O Bahia voltou!
 
A formosa noite sugeria namorar, beijar a meiga rosa lhe oferecendo uma flor, abraçá-la como se fosse a última vez, repetir as palavras mais românticas talvez, acreditar muito que seria feliz, prometer as estrelas, amá-la um pouco mais, impedindo diminuir a suave cor, jamais...
 
* Mas o casal realizou uma pausa.
 
Do estádio a festa anunciava o retorno da magia, pois o querido Bahia encarava um valente adversário rumo à série privilegiada.
 
O Bahia papou o Papão, Paysandu ficou pimpão.
Um, dois, três gols ressaltaram a maravilhosa festa.
 
Era a volta da fantástica equipe, aquela que sempre a tristeza redime, fomenta um cardápio bem variado, difícil o regime, tamanha alegria o coração exprime, pula, dança, grita, o excesso perdôo, a emoção exime, parece tão elevado, sublime.
 
Voltou, meu Bahia retoma o sucesso, faço agora um modesto verso, vou longe, quero percorrer o Universo, sou uma criança, confesso, o carinho solidário eu peço!
 
* Nesse instante o corajoso rapaz propôs o casamento, desejou ter sua companhia todos os dias, a chama ardia, pura e profunda melodia.
 
O sincero pedido contagiante esperança acendia, a paz que os ventos sopravam mostrava o quanto a gentil natureza compreendia, o sorriso ingênuo da moça arredia, a Lua o brilho intenso irradia.
 
A resposta empolgada um brinde pedia.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 04/06/2016
Reeditado em 04/06/2016
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