O BICHO HOMEM
Antigamente além da floresta amazônica o Brasil tinha outra grande
área florestal que era a Mata Atlântica,pois sua diversidade era seme- lhante a esta.
Muita espécies vegetais como: a canjarana,o jacarandá,a peroba,o pequi, a canela,o tapinhoã,entre outras; e espécies animais animais como; Mico-Leão-Dourado,onça pintada,preguiça,capivara,além de
muitas aves,que viviam num ambiente quase intocado.
Mas a exemplo do que fizeram no passado os portugueses nossos
colonizadores,hoje o "o homem civilizado"praticamente destrói este bioma,certafeita num trecho deste que fica no estado baiano,os ani-
mais estavam tranquilamente na maior algazarra pois estava rolando uma festinha regado a muita água pura,mel de abelha,muitas frutas
e sementes.
Um verdadeiro banquete onde a alegria e cantoria rolava à solta,os animais estavam em harmonia e êxtase;até se ouvira uns ruídos es-
tranhos,então dona onça grita: -- silêncio! -- Que barulho estranho é
esse grita um papagaio.
Esbaforido e cançado o mico-leão-dourado traz a má nova. -- É o bi
cho home,com umas máquinas esquisitas. Pronto,acabou-se a alegria
e iniciou-se a agonia.Pois os homens e seus tratores e retroescavadei
ras estava lá,naquele santuário para ali abrirem uma estrada em nome
do progresso;foi um furdunço só! -- Corre,corre,gritava as capivaras.
-- Coitadas das preguiças!exclamou uma arara.
Era penas e pelos pelo ar. Alguns dias se passaram e um grande tre
cho da mata agora era uma grande listra de barro e dividida em duas partes,muitos animais perderam ninhos e filhotes,outros a própria vida;
o coração da Mata Atlântica fora rasgado pela tal estrada. Mais um tem
po;outro alvoroço,pois novamente lá estava o bicho home e suas estra
nhas e assustadoras máquinas,desta feita para asfaltar e sinalizar àque la veia negra.
veia da morte;uma vez tentando atravessá-la alguns animais princi-
palmente os mais lentos seriam atropelados; e como se tudo isso não
bastasse veio um rigoroso verão,as chuvas ficaram escassas,muitas ár
vores e arbustos secaram,muitas moitas e folhagens secas voejavam pe
la estrada. Desde então a Mata nunca mais fora a mesma,todavia,a bi-
charada ainda não tinha visto tudo. Até certo dia,que devia ser um final
de uma sexta-feira,uma máquina quase voadora com uns caras dentro lançavam garrafas para o alto,até que num dado instante um daqueles
bicho home joga para fora a quimba de um cigarro,o vento a carrega e
a põe numa moita e o fogo se inicia e se alastra,novo corre,corre.
destruição deste rico bioma,graças à irresponsabilidade e a falta de e
ducação do bicho homem. Hoje,este bioma mas parece a Caatinga em plena seca. È só desolação...