Violência e paz: vídeo Rappa...
O Rappa - Minha Alma ( A Paz Que Eu Não Quero ) [Eletronic Video Sing]
https://www.youtube.com/watch?v=vF1Ad3hrdzY
Sequência didática – Violência e paz.
Título: Violência e paz
Ciclo Escolar: Anos/séries finais do Ensino Fundamental
Ano: 8ª série / 9º ano
Disciplina: Língua Portuguesa
Tema(s) Curricular(s): Textos prescritivos e anúncio publicitário
Habilidades e competências
Ler e analisar gêneros que apresentem traços argumentativos; identificar a organização de
diferentes gêneros com base em sua intencionalidade e situação de uso; reconhecer, por meio da
estrutura, se um texto é predominantemente argumentativo; trabalhar de maneira colaborativa e
cooperativa, investigar, refletir e propor soluções para problemas. Procuro aguçar no aluno estas
habilidades desde esta etapa do Ensino Fundamental, pensando, futuramente, no Enem e em sua
proposta para a redação solicitada.
Sequência e recursos utilizados
1. Letra de música: utilizo uma proposta do Caderno do Aluno, vol.1 – “A minha alma”, O
Rappa. Mas fica a critério do professor utilizar outra letra que venha ao encontro do tema
violência e paz”.
Para que os alunos ouçam a letra, uso o equipamento da escola. Enquanto ouvem a
música, chamo a atenção para alguns pontos da letra, a fim de que percebam como ela é
carregada de criticidade referente ao modelo social do qual fazemos parte, caracterizado
pela violência, inversão de valores etc.
2. Leitura de uma crônica: utilizo o texto base “Segurança”, de Luis Fernando Veríssimo, que
também está presente no Caderno do Aluno, vol. 1.
3. Roda de conversa: um diferencial importantíssimo no desenvolvimento desta proposta. O
momento oficializado para que realmente o aluno possa conversar sobre o assunto,
interagir com os outros colegas e se posicionar. É um momento bem divertido e prazeroso.
4. Recortes de jornais: utilizo os mais variados temas de charges e, em grupos, os alunos
escolhem os assuntos que mais se relacionam à questão em pauta. Também uso a charge
de Laerte, apresentada no Caderno do Aluno, vol.1.
Este é outro momento de interação bem interessante, pois posso ver que eles não
percebem, no cotidiano, a importância de dar valor ao que vem “escrito”
nas charges e também não percebem o alto teor crítico que elas trazem ao público.
5. Pintura: para trabalhar a intertextualidade, utilizo a imagem da obra Liberdade Guiando o
Povo, de Eugène Delacroix, disponível em
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/01/06/903132/conheca-liberdadeguiando-povo-eugne-delacroix.html
6. Leitura de artigo: apresento na íntegra o texto “Direito à Segurança e Direito à Cidade”, de
Lúcia Siqueira. Com esta leitura, os alunos ficam ainda mais próximos da compreensão
argumentativa que cada leitura permite. Indico que façam também leituras extras e
pesquisas sobre o tema.
7. Roteiro de leitura: para a leitura do texto aplico um roteiro com as seguintes instruções:
a) Grifar as palavras que considerem difíceis;
b) Procurar todas elas no dicionário, sempre encontrando a melhor acepção para o contexto
(momento no qual explico essa técnica).
c) Responder às seguintes questões:
 O que são espaços segregados?
 Você concorda com o autor que não é a pobreza que causa a violência?
 O crescimento do tráfico de drogas é importante fator para o crescimento da
violência. Por quê?
8. Artigo de opinião: finalizo a atividade com a produção de um artigo de opinião que é o
“carro-chefe” da matriz da 8ª série.
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Escola: E. E. Prof. Luiz Gonzaga da Costa
Componente curricular: Língua Portuguesa
Formação: Pós-Graduação Lato Sensu – Modalidade Especialização em Língua Portuguesa para Professores do Ensino Fundamental II e Médio, do Programa REDEFOR, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Tempo de magistério na escola atual: 10 anos
Fim do texto destaque.
Eu observo que a implantação do currículo do Estado de São Paulo foi um grande passo para a unificação dos conteúdos ministrados nas escolas estaduais. Porém, o material que nos é enviado para trabalharmos o Currículo com os alunos (Caderno do Aluno e Caderno do Professor) não apresenta sequências didáticas claras e lógicas para a aplicação dos conteúdos abordados no Currículo. Muitas vezes, por exemplo, é pedido ao professor que escolha assuntos do livro didático para completar as atividades e o livro didático não traz aquele conteúdo específico. Por isso, acredito que a elaboração de SDs paralelas com o estudo do Currículo se torna mais eficaz, pois o professor pode desenvolver atividades que contemplam o nível de aprendizagem dos alunos, atendendo mais especificamente às suas necessidades, sem deixar de trabalhar com o que é proposto no Currículo Oficial do Estado.
Início do texto destaque.
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