Problemas da educação, marcos históricos, professor e escola entre a presença das camadas populares e outros grupos sociais: a crise da qualidade e quantidade...

"Mire, veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam."

ROSA, Guimarães. Grande Sertão : Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993.

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Direito à informação

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É o direito que possuem as pessoas de serem informadas sobre o que ocorre no mundo, bem como sobre os atos administrativos praticados pelos órgãos públicos. Todo país democrático deve ter a liberdade de imprensa para que a mídia (jornais impressos, rádios, televisão, internet etc.) possam transmitir à sociedade os fatos que são notícia.

É preciso que o Estado garanta a todos o direito às informações produzidas pelos poderes públicos, geradas para todos cidadãos, e também diminua a exclusão digital. O Brasil precisa melhorar o uso gratuito da internet para todos, pois os brasileiros estão cada vez mais se familiarizando com as novas tecnologias de comunicação e de informação.

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A dignidade da pessoa humana

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A pessoa humana é a autora, o centro e o fim de toda a vida social, política e econômica da sociedade. O respeito à dignidade da pessoa humana constitui-se o princípio ético do qual decorrem outros valores. A dignidade da pessoa humana é o maior ideal, hoje, de todas as declarações de Direitos Humanos. Para a nossa Constituição, junto da cidadania, essa dignidade constitui um dos pilares e um das bases essenciais da nossa sociedade e do nosso Estado, de acordo com o artigo 1º da Constituição Federal.

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Direito à vida

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A vida é o pré-requisito à existência e ao exercício de todos os demais direitos. Pela sua importância, a vida deve ser protegida e preservada. A Constituição Federal garante o direito à vida e diz que cabe ao Estado assegurá-lo, seja no sentido de manter o direito da pessoa de continuar viva (desde a concepção), seja no sentido de permitir à pessoa uma vida digna no tocante à sua subsistência

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O direito à vida é bastante abrangente e deve compreender a garantia de um nível de vida adequado, com dignidade da condição humana, buscando-se o atendimento às necessidades básicas, como alimentação, saúde, educação, moradia e transporte.

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O direito à vida deve garantir, também, a plenitude da integridade física e moral das pessoas, a proibição da pena de morte, da eutanásia, do aborto (a não ser nos casos excepcionalmente permitidos em lei) e todas outras formas que sejam consideradas atentados ao direito à existência humana.

Clique nos botões abaixo para saber mais sobre os temas.

Aborto

Aborto é a interrupção da gravidez com a morte do feto. Atualmente, o aborto é considerado crime no Brasil. A exceção ocorre diante de casos expressamente permitidos em lei, como o da gravidez em decorrência de estupro e o de a gestante correr risco de morte. Na primeira situação, o aborto é permitido depois do expresso consentimento da gestante ou de seu representante legal (se ela for incapaz); na segunda, a permissão é dada somente em caso de extrema necessidade, ou seja, quando o aborto se tornar necessário para salvar a vida da gestante.

Tortura

A tortura é uma violação aos Direitos Humanos. Segundo a Organização das Nações Unidas, considera-se tortura:

qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ou terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido, de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.

Fonte: Convenção contra a tortura e outras penas ou tratamentos desumanos ou degradantes. Adotada e aberta à assinatura, ratificação e adesão pela Resolução nº 39/46 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 10 de dezembro de 1984. Disponível em: http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dhaj-conv-contra-tortura.html. Acesso em: 9 set. 2013.

Esse crime, infelizmente, é praticado por agentes públicos, tais como policiais e militares, e também por particulares, como ocorre nos linchamentos e espancamentos nas ruas e na violência doméstica. Não existe tortura leve ou justificável. Toda tortura é indigna e desumana.

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Direitos civis e direitos sociais

A Constituição Federal versa o seguinte sobre direitos civis:

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...].

A Constituição os diferencia de direitos sociais:

Art. 6 - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados [...].

Fonte: Extraído de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 6 set. 2013.

Os direitos civis serão tratados a seguir.

Direitos civis

Os direitos civis referem-se às liberdades individuais de forma geral. Muitos são os direitos civis conquistados ao longo dos séculos. Alguns deles são:

o direito à vida;

o direito à liberdade de forma geral;

o direito à igualdade perante a lei;

o direito à propriedade;

o direito à privacidade;

o direito de reunião, de associação, de greve, entre outros.

Direito de greve:

A Constituição Federal, em seu artigo 9º, assegura o direito de greve e diz que compete aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

Portanto, o direito de greve é um direito reconhecido aos trabalhadores no sentido de suspender temporariamente o trabalho, com paralisação parcial ou total das atividades laborais, buscando o atendimento de suas reivindicações, tais como aumento de salário, melhores condições de trabalho ou o atendimento de algum acordo feito entre o empregador e os empregados.

Para a garantia dos direitos civis é necessário que todos sejam tratados sem privilégios e em igualdade de condições perante as leis, o Estado, frente às autoridades públicas e em qualquer situação social, independentemente da sua etnia, condição econômica, religião, opção sexual, ou outros fatores.

O que é liberdade?

Para ter os direitos civis garantidos, todos devem ter liberdade de escolha. Todos nascem livres e a liberdade é a possibilidade de agir segundo as próprias convicções e opções, sem interferência dos outros. Mas lembre-se: a liberdade de uma pessoa não pode comprometer a liberdade da outra. Ter liberdade, entre outras coisas, é poder se mover sem limitações, pensar e dizer que se pensa; é poder participar de uma reunião, de uma carreata ou uma greve; é ter o direito de escolher a sua religião; é poder participar de uma reunião ou associação; é a possibilidade de ter uma livre orientação sexual. A liberdade só pode ser restringida em casos excepcionais: quando há prática de conduta prevista como crime nas leis do país.

O direito à liberdade é o direito à livre escolha, à opção e ao livre-arbítrio. Ele é bem amplo; no entanto, pode ser dividido em quatro grupos:

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Liberdade da pessoa física.

Liberdade de pensamento.

Liberdade de expressão coletiva (reunião e associação).

Liberdade do exercício da profissão.

