No papo do crocodilo

Ardilo é um crocodilo

O moço é um tremendo guloso

Todo do contrário o bicharoco

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Finge bem o pupilo

Ele não chora de fome

Só chora enquanto come

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O papo do réptil tem estilo

Não chora como a gente não!

É um tremendo vacilão, vacilão,

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É de cro, crocrocooo, crocrocooo... Crocrocooodilo...

É de cro, crocrocooo, crocrocooo... Crocrocooodilo...

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São lágrimas de crocodilo

O bicho é ardiloso

Abre a bocarra orgulhoso.

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Espreita a presa tranqüilo.

O estomago é bem perto do coração

Nunca chora como gente não! Não, não.

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Veja que ironia do destino

Ao invés do olho; que coisa louca!

O rabo é que é maior que a boca.

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É de cro, crocrocooo, crocrocooo... Crocrocooodilo...

É de cro, crocrocooo, crocrocooo... Crocrocooodilo...

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É de cro, crocrocooo, crocrocooo... Crocrocooodilo...

É de cro, crocrocooo, crocrocooo... Crocrocooodilo...

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Sandra Ferrari Radich

Do livro "Torre de Babel Animal" - poesias musicais

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