POUCO AVANÇO NOS NÍVEIS DE EDUCAÇÃO BRASILEIRA (2011) NO IDEB
motivos:
Ainda há escolas em péssimas condições de funcionamento, algumas destruídas .
Profissionais despreparados.
Professores desmotivados e ainda mal remunerados.
O atual fenômeno do uso constante do celular inviabiliza o ensino porque dispersa os alunos. Sem o uso moderado e pedagógico de mídias e celulares em sala atrapalha a concentração dos estudantes e desestimula a participação deles no contexto e busca pela qualidade de ensino. É muito tempo perdido! O Brasil perde por não estabelecer limites do uso do celular e garantir aos educadores o direito de atuar e ensinar ou propor aulas interessantes à público juvenil e adolescente. O mau uso da tecnologia invadiu e massificou as relações na escola, esvaziando a condição do profissional em educação. Até quando? Os resultados estão cada vez preocupantes se a comunidade e a escola não se unirem para superar e estabelecer limites quando ao uso do celular de modo correto e organizado, negociando espaços para a proatividade de ensino e da aprendizagem. O professor tem o direito de ensinar e o aluno tem o direito de aprender! O equilíbrio entre tais direitos aposta na direção do sucesso da educação e no profissionalismo ético e responsável. O Estado e o ministério público em algumas escolas já intervieram para modificar esse quadro lamentável de paralisia e marasmo da educação. Ninguém ganha enquanto o professor não for bem remunerado e os alunos terem aulas com conteúdos pertinentes à formação intelectual e de valorização da família e da comunidade.
O uso responsável do tablete pode ser um começo de um tempo melhor se os professores forem bem preparados para planejar suas aulas à maneira criativa e temáticas de formação melhor da juventude. A educação pode preparar para o mercado, mas este não é a razão de ser da educação em si. A escola não pode ficar atrelada ao mercado como vagões à máquina da locomotiva. Os cursos técnicos estão já direcionado ao perfil do profissional do mercado.
Segundo Mozart Neves Ramos (2014), "sem professor, o Brasil não terá futuro!"
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NOTÍCIAS DE 05/09/14: O Índice Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) manteve sua evolução nos anos iniciais do ensino fundamental.
Aula: no ensino médio, Ideb não apresentou nenhum avanço entre avaliações de 2011 e 2013.
Ensino fundamental melhora no país, mas médio não avança.
No ensino médio, também apenas quatro estados conseguiram atingir a meta.
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/ensino-fundamental-melhora-no-pais-mas-medio-nao-avanca