A atração que move Santo e Tereza avança contagiante.
 
O romance, após Tereza revelar a Santo que ele é o verdadeiro pai de Miguel, fraquejou um pouco, porém o reencontro, nas águas do famoso rio, reacendeu a chama e provou existir uma inabalável química ligando os apaixonados.
 
A cena fez a câmera tremer e agitou até o Velho Chico.
O Ricardão pensativo tentava organizar o que ouviu de Miguel sobre o romance perdido, coincidentemente Terê surgiu e não hesitou em se aproximar insinuante.
Logo, logo, sem muitas palavras, os dois estavam efetuando uma transa que me fez lembrar os filmes Atração Fatal e Instinto Selvagem.
 
Bem esquecidos do mundo, desfrutando o intenso prazer, eles jamais imaginariam que Ciço, o fiel jagunço, estranhou encontrar as botas de Tereza abandonadas.
Na fazenda o deputado veio dar um recado, notou as botas nas mãos do jagunço, arrogante indagou o motivo, ouviu que elas estavam largadas no caminho.
Carlos Eduardo pediu a Cícero as botas. Alimentando uma desconfiança forte na mente, o ambicioso político visualizou um chifre pendurado.
 
Sem dúvida alguma o melhor foi a ritmada transa exigindo bastante malabarismo dos amantes. Os ares campestres costumam facilitar a disposição e vontade nesses momentos tão quentes.
O Velho Chico, experiente e sagaz, já deve ter visto cenas parecidas, mas as más línguas da bela natureza dizem que poucas vezes ele presenciou tamanha animação.
 
* Chifre aumentando, a paixão prevalecendo, as carícias e os amassos fervendo, a novela vem entusiasmando, começa a prender, aquece a empolgação, parece uma ótima opção.
 
Quando Terê e Santo cruzarem os olhares dentro ou fora das preciosas águas do estimado rio, eu recomendo dar uma espiadinha.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 15/07/2016
Reeditado em 15/07/2016
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