Xanti e Lee- Um olhar sobre o deficiente
Xanti e Lee
“Um olhar sobre o deficiente”
Xanti: Lee, tudo ok para o passeio de amanhã?
Lee: Tudo. Todos os pais e tutores se comprometeram a ir.
Xanti: E, no final os ingressos dos alunos saíram de graça, e ainda cada acompanhante vai pagar metade do valor, conseguimos também patrocínio das camisetas dos times, a maioria pegou a do São Paulo F.C., alguns do Bahia. Vai ser um grande dia.
Lee: E quem vai fotografar?
Xanti: Combinei com 20 acompanhantes que vão separar as melhores fotos, depois fazemos um álbum digital para cada um ficar de lembrança. Outros quatro irão filmar, serão colocados em lugares estratégicos.
Lee: O bom é que o estádio obedece às leis de acessibilidade, não teremos problemas.
Banheiros adaptados, corrimãos, rampas e tudo mais.
Diga-me, iremos com as roupas de palhaço ou a paisana?
Xanti: O que você acha?
Lee: Prefiro ir com a de palhaço, mas por segurança com sapatos comuns, por causa da arquibancada.
Xanti: Ok, Lee. Muito esperto.
A ordem agora é descansar, amanhã teremos um belo e longo dia.
Lee: Boa noite, Xanti!
Xanti: Bom descanso, até amanhã.
Lee: Bom dia Xanti.
Xanti: Bom dia Lee.
Lee: Autor apressadinho né, eu queria contar meu sonho ele nem deixou.
Autor: Conta rapidinho, temos um dia cheio hoje.
Lee: Xanti sonhei que eu era o goleiro do jogo, numa cobrança de falta o goleiro do adversário chutou, quando pulei estava dentro da jaula de um leão que correu atrás de mim, sonho doido né.
Xanti: Aliás, todos seus sonhos são malucos, ao menos os que você me conta.
Autor: Vamos ao trabalho, bom passeio, e só para saber eu sou são paulino, mas não quero influenciar.
Lee: Já influenciou, eu ia torcer pelo Bahia. Tchau, cuida do nosso texto.
Xanti: Os ônibus chegaram.
Lee: Legal, vamos ao jogo, parada no Pacaembu.
Nossas vagas estão reservadas, devido aos problemas de locomoção.
Chegaremos cedo, para acomodar a todos com cuidado.
Lee se dirige aos que irão com ele no ônibus:
Olá a todos, alguns eu conheço, outros não, faremos um belíssimo passeio, pelo que vejo pelas camisetas, quase todos são são-paulinos. Inspirados para o grande dia?
Todos: Sim!
Xanti foi ao ônibus onde estavam os cegos, surdos, mudos, autistas e outros com problemas menores: adaptação com os membros artificiais, pequenas deficiência mentais.
Viagem tranquila, alegria, nenhum contratempo, vagas livres como o prometido.
Lee agradece ao motorista, Sr. Cláudio, que confessa:
Cláudio: Coragem a de vocês, assistir a um jogo diante de tantas dificuldades. Queria estar com vocês, tenho um sobrinho que gostaria demais deste passeio, ele também é cadeirante.
Lee: Você tem nosso contato, leva-o lá para o conhecermos, faremos outros passeios e ele poderá ir.
Cláudio: Obrigado, farei isso. Bom jogo.
E todos desembarcaram cada um com sua dificuldade em direção ao grande monumento ao esporte: O Pacaembu.
Xanti: Ficaremos na parte de baixo do estádio, haverá proteção para a turma a fim de evitar acidentes, estaremos bem próximos ao campo, teremos uma ótima visão dos grandes lances.
Antes de iniciar o jogo Xanti e Lee ficam observando os pacientes da clínica.
Lee: Xanti, ali tem uma turma muito calada, ficam brincando de fazer gestos, alguma forma de torcida jovem? Estão sempre juntos, sorriem o tempo todo.
Xanti: Onde você viveu este tempo todo?
Lee: Fazendo shows, desde os oito anos que me apresento.
