Ontem magia e malandragem garantiram a festa do Barcelona.
 
A partida empolgou, prevaleceram grandes emoções que alcançaram o clímax no último gol quando a equipe espanhola celebrou a conquista.
 
Mas, se eu fosse o Raul Gil, jamais tiraria o chapéu. 
Dois equivocados pênaltis definiram a classificação catalã. Os lances realçam o espírito malandro de supercraques.
 
Eles jogam muito, porém amam o cai-cai desonesto.
Desse jeito conseguiram criar penalidades fantasiosas e eliminar o ótimo PSG.
 
Nada disso, entretanto, ocorreria caso o juiz não almejasse se tornar um talentoso mágico.
O jogador francês tropeçou, Neymar aproveitou o embalo e induziu a infração. Ninguém viu, contudo um auxiliar de arbitragem apresentou sua cartola, rápido surgiu um coelho desconfiado, depois prometem revelar como esse truque acontece.
Suárez, inquieto demais por morder a dignidade, mergulhou firme, o apito soou, pois alguém queria fechar o triste show com um número inesquecível.
 
PSG sobrou, Barça sorriu e o árbitro mágico brilhou.
Agora David Copperfield perdeu o mérito das ilusões, o alemão Deniz Aytekin engana bem melhor
 
* Hoje o universo futebolístico, sem a bela inspiração dos Pelés, ousa dispensar a arte, dribles e jogadas sedutoras podem não interessar. Basta famosos vadios aguardarem aparecer quem curte encantos, despreza a honra, prefere o espetáculo lastimável.
 
Um abraço!

 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 09/03/2017
Reeditado em 09/03/2017
Código do texto: T5935589
Classificação de conteúdo: seguro