CLOSED/FECHADO - TERROR CAP 1 DE PAULO FOG E IONE AZ
CLOSED/FECHADO - TERROR
ESTE TEXTO TRATA-SE DE UMA OBRA DE FICÇÃO, OS NOMES, LUGARES E ACONTECIMENTOS
SÃO FICCTICIOS, MESMO HAVENDO CIDADES E LOGRADOUROS DE IGUAL NOMENCLATURA.
PORTANTO ESSA É UMA OBRA FICTICIA.
DESDE JA AGRADEÇO A TODOS POR PRESTIGIAREM NOSSOS TEXTOS E QUE TUDO DE MELHOR LHES ACONTEÇAM SEMPRE.
Paulo Fog e Ione Az.
O que desperta o medo?
1
Bataguassú MS, setembro de 1986.
Já quase ás zero horas, quando um grupo de jovens entram em uma rua de terra próximo ao cemitério municipal dali, ainda pouco povoado a vila, iluminação precária, quando uma das jovens grita ao
ao avistar um bar aberto.
- Desde quando tem um bar ali?
- Sei lá, o que sei é que vou tomar ali a nossa saideira.
- Sei não Zenaíde, acho um tanto estranho este bar ali, juro que já passei por este lugar outras vezes e não havia bar algum.
- Problema de idade Jacó, afinal já esta ficando velho.
- Eu, oras, só tenho 26 anos.
- Pare Jacó, você diz isso há quase 10 anos que lhe conheço.
- E você?
- Eu, todo mundo sabe que é deselegante perguntar a idade de uma mulher.
- Sei.
- E também tenho pouquissimas primaveras.
- Você, já tem é muitas ou melhor todas as estações do ano e de até Júpiter também.
- Nossa, cheio de graça você hein. Todos riem ali.
Luís entra no assunto e faz algumas piadas enquanto o grupo de 6 colegas entram no bar.
Por dentro muito maior e de um certo luxo em comparação a fachada externa que mais lembra um quase abandono.
- E então Rubi o que vai ser?
- Sei lá, umas cervejas, melhor né.
- Beleza.
Luís procura por um atendente ali se alongando no balcão e nada.
- O que desejam?
- Olá, boa noite.
- Boa. Um homem de seus 40 anos vem a eles em camisa branca e calça preta e para completar um longo avental de mesma cor da calça e sapatos de bico fino em couro.
- Tem umas cervas ai rapaz?
- Sim sr.
- Quanto?
- Temos uma tabela ali. O homem aponta ao canto do salão e ali se forma na parede os escritos com os produtos e preços.
- Nossa, que louco, parece mágica.
- Mais não, lógico, somente um truque ótico.
- Depois terá de me ensinar.
- Tudo bem.
Jean entra no assunto dizendo que seu amigo Luís é ficcionado em assuntos de magia.
- Todos somos. Diz o homem sem demonstrar qualquer animosidade para com eles, nisso uma jovem morena clara em vestido de altura aos joelhos, salto alto e penteado bem feito vem a eles.
- Novos clientes?
- Sim.
- Me chamo Celma.
- Jean, senhora.
- Que senhora, sou senhorita rapaz.
- Me desculpe.
- Nada Jean. Risos ali.
Juliana ainda sorrindo indaga.
- E ai gente, vamos ou não beber?
- Aguiar, traga logo o pedido destes jovens tão alegres.
- Sim Celma.
Aguiar vem com 4 cervejas, 6 copos e outros menores com deses de menta e martini.
- Não pedimos doses sr.
- Fiquem tranquilos, presente meu, afinal é a primeira vez que os vejo aqui neste bar.
- Por falar nisso, desde quando tem aberto este local?
- Rubi, ja o tenho há quase 3 anos aqui.
- Sério?
- Sim. ali eles bebem mais e mais cervejas, vez e outra, mais doses cortesia de Celma.
- Celma, preciso de sua ajuda.
- Já estou indo Afonso.
Celma fica séria e acompanha Afonso para dentro dos cômodos.
- Será que houve algo sério?
- Fiquem tranquilos, somente algum contratempo.
- Ah, sim. Zenaíde ouve algum choro longiquo de criança.
- Gente, vocês estão ouvindo?
- O quê?
- Choro de criança.
- Não, acho que já esta ruim.
- É pode ser. Mais risos.
Jean olha para Aguiar e pergunta.
- Por acaso, qual o nome deste bar, amigo?
- Closed.
- Closed?
- Sim, criativo, não acham?
- Bem, acho que sim. O silêncio impera ali, logo caem no riso.
Já esta a passar das 3 da manhã, quando Luís sugere que paguem a conta e saiam para suas casas.
- Certo amigo, bem melhor afinal, coitado do Aguiar deve estar muito cansado?
- Não sennhores. Juliana pergunta pela hora e Aguiar só faz sinal apontando na parede perto dela um grande relógio a marcar 3 e 15 da manhã.