Liberdade da pessoa física

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A liberdade física é representada pelo direito à locomoção, ou seja, o direito de ir, vir e ficar. Somente em tempos de guerra pode haver restrições à liberdade de locomoção. É o que diz o artigo 5º , XV da CF:

É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

Fonte: Extraído de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 6 set. 2013.

Todas as pessoas presas têm direitos e devem ser bem tratadas, pois somente o direito de liberdade é atingido pela condenação. Todos os demais direitos da pessoa permanecem, tais como o direito à alimentação adequada, à educação e ao trabalho no presídio, à moradia adequada na prisão. Além desses direitos mencionados, todos os presos têm direito de receber visitas de amigos e familiares, de progredir com o tempo para regime menos rigoroso e obter outros direitos garantidos pela Constituição e pela lei de Execução Penal.

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A livre manifestação do pensamento

Todos nós temos como direito assegurado a liberdade para ter as próprias convicções políticas, ideológicas e filosóficas, além de decidir sobre questões religiosas, escolhendo as divindades e as formas de participar de cultos. Segundo a Constituição, podemos pensar no que quisermos e não podemos ser punidos pelos nossos pensamentos. Também somos livres para expressar sentimentos e pensamentos.

Clique nos botões abaixo e conheça algumas das liberdades relacionadas à liberdade para pensar e liberdade para exteriozar o pensamento.

Liberdade para pensar:

Liberdade de consciência

Liberdade de crença

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Liberdade para exteriorizar o pensamento:

Liberdade de culto

Liberdade de informação

Liberdade de comunicação

Liberdade artística

Liberdade científica

Liberdade intelectual

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Liberdade de pensamento e direito de resposta

De acordo com o art. 5º da Constituição Federal, inciso V:

é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

Fonte: Extraído de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 6 set. 2013.

A liberdade de informação e de exteriorização do pensamento tem limites. Caso alguém ou algum veículo publique uma falsidade contra qualquer pessoa, esta tem o direito de pedir resposta e, se for preciso, procurar o Poder Judiciário.

Liberdade de pensamento e direito de resposta

De acordo com o art. 5º da Constituição Federal, inciso V:

"é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem"

Fonte: Extraído de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 6 set. 2013.

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Liberdade de expressão

Tomaz Silva/ABr

30/06/2013 - Rio de Janeiro - Manifestantes participam de protesto nas proximidades do estádio do Maracanã, para pedir mais investimentos em saúde e educação e criticar os gastos e as remoções por causa da Copa do Mundo de 2014.

A liberdade de expressão é a garantia de todos de expor e expressar seus pensamentos e as suas opiniões de forma livre, sem censura. Essa liberdade de expressão não pode atingir ou ofender direito alheio. Por isso, é proibido ofender as pessoas ou expressar opiniões discriminatórias ou racistas.

Liberdade de expressão coletiva

Significa que todos podem se reunir para fins pacíficos e se associar, desde que para fins lícitos. Essas liberdades não são permitidas em regimes ditatoriais

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VEJA O CURRÍCULO +

É uma experiência da SEESP que promove a articulação da Tecnologia e o Currículo Oficial.

http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/

PROPOSTA DE ESTUDO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES COM NECESSIDADE DE REFORÇO ESCOLAR

EXEMPLO DE VIDEO:

http://www.tingtey.com/Story.html

http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/odas/search?utf8=%E2%9C%93&network_id=54b8142169702d6c02000000&facets%5Bcurriculo_level_of_education%5D%5B%5D=54b9448669702d490a4e1400&facets%5Bcurriculo_disciplines%5D%5B%5D=54b9448669702d490a521400&commit=Buscar

"Reflita: Além das habilidades específicas de Matemática, ao participarem do Projeto Aventuras Currículo +, os alunos estão desenvolvendo outras competências?"

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"As ciências são, portanto, a base conceitual para intervenções práticas que podem ser destrutivas – como na tecnologia bélica –, mas também promovem valores humanos ao fornecer critérios para a interpretação da realidade e sua percepção crítica."

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Quem era o menino que se afogou com a família na Turquia?

- Fatos do menino encontrado afogado, que lástima, até quando será ainda praticado crimes contra a humanidade, crianças, marginalizados, empobrecidos, imigrantes, mulheres, idosos. Perdão, Deus; façamos nossa parte por um mundo melhor ...

https://www.google.com.br/search?q=foto+do+menino+afogado+no+mar+setembro+de+2015&newwindow=1&rlz=1C1GIGM_enBR623BR623&espv=2&tbm=isch&imgil=lsIQZW6u-AIRCM%253A%253BvzcJZbvCjwWDlM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.fatosdesconhecidos.com.br%25252Fquem-era-o-menino-que-se-afogou-com-a-familia-na-turquia%25252F&source=iu&pf=m&fir=lsIQZW6u-AIRCM%253A%252CvzcJZbvCjwWDlM%252C_&biw=1360&bih=643&usg=__ZletKll0yiPv9GXz0hasiTI7BQw%3D&ved=0CDUQyjdqFQoTCLKM__Oi5ccCFcUKkAodNhoBaw&ei=0LHtVbLkLsWVwAS2tITYBg#imgrc=lsIQZW6u-AIRCM%3A&usg=__ZletKll0yiPv9GXz0hasiTI7BQw%3D

www.fatosdesconhecidos.com.br620 × 413Pesquisa por imagem

Ontem uma imagem chocante, divulgada por vários veículos de comunicação, comoveu o mundo. A foto mostra um menino afogado em uma praia na Turquia.

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As competências leitora e escritora na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias

As competências leitora e escritora na área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias

As competências leitora e escritora na área de Matemática e suas Tecnologias

As competências leitora e escritora na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

"Qual a relação entre os novos desafios vindos das atuais mudanças sociais e a escolha das competências leitora e escritora dos alunos como um dos princípios do Currículo Oficial do Estado de São Paulo."

"Não existe uma competência linguística abstrata, mas sim determinada pelas condições de produção/interpretação dos enunciados e pelos contextos de uso da língua."

