AMOR SOBERANO CAP 4 DE PAULO FOG E IONE AZ
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BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE.
PESSOAL ESTAMOS SIM JÁ AS PORTAS DAS EMOÇÕES FINAIS DESTE TEXTO, PORÉM HA ALGO QUE PRECISO ESCLARECER AQUI, ESTE É O PRIMEIRO DE OUTROS POIS ESTE TEXTO TERÁ CONTINUAÇÕES, OS PRÓXIMOS NÃO TERÃO ESTE TÍTULO MAIS HAVERÁ NO INICIO DELES A EXPLICAÇÃO PARA QUE NÃO FIQUEM PERDIDOS DIANTE A ESTA LEITURA.
QUERO E APROVEITO MAIS UMA VEZ PARA DEIXAR AQUI REGISTRADO MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS MEU E D IONE AZ POR VOCÊS SEMPRE PRESTIGIAREM NOSSOS ESCRITOS.
QUE DEUS SEMPRE OS ABENÇÕE E QUE TUDO DE MELHOR LHES ACONTEÇAM SEMPRE, MUITO OBRIGADO DE CORAÇÃO E CURTAM AS PRÉVIAS DAS EMOÇÕES FINAIS DESTE PRIMEIRO DE OUTROS QUE VIRÃO, OBRIGADO.
Paulo Fog e Ione Az.
Irene sai do casarão junto de Sebastian que traz em correntes 35 cativos, Teresa ainda tentando compreender o que acontecera de fato ali, fica com 15 sob cuidados de 8 servos do clã.
- Mantenha-os afastados e bem alimentados, na forma que eles sobrevivam.
- E qual seria a alimentação deles segundo mestre?
- Ainda não sei, mais logo saberemos.
- Sim segundo mestre.
Osvaldo adormece no voo para a Itália sendo acordado pela aeromoça pouco antes do pouso.
- Obrigado.
- Nada senhor.
No aeroporto em Milão ele sai de táxi para uma vila particular no litoral.
Sua chegada é brindada em champanhe que uma mulher de máscara dourada e túnica, biquinis lhe serve.
- Juliana.
- Meu amor.
- Tenha cuidado.
- Do que teme?
- Sabe bem o que.
- Ainda acha que teremos problemas?
- Tola você se pensar o contrário.
- Vai, vamos, senti muito sua falta.
- E eu a sua.
- O Egito é um tédio sem você, gato.
- Louca. Beijos.
Terminado ali a transa do dois, logo entra na ante sala uma senhora de cabelos brancos curtos em vestido verde com 2 anões ladeando-a.
Bate á porta e Osvaldo sai em roupão, pela fresta ela vê Juliana nua de costas a porta.
- Estou vendo que esteve recarregando suas energias?
- O que foi Rosa?
- Preciso lhe falar.
- Agora?
- Sim. O homem sai dali com ela e seguem para o escritório onde após tranca-lo ela tira de sua veste um baralho.
- O que foi?
- Senti algo muito estranho ao amanhecer.
- O quê?
- Conferi nas cartas, Teresa retornou ao Brasil.
- O quê, como?
- Seu filho esta com ela.
- O que mais você viu ai?
- Tudo tem seu preço.
- Já tem o bastante por eu garantir que continue viva depois de tudo que fizera.
- Será?
- Bruxa traiçoeira.
- Isso foi há muito tempo, preciso de ouro e você sabe bem o por que.
- Espero que seja importante o que vais dizer.
- Você logo saberá e assim poderá julgar a sua vontade.
A velha bate o dedo na palma da mão, Osvaldo lhe dá um bloco pequeno de moedas em ouro e ela os testa ali.
- Sua Teresa, esteve na fazenda.
- Como e o bloqueio?
- Aquilo ja fora desfeito ha tempos, também as pressas contrataram serviços de parendizes.
- O que ela descobriu? A bruxa bate o dedo novamente e mais moedas lhe é despejada na mão.
- Os experimentos dos Gled’s.
- Não pode ser, achei que haviam sido destruídos.
