O amor foi luz.
Minha luz estava acesa em meio à tua escuridão, era só você abrir os olhos, levantar um pouco o queixo e enxerga-la, eu então seguraria a tua mão e te levaria pra tantos lugares, amor.
Lugares bons, onde houvesse positividade e paz constante, onde trevas não ofuscasse a alma de ninguém. Eu estava na tua frente, eu tinha luz pra te dar, mesmo em meio às trevas, eu era forte! Se pudestes me ver, te levaria nos braços e sairia correndo dali, juro a você que faria isso. Eu enxugaria todo o teu pranto e acolheria toda a tua dor. Eu tinha fé, eu tinha luz, eu acreditava que nós juntos, como deveria ser pra sempre, fôssemos capazes de proteger o corpo entorpecido pelas dores mais abissais, eu tinha amor pra te dar, muito amor!
Eu era luz! E você, mesmo envolvido e engolido por escuridão, era luz pra mim. Você só precisava de alguém que fosse capaz de te olhar devagar e sentir tua positividade escondida em algum canto imundo do coração. Quantas luzes se apagaram aí dentro? Quantos seres destruíram partes significativas aí? Você sente o quê em meio a tudo isso? Medo? Eu também! Mas éramos luz! A única coisa que deveríamos fazer nessa porra toda era não ter medo de nada! Era estarmos juntos e destruir cada resíduo que se mantivesse flutuante, era nos transbordar de amor! Meu amor, AMOR era o que importava. E o meu por ti era luz.