Sem vergonha
Sem que você saiba, eu traço o caminho, o mesmo que me leve desse sofá gelado até o seu peito quente.
Sem que você saiba, eu transformo a minha caneta em carta, dezenas que você já leu, então, eu só quero o seu corpo enquanto me pertencer, e quando não for mais necessário me explicar, irei tê-lo por muitas noites, abraça-lo e acariciar as suas genitais com a minha pele, língua, sem explicação.
Irei tomá-lo como a destruição do inferno, e mesmo que me peça detalhes, sou o mal necessário para que entre nós haja prazer inexplicável.