que as pessoas manifestam antes de cometer tal ato contra a própria vida.

Que sinais são esses? Como identificá-los? Como ajudar? O comportamento suicida surge, geralmente, como resultado de uma doença psicológica, como a depressão, a síndrome de stress pós-traumático, pânico, entre outras. Os familiares devem prestar atenção em situações como tristeza excessiva, o isolamento da pessoa, mudanças bruscas de comportamento (até mesmo na forma de se vestir), conversas frequentes sobre morte ou a necessidade de se fazer um testamento (sem motivo aparente), calma ou despreocupação repentinas depois de um momento de tristeza ou depressão, ameaças constantes usando frases como: “vou tirar a minha vida e tudo vai se resolver”; “eu queria sumir”; “eu quero morrer”.

O segredo é conversar sobre o assunto e, diante de qualquer suspeita, procurar estar sempre próximo da pessoa. Nunca deixá-la sozinha. Ajudá-la a superar as dificuldades, frustrações, falhas, limitações, pensamentos negativos e destrutivos etc. Procure ouvir mais e falar menos. E busque a ajuda de um profissional para se munir das orientações e ferramentas que ajudam a lidar com a situação.

*Por Frei Rinaldo Stecanela, OSM

Artigo de Frei Rinaldo Stecanela, OSM, apresentador do programa Vida e Saúde da Rede Século 21, publicado na revista Brasil Cristão (Ano 23, Nº 266, Setembro 2019).

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J B Pereira e https://www.rs21.com.br/noticias/frei-rinaldo-stecanela-setembro-amarelo-prevencao-ao-suicidio/
Enviado por J B Pereira em 18/09/2019
Reeditado em 18/09/2019
Código do texto: T6748115
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