Lendo uma reportagem destacando o quanto, no universo dos cartões de crédito, o Brasil exagera cobrando os deliciosos rotativos, eu recordei a época na qual esse mal me incomodava.
Ufa!
 
Se o babacão vacilar, pegando uma carona na onda dos pagamentos mínimos, não demora muito ele passa a dever o dobro, depois três vezes mais, logo percebe que se tornou impossível honrar o débito.
Utilizando os cartões fica fácil e bastante sedutor, optando por dez ou doze parcelas, saborear as maravilhas capitalistas ofertadas, porém a eficiente armadilha já afundou mil e uma pessoas.
Um dia também mergulhei nessa praia tão perigosa.
Quase no fim do poço financeiro, resolvi lutar contra o principal vilão dessa história, que é exatamente o simpático cartão de crédito.
 
* O primeiro passo foi somente pagar a fatura total.
Aliviando demais o sofrimento, valeu a pena deixar o cartão relaxando dentro das gavetas e sair comprando apenas à vista.
Após alguns meses, superando a crise, quando a gente esclarece como será a forma de pagamento, desperta muita inveja esquecer a palavra “crédito” e falar vaidoso “débito”.
 
Hoje mínimos e rotativos significam ótimas lições que aproveitei.
 
* Encerrando o conto, felizmente usei, na hora certa, um ponto final ao lado dos cartões de crédito, permitindo assim caminhar conferindo os melhores enredos os quais o ex-otário, devendo aqui, ali e acolá, jamais conseguia desfrutar.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 15/09/2015
Reeditado em 15/09/2015
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