"... se os professores se acomodarem ante a constatação de que “os alunos não leem”, o problema não será tratado como uma questão da prática cotidiana da leitura e pouco poderá ser feito para transformar essa situação. A resposta a este problema central pode começar a ser dada se os próprios professores se perguntarem sobre seus hábitos de leitura e quais procedimentos adotam para incentivar os estudantes a ler. Por isso, é preciso compartilhar com os alunos a experiência, em termos de hábitos de leitura, que tiveram e têm, pois só assim programas curriculares, como este, poderão se constituir em formas transformadoras de cultura."

Referências bibliográficas

Adaptado de: SÃO PAULO (Estado)/Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências Humanas e suas tecnologias. Fini, M. I. (Coord. geral). Miceli, P. (Coord. de área), 1. ed. atual. São Paulo: SE, 2012."

Referências bibliográficas

OECD, 2013, OECD Skills Outlook 2013: First Results from the Survey of Adult Skills, OECD Publishing. http://dx.doi.org/10.1787/9789264204256-en

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O posicionamento prudente e incisivo do professor Sisino Motta Neto presupõe um conjunto de critérios epistemológicos e pedagógicos coerentes com a prática docente e do mundo complexo dos seus estudantes. Deste modo, o fazer pedagógico não pode reduzir o currículo como uma instância apenas de "camisa de força", o que lhe tiraria seu mérito e capacidade de flexibilizá-lo em cada escola, seu entorno social e cultural, o conjunto peculiar de perfis de alunos em cada turma de uma mesma escola e de escolas localizadas diferentementes na ação do professor ao longo de seu itinerário diário. O sucesso possível da educação em sala se deve em boa parte pela capacidade de organização, planejamento e motivação do professor em preparar a aula para determinado perfil ou perfis de estudantes da rede pública do Estado de São Paulo. Cada cidade, bairro, escola tem suas peculiaridades que exigiram adequação do currículo oficial do Estado às realidades coletivas, individuais e às demandas dos alunos e, inclusive, suas dificuldades especiais ou não.

Nesse complexo patamar de uma "sociologia da pedagogia do currículo", entende-se a educação como um pacto e impacto de equipes com o professor com e pelo aluno, a favor do aluno. O objetivo em processo e no andar dos ciclos é a aprendizagem dos alunos, isto é, que adquira as competênicias e habilidades de sua formação etária e sua capacidade de participação na sociedade e futuramente como profissional com escolhas de um curso técnico ou superior, posssivelmente.

Se trabalho, por exemplo, narrativas na 7º Ano, podo mobilizar os alunos na contação de histórias, narrativas lendárias, mitológicas ou épicas do mundo urbano ou rural. Assegurar o conhecimento via envolvimento afetivo dos estudantes, possibilita internalizar valores e condutas vindas de tais narrativas como uma contraposição talvez de desvalores de uma mentalidade social imediatista ou da sociedade de consumo, do descartável, do espetáculo. Pude fazê-los rever sua conduta a partir do mito de Prometeu como um relacionamento de amigos e do pai e seu filho: Zeus e Hérculos, aquele semideus que tira Prometeu do Cáucaso. Com isso, como devolutiva dos alunos, solicitei que escrevessem com suas palavras (paráfrase) a narrativa mitológica ou resenhasse o texto, modificando os personagens e atualizando a história para o contexto deles. A aula transcorreu com incentivo, vontade dos alunos e ainda queriam saber detalhes da história. Pedi que. em casa, pesquisassem sobre Prometeu, Zeus, Hércules e outros mitos.

Assim, articulando o caderno do aluno, livro didático e outras pesquisas e contação de história, acredito que o professor resssignifica sua prática de ensino e aluno apropria melhor dos conteúdos e competências do currículo do Estado de São Paulo, de modo sugestivamente pedagógico.

J B Pereira

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Marcos históricos da legislação educacional brasileira

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_ Educação superior com D. João VI no Brasil;

- Pombal expulsa os jesuítas do Brasil;

- 3 políticas geracionais: pioneiros (Estado novo: escola ainda para poucos - 1ª LDB), 1946 Constituinte, aprovada em 1961: ensino particular e a escola pública-leiga,

- Expansão quantitativa - pedagogia "do tijolo": 1961-88: urbanização, industrialização, sindicatos, greves, democratização e a defesa da escola pública: fim do exame de admissão, escola para todos e o desafio da qualidade pela educação. A constituição de 1988 - acesso da educação e demandas da sociedade - autonomia aos municípios.

- Sociedade mais organizadas - formadores de opinião, tomadores de decisão (empresários): cobranças na qualidade e formação dos alunos na educação.

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O professor, a educação e a sociedade

1. CURRÍCULO OFICIAL DO ESTADO

2. COMPETÊNCIA E CONHECIMENTO

3. CURRÍCULO E TECNOLOGIA DE ENSINO

4 PROTAGONISMO DO PROFESSOR.

Objetivos de Aprendizagem (NO ALUNO):

1. Conhecer o Currículo Oficial do Estado de São Paulo;

2. Compreender o currículo como espaço de cultura e sua relação com o processo de ensino e aprendizagem baseado em competências;

3. Entender a importância do processo de ensino e aprendizagem baseado em competências à luz das necessidades da sociedade atual;

4. Refletir e compreender sobre a necessidade da prioridade para as competências leitora e escritora;

5. Compreender a relação entre teoria e prática a serviço do ensino por competências;

6. Refletir sobre a relação entre o ensino das competências leitora e escritora na sociedade atual e os multiletramentos;

7. Entender o papel da tecnologia diante da inclusão, da diversidade, do ensino e aprendizagem por competências e da educação de um modo geral.

"As competências e diretrizes devem nortear os currículos e seus conteúdos mínimos, assegurando a formação básica comum (LDB/1996 – Art. 9º, inciso IV).

Esse modelo curricular aponta para as aprendizagens e não para o modo como se ensina.

O modo de ensinar é da alçada da escola e do professor.

As aprendizagens às quais os alunos têm direito é uma questão nacional."

