JEZEL LIVRO 2 DE IONE AZ E PAULO FOG
OLÁ GENTE, COMO EU JA HAVIA DITO EM OUTRAS OPORTUNIDADES, TRAGO PARA VOCÊS JEZEL LIVRO 2
UMA CONTINUAÇÃO DESCONTINUADA, DEIXO CLARO AQUI POIS PODERÁ HAVER DIFERENÇAS ENTRE O LIVRO 1
PARA ESTE. DESDE JÁ MEU MUITO OBRIGADO A TODOS E QUE DEUS ABENÇÕE A VIDA DE TODOS SEMPRE.
PAULO FOG E IONE AZ.
JEZEL LIVRO 2
Jafar termina de degolar o oitavo touro no salão de bronze de Tifar's ali reunidos 200 homens da mais alta lealdade ao rei Sorah.
- Que o grande se torne muito, muito mais que os grãos de areia.
O sangue escorre de tigelas de barro para um pedaço de terra preta ali são jogados minúsculos papéis com escritos quase micro de antigas preces e ritos dos povos das sombras.
Kalibery libera ali 2 dúzias de corvos que voam ppor todo salão fazendo tremendo barulho pporém os soldados continuam em uma espécie de transe, num mantra que traz as energias de antigos guerreiros para o confronto que ocorrerá ali.
Cerca de 2 tempos após, o céu escurece e trovões são ouvidos, Jafar prepara sua ádaga junto daqueles que irão a peleja, nisso um estardalhaço toma conta de um lado do lugar, logo 3 mulheres entram no salão, Jafar não espera e já dá sinal, cerca de 80 homens avançam nelas porém em 3 golpes elas os derrubam matando mais da metade.
- Isso é impossível, não podem estar do lado dela.
- Por que não Jafar?
- Ela é inimiga de nosso povo.
- Não temos aliados tampouco adversários, o que manda são os Darins que ganhamos.
- Feitiçeiras de terceira grau, falsas.
- Que seja.
Jafar investe contra elas e até acerta 1 delas que cai ao longe porém ao tentar um novo ataque, tem seu corpo levantado do chão.
- Olá Jafar.
- Jezel.
- Ouvi dizer que tem feito trato com Drillud?
- Maldita.
Jezel sacode o feitiçeiro e detentor dos ensinos obscuros.
- Não pode permanecer neste salão.
- E quem lhe disse que quero ficar aqui.
- Você é uma maldição.
- Posso e sou o que quiser.
Jezel lança Jafar para longe, logo suas lanças ferem quase todos ali, ficando somente 5 que ela decide por poupa-los em troca que entreguem um recado a Drillud.
- Avise ao dono de vocês que saia logo das terras do norte, já fora decidido que ele deve permanecer além das terras gélidas.
Um dos 5 fala com Jezel.
- E se ele não quiser?
A bruxa olha para os feridos e quase mortos, abre sua boca e desta e de seus olhos saem longas labaredas, em questão de segundos, todos são incinerados, restando somente o que a indagou.
- Isso lhe responde?
- Sim, rainha.
Ele se curva diante dela, uma das mulheres chuta ele, porém é repreendida por Jezel, olha para aqueles touros sacrificados e os incinera, já pronta para sair dali sente uma forte energia.
- Não pode ser.
- Anjos.
Logo o lugar é tomado de extrema luminosidade que logo se torna tolerável.
- Eliel.
- Parece que fez mais uma limpeza.
- Pois é, o destino quis...
- Esqueça, o destino não lhe cabe de desculpa.
- Sim.
- O mestre quer ve-la.
- O que foi desta vez?
- Venha com a gente.
- Tá.
Ela entrega para as 3 ali um saco com Darins e acompanha os 2 anjos, logo desaparecem como que um suspiro.
Marin termina mais um bordado de um lindo tapete de fundo branco porém com bordados em cor verde, azul, vermelho e rosa.
O desenho de um mapa e de um acontecimento que ainda virá.
- Seja bem vinda Jezel.
- Sei, ainda irei descobrir como sabe quando chego, se é cego.
A guerreira passa por 3 salões todos bem cuidados e ordenados, lava seu rosto em uma fonte frente a uma grande porta com um leão em pintura de ouro entalhado nesta.
Eliel abre esta porta e Jezel entra assim que passa pela porta esta é fechada.
- Como foi em Tifar's?
- O mesmo, Jafar sempre querendo aliar os poderes obscuros com os reinos.
- Encontrou a pedra?
- Não, não tive tempo.
- A sentiu?
- Em nenhum momento.