Xanti: Tá vendo, isto que eu quero que você mude, fazer rir não é o bastante, temos de ajuda-los em suas dificuldades e para isto é preciso conhecer nosso público, todos estes te admiram muito, e a mim também é claro.
Este que estão caladinhos são todos mudos, e aqueles gestos são a linguagem que usam para se comunicar, chama-se Libra, a linguagem dos sinais.
Lee: Bem, teu seu lado positivo.
Xanti: Eu não queria perguntar, mas, qual?
Lee: Imagine uma classe só de mudos, que silêncio hein? Mas como eu poderia falar com eles?
Xanti: Vamos lá.
Xanti através da língua dos sinais, falou que Lee queria conversar.
Pedro (usando a Libra): Olá Lee, muito legal estar aqui, obrigado.
Xanti depois de traduzir falou que nunca tinha dado atenção ao problema deles, mas que estava feliz por conhecer e que seria bom para ele em seu trabalho.
Pedro: (usando a Libra): O seu trabalho já é muito importante.
Todos o abraçaram, Lee acabava de ganhar novos sorrisos que agora tinham um valor ainda maior que antes.
Continuando as observações Lee encontra uma bela moça, afastada dos demais com ar de quem não gostaria de estar ali.
Lee: Ôh, Xanti, me apresenta aquela moça ali, ela parece tão distante.
Ela é muda também?
Xanti: Não, aquela é autista.
Lee: Ah! Então é por isso que ela é metida, não fala com ninguém, aliás, age como se estivesse só. Está decorando algum papel o que veio fazer aqui? Arranjar ideias para algum filme?
Xanti: Calma Lee.
Lee: Tô Calmo, mas acho errado querer conhecer o problema dos outros, só para ganhar dinheiro encima deles.
Xanti: Lee, você entendeu tudo errado.
Lee: Dessa vez não, é que você tem o coração muito bom com todo mundo, às vezes é bom falar a verdade, mesmo que doa.
Xanti: às vezes você é tão difícil, Lee. Preste atenção.
Lee: Tô vendo que você vai defender os autistas... ué, você disse autistas, ou artistas?
Pelo jeito... entendi. Desculpe, parece que fiz confusão.
Xanti: É que você ouve falar sobre eles, mas nunca se pergunta.
Quem são? Posso ajuda-los?
Lee: E o que isso quer dizer?
Xanti: Ufa, o Gan e o Goon se entenderam?
Gan (de dentro da cartola): Eu já tinha entendido, mas o estressadinho ai nem me deixou falar.
Xanti: Lee, autista é uma pessoa que tem problemas de comunicação cerebral, é como se o Gan não conseguisse contato com o Goon.
Goon: Ia ser bom, tem dias em que ele só me irrita.
Xanti: Ela não consegue entender a totalidade das coisas, por isso é tão quieta, mas vamos ir lá, vejamos se você consegue falar com ela.
Lee: Vamos! Estou curioso.
Xanti e Lee se aproximaram dos pais da Diná, garota de 17 anos com autismo médio, de olhar meigo, mas distante.
Lee: oi mãe, eu queria conhecer a sua filha, ela é autista, né!
Rita: É, Lee, e ela gosta muito de vocês, ela não compreende, mas ri ao assistir aos seus shows.
Lee: espero que ela goste de mim ao vivo, também.
Diná: Diná gosta de Lee, engraçado, gosto de rir.
Lee: que linda, tem uma voz muito meiga.
Lee tirou da cartola o Gan e o Goon e colocou-os próximo às mãos dela
Diná escolheu o Goon, olhava-o com carinho.
Lee cochichou para o Xanti:
Porque ela não pegou os dois, ela não gostou do Gan?
Xanti: não, faz parte do problema dela, ela centraliza sua atenção em um objeto apenas. Observe!
Diná abraçou o Goon. Xanti teve receito de falar, deixou Goon em silêncio.
Lee apenas observava, deixou-a em seu mundo.
O pai via a cena, deixando que lágrimas escorram pelo rosto.
