CONHECER CONHECENDO SÃO JOSÉ:
Nós sozinhos quase nada podemos fazer, mas como as abelhas conquistamos o pouco dos corações como o néctar na natureza levado à comedia para sua transformação em mel.
Os obstáculos tantos e tantos anos de luta, nós vamos passando e consolidando uma imagem para a posteridade. O Reino do Bem é como os bons educadores que constroem o desejo de viver e sonhar nos corações juvenis.
João Bosco - Educador e evangelizador católico, com humildade e alegria por Jesus: o nosso Salvador.
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A VIDA DE UM INESTIMÁVEL HOMEM DE DEUS
“No meu imaginário, gosto de pensar que a mesa onde Cristo consagrou o pão e o vinho, teria
sido feita por José – porque ali estava a mão de um carpinteiro anônimo, que ganhava a vida
com o suor do seu rosto e, justamente por causa disso, permitia que os milagres se
manifestassem.” (Do livro: São José, A Personificação do Pai)
São José é um personagem célebre do Novo Testamento e da Bíblia por ser o pai legal de Jesus
e esposo de Maria, mãe de Jesus. Pela tradição e pelas Escrituras, nasceu em Belém, na Judéia.
Figura-se na esteira da descendência do rei Davi (Mt 1,20). Segundo ainda a tradição, São José
foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, Mãe de Jesus. De acordo com a
Bíblia, era carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu filho. O lugar que São José
ocupa no Novo Testamento é discreto: está totalmente em função de Cristo e não por si
mesmo. José é um homem silencioso, e pouco aparece na Bíblia. Não se sabe a data
aproximada de sua morte, mas ela é presumida como anterior ao início da vida pública de
Jesus – afirma o Evangelho de Lucas (cap. 2). Pouco ou quase nada se sabe sobre sua vida. Os
evangelhos não quiseram multiplicar suas palavras, senão mostrar seus atos: homem de
silêncio, de fidelidade e fé a Deus, e amor a Maria e a Jesus. Seu papel é de suma importância
na história da Salvação e no plano de Deus para a humanidade. Suas palavras foram o
testemunho de vida: obediência ao projeto de Deus (Mt 2,19-23); acolhe Jesus como seu filho
e enviado por Deus (lc 2,48); exerce a função de carpinteiro (Mt 13,55; Mc 6,3); tem profundo
amor e respeito por Maria, sua esposa (Mt 1,18-24). Tudo isso e muito mais, faz de São José
uma figura grandiosa e exemplar modelo cristão. Não foi à toa que o Evangelho lhe atribui um
nobre título que, diga-se de passagem, faz muito jus: “Era um homem justo” (Mt 1,19). Por si
mesmo isso diz tudo de São José. Não obstante a isso é um dos santos mais populares da Igreja
Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja Católica Romana"; por seu ofício,
"padroeiro dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa, como "padroeiro das famílias";
sendo também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo, especialmente, da nossa
querida comunidade São José Operário, aqui em Piçarras, em Guaratuba. Tal é a sua
importância na caminhada da Igreja, que esta lhe reserva duas datas para celebrá-lo: dia 19 de
março – o São José, Patrono da Igreja -, e no dia 1º de Maio – o São José Operário, Padroeiro
dos Trabalhadores (as). Por isso, não sem razão, que estamos com muito vigor e ternura
louvando a Deus pela vida deste grande e inestimável homem de fé. Em 1955, o papa Pio XII
instituiu a festa de " São José Operário", para dar um protetor aos trabalhadores e um sentido
cristão à "festa do trabalho". A figura de São José Operário, o humilde e grande artesão de
Nazaré, nos orienta para 'Cristo, Salvador da humanidade. Desta forma, a Igreja "batiza" hoje a
festa do trabalho para proclamar o real valor do trabalho, aprovar e bendizer a ação das
classes trabalhadoras na luta que prosseguem para obter maior, justiça e liberdade. Nesta
"festa do trabalho", sob o patrocínio de São José operário, reunimo- nos em assembléia
eucarística, sinal de salvação. A Eucaristia encontra seu lugar numa festa: do trabalho, porque
esta revela ao mundo 'técnico’ o valor sobrenatural de suas buscas e iniciativas. Numa mistura
fina entre a criatividade da fé e a espiritualidade da vida nossa comunidade São José Operário
tem nutrido na vida daquele que é o seu Padroeiro. Que São José Operário, junto ao
Santíssimo Redentor, rogue por nós!
Por: Padre Francisco Santos Lima - Missionário Redentorista
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A paciência de José
http://paroquiaimaculadaconceicao.com.br/reflexao-diaria-01-de-maio-de-2015/comment-page-1/#comment-3694
Palavra do homem
Já que os Evangelho não colocaram nenhuma palavra na boca do justo José, o povo se encarregou de criar histórias e lendas ao redor desse homem silencioso e trabalhador.
Uma delas é a história do serrote e do demônio.
José passava o dia em sua tenda de carpinteiro, serrando e martelando. Nunca perdia a paciência e a calma, mesmo se às vezes acertava uma martelada no dedo.
O demônio, irritado com tanta calma, resolveu tirar José do sério. Imaginou e já executou uma de suas muitas artes diabólicas para arrancar um palavrão da boca santa do José.
Aproveitou o momento em que ele foi almoçar. Não havia ninguém mais na oficina. Pegou o serrote e entrou todos os dentes.
José voltou do almoço, cantarolando um salmo, e foi pegando no serrote. Logo nas primeiras idas e vindas notou que ele ficara mais macio e rápido. “Louvado seja meu Senhor” exclamou todo feliz.
O serrote estava melhor do que antes.
O demônio, irritado e derrotado, sumiu da carpintaria do bom José, para nunca mais perturbá-lo.
É por isso, diz o povo, que os serrotes já vêm travados da fábrica.
O mal que o demônio quis fazer a São José e à humanidade, transformou-se em bem para todos. Deus pode muito mais.
Palavra de Deus
Não vivemos entre vós na ociosidade, nem comemos o pão de ninguém. Trabalhamos com afã e fadiga, dia e noite, para não ser pesados a nenhum de vós…
Quem não quiser trabalhar, não deve comer. Ouvimos que entre vós há alguns que vivem na ociosidade, sem fazer nada, ocupados apenas em coisas fúteis. A estes exortamos em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo: Trabalhem tranquilamente e comam o pão que ganharem.
(2 Tessalonicenses 3,7-12)
Hoje o dia é de São José, considerado o padroeiro de todos os operários.