" O país viveu nesse período de transição entre o regime militar e a democracia. Entre 1985 e 1994, o Brasil viveu a última eleição indireta, a morte do presidente eleito indiretamente, a posse de seu vice, a Assembleia Nacional Constituinte, a primeira eleição direta, a deposição do presidente eleito e a posse de seu vice, inflação de dois dígitos, entre outros acontecimentos."

" A LDB aprovado em 1996 foi significativamente distinto do projeto de lei apresentado em 1988 e bastante sintonizado com as demandas educacionais do século 21. O princípio que serve como eixo central da atual LDB é o direito de aprender, nos marcos da Conferência Mundial de Educação Para Todos, que a Organização das Nações Unidas (ONU) organizou em 1990 em Jomtien, na Tailândia, durante a qual se cunhou o conceito de necessidades básicas de aprendizagem. Desde então, as quatro aprendizagens básicas – conhecer, fazer, conviver e ser – tornaram-se não apenas um novo mantra, mas também um novo parâmetro para alinhamento das políticas educacionais dos países membros da ONU."

"A Cons­ti­tuição é a lei maior de um país, é o fun­da­mento da Re­pú­blica. Ela es­ta­be­lece as bases do Es­tado de Di­reito, do re­gime po­lí­tico, dos sis­temas de go­verno e de todas as de­mais prer­ro­ga­tivas, de­veres e di­reitos dos ci­da­dãos, do Es­tado Na­ci­onal bem como dos Es­tados e Mu­ni­cí­pios. A atual Carta Magna foi pro­mul­gada em 5 de ou­tubro de 1988. É con­si­de­rada a mais com­pleta das cons­ti­tui­ções bra­si­leiras e, entre suas con­quistas des­tacam-se o res­ta­be­le­ci­mento das elei­ções di­retas, o fim à cen­sura aos meios de co­mu­ni­cação e o di­reito de voto para os anal­fa­betos. Dis­po­nível em: http://​www.​pla­nalto.​gov.​br/​cci­vil_​03/​cons­ti­tuicao/​cons­ti­tuicao.​htm. Acesso em: 9 abr. 2015."

Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I. a soberania;

II. a cidadania;

III. a dignidade da pessoa humana;

IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V. o pluralismo político.

§ único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

[...]

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I. construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II. garantir o desenvolvimento nacional;

III. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."

Por mais importantes que sejam esses fundamentos e objetivos, os constituintes sabiam que não eram suficientes para reger uma política tão complexa como a educação. Por essa razão, ao definir as quase 40 ações que são de competência privativa da União, incluiu-se a de legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional (Art. 22, Inciso XXIV).

"As "diretrizes e bases da educação nacional" se concretizaram numa lei complementar, que levou esse nome – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ou simplesmente LDB, foi aprovada e promulgada oito anos depois (Lei nº 9.394 de 1996). É nessa lei que se inscreve o marco regulatório maior da Educação Básica e, por consequência, do trabalho do professor. Toda lei ou norma educacional, seja da esfera federal, estadual ou municipal, deve respeitar a LDB."

A LDB nº 9.394/96 é res­pon­sável por re­gu­la­mentar o Sis­tema Edu­ca­ci­onal do Brasil, abran­gendo desde a Edu­cação Bá­sica até o En­sino Su­pe­rior nas redes pú­blica ou pri­vada. Dis­po­nível em: http://​www.​pla­nalto.​gov.​br/​cci­vil_​03/​leis/​l9394.​htm. Acesso em: 8 abr. 2015."

"O novo modo de olhar o perfil e as atribuições do professor da rede pública estadual do Estado de São Paulo.

Identifique as tendências que influenciam esse novo olhar":

_ revolução industrial, tecnológica, de serviços como a educação;

- democratização brasileira da educação

- acesso a educação e as diferentes demandas sociais dos grupos sociais.

- Novo perfil do professor na conjuntura do Pais pós-anos 1980.

Parte 1 - vídeo

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Resource/1075233,620/Assets/ingressantes_etapa1/videos/ing1_m01_t02a.mp4

Parte 2 – vídeo

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Resource/1075233,620/Assets/ingressantes_etapa1/videos/ing1_m01_t02b.mp4

Qual o fator de peso no desempenho dos alunos na escola?

Como a escola pode influenciar os alunos de diferentes demandas?

- 90% dos fatores são externos da escola na vida do aluno - origem sociocultural dos alunos;

- 10% vem da qualidade da escola na vida do aluno; domínio da escola;

- A gestão e professores podem fazer a diferença na escola básica.

- Há atributos da atuação do professor e sua atuação como gestão escolar, formação continuada, o ambiente da sala, salário do professor, perfil de cada turma... Conhecimento do perfil do estudante e domínio do conteúdo para ensinar. (neurociência e tendências da psicologia e pedagogia)

- O Currículo e diretrizes da orientação e formação do professor.

- Ética, compromisso democrático, competências e habilidades: perfil do professor. Fundamentos sociais da educação.

- Prática social e educacional do professor é o seu objeto de investigação.

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Constituição Federal de 1988

A Cons­ti­tuição é a lei maior de um país, é o fun­da­mento da Re­pú­blica. Ela es­ta­be­lece as bases do Es­tado de Di­reito, do re­gime po­lí­tico, dos sis­temas de go­verno e de todas as de­mais prer­ro­ga­tivas, de­veres e direitos dos ci­da­dãos, do Es­tado Na­ci­onal bem como dos es­tados e mu­ni­cí­pios. A atual Carta Magna foi pro­mul­gada em 5 de ou­tubro de 1988. É con­si­de­rada a mais com­pleta das cons­ti­tui­ções bra­si­leiras, e entre suas con­quistas des­tacam-se: o res­ta­be­le­ci­mento das elei­ções di­retas, o fim à cen­sura aos meios de co­mu­ni­cação e o di­reito de voto para os anal­fa­betos.

Dis­po­nível em: http://​www.​pla­nalto.​gov.​br/​cci­vil_​03/​cons­ti­tuicao/​cons­ti­tuicao.​htm. Acesso em: 9 abr. 2015."

