O MAL DA CORRUPÇÃO Dom Fernando Arêas Rifan*

AMELINHA - Foi Deus que fez você...

Publicado em 3 de ago de 2012

http://piratybaymusic.blogspot.com

AMELINHA A cearense Amélia Claudia Garcia Colares (21/7/1950) lançou o primeiro disco em 1977 - Flor da Paisagem - produzido pelo

https://www.youtube.com/watch?v=0zEWAMp7Umw

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*Bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney

A corrupção é considerada pela ONU o crime mais dispendioso de todos, causa de muitos outros. A corrupção propicia a ocupação de cargos por pessoas indignas, manobras políticas, compra de votos, licitações desonestas, o desvio, a malversação e o desperdício do dinheiro público, a impunidade, o tráfico de drogas, a sua veiculação nos presídios etc.

Certa vez, um rei perguntou aos seus ministros a causa de o dinheiro público não chegar ao seu destino como quando saiu da sua fonte. Um ministro mais velho, sentado na outra cabeceira da mesa, tomou uma grande pedra de gelo e pediu que a passassem de mão em mão até o Rei. Quando a pedra lá chegou estava bem menor. O ministro então disse: é essa a explicação: “passa por muitas mãos e sempre deixa alguma coisa”.

“Aquele que ama o ouro não estará isento de pecado; aquele que busca a corrupção será por ela cumulado. O ouro abateu a muitos… Bem-aventurado o rico que foi achado sem mácula… Quem é esse homem para que o felicitemos? Àquele que foi tentado pelo ouro e foi encontrado perfeito está reservada uma glória eterna:… ele podia fazer o mal e não o fez” (Eclo 31, 5-10). São palavras de Deus para todos nós.

Ao ler o título desse artigo, pensa-se logo nos políticos. Mas há muita gente, fora da política, que se enquadra nesse título: quantos exploradores da coisa pública, quantos sugadores do Estado, que não são políticos! Aí se enquadram todos os profissionais ou amadores que se corrompem pelo dinheiro. Quem vota por dinheiro é corrupto. Quem vota apenas por emprego próprio é corrupto. Quem corre atrás dos políticos para conseguir benesses espúrias é corrupto.

O Papa Francisco tem insistido sobre a diferença entre pecado e corrupção, entre o pecador e o corrupto. Segundo ele, pecadores somos todos nós, mas o corrupto é aquele que deu um passo a mais: perdeu a noção do bem e do mal. Já não tem mais o senso do pecado. Os corruptos fazem de si mesmos o único bem, o único sentido; negando-se a reconhecer a Deus, o sumo Bem, fazem para si um Deus especial: são Deus eles mesmos. O Papa lembrou que São Pedro foi pecador, mas não corrupto, ao passo que Judas, de pecador avarento, acabou na corrupção. “Que o Senhor nos livre de escorregar neste caminho da corrupção. Pecadores sim, corruptos, não.” (Homilia, 4/6/2013).

A Igreja proclamou padroeiro dos Governantes e dos Políticos São Tomás More, “o homem que não vendeu sua alma”, exatamente porque soube ser coerente com os princípios morais e cristãos até ao martírio. Advogado, Lorde Chanceler do Reino da Inglaterra, preferiu perder o cargo com todas as suas regalias e a própria vida a trair sua consciência.

No atual clima de corrupção e venalidade que invadiu o sistema social, político, eleitoral e governamental, possa o exemplo de Santo Tomás More ensinar aos políticos, atuais e futuros, e a todos nós, que o homem não pode se separar de Deus, nem a política da moral, e que a consciência não se vende por nenhum preço, mesmo que isto nos custe caro e até a própria vida.

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Dom Fernando Rifan

INÍCIO

CORRUPÇÃO, MAL ANTIGO

Postado por Dom Fernando on às 06:40 |

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A graça que ninguém entende

Pe. Zezinho. 08 de janeiro de 2016 / trafego

http://blogdopadrezezinho.catholicus.org/a-graca-que-ninguem-entende/

Um amigo meu dizia que os cristãos falam muito da graça de Deus, mas ninguém sabe do que esta falando. Discordei. Aceito o fato de que muitos não sabem e que um grande número sabe o suficiente para continuar buscando e para proclamá-la. Um pouco nós sabemos! Mas é muito mais o que precisamos saber.

Sou um curioso que lê muito. Minhas leituras de teólogos como Trueblood, Tillich, Rahner, Ratzinger, Schilebeeckx, Barth e, nos últimos 20 anos, de historiadores da religião como Joseph Campbell e Karen Armstrong me ajudaram a explicitar um pouco mais este conceito para meus ouvintes. Uma história d a graça contada por muitos escritores de religião pode ajudar a entender não a graça, mas nossa postura diante dela.

Dois irmãos, gêmeos, brincavam numa sala perto da mãe que trabalhava na cozinha. Eles sabiam onde ela estava, por isso não tinham medo. Ante as primeiras gotas de chuva a mãe se ausentou para recolher as roupas no varal. Um pavoroso estrondo sacudiu a casa e os gêmeos entraram em pânico. Gritaram pela mãe. Mas um deles perguntou onde ela estava e correu na direção em que supunha encontrá-la. Buscou-a. O outro estatelado no chão, gritava para que a mãe viesse buscá-lo. Um procurou o colo e o outro esperou que o colo o procurasse. São duas posturas: a do empreendedor e a do carente.

