MARCELO GUIDO, GABRIELE VASCONCELOS - 03 de outubro de 2000
XXVII) VESTÍGIOS DA MINHA SOLIDÃO
DE: MARCELO GUIDO
& GABRIELE VASCONCELOS
EM: 03.OUT.2000 ÀS 03:22:44H
P/: TATIANA ARRUDA
EM: EXTREMA/MG
HISTÓRICO: Após as eleições em que Emydio Moreira sagrou-se o vencedor com mais de 5000 votos num universo de 10.000, dirigi-me para Extrema onde, para minha repleta surpresa, encontrei minha arquicompetidora Gabriele que me auxiliou a preparar este poema para Tatiana. Não é uma despedida, mas sinto uma melancolia que se reflete numa vontade tremenda de recomeçar uma batalha. Ao menos sei se isto não será o princípio de outra decadência. Quem poderá saber?
A solidão faz-se minha companheira
Onde apenas uma folha de papel converte-se em confidente
Para que, juntos, descrevamos a paixão que em mim reagiu
Quando mal se instalou a madrugada
E pairou a agonia do mais perplexo silêncio...
... Surgiram os véus de neblina
Que envolveram em dor minhas emoções outrora desmedidas
Quando, tolo, sonhei com a essência de um novo amanhecer
Percebendo, frágil, que minha solidão, convictamente, permaneceu.
Nunca imaginei que fosse cruel aquele amor
E a dor me penetrou através da alma
Corroendo vestígios ínfimos de desguarnecida esperança
Rendendo-me como vítima de minha própria inspiração...
... Assim, sem você, o tempo transcorreu devagar
Fui reflexo dos meus tolos sonhos
Já corrompidos com a saudade que com lágrimas lavou
O mais sofrido rosto que o amor definitivamente abandonou...
Minha menina: quando eu acordar, comigo não estará
Mas haverá, eterno, em mim o legado de vida e de paixão
Que criará voz em cada canção
Em cada poema
Que de mim resplandecer
Para o resto de duas vidas
Por nossas emoções pares
Enquanto houver um sagrado lírio para reverenciá-la
Eu juro!
XXVII) VESTÍGIOS DA MINHA SOLIDÃO
DE: MARCELO GUIDO
& GABRIELE VASCONCELOS
EM: 03.OUT.2000 ÀS 03:22:44H
P/: TATIANA ARRUDA
EM: EXTREMA/MG
HISTÓRICO: Após as eleições em que Emydio Moreira sagrou-se o vencedor com mais de 5000 votos num universo de 10.000, dirigi-me para Extrema onde, para minha repleta surpresa, encontrei minha arquicompetidora Gabriele que me auxiliou a preparar este poema para Tatiana. Não é uma despedida, mas sinto uma melancolia que se reflete numa vontade tremenda de recomeçar uma batalha. Ao menos sei se isto não será o princípio de outra decadência. Quem poderá saber?
A solidão faz-se minha companheira
Onde apenas uma folha de papel converte-se em confidente
Para que, juntos, descrevamos a paixão que em mim reagiu
Quando mal se instalou a madrugada
E pairou a agonia do mais perplexo silêncio...
... Surgiram os véus de neblina
Que envolveram em dor minhas emoções outrora desmedidas
Quando, tolo, sonhei com a essência de um novo amanhecer
Percebendo, frágil, que minha solidão, convictamente, permaneceu.
Nunca imaginei que fosse cruel aquele amor
E a dor me penetrou através da alma
Corroendo vestígios ínfimos de desguarnecida esperança
Rendendo-me como vítima de minha própria inspiração...
... Assim, sem você, o tempo transcorreu devagar
Fui reflexo dos meus tolos sonhos
Já corrompidos com a saudade que com lágrimas lavou
O mais sofrido rosto que o amor definitivamente abandonou...
Minha menina: quando eu acordar, comigo não estará
Mas haverá, eterno, em mim o legado de vida e de paixão
Que criará voz em cada canção
Em cada poema
Que de mim resplandecer
Para o resto de duas vidas
Por nossas emoções pares
Enquanto houver um sagrado lírio para reverenciá-la
Eu juro!