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)

A LDB nº 9.394/96 é res­pon­sável por re­gu­la­mentar o Sis­tema Edu­ca­ci­onal do Brasil, abran­gendo desde a Edu­cação Bá­sica até o En­sino Su­pe­rior nas redes pú­blica ou pri­vada.

Dis­po­nível em: http://​www.​pla­nalto.​gov.​br/​cci­vil_​03/​leis/​l9394.​htm. Acesso em: 8 abr. 2015."

Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA)

Foi ins­ti­tuído pela Lei Fe­deral nº 8.069, pro­mul­gada em julho de 1990, e trata dos di­reitos das cri­anças e ado­les­centes do Brasil, tendo como ob­je­tivo as­se­gurar-lhes pro­teção in­te­gral.

Dis­po­nível em: http://​www.​pla­nalto.​gov.​br/​cci­vil_​03/​leis/​l8069.​htm. Acesso em: 09 abr. 2015."

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Frame/Component/CoursePlayer?enrollmentid=1103080

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N"a legislação em vigor, existe um sistema federal de educação, mas não existe um sistema nacional de educação, tema que também está em debate nos dias atuais."

Parágrafo 3º. Cada Município e, supletivamente o estado e a união, deverá:

[…] IV. integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu território ao sistema nacional de avaliação do rendimento escolar.

Estrutura Organizacional: educação, institutos, centros, colégios e saúde (serviços hospitalares)

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=1164

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Gestão Democrática do Ensino Público na Educação Básica

A LDB/96 de­ter­mina, em seu art. 14, que os sis­temas de en­sino de­fi­nirão as normas da gestão de­mo­crá­tica do en­sino pú­blico na Edu­cação Bá­sica, de acordo com as suas pe­cu­li­a­ri­dades e con­forme os se­guintes prin­cí­pios:

participação dos profissionais da educação na elaboração da proposta pedagógica da escola;

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

É a pri­meira vez na le­gis­lação bra­si­leira que se re­co­nhece a im­por­tância da par­ti­ci­pação do pro­fessor, assim como das fa­mí­lias e da co­mu­ni­dade na Gestão Es­colar. Es­ta­be­lecem-se, assim, ní­veis de gestão que con­fluem para a sala de aula e a gestão do en­sino e da apren­di­zagem, pas­sando pela par­ti­ci­pação do pro­fessor na pro­posta pe­da­gó­gica e pela res­pon­sa­bi­li­dade de su­per­visão da es­cola.

Mais adi­ante, de­fine, em seu art. 15, que os sis­temas de en­sino as­se­gu­rarão, às uni­dades es­co­lares pú­blicas de Edu­cação Bá­sica que os in­te­gram, pro­gres­sivos graus de au­to­nomia pe­da­gó­gica e ad­mi­nis­tra­tiva e de gestão fi­nan­ceira, ob­ser­vadas as normas ge­rais de di­reito fi­nan­ceiro pú­blico."

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Frame/Component/CoursePlayer?enrollmentid=1103080

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CONTEXTO E ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO EM 2012.

A SEE-SP: coordenadorias e núcleos

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Frame/Component/CoursePlayer?enrollmentid=1103080

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Na revista Nova Escola – Gestão Escolar de dezembro de 2010 - aparece o sugestivo título de "Progressão continuada não é promoção automática: a confusão entre os conceitos prejudica o debate sobre os ciclos de aprendizagem". E o artigo esclarece:

[...] Aprovação automática quer dizer sem avaliação, sem orientação, sem cobrança, sem algum apoio. Sendo assim, sem nenhum critério, o aluno é empurrado adiante, correndo ele os riscos de não estar preparado para nada e podendo, mais tarde, atribuir à escola – com razão – o abandono a que foi submetido, sem ter nenhum tipo de orientação. Fazendo uma analogia, a aprovação automática seria equivalente a um médico que dá alta a um paciente antes que seu período de recuperação esteja completo!

Progressão continuada, ao contrário, é um alargamento do conceito de período escolar, pois prevê, em vez de anos/série, ciclos. E aí é possível falar em ciclo letivo, com mais do que os 200 dias previstos na lei, e também em ciclo de aprendizagem do aluno – e esse pode ser de dois ou três meses, um semestre, um ou mais anos. Dividir o tempo escolar fugindo do calendário anual tem por objetivo aprofundar a concepção sobre o ensino e a aprendizagem. Sabe-se, comprovadamente, que as crianças têm diferentes habilidades e, por isso, diversas maneiras e ritmos para aprender. Mas todos podem chegar lá. E chegam. Às vezes, alguns meses ou um semestre a mais são suficientes para constatar mudanças no aluno. Em um curto período de tempo, ele pode amadurecer, superar um problema familiar ou adquirir mais segurança com a ajuda de um professor – fatores que repercutem profundamente na sua capacidade de aprender. [...] (ALMEIDA, 2010)

Ícone Situação Discuta na Comunidade Virtual de Aprendizagem “Sabe-se, comprovadamente, que as crianças têm diferentes habilidades e, por isso, diversas maneiras e ritmos para aprender. Mas todos chegam lá”. A partir dos conteúdos trabalhados até o momento, retome a discussão na Comunidade Virtual de Aprendizagem, explicite suas ideias e elabore réplicas que refutem ou corroborem as ideias de seus colegas. Utilize exemplos ou experiências vividas para ilustrar suas ideias.

Clique aqui para acessar a Comunidade Virtual de Aprendizagem."

