AS COMPLEXIDADES DO CAPITALISMO
"Hoje vive-se numa crise que se instaurou a ponto de comprometer o presente de muitos jovens e, sem dúvida, o futuro. Com isso vieram as incertezas atingindo a todos, deixando patente o prejuízo que assola a humanidade e a notoriedade de que só haverá um único caminho.
E, neste passo, juntam-se grupos nunca antes unidos, brancos, negros, índios, crentes, ateus, sem religião, tentando alcançar o mesmo propósito: um futuro comum, digno.
Pode-se observar a selvageria e as concorrências gritantes nos concursos públicos, para os cargos mais simples, pois todos desejam a tal estabilidade, mesmo sabendo que ela não garantirá muito o porvir. Posto que possa até tornar-se instável, já que só se obterá uma aparência de certeza. Não há para onde correr, não se tem mais segurança financeira, bancos com altas taxas de juros, impostos continuam sendo pagos, aumento de serviços públicos como água e energia, o salário atrasando, o décimo sendo parcelado, os empréstimos a juros altíssimos e todos querendo garantir a sobrevivência à custa do outro; salve-se quem tiver a melhor estratégia.
Aquela ideia que a sua vida mudaria após o ingresso no funcionalismo público não mais existe. A crise chegou para todos e, independente da condição social e econômica vigente, todos temem pelos próximos dias. Empregados públicos ou privados todos lutam pelo início ou manutenção da vida financeira.
A taxa de desemprego oscila e, por um instante, parece baixar quantitativamente, mas, na prática, o que se vê é o aumento desenfreado de empregos informais e pessoas clamando por socorro. E, por outro lado, o aumento da violência e prostituição atrelados a carência de recursos e oportunidades.
Que arrocho salarial é este? Que crise que parece não ter fim, tudo resquício da complexidade do capitalismo moderno. Parece não ter solução, não ter fim."