AMOR SOBERANO CAP 5 DE PAULO FOG E IONE AZ
Teresa passa um creme que comprara próprio para vampiros que acelera a cicatrização não ficando marcas alguma.
- Mladitos, mais o recado foi dado, agora é só eles ficarem bem longe.
Juliana é tratada por Osvaldo com um creme de mesma marca porém de ação mais demorada.
- Aquela vagabunda.
- Esqueça, agora temos de ter com Rosa.
- Por quê?
- Temos de abortar a missão espiã.
- Por quê?
- Acha que Teresa já não sabe, a garota será facilmente morta.
- Eu penso diferente.
- Como?
- Se ela já estivesse descoberto, com certeza traria a cabeça desta como um troféu.
- Sim, nisso tem razão. Juliana alisa o rosto de Osvaldo e logo o beija.
- O que eu penso, bem, ela esta tendo ajuda.
- Ajuda?
- Sim e da parte dele.
- Impossível.
- Osvaldo, há mais pessoas como a gente que esta insatisfeito com este clã.
- Não aceito os Gled’s.
- Tampouco eu, afinal vim contigo para cá.
- Só penso em Fernando.
- Seu filho é inteligente, saberá o que fazer no momento certo.
- Mais tendo Teresa com aliado, sei não.
- Acredite, veja, ele se tornou um grande empresário, administrador, já é um gerente.
- Eu o quero em outras posições.
- Fique tranquilo, tudo a seu tempo.
Osvaldo sai dali e vai a cozinha onde serve 2 copos com água e traz para ela.
- Temos de ir para o Brasil.
- Ficou louco.
- Ela já sabe da gente, tem nossa localização, com certeza ja deixou servos por aqui.
- Será, em tão pouco tempo.
- Já lhe disse, conheço Teresa, até mais que ela.
Teresa estaciona a moto frente a garagem do casarão, uma serva vem e pega o capacete e a bolsa, Teresa entra na sala e sente um leve odor diferente no ar que logo esvai.
- Temos visitas? Ela anda pelo corredor e para na copa onde Sem Nome esta a tomar um café junto de uma moça.
- Quem é ela?
- A moça?
- Venha comigo.
Sem Nome acompanha Teresa sob o olhar atento de Samar.
- Ficou louca, não foi este o combinado.
- O destino sorriu para ti.
- O que quer dizer?
- Ela sofreu um acidente, assim que saiu do aeroporto.
- Quer dizer....
- Sim, suas memórias já não existe, ela agora pode ser uma do clã.
- Não acredito.
- Faça o teste.
- Claro que o farei. Teresa sai deixando Sem Nome ali a sorrir diabolicamente sem causar som.
Uma serva entra no escritório e traz uma caixa aveludada azul, Sem Nome abre e ali dentro várias moedas de bronze e ouro, e 1 coração de animal.
- Maldita, sabia que ia fazer tal coisa.
Teresa retorna a copa, onde a moça agora prova bolachinhas de amido com chá de ervas orientais.
- Está bom?
- Tudo perfeito.
- Como se chama?
- Samya. Sem Nome entra ali neste instante e sente seu corpo petrificar-se.
- Me acompanhe Samya.
- Sim. A moça segue Teresa, Sem Nome tenta segui-las porém não sente seu corpo.
- Infeliz, vai me pagar, custará muito caro isso.
Fernando entra ali e ao ver Sem Nome sente uma forte dor de cabeça.
Teresa percebe a presença do filho e desfaz o feitiço desatando um nó em um cordão preto.
Sem Nome livre sai dali por encanto, Fernando consegue ver melhor e tenta segui-la mais não consegue.
Em um jardim repleto de rosas, Samya tem seu corpo tomado por forte energia, Teresa realiza diversos ritos e alguns dos mestres proibidos porém não obtém o resultado que esperava.
- Se for uma fraude, com certeza foi muito bem feita.
Ela quebra o feitiço fazendo a moça cair ali no chão, quando acorda esta em uma cama grande de um quarto.
- Com licença.
- Oi. Ela abre os olhos e ali vê a sua frente, Fernando que a observa com certo fascinio, sua pele enche o lugar de um brilho especial e neste momento surge um beijo deles.
- Quem é você?
- Talvez, seu destino. Um outro beijo e Teresa entra ali e se revolta com a situação.
Samya é arrastada pelo corredor, Fernando corre para parar Teresa até Sem Nome bloquear a passagem.
- O que esta havendo?
- Eu é que pergunto, seu espirito ignorante, como pode ter feito um ato tão mesquinho.
- Eu?
- Esta bruxa ou sabe lá o que, enfeitiçou Fernando.
- Impossível.
- Quer duvidar de mim?
- Teresa, Samya é tão incapaz quanto aquelas criaturas, desde que alguém ordene.
- O que diz?
- Ela foi limpa, livre de desejos.
- Mentira. Teresa diz aos gritos.
- Eu mesma quem a limpou.
- Deveras, fez péssimo trabalho. Fernando chega ali e pede silêncio.
- Querem parar de fazer tanto barulho por coisa alguma.
- Pare Fernando, sou tua mãe, sei o que falo.
- Bem conveniente se lembrar disso, agora.
Teresa se sente ofendida com aquele dito.
- Agora vamos para a sala de reuniões e ali resolveremos de forma educada e pacífica. Sem Nome sai dali, Teresa atrás dela, Samya senta no chão encostada a parede inicia um choro.
- Me desculpe.
- Só vim aqui por que me disseram que seria aceita e assim finalmente teria um lar.
- Um lar?
- Sou orfã.
- Como soube deste clã.
- Vivi por anos ai na rua, vivendo como um rato.
- Fora abandonada?
- Desde bebê.
16092018..........................