A espiritualidade associa-se à intuição, à racionalidade, sem descuidar dos estudos sobre o outro: J B Pereira - Powell, John. O segredo do amor eterno / John Powell: tradução Carlos A.Gohn.. et al. - 12ª ed. Belo Horizonte: Crescer, 2003.

Publicado em Reflexão Diária em 3 mai 2016

04 mai 2016, às 1:04 pm, jose joão bosco pereira Diz:

Amor é atitude e dedicação. Afeto e compromisso com o outro.

À medida que nos aprofundamos nos relacionamentos, aprendemos a não depender só da calidez do afeto. Afetividade vai sendo aperfeiçoada ao longo do tempo.

Então, a espiritualidade associa-se à intuição, à racionalidade, sem descuidar dos estudos sobre o outro, sem esgotar a compreensão do outro. Cada um é complexo, um mistério para si mesmo. É preciso, inclusive, silêncio, renúncia, paciência, perdão…

Assim, o outro vai sendo o parceiro da vida e o amigo das horas – sem, contudo, nos satisfazer por completo e nem nos impedir de admirar os outros como diferentes.

O desafio é assumir o outro como único e irrepetível como eu, meu eu. Nesse sentido, não se pode substituir meu eu pelo outro, nem o outro pelos outros e pelas outras.

O viver a dois implica escolhas e capacidade de conciliar solidão e parceria, momentos de alegria e conflitos…

Vale a pena viver. Ninguém basta a si mesmo.

Deus nos ajuda a nos entender e a aceitar os outros – todos como seus filhos e inseridos em seu mistério de salvação.

J B PEREIRA

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Reflexão diária: 03 de maio de 2016

Tenho certeza quase absoluta de que a maioria de meus conhecidos identifica o amor com um sentimento ou emoção. “Apaixonam-se” e “desapaixonam-se” em ritmo caótico. A chama do amor extingue-se em sua vida apenas até encontrarem um novo amor.

Bem, todo mundo sabe que os sentimentos são como ioiôs, sobem e descem, dependendo de coisas tão instáveis quanto o barômetro, a quantidade de sol, o tipo de digestão, a fase da lua e o lado da cama por onde você se levanta certa manhã. Os sentimento são instáveis, e as pessoas que identificam o amor com os sentimentos tornam-se amantes instáveis.

É obvio que o sentimentos estão relacionados com o amor. Em geral, o primeiro encanto do amor é experienciado em termos de sentimentos muito fortes. E não posso – a menos que eu seja uma espécie de herói ou masoquista – colocar sua satisfação, segurança e possibilidades de desenvolvimento no mesmo nível que as minhas se não tenho, a maior parte do tempo, sentimentos afetuosos por você e vontade de lhe dar apoio. No entanto, no decorrer de uma relação amorosa, você vai ter de atravessar um inverno ocasional de insatisfação afetiva para descobrir um novo frescor amoroso na primavera. Assim como o brilho de um novo amor é polido pelo tempo até se transformar no outro mais valioso do amor maduro, haverá momentos em que a satisfação emocional estará ausente, e haverá outros em que os sentimentos negativos encherão de nuvens o céu de nosso mundo; mas é claro que o desenvolvimento do amor pressupõe e em geral precisa de um bom clima emocional.

Seria fatal identificar o amor com um sentimento por causa da instabilidade deste último. No entanto, a ausência de sentimentos cálidos e afetuosos seria igualmente letal para uma relação amorosa, pois eles são os alicerces das intenções do amor.

Texto: O segredo do amor eterno

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Um comentário:

Rita Elisa Seda disse...

Inajá querida amiga...

também acredito que através do diálogo há vencedores, mesmo que em conversas virtuais como foi o começo de nossa amizade, para depois termos o contato físico, os abraços, os olhos nos olhos... sempre dialogando com nossa alma.

Foi emocionante conhecê-la e sei que você é uma jóia rara na minha caixinha de amigos.

O Segredo do Amor Eterno é não nos importarmos com os problemas e, sim, darmos peso maior às alegrias que vivemos diariamente, as quais algumas vezes nos passa despercebidas porque colocamos a viseira da preocupação... ela não nos deixa ver as belezas do mundo.

Beijos, felicidades e a paz!

5 de junho de 2011 10:14

domingo, 5 de junho de 2011

O SEGREDO DO AMOR ETERNO - John Powell

Tarde ensolarada, quinta-feira, 26 de maio de 2011, Araraquara. A expectativa pelo encontro se agiganta a cada marcar do tempo. A curta viagem, a breve espera, o sorriso aberto, escancarado, o aperto de mãos, o abraço apertado, olhares que se cruzam marejados de lágrimas dos que assistem.

Foram meses de palavras trocadas através da internet, após uma aproximação possível através das "raízes de Aninha", quando Inajá, a leitora, se aproxima de Rita Elisa Seda, a escritora.

A troca de regalos. A mim, bibliotecária, receber livros me é peculiar e gratificante, mas este, em especial, vindo da amiga virtual tão sonhada, agora real, abriu-me a novas perspectivas.

A dedicatória, permito-me torná-la pública:

"Inajá, querida amiga, O SEGREDO DO AMOR ETERNO, é doar-se sem reservas, é amar-se acima de tudo... lembrando-se que Deus é maior que o tudo, Ele é mesmo Infinito!

Nossa finitude começa quando tomamos a consciência desta verdade!

Sejamos finitas dentro do Infinito!" Rita Elisa 26/05/2011

A leitura inicia-se naquela mesma noite. Frases são marcadas, parágrafos comentados. Neste momento alguns transcritos pois é somente:

"Quando as pessoas estão inteiramente vivas, dizendo um sim vibrante à experiência humana total, e um amém do fundo do coração ao amor, isto é sinal de que suas necessidades estão sendo atendidas".

E é o próprio autor que se delicia com as palavras de Rainer Maria Rilke e as faz registrar no livro, para meu deleite:

"Seja paciente com as coisas não resolvidas

em seu coração...

Tente amar suas próprias indagações...

Não procure agora respostas,

que não podem ser alcançadas

pois você não seria capaz

de vivê-las.

E o importante,

é viver tudo.

Viva agora as indagações.

Talvez você possa, então,

pouco a pouco,

sem mesmo perceber,

conviver, num dia distante,

com as respostas.

Assim fui adentrando o universo do autor e daquela que a ele me apresentara - Rita Elisa; suas palavras foram me encontrando e me absorvendo e nesse diálogo bebia com atenção tenaz mais dos seus significados do que das palavras, ouvia mais com o coração do que com a cabeça e procurava escutar "como uma busca para encontrar o tesouro da pessoa verdadeira, que se revela verbal e não-verbalmente".

E pude perceber e entender que :

"Não há vencedores nem vencidos no diálogo, apenas vencedores... jamais terminamos com menos do que começamos, mas sempre com mais... O diálogo é essencialmente um ato do mais puro amor e o segredo do amor eterno".

comentários e transcrições de Inajá Martins de Almeida

Postado por Inajá Martins de Almeida às 04:53

Marcadores: John Powell, o segredo do amor eterno, Rita Elisa Seda

http://retalhosdeleituras.blogspot.com.br/2011/06/tarde-ensolarada-26-de-maio-de-2011.html

J B Pereira, Powell, John. O segredo do amor eterno / John Powell: tradução Carlos A.Gohn.. et al. - 12ª ed. Belo Horizonte: Crescer e 2003.
Enviado por J B Pereira em 04/05/2016
Reeditado em 04/05/2016
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