- Pois é, mais não o foram.
- E agora Rosa o que faremos?
- Nós não, você vai fazer.
- O que?
- Por sorte ainda lhe sou grata um pouco.
- Diga.
- Ja enviei para lá uma jovem bruxa.
- Será destruida assim que pôr os pés no clã.
- Não, esta não, além de meiga, gentil, educada e belissima esta enfeitiçada.
- O quê?
- Aos olhos de todo o clã, é uma vampira igual a todos.
- Velha sacana, esteve fazendo seus feitiços pelas costas.
- Igual a ti com seus experimentos.
- Dará certo?
- Desde que sua mulher não investigue a fundo, sim.
- Teresa é muito esperta.
- Porém se deixou levar demais pelas ambições mundanas.
- Você acha?
- Igual a você.
- Cale-se.
- Não se esqueça, estou te ajudando.
- Em troca de muito ouro.
- Também. Ela ri diabolicamente.
Teresa termina de vestir seu casaco quando batem a porta, logo Fernando entra no quarto.
- O que houve filho?
- O que são aquelas criaturas?
- Que criaturas?
- As que eu vi entrando direto para o porão.
- Fique tranquilo tudo sob controle, amanhã mesmo não as verá mais, levarei para outro lugar.
- Mãe.
- Oras, se lembrou quem e o que sou para ti.
- Não estou á brincar, o que é aquilo?
- São os brinquedinhos do senhor seu pai.
- O quê?
- Sim, isso e outras coisas que com certeza ele escondeu da gente com aquela vagabunda.
- Mãe.
- Oras Fernando, qualquer trouxa sabe que seu pai esta com ela.
- E daí?
- Não que eu fique aos nervos ou querendo demais mata-la, mais querido logo ela.
- E estas criaturas....
- Monstros, isso sim, tudo indica que andaram fizeram experimentos enquanto ficamos fora do país.
- Quem os criou?
- Nossa Fernando tão bom em contas e administrações porém quando não quer ouvir, claro que ele e aquela vampira de quinta piranha.
- Com que propósito?
- Isso ainda vou descobrir.
- Vai atrás dele?
- Jamais, ele virá a mim, fique tranquilo quanto a isso.
- Por que mãe tanto afinal não o amava.
- É o ódio que mantém em pé ainda hoje, filho.
- O que pretende fazer com eles?
- Os monstros, por hoje ficarão aqui, amanhã os mandarei a uma base militar desativada.
- E tens acesso a isso?
- Querido filho, achou mesmo que fiquei lá fora todo esse tempo somente fazendo compras, claro que não, fiz excelentes laços e algumas cortesias que agora serão cobradas regiamente.
- A senhora é realmente um segundo mestre.
- Não me olhe assim, você também não foi um doce sempre.
- Sou um homem de negócios, carrego o clã praticamente sozinho.
- Não é bem assim, tenho sempre te ajudado.
- Eu sei Teresa.
- Por falar nisso, já pensou sobre o que falamos na Noruega?
- Ainda insiste naquilo.
- Acorde Fernando, logo todo esse muro de vidro vai se estilhaçar.
- Você não confia no clã?
- Nunca, este não é o nosso clã e você sabe bem disso.
- Mais fora assim decidido.
- E se eu te disser que não foi bem assim.
- O que sabe?
- Muitas coisas, mais sem provas concretas.
- Então...
- Sei, sem valor.
- Venha, vamos comer alguma coisa.
- Sim, estou precisando. Teresa sai com Fernando na sala de jantar mais de 30 do clã os aguardam.
- E esse exército, o que ocorre?
- Esqueceu hein Teresa, 3 anos de segundo mestre.
- É mesmo. A comemoração é feita forma alegre até o momento em que trazem ali 3 moças que são convertidas em vampiros e logo após 4 detentos que servem de nutrição para todos.
Teresa sai do festejo e no seu quarto arruma sua mala, logo bate a porta ela abre, um jovem rapaz de cabelos abaixo do ombro.