Lee: Sr. Luís, você ama muito a sua filha, né!
Luís: sim, Sr.Lee, ela é nossa preciosidade.
Lee: o que o preocupa?
Vejo que está emocionado.
Luís: Não, estou feliz por ver vocês aqui, interagindo com problemas que não são seus.
Lee: Desculpe-me Sr. Luís, o Xanti participa sempre deste grupo, eu é que nunca fui atrás. Hoje me arrependo, é um mundo diferente, mas, todos deveriam conhecer.
Xanti ao lado só ouve, percebe que Lee já tem interesse pelos participantes, avalia que ele irá crescer como ser humano e certamente será ainda mais engraçado.
Lee: Meu amigo Xanti, por que só agora você está me levando a conhecer estas pessoas?
Xanti: Eu estava esperando você amadurecer, você é como é, por isso gostam de você, mas é hora de iniciar uma nova etapa.
Várias pessoas ouviam o bate papo e aplaudiram.
Lee foi entender os aplausos horas depois.
Nota do autor: Xanti é bem mais velho que o Lee que tem 23 anos, ele era aluno dele em curso de formação de novos palhaços, Lee tinha um antigo mestre chamado Xinlee, por isso usa Lee como cognome.
Lee passou a observar com mais atenção os pacientes, ao longe avistou alguns jovens acompanhantes fazendo uma grande folia ao redor de três rapazes.
Lee: Xanti, aquela turma esta bem agitada, hein. Devem ser todos são paulinos.
Xanti: Pode ser, mas não é por isso que eles estão agitados e barulhentos.
Lee: Como assim?
Xanti: Vamos lá, você vai entender.
Logo que chegou Lee percebeu que os três tinham alguma espécie de doença degenerativa.
Lee: Xanti. O que eles têm?
Xanti: Sede de viver, apesar dos problemas eles se esforçam para ter uma vida ativa, são rapazes exemplos, só que eles não gostam do barulho, vieram para testar os limites, então eles estão preparando-os para o jogo, para que na hora do agito o sistema nervoso deles não tenha uma reação descontrolada.
Lee: Que loucura! Vamos lá então.
Chegando, os acompanhantes receberam os dois com muita alegria, pois era importante a presença deles para fortalecer a luta que os três tinham consigo mesmos primeiramente.
Lima: Olá Xanti, e aí Lee que bom que chegaram ! Me deixa apresentá-los.
Este é o Léo, aquele o Rob e o mais bonito ali é o Vini.
Lee: Olá a todos, legal terem vindo.
Xanti: Olá garotos, firmes para o jogo?
Lee abraçou os três, olhando-os fixamente, observando por trás de tanta dificuldade um sorriso de desafio.
Vejo rapazes livres, estou aprendendo muito conhecendo este grupo com tanta força interna.
Léo (falando com dificuldade): Ver Gan, Goon.
Lee: Vou buscá-los, sabe eles estão com a Diná, a menina que é autista, e a mãe dela, a Diná gostou do Gan, o Xanti me explicou que ela focaliza em apenas um de cada vez.
Léo: Deixa com ela, depois trás.
Lee percebeu que apesar de todas as dificuldades eles se sensibilizaram com a Diná.
Xanti: O Pirlo e o Parlo estão aqui, vou deixar com vocês.
Os dois saindo da cartola se alojaram nas mãos do Léo e o Vini.
Pirlo: Olá Léo, grande jogo hoje, hein?
Aliás, belíssima camiseta.
Léo: Grande jogo testam limites, todos têm limites, devemos aprender a lidar com eles.
Parlo: Você também parece animado Vini.
Vini: Gosto do jogo, mas gosto mais ainda de viajar.
Parlo: E pra onde você já foi?
Vini: Nós viajamos muito, conhecemos o mundo inteiro, vemos animais, plantas, galáxias, paisagens belíssimas.
Parlo: Hummm
Lee: Eles estão dizendo que usam a internet, o Google Earth, este eu conheço.
Parlo: Assim, sim.