- Nossa, ja tão tarde, gente eu tenho de ir, facul e trabalho.
- Pra todos né colega.
- Pois é. Risos.
- A conta sr Aguiar.
- Para já. ele sai e nisso Juliana, Zenaíde, Jacó e Jean sentem uma enorme vontade e necessidade de irem ao banheiro.
- Banheiro.
- Ao final do corredor, por favor.
- Obrigado. eles seguem para seus respectivos sanitários, Luís e Rubi acertam a conta que lhe fora apresentada em valor bem menor que o gasto ali.
- Tem certeza que somou certo Aguiar?
- Sim sr.
- Fique tranquilo Aguiar, não somos baderneiros, não te daremos trabalho tá, só gostamos de tomar umas de vez em quando.
- Entendo. Aguiar ali guarda as garrafas e inicia a lavagens dos copos quando é ouvido por eles ali gritos vindo de um dos sanitários.
- O que é isso?
- Pode ser uma aranha, vez e outra elas aparecem.
Juliana demonstra medo mais incentivada por Luís vai para o sanitário, Luís levanta da banqueta e sente sua cabeça rodar.
- Nossa, acho que fiquei ruim.
- Calma sr, logo estará melhor.
Luís cai no chão, quando acorda esta preso em uma tela de arame liso e em sua frente outra tela só que de arame farpado.
- O que é isso, o que significa, onde estou?
Somente um holofote ali nele ao redor somente escuridão, quando acende outros 2 e ali para seu desespero, Zenaíde e Jacó nús presos em correntes e amordaçados.
- Por favor, alguém ai, se for brincadeira, melhor parar, falo sério gente.
Outros 2 holofotes acesos e ali numa mesa de madeira presos a correias de couro, Jean, Juliana e Rubi.
- Meu Deus, que loucura é essa?
- Não há nada de loucura nisso tudo, Luís.
Celma desce as escadas junto de Afonso e Aguiar.
- O que são vocês, realmente?
- Nós, bem, amigos, só que mais amigos de suas carnes.
- Por quê, por que nós?
- Precisamos ter nosso alimento, você entende, não, Luís.
- Vocês são loucos.
- Talvez. Celma faz sinal e Afonso degola Zenaíde e Jacó, sangue esguinchando por todos os lados e o sorriso maquiavélico de Celma.
- Por que, o que fizemos a vocês, nos digam.
- Nada, ao contrário vai nos fazer o maior bem, alimentar nossos filhotes.
Mais luzes ali e 5 berços com criaturas que nada lembram humanos, deformados, dentes em serras e olhos de um amarelo vivo.
- O que é isso?
- Nosso futuro, Luís.
- Assassinos.
- Nós, não, somos seus libertadores.
Mais gritos e ali na mesa, Juliana, Rubi e Jean são abertos por facas e outras lâminas pelas mãos de Aguiar, Celma vai até eles que gritam de dor profunda e enfia a mão no interior de Jean puxa um cordão de tripas e ali remexe novamente no rapaz, logo
traz na mão um dos pulmões que ela corta em 3 pedaços e dá para as criaturas que avançam ali como que leões na carne fresca.
- Esta vendo querido, vocês estão ajudando na preservação de nossos filhotes.
- Vão para o inferno.
- Começou a adivinhar querido Luís. Ali ele ouve ps gemidos finais de seus 3 amigos que morrem naquela mesa.
- Malditos criminosos.
- Pode ser, ah, tem uma chance para ti.
- O que diz?
- Olhe ali, daquele lado há 3 chaves, uma delas pode abrir seu cadeado e assim liberta-lo.
- Desgraçada.
- Corre garoto, Luís você pode se salvar só depende de ti.
- Seus porcos dos infernos.
- Sim, somos. Luís força seu corpo e se lança até as chaves porém não percebe um fio preso em suas mãos que com o mais leve movimento traz mais perto dele a outra tela de arame farpado.
- Maldita.
- Ah, esqueci de dizer, tem somente 5 minutos, senão ficaria um tanto sem graça, não acha? Risos.
- Seus demônios.
- Obrigado.
Luís tenta de todo jeito e só traz mais para si o arame até que ouve faltar só 1 minuto, ele se joga novamente e o arame perfura seu corpo as chaves caem, ele ali em choro de desespero implora por Deus e aos santos que o salvem daquele destino diabólico.
- Me esqueci de lhe dizer, estes deuses aqui de nada valem, não tem valor algum.
- O que diz?
- Bye, bye lindo.
Aguiar liga uma chave de força e longos fios presos ao arame transmitem 2000 wtz no corpo de Luis que treme ali, Afonso joga um balde de óleo usado no rapaz que grita, logo tem seu corpo incendiado e morre ali.
- Pronto meus queridos, não há nada melhor ao fim de um banquete um belissimo e suculento churrasco.
23092018...........................