Feira de Santana, a muito deslumbrante cidade baiana, viveu, ontem, na tarde dominical, um momento bastante mágico o qual conseguiiu inspirar versos inesquecíveis que foram embalados pela presença sutil de alegres e gentis rouxinóis.
 
Carregando duas enormes folhas, um grupo jovial de formigas resolveu parar o enorme esforço para conferir o precioso espetáculo esportivo.
O vento, eterno admirador do Futebol-Arte, combinou não soprar forte demais, evitando assim atrapalhar a importante condução da bola.
 
O Bahia enfrentou o Figueirense.
Triste, cabisbaixo, segurando a lanterninha da tabela, precisava voltar a sonhar o único Campeão dos Campeões.
Era necessário vencer a equipe catarinense e visualizar a glória que um dia Hércules provou nos horizontes mitológicos da iluminada Grécia.
 
O Tricolor de Aço não poderia fracassar.
 
O Bahiaço não fracassou.
Veio a vitória maravilhosa.
O placar convenceu a torcida.
Aplausos e lágrimas misturadas.
A Poesia quis, então, me abraçar.
 
Ganhamos com três incríveis gols.
Pediram para eu descrever o resultado.
 
Um gol permite a festa do alívio e desabafo.
Dois gols fazem recordar uma limonada gelada.
 
E três gols, Ilmar?
Três gols repetem o gosto de três saborosos beijos.
 
Como não destacar as curvas de uma mulher?
É impossível não comparar!
 
Os seios fartos convidando ao mergulho sedento.
Os pés delicados pedindo o toque ousado das mãos.
O sorriso discreto sugerindo consumar o doce pecado.
A voz sedutora capaz de eliminar todas as amarguras.
O sexo arrebatador guiando o desejo que nunca cessa.
 
As mulheres são ardentes, apaixonadas e irresistíveis.
Amo, cada uma tão querida, elas perfumam minha vida.
 
Uma, duas, três vezes a paz promete visitar o coração
No campo a felicidade consegue suscitar uma canção
A terceira estrela aguardo, prefere acreditar a emoção
Sobre o Bahia eu aprendi apenas a ressaltar a perfeição
 
Um abração!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 15/09/2014
Reeditado em 16/09/2014
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