JEZEL LIVRO 2 CAP 7 DE IONE AZ E PAULO FOG
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Ja se faz 3 dias em que a guerreira junto de Jeriah estão nas estradas.
- Acho que não aguento mais.
- Ah, aguenta sim, você é jovem, forte.
- Onde sou forte?
- Bem, na língua, fala demais.
- Não gostei da graça.
- Tampouco eu, agora vamos prosseguir.
- Ah, estou com fome.
- Nossa, eu que achava o Yoko, o grande comilão você bem que esta se revelando.
- Droga.
Eles continuam a andar até avistarem ao longe uma estalagem.
- Que bom, comida.
- Ou sua morte, se esqueceu dos seus colegas.
- Agora tenho uma defensora.
- Não me recordo disso.
" AQUELES QUE VIEREM DO SUL, NÃO CONSERVEM NOS ROSTOS A ALEGRIA DE SUA JUVENTUDE PACÍFICA, TRATEM LOGO DE SE INCLUIREM ENTRE OS ODIOSOS E RAIVOSOS DO NORTE. "
Jeriahmagra, come o assado de faisão seguido de purê de batatas e arroz marron, a guerreira se satisfaz com 2 pedaços de carne e taças de vinho verde.
- Mais uma taça.
- Sim.
Logo uma jovem de cabelos loiros traz em bandeija de madeira manchada em sangue a bebida da guerreira, serve para Jezel uma taça de bronze cheia e quando vai sair Jezel pega o jarro com vinho restante e deposita na bandeija 9 darc's.
- Não vamos ter troco senhora.
- Fique para ti.
- Obrigada.
Ja alimentados e Jeriah com as sobras devidamente presas em sacos junto com seus pertences seguem para uma hospedaria, uma cortesia que se considera quase inesitável por parte de Jezel.
- Obrigado Jezel, assim que puder eu lhe recompesarei.
- Assim espero.
Banho tomado, Jeriah apaga ali na cama de colchão recheado de palha de milho e travesseiros com penas de ganso.
- Ui que sono delicioso. Diz ele ali a dormir, porém não há ninguém para escuta-lo, a guerreira esta fora dali, caminhando por ruelas escuras até parar frente a uma Choupana onde bate bate a porta usando o ferrolho preso a esta.
- Quem esta ai?
- Eu, Jezel.
- Como vou saber?
- Diamantes. Logo a porta é aberta, uma jovem branca,magra, cabelos longos pretos, olhos que cintilam um azul marítimo.
- É você mesma?
- Sim, quanto tempo Nedarany.
- Sim, muito.
Assim que a porta é fechada, por mágica são levadas a uma grande sala de paredes brancas no canto esquerdo um grande caldeirão, lenhas a queimar e um odor predominante de enxofre ali.
- Veio me consultar, ver o seu destino?
- Não, você muito bem que eu não acredito nisso.
- O que quer então?
- Você sabe.
- Sim eu sei, mais eu quero ouvir de ti.
A feitiçeira tira do bolso 7 pedras, 3 vermelhas, 3 pretas e 1 branca e as lança ao chão, logo ali é desenhado uma runa de cor verde.
- É um tanto enigmático.
- Não me venha com seus contos do futuro.
- Você sabe disso, sempre soube.
- Eles vão te-la por muito tempo e....
- Não pergunte o que você ja sabe, só lhe digo que decisões devem ser tomadas e logo.
- O quê?
- Venha. Jezel a acompanha até o caldeirão onde mergulha a cabeça da guerreira ali, logo esta sente perder os sentidos, perdendo seu fôlego e ali quase á beira da morte ela vê o que tanto desejava e é resgatada por Nedarany.
- Desta vez foi muito longe.
- Acha que quero ter o Criador aqui a me perseguir, afinal você é a pupila dele.
- Deixe de bobagens sabe, que eu mesma lhe daria um fim.
- É também poderia ser isso.
- Quanto ao que disse antes, acha mesmo que ele se importa comigo?
- Isso só você sabe.
- Sei.
- O que sei é que serás um tanto generosa comigo.
Jezel retira do bolso um saquinho preto e joga em uma almofada de camurça no chão.
- Agora sim, adeus.
- Adeus.
A feitiçeira move as mãos em cruz e Jezel surge frente a hospedaria onde entra, Nedarany ali na choupana retira o manto que traz as costas, revelando sua verdadeira identidade de uma velha já tão antiga quanto as pedras do lugar, sua pele esta apodrecendo, ela coloca o conteúdo do saquinho no caldeirão, junto de outros igridientes mágicos e logo lava-se neste retornando a jovialidade de seus 20 anos.
- Graças, esta maldita não me enganou vou ficar assim, jovem por mais uns 20 ciclos lunares.