Você não precisa de drogas para viver e ser feliz

Era uma vez um cérebro que se achava o órgão mais importante do corpo humano que não precisava de mais ninguém.

-O coração por sua vez dizia que se não pulsasse direitinho o cérebro também perderia a sua função.

-Irritado com as intrigas sempre frequentes do cérebro e do coração o pulmão dizia que o oxigênio que o cérebro necessitava para funcionar dependia dele já que eles eram dois: Pulmão direito e pulmão esquerdo desta forma não havia necessidade de tanta polêmica.

-Os rins por filtrar o sangue que percorre todo o corpo diziam:

-Quero ver se eu não filtrar mais nada como vai ficar a cara deles.

-As células sempre nervosas não dava a mínima para esse impasse, pois andava sempre ocupada controlando os globos vermelhos e os glóbulos brancos para que os demais órgãos ficassem em prefeita harmonia.

-Por outro lado o fígado por ter o poder de se regenerar gaba-se dizendo: Fique ai discutido eu que sou o cara não dou a mínima para vocês.

-O corpo humano como sempre andava em constantes conflitos para manter unidos e funcionando todos os órgãos em prefeito estado.

Mas todo esse trabalho de harmonia torna-se conflitantes quando o cérebro pela primeira vez experimenta a ação das drogas. A sensação é de felicidade, euforia, satisfação, problemas! Que problemas! To de boa.

- O coração começa a acelerar cada vez mais forte a adrenalina vai a mil acho que me apaixonei por ela! O nome dela é droga quem sabe eu apresento a alguns amigos ou será que fico só pra mim!

-Meus pais já estão desconfiados do meu comportamento, minha mudança de humor repentino diz até que estou com um aspecto de doente, ás vezes meu pulmão dói muito, há, mas deve ser uma gripe passageira.

-Ontem fiquei com um pouco de medo, pois um broder amigo meu me falou que viu um cara morrer com uma doença esquisita que atacou o pulmão, ele me relatou que o pulmão do tal cara ficou da cor de carvão com um aspecto endurecido, mas eu vou continuar usando a parada de boa ele morreu porque deve ter usado a droga em excesso.

-Ás vezes sinto dores nos rins, mas será que é nos rins mesmo ou já estou ficando na neura.

-Pela primeira vez depois de usar por vários anos a droga fui levado ao médico mesmo contrariado por meus familiares, chegando lá um cara de jaleco branco, por incrível que pareça um pouco, mas velho que eu me fez a seguinte pergunta: Porque você usa drogas?

-Sabe no momento fiquei bastante irritado, pois eu não tinha certeza se meus pais estavam de fato por dentro da parada, fique mudo por alguns instantes e nada respondi, mas no desenrolar do papo falei para ele que eu usava drogas porque era a única forma de me sentir forte, poderoso, invencível! É isso aí invencível.

O doutor me contou uma história, não sei se foi para me impressionar, só sei que fiquei com o maior medo ele disse:

-Pelos resultados de seus exames você tem pouco tempo de vida, pois você conseguiu com o uso delas lesões cerebrais irreversíveis, seus batimentos cardíacos estão acelerados causando uma arritmia cardíaca, seus pulmões, esse você quase não tem mais, os rins esta com dificuldade de fazer seu papel, os glóbulos vermelhos e seus glóbulos brancos estão em conflitos não se entende mais por esse motivo sua taxa de imunidade está tão baixa causando esses problemas no qual você estar no momento, seu fígado esse virou praticamente lama com o uso frequente do álcool. Aconselho você a se escrever na fila dos transplantes o corpo humano que você tinha antes das drogas não é mais o mesmo.

-Então olhei fixamente para o médico e perguntei:

-Doutor o senhor já me deu um conselho agora eu quero um remédio. O que o senhor me receita?

-Bem a opção que lhe resta no momento é a seguinte:

Deixe as drogas e tente prolongar, mais a sua vida ou continue usando e acelere sua morte porque para se libertar das drogas além da força de vontade do indivíduo requer um acompanhamento médico . Você não precisa de drogas pra viver e ser feliz.

Elisete Soares Moreira
Enviado por Elisete Soares Moreira em 27/05/2016
Reeditado em 11/07/2022
Código do texto: T5648746
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