O problema não é a graça: são nossas atitudes diante dela. Kvod é o termo hebraico para o que os ocidentais traduziram como a Glória. Hoje cantamos, não O Glória, mas O Hino à Glória do Senhor. Os cantores deveriam saber isso. Acontece que nunca ninguém viu a glória de Deus. Nem Moisés, nem os hebreus nem os discípulos. Viram suas conseqüências, mas a glória que iluminava a nuvem guia, que fazia brilhar o nevoeiro que enchia o templo, que fez as vestes de Jesus ficarem brancas como a neve, pela qual Moisés teve que se esconder porque não resistiria ao seu conteúdo e que levou os discípulos a caírem por terra por não suportarem sua manifestação, esta glória nunca ninguém viu. É assim a graça de Deus. Ela nos toca, mas nós não a tocamos. Uma coisa e tocar a lâmpada e outra é tocar a luz.

Misterioso dom, misteriosa graça, não admira que a maioria que a recebe não saiba descrevê-la. Todos os dias aperto um botão do meu controle remoto e ele abre o portão a trinta metros de distância. Não vejo aquela força que move aquele motor, mas sei que ela existe. Não vejo o vento que balança a cerejeira do pátio, mas sei que ele sopra. Não vejo a graça de Deus, mas sei que ela age. Não preciso vê-la para fazer bom uso dela. O que tenho é que saber usá-la sem deturpar seu sentido básico…

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É Deus quem faz os santos

Pe. Zezinho - 20 de janeiro de 2016 / trafego

Quando os jornais noticiam que a Igreja Católica fez algum novo santo, usam a expressão errada. A Igreja não faz santos. Ela os declara. Só o Deus que é o mil vezes santo pode fazer santos. Jesus, o Filho, veio ao mundo fazer santos, mas isso é graça que Deus dá e que o ser humano, adjetivado por esta graça não desperdiça. A santidade é para todos, mas nem todos a conseguem. A ninguém ela é negada, mas nem todos conseguem desenvolvê-la.

Em grande maioria somos como o carregador de água pura que foi à fonte, mas seu vasilhame tinha furos demais. Já no meio da jornada ele desperdiçara tudo. O santo é aquele que consegue armazenar e fazer uso correto das graças que recebe. Raramente a desperdiça.

Segundo doutrina dos católicos há santos em todas as religiões e, segundo expressão do próprio Bento XVI, na entrevista “Sal da Terra”, em todas as religiões há os que tocam o mistério e os que não conseguem. Aquele que consegue viver para Deus e para os outros, e em tudo mostra-se pessoa aberta ao bem do outro, tem todas as chances de ser um santo. Nós, católicos o proclamamos eleito e santificado, afirmamos que ele está no céu e colocamos sua imagem nos nossos templos para que os fiéis saibam que alguém antes de nós viveu em Cristo, com Cristo e por Cristo. Serve de modelo.

Veneramos este irmão ou esta irmã que, em vida, adorou Jesus e o serviu e até morreu pelos outros. Reservamos a eles elogios e preces porque sabemos que vivos no céu eles oram por nós. Como cremos que o sangue de Jesus tem poder e Jesus é salvador eficaz, apostamos que há bilhões de santos no céu. Jesus os salvou. Não estão esperando milhões de anos para entrar no gozo da luz eterna.

Católicos gostam de santos. Eu gosto! Não tenho muitas imagens deles, mas de alguns, sim. Não as adoro, mas gosto de santo. É gente de primeira linha, adjetivada e qualificada pela graça. Os santos fazem-me pensar em quem me precedeu. Suas vidas deram certo. Espero que a minha também dê. Um dia desperdiçarei menos graças.

Conheço cristãos que não levam os santos a sério. Como rejeitam as imagens acabam rejeitando o santo que não tem culpa do que fazem com as suas efígies. Mas, quando o uso das imagens deles é correto, faz bem pensar nesses cristãos que nos precederam.

Na Califórnia, numa pequena região de colonos açorianos assisti a uma procissão de 22 imagens de santos portugueses. Partiram do sacrário, deram a volta pelos campos e voltaram ao sacrário. Cada qual com os seus devotos e seus hinos. O simbolismo era evidente. Santo tem seguidor. E todos eles vieram da eucaristia e levaram à eucaristia. No final, ficaram todas as imagens perfiladas como quem olha para o sacrário. Os fiéis fizeram o mesmo. As bandas silenciaram e, então, o sacerdote, santo homem e excelente pregador, falou do chamado à santidade. As imagens foram guardadas para o próximo ano, mas lá ficaram os fiéis, lembrados que, sim, é possível ser santo ainda hoje. Se aqueles 22 puderam, outros poderão! Lembrá-los é cultivar a esperança. Um dia será a nossa vez.

Isto mesmo! Eu tenho imagens e medalhas de santos. E gosto delas. É que eu admiro e gosto de santos!

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"Eles são de nossa estirpe." Pe. João Huck - redentorista - artigo - anos 1988 (?) - excelente posicionamento e ético

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A igreja e os homossexuais

Pe. Zezinho

13 de abril de 2016 / trafego

http://blogdopadrezezinho.catholicus.org/igreja-e-os-homossexuais/

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Catecismo da Igreja Católica

Constituição Apostólica Fidei Depositum

Para a publicação do Catecismo da Igreja Católica redigido depois do Concilio Vaticano II

1ª Parte

(§1 ao §570)

1ª Parte

(§571 ao §1065)

2ª Parte

(§1066 ao §1690)

3ª Parte

(§1691 ao §2557)

4ª Parte

(§2558 ao §2865)

Sistema de Busca Palavra no Catecismo Online:

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ÍNDICE GERAL

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Enviado por J B Pereira em 08/05/2016
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