Vera: Na casa “Bem vindo” usamos a internet para tratamento, todos gostam de usar, mesmo a Diná, apesar de não conseguir se concentrar, às vezes fica a olhar.
Sabe Lee, um dos homens mais sábios do mundo de hoje, no mundo científico, chama-se Stephen Hawking, só mexe os olhos e um dedo da mão direita.
Lee: Já o vi, mas como pode ser?
Vera: Ele ainda dá aulas na faculdade usando de alta tecnologia.
Lee: Incrível o poder de superação do ser humano quando ele busca.
Vera: Basta não desistir, somar as vitórias, e não dar atenção às derrotas exceto quando elas ajudarem a conseguir uma nova vitória. Este é o nosso lema.
Está chegando a hora do jogo, o barulho está dificultando as conversas, agora Xanti e Lee irão observar juntamente com os outros coordenadores as reações de cada um, fotografar e filmar para estudos do comportamento deles.
A difícil relação entre eles e o espetáculo, cada qual de seu ângulo, com reações específicas.
Lee: Ôh autor!
Autor: Pois não Lee.
Lee: As torcidas estão começando a falar palavrões, palavras chulas, o Senhor Vai escrever estes nomes também?
Autor: O texto trata de fatos reais, o que posso fazer?
Lee: Quer que eu peça para eles, pelo menos hoje não fazerem isto em homenagem a esta turma?
Autor: Perderia a naturalidade.
É Sr. Lee o palavrão faz parte do dia a dia, as pessoas ofendem um ao outro com tanta naturalidade que assusta, talvez por isso saia tanta briga em estádios.
Xanti: Posso dar minha opinião?
Que tal, no lugar destas palavras ofensivas trocá-las por sinais como em alguns gibis?
#%¨*$# e assim por diante.
Lee: É já ajuda, legal mesmo se o livro soltasse um bip bip igual a TV.
Autor: Vamos ao jogo, farei isto, então.
Lee: Obrigado em nome de todos os leitores.
Enquanto isso Pirlo e Parlo se divertem nas mãos dos novos amigos, eles deixavam se r manuseados em silêncio, todos sabiam que a voz não vinha deles, mas de Xanti que é um ótimo ventríloquo, Léo fez cócegas nós pés de Pirlo que começou a rir.
Vini o olhava para o Xanti que continuava sério, precisava fazê-lo falar ao mesmo tempo em que os bonecos.
Num determinado momento ele chama por Lee, enquanto Vini faz cócegas nos pés de Pirlo.
Pirlo calou-se enquanto Xanti respondia ao chamado.
Vini: Ah! É ele mesmo concluiu. Mas não se decepcionou. Amava aqueles dois.
Vai entrar em campo os times pelo campeonato brasileiro, a trigésima rodada.
São Paulo e Bahia; hoje é domingo 20 de outubro de 2013, quase 16 horas.
Os times já acenam para as torcidas, o barulho é ensurdecedor. Os mudos se comunicam com gestos que demonstram muita alegria, está sendo uma grande experiência para todos.
Diná ainda está entretida com o Gun, veste a camisa do São Paulo F.C.
São Paulo está determinado a ganhar o jogo, está o tempo todo no ataque não dando descanso ao adversário.
Lee: Ôh, Xanti, aqueles que estão filmando pegam bem as reações de cada um, são reações totalmente diferentes devidos aos diversos problemas, depois quero assistir e ajuda-los a analisar. Vai ser uma experiência muito interessante.
Xanti: Os cegos escutam o rádio e vibram, quem os vê nem percebem o problema, gritam a cada grande lance. Os surdos observam abraçados aos pais, eles entendem o objetivo do jogo, mais que isso, meu amigo, assim como os cegos eles batem um bolão.
Lee: Ai você forçou, como é que os ceguinhos vão jogar futebol?
Os surdos tudo bem, só quando apita é que fico na dúvida, ao menos não ouvem críticas, jogam tranquilos, sem vaias, mas cegos???
Xanti: Você que pensa, têm que ver o rosto do técnico, Sr.Lima, certamente que eles entendem.
