O pássaro azul e eu.
O pássaro azul e eu.
Olhava as nuvens bem altas quando avistei um pequeno ponto no céu.
Concentrando minha atenção vi um pequeno pássaro voando.
Como desejei ser pássaro livre voar, solto, sem fronteiras nem cercas e ver o mundo de cima com amplitude, poder cantar conquistar com meu canto e poder compartilhar o alimento com outros seres cheios de penas da mesma espécie.
E neste sentimento que me empolgava cada vez mais notei que o pequeno pássaro pousou em uma árvore bem perto de onde eu me encontrava.
E eu e o pequeno pássaro nos olhamos e como ele percebeu que eu era inofensiva, chegou mais perto e foi dando pulinhos, curioso, com suas penas de um azul celeste muito bonitas, lustrosas.
Me olhava cheio de curiosidade. Pegou uma pequena folha e ia de lá para cá me olhando e comendo. Então avistou uma minhoca e pegou-a levantou voo e foi pousar na árvore.
Vi um ninho e uma passarinha.
Que felicidade ela estava chocando os ovinhos e o pequeno pássaro foi com a minhoca no bico levando para a passarinha, Que companheiro carinhoso!
Eu não consegui ver os ovinhos pois o ninho era muito alto e estava bem protegido por folhas da árvore que ficava quase que camuflado,mas tive curiosidade e passei a visitar a árvore dos pássaros azuis. Em poucas semanas eles descascaram e ouvia o som dos filhotes e em poucos meses já estavam cheios de penas e a rapidez com que presenciei o primeiro voo do Kiko, assim o chamei. E o Kiko muito arteiro, mas como todo filhote curioso e não tinha medo e foi aos poucos chegando mais perto das migalhas de pão que eu sempre colocava para ele comer.
E o Kiko e sua família gostavam da árvore que também gostava deles. E a árvore frondosa foi chamada de: "A árvore do Kiko" e a história de que o Kiko era manso foi se espalhando e muitas pessoas vieram ver os pássaros azuis e muitas histórias foram contadas. Muitas fotos foram tiradas do Kiko perto das pessoas que felizes começaram a proteger o Kiko e a árvore que ficou sendo chamada por todos:" A árvore do Kiko" , conhecida por toda a redondeza . E a família do Kiko gostava das pessoas e eram bem mansos, E quando cantava...
_Nossa que voz o Kiko tem! Brincava um casal de velhinhos, gentis e amorosos que todos os dias vinham visitar o Kiko que passou a ganhar mamão todos os dias. E seu canto de agradecimento e contentamento era muito sonoro se espalhava pelos ares, deixando todos os que o ouviam mais felizes e o trabalho era feito com mais satisfação. O canto do Kiko contagiava e fazia brotar, mesmo no mais duro, o amor pela natureza.