- Fique tranquila ela esta cada vez mais perto.
- Mestre.
- Sim.
- Por que ainda quer que eu venha até este solo?
- Acredite Jezel, você foi purificada.
2
A terra passou por extremos, grandes mudanças, desastres e uma ligeira destruição.
Os países orientais, Japão, China, Coréia, já não existem, os desertos e boa parte do oriente médio já não existem, com o despertar de Jezel mais de um quarto da população mundial fora dizimada, a América do Sul, Central, Latina hoje detém o maior numero de habitante.
O Brasil possui cerca de 4 vezes mais habitantes que antes do despertar, a fome, guerra, violência é uma visitante diária nos lugares habitáveis.
Devido a fatores climáticos, poluição e desertificação, o mundo nosso hoje se alicerça em 4 impérios e 12 países, seja, os impérios são o poder totalitário e os países meros bonecos de um sistema mais que falido.
Templo de Kadaff, Izena faz a defumação ali do local, Ranizia traz ali 5 moças em trajes leves, deixando expostos parte dos seios.
- Já estão prontas?
- Sim.
- O rei?
- Esta vindo.
- Se apresse, faça a oferenda.
Um carneiro é cortado no pescoço, o sangue cai num alguidar de barro, Ranizia faz ritos em silêncio e um homem entra ali em um tipo de saia com vários cortes deixando o corpo dele á mostra, ele joga uma tocha de fogo no sangue que queima, uma fumaça negra toma conta do lugar, as moças gritam de pavor, o rei Clóvis entra ali.
- Pronto?
- Tudo.
- Sim.
A fumaça se esvai e o rei se vê ali entre elas e as deita no chão.
Logo o rei as possui, a cada uma, terminado ali, Ranizia tira as moças ainda adormecidas com a ajuda de Tibúrcio que leva cada uma para um aposento aos fundos do templo.
" A SEMENTE DO ÓDIO BROTA NOS CORAÇÕES DIVERSOS, BASTA TER A FORMA QUE FAZ A EBULIÇÃO ACONTECER ".
Esmery termina de trocar os arranjos florais e incensos no pequeno altar do monte de Mort's um tanto próximo as terras gélidas, devido a efeitos mágicos este lugar não tem qualquer alteração climática ao frio se mantendo sempre em tropical com várias temporadas chovusas.
- Acho que o lago Bety já esta mais que cheio?
- Sim, boa temperança, felizes colheitas.
- Ainda acredita que ela virá?
- Só aguarde.
Ouvem barulho lá fora, Alimar corre até o canto do lugar e pega sua lança e espada.
- Fique tranquilo é ela.
Esmery abre as portas grossas de madeira envelhecida, Jezel entra junto de 2 bruxas do norte.
- Preparou o lugar?
- Sim, elas podem ficar calmas, eu fiz o encanto.
As bruxas entram um tanto ressabiadas, em vestidos longos preto e outro vermelho, Jezel as olha.
- Agora sim digam o que querem?
Uma das bruxas mexe o braço esquerdo e todo local escurece e a outra tira de sua bolsa um pó e joga ao ar, Jezel estranha aquilo, porém Esmery a tranquiliza com um gesto afirmativo.
- Olhem. Eles ali olham para uma espécie de ruptura no ar, traçando as imagens, ali várias bruxas e servas da seita mortas, crianças e jovens sendo escravizados por guerreiros com capacetes encouraçados trazendo enormes lanças, machados, facões e um general com cara demoníaca.
- São Kolunus.
- Mais...
- Eles deveriam estar mortos, mais pelo jeito estão mais que vivos.
- Isso não é nada bom.
Ainda ali nas imagens, Jezel identifica uma das tatuagens na mão de um dos opressores.
- Estão sob ordens de Perceu.
- Perceu?
- Sim, o filho de Crivates, o feitiçeiro do vale de Sombras.
- Isso não.
Esmery olha para a guerreira, vai até o altar e tira de uma gaveta 3 facas e lhe dá.
- Com estas armas terá uma chance maior.
- O que elas tem de especial?
- Foram lavadas no sangue de seu rito, o despertar.
- São impuras?
- Olhe se veio até aqui, por que questiona?
- Tudo bem.
A guerreira pega estas e as bruxas removem o encanto deixando o local como era, em segundos elas desaparecem, Alimar ainda treme por ter ficado tão próximo a Jezel.
- Esta vendo Alimar, toda essas armas de nada valem.
- Mais eu fiquei.
- Olhe para o chão caro amigo.
Ali nos pés dele uma poça de urina.