Grande lance contra o São Paulo, Feijão de 19 anos chuta de fora da área acertando o travessão. Primeira grande chance de gol.
Ouve-se a torcida do São Paulo um **/#%&&*, mas foi só um susto.
São Paulo permanece no ataque, Aluísio faz um grande jogo, Ganso administra muito bem as jogadas, Edson Silva e Paulo Miranda estão extremamente concentrados, pouquíssimos erros.
Xanti: Como estão as fotos?
Marta: Estão ótimas, veja algumas, dará um ótimo álbum. Algumas vão para o jornal, prepararemos a matéria na quarta feira.
De repente um grande lance de Aloísio, a torcida grita o primeiro gol, aos 23’59” ele recebeu um lançamento da direita da Toloi, que estava a uns 30metros.
Xanti e Lee olhavam os sorrisos e gritos de quase todos, a exceção esperada era da autista, que ainda se entretinha com o Gan, e do cadeirante que permanecia com o olhar melancólico. Lee resolveu ir até ele.
Lee: Olá Jorge.
Jorge: E ai tudo bem? Gostando do jogo?
Lee: Ôh, o gol do Aluísio foi demais.
Lee não conseguia chegar ao coração dele, era mais difícil que atravessar desertos ou florestas com animais selvagens, lembrava-se das aventuras de Ulisses em sua viagem de volta para casa onde o aguardava aquela que tanto amava. Não sabia o que fazer.
Autor: Caros leitores, temos ali uma centena de pessoas, a maioria de coração aberto aos outros e Lee preocupa-se com Jorge, porque será que ele vê nele um desafio? A parábola do filho pródigo dá uma boa dica de como resolver o problema, mas quem seria o pai que o acolheria, o que o faria voltar do mundo de angústia em que se encontrava? Vamos percorrer juntos este caminho?
Lee ficou ali meditando. Estar em um lugar e reconhecer a presença do outro é um rico remédio, tanto para um como para o outro.
30’ 40”” do primeiro tempo Aloísio dá uma cabeçada em direção ao gol, o goleiro Marcelo Lomba rebate. Um grande lance. Lee, Jorge e todos ao redor vibram muito.
Cinco minutos depois Denílson é expulso, fez falta sobre o Feijão. Uma pesquisa eletrônica soltava o resultado de 57% em relação a ficar no time ainda por mais um ano o goleiro Rogério Seni.
Aos 32’ Maicon é expulso, apesar de um placar de vitória para o São Paulo, agora estão com nove jogadores.
Xanti filosofava, a expulsão dos dois jogadores pode ser comparado à deficiência dos nossos amiguinhos, mesmo assim todos podem ser vencedores!
Observava os que estavam sob cuidados da instrutora Vera, casos que precisavam de muita atenção, eram deficientes físicos e mentais conjuntamente, pouco interagiam com o jogo, vieram ao passeio principalmente para tratamento dos familiares que viam o problema de tantos outros.
Xanti pediu para que não tivessem repórteres na área, para que não sejam exploradas as fotos de maneira adversa levando-os a se sentirem discriminados.
Lee: Veja Xanti, se o São Paulo mantiver o resultado, será para nós todos uma grande lição aos participantes do evento e a importância do esforço do grupo e de cada um.
Xanti: Explique o seu raciocínio.
Lee: Vejamos, são 11 jogadores do São Paulo, dois foram expulsos, os que faltam representam a deficiência de cada um de nós e nos mostra que é possível vencer, basta se esforçar.
Xanti: Filosofando. Ótima comparação, esta vai ficar na história.
Autor: Vejam, eu marquei de usar este jogo para criar o texto, mesmo porque eu sou são paulino, uns dias antes, sem dúvidas Deus fez questão de me ajudar, pois além de um jogo com grandes emoções tivemos características dele que nos ajudaram a explanar o tema deste encontro.
Parabéns a todos.
Agora, vão descansar que já estou organizando a próxima aventura e ainda vocês tem de organizar a matéria do jornal na quarta feira.