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JOSE JOAO BOSCO PEREIRA 10/8/2015 20:56 - Editado(10/8/2015 21:09)

Sim, concordo com Almeida (2010) e a opinião acima do cursista Felipe Piton (2015) dito de outra maneira, os alunos nos dão dicas e sinais comportamentais. Podemos observar que, até em suas dificuldades disciplinares, talvez - o que é mais comum, até inconscientemente - pelas dificuldades comportamentais ou atitudinais - podem nos indicar algumas pistas para a elaboração de propostas de ensino. Isso validará a aprendizagem individual, coletiva ou em grupo. Pode-se conseguir que conduzam seu aprendizado aos tópicos-chave do currículo, a ajuda de outros colegas como trocando algumas informações. Outro caminho cotidiano é o conhecendo aos poucos o potencial de cada aluno e suas dificuldades reais, Inclusive, pedindo ajuda à coordenação pedagógica ou conversando com os pais e percebendo como ajudar o aluno na aquisição de conteúdos básicos ou pré-requisitos de sua disciplina com outras leituras e acesso a outras situações ou questões para engajá-los no objetivo ou meta com conexão ao currículo e livro didático. Diferentes ferramentas com métodos diversos e situações de aprendizagem focada, diferentes estudantes podem conseguir à sua maneira e seu ritmo os objetivos do currículo preconizado pelo Estado de São Paulo. Por muito tempo, a educação foi exclusivista e privilégio das elites, conquistou-se a educação democrática e inclusiva em poucas décadas com as mudanças conjunturais e educacionais, culturais e jurisdicionais, em que as minorias passaram a ser contempladas, exigindo dos educadores novos um posicionamento pedagógico diferenciado historicamente. A educação bancária foi sendo substituída por outras modalidades cooperativas e populares, conforme Paulo Freire, nos anos 1970. Isso constitui um marco revolucionário do século XX. Deste modo, não podemos subestimar a capacidade dos nossos alunos em se superarem e conquistarem novos desafios na educação escolar e na vida social, pela zona aproximal de aprendizagem, consideração de Vigotsky. Piaget propunha uma visão do amadurecimento das estruturas mentais do educando para que pudesse aprender a aprender. O conhecimento é uma conquista social e de classe - em outras palavras - uma construção histórica e social. Diferentes épocas, os sujeitos do saber ou os sujeitados pelo saber vão apropriar as informações disponibilizadas como bagagem cultural ou legado histórico a sua maneira. "As pessoas constroem história sem saber que a fazem...", disse K. Marx. Cabe-nos quando e o quanto possível ser mediadores desse saber e perceber o que e como as pessoas constroem suas histórias de vida.

Alguns teóricos da educação no Brasil..doc -artigo de J B Pereira

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Muito bem a assertiva do professor do Professor Felipe Piton sobre a pro(proto)-atividade do professor como mediador e instigador do saber tendo como uma das possíveis ou basilares metas a ação pedagógica e articuladora com os alunos o currículo oficial. Se a escola não se propuser a modificar-se em prol de uma educação democrática e de qualidade, o esforço isolado do professor se perderá lamentavelmente. E, se a escola faz parte da cultura local e consegue elencar prioridades na sua ação pedagógica e registrá-la em seu Projeto Pedagógico, as oportunidades de articulação e criatividade ou endosso dos seus educadores se valeram de métodos e práticas satisfatórias. Não basta o projeto pedagógico "quase perfeito" para acontecer a aprendizagem e ter um ensino de qualidade. O professor é instigado pela equipe de colegas e da coordenação a elaborar uma prática que se aperfeiçoa no tempo e no espaço: ao longo da sua prática, ele percebe o que precisa mudar! E os sinais da aprendizagem e os desafios do contexto social dos alunos corroboraram o conjunto de possibilidades reais de ensino.

Por exemplo, no curso médio, minha escola conseguiu agenciar conversas e trocas de experiências no ATPC para driblar as dificuldades e desmotivações dos alunos. Envés de estudar teoricamente os gêneros de textos partimos para centralizar a prática da escrita e leitura que favorecesse aos alunos compilar seu próprio artigo de opinião na informática. Porque aí ele pode pesquisar o tema, ser orientado pelo professor, consultar dicionário online, visualizar textos e link ou hipertextos, escolher imagens, rever seus textos dentro do modelo artigo de opinião. Finalmente, rever o texto em duplas, Reescrevê-lo e editá-lo com um grau maior de acerto. Os alunos tinha o interesse de aprender porque os colegas comentavam que isso é fundamental no ENEM.

Dificuldades ainda apareciam e precisam ser superadas como alguns não conseguirem organizar as suas ideias, planejar argumentação, selecionar proposta de intervenção e inferência como passos do desenvolvimento do tema e a conclusão de uma ação plausível ou reflexão final do tema no artigo de opinião. Há aqueles alunos sem motivação, semianalfabetos, falam bem e escrevem com muita resistência, problemas de dispersão de alguns, desmotivação, falta de interesse pelo assunto, imaturidade afetiva e intelectual, falta de leitura, brincadeiras e desejo de acabar logo para ficar no facebook ou ouvir músicas. E firmar um combinado e estabelecer limites, contar com a direção, encaminhar dificuldades com o coordenador de área e de curso, convocar família quando possível (alguns nem pais têm) são alguns dos possíveis passos para planejar a aula no laboratório e pedir que registrem seus textos e os gravem em pendrive para a correção do professor. Se possível, retomar alguns textos dos alunos na lousa em sala e reforçar um projeto coletivo de produção de texto, com outras temáticas a serem negociadas pela turma.

J B PEREIRA

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Currículo Oficial do Estado São Paulo

"O Cur­rí­culo Ofi­cial é uma re­fe­rência comum a todas as es­colas da rede pú­blica es­ta­dual pau­lista. Des­creve o elenco das metas de apren­di­zagem de­se­já­veis em cada área, es­ta­be­le­cendo os con­teúdos dis­ci­pli­nares a ser de­sen­vol­vidos, em cada ano e/ou ciclo, bem como o que se es­pera que os alunos sejam ca­pazes de re­a­lizar com esses con­teúdos, ex­pressos na forma de com­pe­tên­cias e ha­bi­li­dades cog­ni­tivas cla­ra­mente ava­liá­veis.

En­tende-se por com­pe­tên­cias cog­ni­tivas o con­junto de ações e ope­ra­ções men­tais que o su­jeito uti­liza para es­ta­be­lecer re­la­ções com e entre os ob­jetos, si­tu­a­ções, fenô­menos e pes­soas que de­seja co­nhecer. Elas ex­pressam o me­lhor que um aluno pôde fazer em uma si­tu­ação de prova ou ava­li­ação, no con­texto em que isso se deu. Como é pró­prio ao con­ceito de com­pe­tência, o que se ve­ri­fica é o quanto as ha­bi­li­dades dos alunos de­sen­vol­vidas ao longo do ano le­tivo, no co­ti­diano da classe e se­gundo as di­versas si­tu­a­ções pro­postas pelo pro­fessor, pu­deram ser apli­cadas à si­tu­ação de exame.

