Roberto Carlos estava ali, era tão fácil falar com ele, bicho!
 
Sem cerimônia resolvi consultá-lo durante o almoço, ele não reclamou, veio humilde e atencioso, escutou minha opinião, considerou bacana a observação, depois retornou à mesa. 
Eu e meu irmão caçula estávamos emocionados. Robertão, o magnífico cantor, simples e fascinante, tornava bastante mágico aquele instante.
Desconfiei:
_ Silvio Mário, esse cara não seria um clone do Rei?
_ Que nada, Ilmar! Não viaja, esse cara é ele mesmo.
_ Como pode? A gente vai lá e fala com ele numa boa?.
_ Isso não é ótimo? Nós precisamos aproveitar a ocasião.
 
Não fiquei convencido. Como entender que nenhum segurança veio nos interrogar ou desconfiou das nossas intenções?
Imaginei que tamanha felicidade talvez fosse um sonho.
 
Opa! Despertei e confirmei que foi mesmo um sonho.
Oba! Eu, o caçulinha e Robertão. Cadê o Tremendão?
 
* Costumo comentar com Silvio Mário, meu irmão caçula, que nós dois somos os únicos fãs os quais conseguimos ligar as músicas ao ano de lançamento, indicando também a posição nos velhos LPs, atuais CDs.
 
Como assim? Que papo é esse?
Por exemplo, se indagam sobre O Ano Passado, diremos 1979.
A posição da música é a terceira e essa canção é uma composição da dupla Roberto e Erasmo Carlos.
Peço licença para esclarecer que o “Carlos” do Erasmo nasceu sendo “Esteves”. Sempre que ele era citado, perguntavam “Você esteve onde?”, fazendo, então, surgir o nome artístico “Carlos” o qual caiu muito bem.
A música Abandono, a segunda do disco, Ivor Lancellotti compôs. Abre o LP a canção Na Paz do seu Sorriso, de Roberto e Erasmo.
 
Eu citei 1979, mas vocês podem escolher qualquer ano.
Meu irmão sabe apontar melhor todos os detalhes, pois, recuando os anos, confesso que preciso consultar ou perguntar.
Mas eu só pergunto a um cara, exatamente ele, o Menino Si.
 
* Vocês dirão que isso não tem utilidade alguma. Concordo, porém vale anotar no bloco das informações BBB (bobas, banais e bestas).
 
De repente alguém decide nos entrevistar.
Talvez o sonho possa virar doce realidade.
 
Por que não?
 
Um abraço!
 
 
 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 18/02/2016
Reeditado em 18/02/2016
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