Cinco confidências platônicas mal escritas, uma m#3*@!
1ª confidência:
A primeira lembrança locou-se numa lacuna do meu louco coração, cheia de sorrisinhos ligeiramente libidinosos, diante de luas lunáticas. Foi tão levado, eu fiquei lascado!.. Luto até hoje para livrá-la de minhas luxúrias particulares.
2ª confidência:
Merecidamente, nunca te mereci nas muitas manhãs em que me vi nas mazelas da minha misteriosa maluquice. Molestaste minha meninice, mozinho! Ainda não morreu em mim o que conseguiste mexer, meu mequetrefe de mim!
3ª confidência:
Desejo-te um determinado desfecho digno, antes dado ao meu lado, agora diferente. Que descuido tentar desgostar de quem, por um dado descaso, desencadeou difíceis desejos. Deixaste-me um tanto demente.
4ª confidência:
És algo, ou és alguém?
Amor, o amor é uma palavra arcaica; adorável, porém amarga. Amiúde, usei-a ansiosamente em apaixonadas aparições. Acontece de as amostras não acertarem o alvo, e acarretaram o acaso. Estou acabado!
5ª confidência:
Imagina só: Eu, infantil, imaginando tua imagem infame em insônias infidáveis. Parabéns por me deixar nessa inconstância, mesmo hoje estando eu indiscutível. Inquieta foi (e é) nossa interação, incutida nas entrelinhas criadas apenas por mim, um idiota, um ignóbil, um ignorante, um incapacitado de incutir em ti a ideia de que eu gosto de ti.