As ha­bi­li­dades fun­ci­onam como in­di­ca­dores ou des­cri­tores das apren­di­za­gens que se es­pera que os alunos te­nham re­a­li­zado no pe­ríodo ava­liado. Pos­si­bi­litam, igual­mente, pelo nível al­can­çado, or­denar po­si­ções e lo­ca­lizar cada es­cola, por in­ter­médio do de­sem­penho de seus alunos, no con­junto das es­colas ou sis­tema edu­ca­ci­onal do Es­tado de São Paulo. Por essa razão, as ha­bi­li­dades devem ser ca­rac­te­ri­zadas de modo ob­je­tivo, men­su­rável e ob­ser­vável. Elas pos­si­bi­litam saber o que é ne­ces­sário que o aluno faça para dar conta (e bem) do que foi so­li­ci­tado em cada questão ou ta­refa.

Veja abaixo, como exemplo, os con­teúdos e ha­bi­li­dades des­critos no Cur­rí­culo de Lin­gua­gens, Có­digos e suas Tec­no­lo­gias para o en­sino de Língua Por­tu­guesa para 8a série/9o ano do En­sino Fun­da­mental – Anos Fi­nais.

Conteúdos Habilidades

Con­teúdos ge­rais

Traços ca­rac­te­rís­ticos de textos ar­gu­men­ta­tivos

Traços ca­rac­te­rís­ticos de textos ex­po­si­tivos

Es­tudos de gê­neros da ti­po­logia ar­gu­men­ta­tiva

Es­tudos de gê­neros da ti­po­logia ex­po­si­tiva

Ar­gu­mentar e expor: se­me­lhanças e di­fe­renças

Es­tudos lin­guís­ticos

Marcas dêiticas (pronomes pessoais)

Pontuação

Elementos coesivos (preposição e conectivos)

Concordâncias nominal e verbal

Questões ortográficas

Pronome relativo

Adequação vocabular

Período simples

Crase

Variedades linguísticas

Con­teúdos de lei­tura, es­crita e ora­li­dade

Lei­tura, pro­dução e es­cuta de textos ar­gu­men­ta­tivos e ex­po­si­tivos em di­fe­rentes si­tu­a­ções de co­mu­ni­cação

Interpretação de textos literário e não literário

Leitura em voz alta

Inferência

Coerência

Paragrafação

Etapas de elaboração e revisão da escrita

Elaboração de fichas

Apresentação oral

Roda de conversa

Es­pera-se que, tendo como re­fe­rência prin­cipal as ti­po­lo­gias ar­gu­men­ta­tiva e ex­po­si­tiva, em si­tu­a­ções de apren­di­zagem ori­en­tadas por pro­jetos de lei­tura e es­crita e cen­tradas em de­bate re­grado, textos de opi­nião, ar­tigo de di­vul­gação ci­en­tí­fica e ou­tros gê­neros dessas ti­po­lo­gias, os es­tu­dantes de­sen­volvam as se­guintes ha­bi­li­dades:

Ler e interpretar textos argumentativos, inferindo seus traços característicos

Analisar textos argumentativos e construir quadros-síntese

Analisar a norma-padrão em funcionamento no texto

Debater oralmente sobre temas variados, selecionando argumentos coerentes para a defesa de um dado ponto de vista

Identificar tipos de argumentos em textos de opinião

Produzir resenhas utilizando os conhecimentos adquiridos sobre textos argumentativos

Analisar temas diversos, selecionando argumentos que justifiquem pontos de vista divergentes

Fruir esteticamente objetos culturais

Saber revisar textos, reconhecendo a importância das questões linguísticas para a organização coerente de ideias e argumentos

Fonte: Dis­po­nível em: http://​www.​edu­cacao.​sp.​gov.​br/​cur­ri­culo.​ Acesso em: 02/06/2015.

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No Ca­derno do Pro­fessor são apre­sen­tadas Si­tu­a­ções de Apren­di­zagem para ori­entar o tra­balho do pro­fessor no en­sino dos con­teúdos dis­ci­pli­nares es­pe­cí­ficos e na apren­di­zagem dos alunos. Esses con­teúdos, ha­bi­li­dades e com­pe­tên­cias, que se fun­da­mentam no cur­rí­culo, são or­ga­ni­zados por série/ano e acom­pa­nhados de ori­en­ta­ções para a gestão da apren­di­zagem em sala de aula e para a ava­li­ação e a re­cu­pe­ração.

O ob­je­tivo dessas su­ges­tões não é de­ter­minar aquilo que o pro­fessor deve fazer em sala de aula, mas, sim, propor pos­si­bi­li­dades que devem ser ana­li­sadas tendo em vista o co­nhe­ci­mento que tem dos alunos e de suas ne­ces­si­dades de apren­di­zagem.

Veja, a se­guir, uma lista das dez si­tu­a­ções de apren­di­zagem su­ge­ridas no Ca­derno do Pro­fessor para o en­sino dos con­teúdos de Língua Por­tu­guesa – 8ª série/9ºano do En­sino Fun­da­mental e as ha­bi­li­dades cor­res­pon­dentes.

Ícone DestaqueDica!

Pro­fessor, para co­nhecer as Si­tu­a­ções de Apren­di­zagem acima lis­tadas, con­sulte o Ca­derno do Pro­fessor, Língua Por­tu­guesa, 8ª série/9º ano, Vo­lume I, 2014. Fim do texto destaque.

01

Traços ca­rac­te­rís­ticos da ti­po­logia “expor”

Conhecer e saber utilizar adequadamente os textos expositivos como fontes de informação;

Saber selecionar informações de acordo com os objetivos ou intencionalidades da situação comunicativa;

Saber organizar informações sobre um mesmo tema, retiradas de textos ou fontes diferentes;

Selecionar informações e fazer anotações em fichas ou listas;

Saber fazer uso das informações coletadas de acordo com o contexto da situação comunicativa.

