JEZEL LIVRO 2 CAP 6 DE PAULO FOG E IONE AZ

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Já se passara 4 dias do acontecido e da presença da estranha rainha Joalih de Scárnia.

Jezel caminha agora com Jeriah aos pés do monte Crival, uma região onde predominam os antigos Zibury's selvagens aos extremos.

- Não gosto desse lugar.

- Cale-se ou quer chamar a atenção deles, com certeza lhe dará uma refeição.

- Estou repensando o fato de lhe seguir.

- Pode abandonar, esteja á vontade.

- Você é cruel.

- E você gosta do meu jeito.

- Jezel é sério, vamos logo sair daqui.

- Assim que cruzarmos a ponte dos sofridos.

- Por que logo aquela ponte?

- Isso te conto depois.

- Tá bom.

Continuam andando quando Jeriah desapercebido pisa em algo que o faz cair.

- Preste atenção Jeriah. Ele vai se levantar e dá de cara com uma serpente do rio.

- Jezel.

- Fique quieto.

- Jezel. A guerreira arremessa a adága que acerta o animal lhe decepando de imediato.

- Obrigado.

- Corte um palmo antes do rabo e prepare será o nosso jantar.

- Jantar, você não disse que...

- Mudei de idéia.

Ali estirada e seu couro no chão, logo Jeriah a espeta e elva ao fogo junto de alguns temperos e folhas que conseguira por ali.

- Vai ficar bom.

- Tomara, estou faminta.

- É a primeira vez que preparo uma dessas.

- Torça para que fique deliciosa ou te entrego aos selvagens.

- Por falar nisso, esta um tanto quieto.

- Lógico eles já estão nos cuidando.

- Será?

- Largue de bobagem, afinal você é ou foi em algum dia um príncipe, deve saber se defender com uma espada?

- Nunca, sempre tive medo, desde criança.

- É percebe-se. O rapaz inicia um tremor só de pensar que estão sendo observados ali e logo urina nas vestes.

- Olhe, para um homem e príncipe, você é bem mijão.

- Bem, acho que sou.

Jezel vai até ele, com uma de sua adága fileteia a carne e leva á boca, logo pega mais alguns filetes.

- Esta bom?

- Sim ótimo, tem mãos para fazer estes preparos.

- Obrigado, minha mãe me ensinou.

- Que bom.

- Fale para mim, você aprendeu a lidar assim, bem ser guerreira com seus pais?

- Não tenho pais.

- Nossa deve ter sido muito ruim para você.

- Não sei, ppor que é para ti, olhe eu sigo e faço o que quero, não tenho que fugir tampouco me segurar por ninguém.

- É tem razão. Jeriah se entristece.

- Agora coma logo e depois dê um jeito nessa suas vestes.

- Como, não há rio por aqui.

- Amanhã iremos a um.

- Obrigado. Eles comem e Jezel lhe serve um copo de água que pegara na fonte do palácio celeste.

- Estava ótimo.

- Sim. Ela percebe que Jeriah deixou um pouco de água no copo, faz uma prece e espalha ao redor deles.

- O que fez?

- Uma pequena proteção dos monges.

- Não sabia que era adepto.

- Fui um pouco na infância.

- Vamos dormir.

- Boa noite.

O sol traz as primeiras claridades e Jezel já se arrumara e espera por Jeriah que acorda, agora tendo consigo um fedor daqueles de sua urina impregnada nas vestes.

- Agora vamos homem, ao banho. Pouco tempo depois Jezel e Jeriah se banham em um lago, dali já avistam a ponte dos sofridos.

- Tem certeza Jezel que quer atravessar por ali?

- Toda.

- Sabes o que aquele trajeto faz com as pessoas?

- Sempre soube.

- Mesmo assim quer ir?

- Tenho que encontrar naquele percursso, respostas para algumas perguntas.

- Bem ja eu. Faz um gesto de não querer, Jeriah.

- Fique tranquilo, tome. A guerreira lhe dá uma garrafa e pede para que beba 3 goles daquele liquido laranja e ele a obedece.

- Pronto Jeriah, com isso estás imune ao efeito dela, mais preciso que me guie quando a situação ficar dificil.

- Vou tentar, farei o meu melhor.

- Sei que vai.

Esmery ali presa, leva algumas chibatadas pelo seu corpo.

- Esta gostando do lugar, feitiçeira?

- Vocês me pagarão.

- Quando e como, afinal agora Terras Negras é só nossa, querida, sua heroína deixou este lugar.

- Ela jamais faria isso, jamais.

- Mais fez, aceite, você agora esta sozinha.

- Não. Mais algumas agressões e a deixam ali jogada no chão, a feitiçeira clama aos antigos deuses e profere alguns ritos mais sente que não terão efeito pois o local é todo tomado por enorme energia negra, maligna.

- E agora, Jezel venha ao meu auxílio. Uma faísca foge daquela cela e viaja pelas altas copas da floresta impura.

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 14/07/2018
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