- Leve isso para mim até o carro.
- Sim segundo mestre.
- Não faça barulho, logo estarei lá.
- Sim.
Teresa dá um tempinho ali e logo sai, na garagem entra no royce que o rapaz assumiu o volante e saem dali, Fernando observa o carro sumir ao entrar na estrada.
- Onde ela vai as escondidas?
O carro para frente a um cemitério no estado de Mato Grosso do Sul, ali ela desce e anda entre as sepulturas até parar frente a uma capelinha.
- Saia.
- Por quê?
- Por que te ordeno.
- O que ganho?
- Meu peso.
- Serás gentil?
- Te ordeno, saia. Teresa se enfurece e a terra começa a tremer ali, logo surge ao lado da capelinha uma moça em vestido branco de laço azul na cabeça.
- Preciso que me faça algo.
- Eu sei.
- Farás?
- Sim.
Teresa abre sua bolsa e desta tira 2 potes pequenos de barro colocando-os no chão e se afasta, a moça vai até eles e num gesto rápido quebra-os e inicia ali a degustação de 2 corações humanos que ainda batem.
- A quanto tempo não faço isso.
- Eu sei, afinal conheci quem te traiu e a aprisionou aqui neste local.
- Maldito seja.
- Sim, muy maldito.
- Diga o que quer?
- Agora sim, esta pronta para realizar um pequeno trabalho.
Ela se aproxima da moça e cochicha em seu ouvido.
- Eu o farei, trarei o que me pede, volte em paz.
- Assim espero, tome cuidado eles são muito espertos.
- Não igual a mim.
- A isso eu sei, eu é que sei. Risos delas.
No caminho de volta, Teresa realiza algumas ligações de seu celular.
No aeroporto em Guarulhos chega uma jovem, olhos azuis, cabelos longos escovados, magra, vestido branco com detalhes azuis, uma bolsa e uma mala média.
- Para onde senhorita?
- Para a rodoviária por favor.
- Viajar mais um pouco?
- Sim, tenho que estar em Presidente Prudente, conhece?
- Só de nome.
- Mais eu irei conhecer, dizem que é uma cidade fascinante.
- Ah, deve ser sim.
No percurso ela fica em silêncio e o motorista em determinado momento adormece quase causando um acidente, freia bruscamente e ali na pista uma jovem, loira, apavorada.
- Moça me perdoe, por Jesus, Deus, Maria, você está bem?
- Estou sim, poderia me deixar em um lugar? O motorista conversa com a passageira que aceita a companhia que quase sofrera o acidente.
Dentro do carro, poucas falas e a loira em determinado momento coloca sua mão na mão da outra.
- Você está fria?
- Deve ter sido a viagem.
- Vem de longe?
- Um pouco.
- O que veio fazer?
- Decidir algo.
- Isso pode ser bom.
- Ás vezes, sim.
02092018.........................
A parada no posto para o motorista usar o banheiro faz as duas sairem do veiculo e entrarem no restaurante, logo saindo com refri e salgados.
- O que quer?
- Se jogou no carro e me fez diversas perguntas.
- Você é esperta.
- O que quer?
- Vai para Prudente?
- Sim.
- O clã irá te descobrir.
- Não tem como.
- Sua camuflagem é péssima.
Samar joga o salgado e refri parte para cima da outra que facilmente a imobiliza e a tem com um punhal próximo ao pescoço.
- Não pode fazer isso.
- Olhe sou tão livre quanto você.
- Mas...
- Fique tranquila, você vai para o seu destino.
- Como?
- Só temos que acertar alguns pontos entre nós e tudo bem.
- Tipo?
- Primeiro vamos nos recompor logo o cara do carro virá.
- Sim.
- Depois falaremos mais no ônibus.
- Você vai junto comigo?
- Sim.
- Vai tentar me impedir?
- Sabe mudei os planos, agora sim, quero você lá e sabe acho que vai ser bem legal.
- Legal?
- Sim.
- Mais você mesma disse que o feitiço está fraco...