2

Traços ca­rac­te­rís­ticos do agru­pa­mento ti­po­ló­gico “ar­gu­mentar”

Ler e analisar gêneros que apresentam traços argumentativos;

Identificar a organização de diferentes gêneros a partir de sua intencionalidade e situação de uso;

Reconhecer se um texto é predominantemente argumentativo a partir de sua estrutura;

Escutar e falar, respeitando o tempo do outro e o próprio;

Coletar, relacionar e anotar informações;

Trabalhar de maneira cooperativa;

Observar, investigar, refletir e propor soluções para os problemas.

3

O diá­logo entre as ti­po­lo­gias tex­tuais na com­po­sição do gê­nero

Conhecer e saber fazer uso de textos argumentativos de acordo com o contexto comunicativo

Escrever resenhas, utilizando os conhecimentos adquiridos sobre textos argumentativos;

Refletir sobre a escrita em processo, utilizando várias etapas para a elaboração de textos;

Discutir sobre temas diversos, selecionando argumentos que justifiquem pontos de vista divergentes;

Ler uma resenha e identificar suas principais características;

Fazer pesquisa sobre o gênero estudado, selecionando-o a partir da identificação de suas características;

Desenvolver critérios de seleção, durante a pesquisa sobre o gênero, a partir do reconhecimento de suas características estruturais.

4

De­bater é mais do que trocar ideias

Organizar debates regrados;

Debater sobre temas variados;

Ler e discutir sobre diversos temas, posicionando-se sobre eles;

Construir argumentos que ajudem na defesa de um ponto de vista;

Construir sequência de ideias, lançando mão de exemplos retirados do mundo concreto;

Avaliar o funcionamento da situação comunicativa na qual se insere o debate, levando em consideração as reações da plateia;

Reformular ideias, apresentando novos argumentos e exemplos;

Usar os conhecimentos adquiridos por meio de práticas de análise linguística.

5

Re­ca­pi­tu­lando os con­teúdos

Produzir sistematização por meio de quadro-síntese;

Reconhecer texto expositivo com texto em outra tipologia (narrativa);

Reconhecer traços argumentativos;

Revisar textos, reconhecendo a importância das questões linguísticas para a organização coerente de ideias e argumentos.

6

Da dis­cussão co­le­tiva à carta: cons­truindo a ar­gu­men­tação

Selecionar e organizar dados;

Discutir pontos de vista, levando em consideração experiências pessoais;

Identificar, escolher e classificar argumentos que sejam favoráveis ou contrários à defesa de um ponto de vista;

Questionar afirmações utilizando expressões de dúvida ou repúdio;

Reconhecer a coerência e a clareza no texto como consequências do uso adequado dos sinais de pontuação.

7

Es­crita de pa­rá­grafos ar­gu­men­ta­tivos

Reconhecer traços de argumentação na estrutura de parágrafos de textos de opinião;

Identificar tipos de argumento em textos de opinião;

Escrever parágrafos argumentativos utilizando os conhecimentos adquiridos sobre textos argumentativos e de acordo com o contexto da situação comunicativa;

Analisar efeitos de conteúdos sintáticos em textos de opinião.

8

Textos de opi­nião e seu con­texto co­mu­ni­ca­ci­onal

Reconhecer em textos de opinião os argumentos utilizados pelos seus autores, a fim de defender seu ponto de vista sobre os temas tratados;

Identificar a posição do autor no texto argumentativo de opinião;

Ler, observar e analisar nos textos de opinião as características da situação de argumentação, descrevendo-as.

9

Pro­du­zindo um ar­tigo de opi­nião

Selecionar ideias e organizá-las para a produção escrita de artigos de opinião;

Coletar informações e fazer anotações sobre artigos de opinião;

Criar hipótese de sentido com base em informações encontradas no texto;

Produzir artigo de opinião, usando os mecanismos de coesão próprios do gênero.

10

Re­ca­pi­tu­lando os con­teúdos

Reconhecer traços argumentativos em cartas de leitores;

Produzir carta do leitor, fazendo uso dos mecanismos de coesão próprios do gênero;

Analisar efeitos de conteúdos sintáticos nos textos produzidos.

Fonte: Dis­po­nível em: http://​file.​fde.​sp.​gov.​br/​sa­resp/​sa­resp2013/​Ar­quivos/​Ma­triz_​Re­fe­ren­cia_​SA­RESP_​ba­sico_​con­teudo.​pdf. Acesso em: 02/06/2015.

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A se­guir, al­gumas ha­bi­li­dades pre­sentes na ma­triz de re­fe­rência de Língua Por­tu­guesa para a 8ªsérie/9º ano do En­sino Fun­da­mental.

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

Localizar informações explícitas em um texto.

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Inferir informações implícitas (conceitos/opiniões) em um texto.

Inferir informações implícitas (tema/assunto principal) em um texto.

Reconhecer traços característicos do agrupamento tipológico “narrar”.

Reconhecer traços característicos do agrupamento tipológico “argumentar”.

Identificar o público-alvo de um texto expositivo.

Identificar o público-alvo de um texto argumentativo.

Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um gênero textual (artigo de opinião).

Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um gênero textual (verbete de enciclopédia).

Diferenciar as ideias centrais e secundárias de um texto expositivo.

Diferenciar as ideias centrais e secundárias do gênero textual resenha.

Identificar a tese de um texto argumentativo.

Identificar a sequência lógica dos fatos de um texto.

Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um gênero textual (carta do leitor).

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto por meio de elementos de referenciação (advérbios).

Reconhecer fragmentos/trechos de textos expositivos em narrativas.

Reconhecer os usos da norma-padrão e de outras variedades linguísticas em diferentes situações de uso social da língua.

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http://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/publicacoes/editor.php?catcod=P
Enviado por J B Pereira em 05/09/2015
Reeditado em 12/10/2015
Código do texto: T5372228
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