CLOSEDFECHADO CAP 5 TERROR

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2005 – Presidente Bernardes SP.

Pára um ônibus frente ao bar, descem ali 25 pessoas.

Todos em festa, Afonso serve as mesas com cervejas e doses, Aguiar prepara alguns drinks para técnico e o massagista.

- Não se preocupem com o gasto, hoje é por minha conta.

- Oba. Todos ali vibram a alegria de o Técnico porém ao mesmo tempo sentem pois á partir da próxima semana ele não será mais o professor deles, os jogadores ali fazem um silêncio depois o abraça fazendo aquele senhor de seus 65 anos ir as lágrimas.

Teresa surge ali pelas 2 manhã, num vestido 3 dedos acima dos joelhos, vermelho, bem produzida na make, traz uma bolsinha prata, batom bem vivo aos lábios.

- Nossa agora sim, a gata que esta chegando.

- Olá rapazes.

- Olhe agora sim temos um incentivo bem melhor para comemorarmos.

- Obrigado.

Pouco a pouco eles vão para o banheiro e não retornam, ali ficando somente 3 rapazes do time.

Davi, Pedro e Raul ali já bem altos pelo álcool, um deles tira da bolsa um revólver e atira para o alto.

- O que foi isso?

- Prestem a atenção, esta faltando muita gente aqui.

- Como?

- Olhem, só restou a gente.

- Vai ver que foram se divertir ai para dentro.

- Com quem, sendo que só há aqui estes 2 homens no balcão e aquela mulher belissima que ja se fora faz um bom tempo?

- É mesmo, onde foram os outros?

Aguiar surge ali.

- Algum problema, senhores?

- Todos, onde estão nossos parças, nossos amigos de bola?

- Por favor queiram nos acompanhar. Bem desconfiados eles seguem ali, num corredor á meia luz, ouvem barulhos, risos e falas que eles garantem serem dos colegas do esporte.

- O que esta acontecendo?

- Ora, senhores eles estão se divertindo.

- Como assim, por que não fomos convidados.

- Talvez o sinal seja a ida para o banheiro.

- Porra, então também quero ir.

- Eu também. Afonso abre uma porta dupla e ali um grande salão, ao fundo um sofá de couro vermelho, 5 mulheres lindas, em shorts, blusinha, sorriem para eles.

- Meu Deus, que paraiso é este.

- Sei lá só sei que estou dentro. Aguiar fica frente a eles.

- Primeiro tem de participar de um simples jogo.

- Qual é cara, somos machos, gostamos é de mulher, sai fora meu.

- Longe de mim pensar o contrário.

- Então o que é?

- Já lhes disse, um simples jogo.

O sofá desaparece com as garotas e sobe uma cortina ali na frente deles, 22 figuras animadas em palhaços, filmes e desenhos animados.

São dados para cada um, pistola á pressão e óculos de proteção.

- O jogo consiste em acertar as figuras em menos tempo possível e assim terão toda a despesa e luxo garantido.

- Será?

- Lhes garantimos.

- Por que não nos disse isso antes hein cara?

- Nos desculpe.

- Quanto tempo?

- Não pode ultrapassar os 2 minutos.

- Muito fácil.

- Com certeza senhores.

Afonso faz o sinal e aciona o crônometro ali.

Em menos de 1 minuto os 22 foram alvejados ou seja as figuras foram acertadas com extrema pontaria por dardos amarelos e rosa em tinta.

- Parabéns, vocês ganharam. Os 3 ali em plena alegria acompanham Aguiar até uma porta onde recebem 3 óculos especiais.

- Para quê isso?

- Parte do prêmio, o quarto dark, aproveitem, senhores. Eles entram já com os óculos e logo o lugar fica escuro e ali eles veem pela frente e ao lado corpos femininos que os deixam bem animados, estas os tocam e fazem gracinhas, tirando deles arrepios e desejos libidinosos.

Logo um forte grito, Davi ali tem uma faca presa a perna, Pedro e Raul tentam tirar esta da perna do amigo sem sucesso, em seguida estes são atacados também por aquelas silhuetas demoníacas, correm até a porta porém esta trancada, mais facadas e gritos horripilantes de dor e medo, a luz é acesa.

Ali com os 3, cerca de 8 criaturas armadas em facas e outros objetos cortantes.

- Deus o que é isso pai, são criaturas do inferno? Mais gritos e logo todos são mortos ali.

No outro salão, Aguiar arrasta os corpos dos 22 colegas de jogos até a câmara fria, os 3 da outra sala já são dilacerados por 20 filhotes ali que ao terminarem só ficam os ossos, roupas e sapatos.

Afonso leva os filhotes para Teresa que os limpa e faz a limpeza do local.

O ônibus é jogado de uma ribanceira e explode, um direito de não haver corpos, apesar dos ossos que foram jogados dentro do auto, fazendo alimentar o choro e desalento dos familiares.

No bar, Teresa atende uma ligação que a deixa apreenssiva.

- O que foi?

- Temos de sair.

- O quê?

- Fora excedido o nosso limite.

- Como?

- Ja sabem como proceder?

- Sim.

Aguiar vai a frente do bar e asperge um liquido verde por toda a fachada, entra no bar, logo o local vai desaparecendo dali, no lugar o que sempre fora, um terreno baldio, com suas sujeiras e sem quaisquer resquício daquele estabelecimento para a lembrança de alguém.

Á beira do lago Sérgio Motta, antigo rio Paraná, Teresa se banha junto de Afonso e Aguiar, todos ali, as criaturas brincam nas águas e aproveitam para pegar, morder e jogar os inocentes peixes que os cercam, ao longe uma embarcação vem em direção a eles.

Afonso olha para Aguiar que sai da água revelando estar nú como os outros, Teresa pega algo que Afonso lhe jogara da areia, ali na água ela desembainha uma espada e nada em direção a embarcação acompanhada pelas criaturas que não fazem qualquer barulho.

Da areia, Afonso e Aguiar veem, a embarcação é virada e mais 3 vítimas feitas ali.

02102018.....................................

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 06/10/2018
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