- Sim, mais vou te ajudar nisso.
- Vai. Sem nome faz um rito e quebra o selo que a bruxa carregara e no lugar coloca um bloqueio tão forte, capaz mesmo de enganar a Teresa.
- O que sente, se sente melhor?
- Agora sim.
- Fique tranquila, preciso de você lá dentro.
- Para quê?
- No momento lhe direi.
O motorista retorna e encontra as duas ali a papear contentes.
- Que bom que esta tudo bem.
- Sempre bom.
Eles entram no carro e seguem para a rodoviária onde as 2 descem, Samar paga a corrida e Sem Nome faz um rito ás escondidas para o motorista que fica em transe e ela pega quase toda a grana do homem e depois limpa sua mente.
- Obrigado colega.
Quase 2 horas depois elas estão no ônibus.
- Como vai ser?
- Somente curta tudo lá, fique tranquila ninguém vai te descobrir.
- E quanto á Rosa?
- Pode dar todos os relatórios que ela pedir.
- E?
- Somente aguarde meu sinal para que ai a gente faça o que quero.
- Tudo bem.
Teresa ali cara a cara com Osvaldo.
- Por que tão longe?
- O que quer?
- Tinha que ser com ela?
- Por favor Teresa.
- Olhe, não vou te fazer mau, só quero deixar bem claro que não aceitarei espionagens e qualquer golpe sujo para com o meu filho.
- Nosso filho. Teresa se enfurece e parte para cima de Osvaldo que a contém.
- Idiota.
- Somos outros, por que não aceita, não quero ficar contigo.
- Quem te disse que o quero.
- Então o quê?
- Deixe a gente em paz.
- A fazenda.
- Sim eu vi aqueles monstros.
- Não os pegou?
- Alguns.
- Olhe sacrifique-os pelo bem de vocês.
- Deixou o clã Osvaldo?
- Aquilo deixou de ser um clã há tempos.
- A única coisa sensata QUE DIZ.
Ela vai ao bar e se serve de uma dose de wisky.
- Voltou a beber?
- Nunca parei.
- Bem que eu percebi.
- Olhe, seja o que for, viva com ela e nos deixe.
- Vai nos deixar?
- Lógico, tenho outras coisas.
- O que, mais fortuna?
- Talvez, afinal sempre fui a mente firme.
- Por isso te deixei.
- Que seja. Após o gole ela sai dali, Osvaldo pega o celular e tenta por tudo achar Juliana, sem sorte.
Teresa sai da vila e encontra Juliana vindo de carro, abre a porta e salta em movimento indo para o teto do carro, Juliana tenta se desvencilhar mais não consegue em um golpe de Teresa quebra o vidro e entra no veiculo.
- Deve ser muito bom ficar com homem de outra?
- Ele nunca foi seu.
- Tem razão, mais não gosto de você.
- É recíproco. As duas deixam as feras assumirem e inicia a luta delas ali dentro do veiculo em movimento.
O veiculo perde o controle e sai da pista, ambas não se importam e continuam a lutar lá até que o carro pára bruscamente, Osvaldo o pára em um golpe de braço.
- Agora saiam as duas.
- Você não me manda.
- Saiam. Osvaldo vocífera também deixando sua fera sair.
Teresa e Juliana saem, ele as pega e corre em velocidade até a mata próxima.
- Agora se matem, pelo menos não colocarão o restante do clã em perigo.
- Que clã, você mesmo disse...
- Sim e reintero, não há mais clã, mais isso não dá direito de vocês prejudicarem a vida dos outros.
- Bem, já fiz o que vim fazer.
- O quê Teresa, danos?
- Isso deixo para vocês dois.
Teresa sai de costas dali e desaparece em meio a vegetação.
- Ela foi?
- Vamos embora, com certeza ela já esta longe.
- Como sabe disso?
- Fui homem dela, a conheço.
- Você ainda a ama, não?
- Nem um pouco, por isso estou com você.
- Agora podemos ser livres.
- Não é bem assim.
-